Muitos publicitários pensam que criatividade e ciência são conceitos antagônicos. Talvez estejam equivocados. Essa foi a mensagem principal de um dos melhores seminários desta tarde aqui no #canneslions.
A ZenithOptimedia trouxe para o palco de Cannes o Professor Brian Cox, estrela de uma série da inglesa BBC sobre as maravilhas da natureza. O papo girou em torno de uma série de analogias entre natureza e criatividade.
Por exemplo, da mesma maneira como a natureza apresenta padrões que se repetem sistematicamente, o comportamento humano possui suas características universais que podem ser capturados por um sistema eficiente de informação.
A natureza possui modelos em torno dos quais se organiza, assim como acontece com os mercados. As leis da natureza são simples e definem as relações entre espécies e elementos.
Por sua vez as marcas tentam decifrar as leis do mercado e compreender como elas determinam o equilíbrio de forças no cenário competitivo. Por tudo isso, a conclusão é que a natureza pode sim ser uma boa fonte de inspiração.
A aparente oposição entre ciência e criatividade é provavelmente uma derivação de outro falso embate - o da informação contra a invenção. Muitos criativos seguem acreditando que é melhor basear-se na sua própria visão de mundo do que na visão que a sociedade tem do mundo.
Infelizmente para os que acreditam nessa tese, ciência, tecnologia e informação vieram para ficar e já estão modificando radicalmente o processo criativo. Resistir a essa onda é perda de tempo.
A ZenithOptimedia trouxe para o palco de Cannes o Professor Brian Cox, estrela de uma série da inglesa BBC sobre as maravilhas da natureza. O papo girou em torno de uma série de analogias entre natureza e criatividade.
Por exemplo, da mesma maneira como a natureza apresenta padrões que se repetem sistematicamente, o comportamento humano possui suas características universais que podem ser capturados por um sistema eficiente de informação.
A natureza possui modelos em torno dos quais se organiza, assim como acontece com os mercados. As leis da natureza são simples e definem as relações entre espécies e elementos.
Por sua vez as marcas tentam decifrar as leis do mercado e compreender como elas determinam o equilíbrio de forças no cenário competitivo. Por tudo isso, a conclusão é que a natureza pode sim ser uma boa fonte de inspiração.
A aparente oposição entre ciência e criatividade é provavelmente uma derivação de outro falso embate - o da informação contra a invenção. Muitos criativos seguem acreditando que é melhor basear-se na sua própria visão de mundo do que na visão que a sociedade tem do mundo.
Infelizmente para os que acreditam nessa tese, ciência, tecnologia e informação vieram para ficar e já estão modificando radicalmente o processo criativo. Resistir a essa onda é perda de tempo.