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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Um keylogger e um programa espião são a mesma coisa?

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Blog também responde dúvida sobre o que fazer com programas caseiros que são detectados como vírus.
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Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às quintas-feiras.
O teclado não é o único alvo dos programas espiões modernos. — Foto: Armin Hanisch/Freeimages.com 
O teclado não é o único alvo dos programas espiões modernos. — Foto: Armin Hanisch/Freeimages.com

Um keylogger e um programa espião são a mesma coisa?
O leitor Evandro França enviou três perguntas:
  1. Programas espiões e keylogger são a mesma coisa? Caso não, poderia explicar?
  2. Eu uso o McAfee LiveSafe como antivírus. Ele é eficaz contra os programas espiões e/ou keylogger?
  3. Qual antivírus ou técnica você recomenda para ficarmos protegidos no mundo digital?
1. Keylogger é programa espião? Na verdade, sim. O termo keylogger vem do inglês, se refere a um programa ou até a um equipamento que registra tudo o que é digitado no computador. Então, é um programa espião.

Só que o termo keylogger, para software, é arcaico. Um vírus espião não registra mais só que é digitado — eles podem registrar cliques, capturar o que está na tela e até gravar um vídeo pra roubar alguma informação. Não existe mais uma praga digital voltada para espionagem que só registre a digitação.

Quando se fala em keylogger hoje, você fala de um programa espião moderno, que pode sim capturar o que foi digitado, mas também bem mais que isso.

2. Antivírus protege contra keylogger e programas espiões? Programas espiões e software de keylogger são a mesma coisa e, sim, o antivírus deve proteger contra essas duas ameaças. É claro que o antivírus também falha – é por isso que sua segurança nunca pode depender apenas dos antivírus.

Existem, porém, outros tipos de "keylogger" que não são programas. Podem ser equipamentos de espionagem ou até antenas que captam emissões eletromagnéticas dos dispositivos.
Quando você digita, seu teclado realiza pequenas emissões eletromagnéticas que podem ser captadas e decifradas. Em teclados sem fio, o risco pode ser ainda maior se a comunicação não tiver alguma segurança.
É claro que, nesses casos, o antivírus não pode fazer nada.

3. Como ficar protegido no mundo digital? Além de antivírus no computador, não se esqueça de manter uma cópia de segurança (backup) dos seus arquivos. Essa é uma das medidas mais importantes e uma das mais esquecidas. Isso protege você não só de vírus, mas também de panes elétricas e falhas de equipamento.

Fora isso, sua principal preocupação são seus dados. Proteja suas senhas e contas, evitando sites e aplicativos falsos. Fique de olho aqui no blog para conhecer as ameaças e golpes mais recentes e não cair nos truques usados pelos criminosos.

Antivírus detecta programas caseiros como vírus?
Tenho um programa caseiro que os antivírus convencionais acusam como "falso positivo". Como faço para adicionar um programa criado por mim para ser reconhecido na lista branca dos antivírus? – Victor Lopes Mercês
Muitas das empresas antivírus têm orientações específicas para que você envie um arquivo e solicite a análise de remoção do banco de dados. Por exemplo, este é o formulário da Avast e a Microsoft tem até um botão específico para desenvolvedores de software.
Página da Microsoft tem opção exclusiva para quem desenvolve softwares liberar arquivos no antivírus. — Foto: Reprodução 
Página da Microsoft tem opção exclusiva para quem desenvolve softwares liberar arquivos no antivírus. — Foto: Reprodução

Dependendo do quanto esse software é importante para você, algumas medidas podem ajudar a diminuir as suspeitas que recaem sobre o programa. Uma delas é obter uma assinatura digital, que você poderá usar para "carimbar" seu software com seu nome. Isso assegura a origem e a integridade do programa.

Certificados digitais podem ter um preço alto para projetos amadores e não há como ter certeza de que o seu programa será ignorado pelos antivírus, mas é um investimento válido de médio prazo e ajuda a ganhar a confiança de quem usa o seu software, mesmo no caso de um falso positivo.

De maneira geral, evite incluir em seu programa qualquer comportamento suspeito. Não use pastas de sistema de maneira irregular e realize interações corretas com o registro do sistema e com as demais janelas. Violar práticas de "boa vizinhança" no Windows tende a colocar seu programa na lista de suspeitos e você pode não conseguir retirar seu software da lista dos antivírus.

Se você pretende usar seu programa somente no seu computador e não pretende distribuí-lo para um público maior, você pode colocar o seu programa na lista de arquivos ignorados do seu antivírus.

Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com.
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1

    Como adicionar as funcionalidades de uma smart TV em televisores antigos

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    Dispositivos fabricados por terceiros permitem conectar televisores antigos na internet.
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     Por Ronaldo Prass  

     Postado em 22 de agosto de 2019 às 19h15m  
    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


    Usar a TV como uma ferramenta de acesso à internet aumenta as opções de entretenimento. Nos últimos anos, os equipamentos passaram oferecer a capacidade nativa de serem conectados à internet com cabo de rede e principalmente pela rede Wi-Fi.

    A vantagem desse tipo de configuração é que possibilita acessar qualquer conteúdo online na tela da TV, como os serviços de streaming. Os leitores que têm algum dos videogames atuais acabam improvisando a conexão com a internet através do próprio console.

    Existem dispositivos mais acessíveis que os videogames e que também adicionam, de maneira simples, a função smart em televisores que não oferecem essa opção de fábrica e que tenham uma entrada HDMI. Veja:

    Sobre os dispositivos
    Nova versão do Chromecast é arredondada e possui mais antenas para captar o Wi-Fi. — Foto: Divulgação/Google 
    Nova versão do Chromecast é arredondada e possui mais antenas para captar o Wi-Fi. — Foto: Divulgação/Google

    Google Chromecast
    O Chromecast é um gadget fabricado pelo Google. Lançado em 2013, ele está na 3ª geração — a primeira versão tinha um formato semelhante ao de um pen drive e nas versões seguintes teve o visual completamente redefinido.

    Na prática, os dispositivos de qualquer geração servirão para adicionar a conectividade com a internet em televisores sem essa função nativa.

    O Chromecast não é autônomo, isso significa que ele precisa de um outro dispositivo conectado na mesma rede Wi-Fi para reproduzir o conteúdo — como um smartphone ou um computador. Esse dispositivo atua espelhando o conteúdo que está fonte na TV.

    A vantagem desse tipo de configuração é que o smartphone, tablet ou PC, funcionam como o player central, dispensando o uso do controle remoto. Enquanto o conteúdo é espelhado na TV é possível utilizar o aparelho da origem livremente.

    Apple TV
    Dispositivo também permite ligar celulares e computadores à televisão. — Foto: Divulgação/Apple 
    Dispositivo também permite ligar celulares e computadores à televisão. — Foto: Divulgação/Apple

    O Apple TV também funciona conectado por meio de um cabo na porta HDMI da televisão, mas oferece mais recursos se comparado ao Chromecast.

    O dispositivo possui um controle remoto para controle da interface. Quando ele estiver conectado na mesma rede Wi-Fi, é possível exibir imagens, reproduzir áudio e vídeo na TV.

    Oficialmente o Apple TV só permite sincronizar a reprodução de conteúdo e o espelhamento da tela de produtos produzidos pela Apple — iPhone, iPad e Mac —, isso significa que não há suporte nativo para dispositivos com o Android.

    Porém, usando aplicativos como o AllCast, doubleTwist Player, VLC Media Player, entre outros, é possível contornar essa limitação. O gadget da Apple dá acesso à loja iTunes, em que é possível comprar músicas e filmes.

    Nas três primeiras gerações não era possível salvar o conteúdo na memória, pois o dispositivo não possuía uma mídia de armazenamento. A versão atual permite salvar o conteúdo multimídia num HD próprio com 32 GB ou 64G de memória, além de oferecer o suporte ao conteúdo gravado em 4K (requer uma TV com essa tecnologia).

    Outros dispositivos
    Além dos gadgets apresentados acima, existem modelos similares que oferecem funções semelhantes e que rodam o sistema Android, permitem adicionar um teclado que se conecta através do Bluetooth, adicionar um HD externo e receber o sinal de canais através do IPTV.

    A adição dos dispositivos apresentados hoje permitem conectar à internet, reproduzir vídeos do Netflix, Globoplay e Youtube, além de simplificar a exibição de qualquer conteúdo multimídia armazenado na memória do celular.
    Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1 
    Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1