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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

WeWork reduz poderes de presidente antes de abertura de capital

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Empresa tomou as medidas para tentar atrair investidores, preocupados com potenciais conflitos de interesse.
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 Por G1  

 Postado em 13 de setembro de 2019 às 22h50m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Empresa limita poderes de CEO diante de críticas de investidores, preocupados com potenciais conflitos de interesse, à frente da abertura de capital da empresa. — Foto: Brendan McDermid/Reuters 
Empresa limita poderes de CEO diante de críticas de investidores, preocupados com potenciais conflitos de interesse, à frente da abertura de capital da empresa. — Foto: Brendan McDermid/Reuters

A We Company, proprietária da rede de escritórios compartilhados WeWork, disse em uma emenda ao prospecto de abertura de capital, nesta sexta-feira (13) que restringiu o poder de voto do fundador e presidente-executivo, Adam Neumann.

A medida é parte das mudanças na governança corporativa para incentivar a demanda de investidores na oferta pública inicial de ações (IPO) da empresa, esperado ainda este mês..
De acordo com a agência Reuters, a companhia de escritórios compartilhados disse que estava fazendo as mudanças "em resposta aos comentários do mercado". De início, surgiram preocupações sobre a influência de Neumann, possíveis conflitos de interesse e o valor que a empresa estava procurando.

Entre as principais mudanças, Neumann dará à empresa todo o lucro que receber por aluguel de imóveis próprios que ele tenha firmado com a We Company. Ele já devolveu US$ 5,9 milhões que recebeu da empresa por conta de direitos relacionados à marca We. Esses foram alguns dos pontos que deixaram possíveis investidores preocupados com eventuais conflitos de interesse entre o presidente e a empresa.

A empresa considera buscar uma avaliação no IPO de menos da metade do que esperava há apenas nove meses, diante da fraca demanda de investidores. A We almeja agora uma avaliação de US$ 15 bilhões, ante os US$ 47 bilhões que esperava em janeiro.

As mudanças na estrutura da We Companhy aconteceram após discussões entre Neumann, conselheiros da empresa e outras pessoas sobre como salvar a oferta de ações, afirmou o jornal "The New York Times".

De acordo com o jornal, a We também sofreu pressão do Softbank para adiar o IPO. O conglomerado investidor japonês já aportou US$ 10,5 bilhões na empresa, e seu último investimento ajudou a atingir a marca de US$ 47 bilhões em valor de mercado.

Outros poderes reduzidos
Agora, as ações com direitos especiais de voto de Neumann diminuirão de 20 para 10 votos por ação, apesar disso ele ainda manterá o maior poder de voto em decisões da empresa.
Ele também limitará sua capacidade de vender ações no segundo e terceiro anos após o IPO a não mais de 10% de suas ações.

Além disso, nenhum membro da família de Neumann estará no conselho da empresa e qualquer sucessor será selecionado pelo conselho de administração, em uma desistência de plano para que sua esposa e co-fundadora, Rebekah Neumann, que é vice-presidente de marca, ajude a escolher o sucessor.

Resta ver se as mudanças serão suficientes para aliviar as preocupações mais amplas dos investidores com a sustentabilidade do modelo de negócios da We Company, que se baseia em uma mistura de passivos de longo prazo e receita de curto prazo. Os investidores têm dúvidas de quão bem-sucedido esse modelo seria durante uma crise econômica.

    Empresas de tecnologia não vão esperar ação legal dos EUA sobre mídias sociais, diz executivo da Microsoft

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    Segundo Brad Smith, diretor legal da companhia, as leis ao redor do mundo irão mudar e irão fazer as principais empresas do ramo de tecnologia mudar também.
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     Por Reuters  

     Postado em 13 de setembro de 2019 às 20h50m  

    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
    Brad Smith, executivol da Microsoft, em evento da agência Reuters — Foto: Gary He/Reuters 
    Brad Smith, executivol da Microsoft, em evento da agência Reuters — Foto: Gary He/Reuters

    O diretor legal da Microsoft, Brad Smith, afirmou nesta sexta-feira (13) que companhias de tecnologia provavelmente vão mudar a forma como moderam suas plataformas on-line em resposta a novas leis criadas fora dos Estados Unidos.

    Para o executivo, isso deve acontecer independente de uma eventual ação de parlamentares norte-americanos sobre a legislação.

    Para Smith, a seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações — que estabelece que as companhias não podem ser processadas pelo o que os usuários de suas plataformas disserem on-line — foi uma legislação necessária no final dos anos 1990 quando foi aprovada. 

    Agora, segundo ele, as empresas estão agora mais maduras e deveriam ter "um novo nível de responsabilidade" pelo o que é dito em seus sites.

    "As leis ao redor do mundo vão mudar e uma vez que a tecnologia é tão global, as companhias norte-americanas vão adotar uma nova abordagem mesmo se o Congresso dos EUA não fizer nada", disse Smith durante entrevista à agência Reuters.

    Ele também afirmou que outros países como a Nova Zelândia estão aprovando leis após eventos como o assassinato em massa em Christchurch, que aconteceu em maio deste ano. O atentado terrorista foi transmitido ao vivo no Facebook.

    Smith falou à Reuters como parte de uma turnê de promoção de seu livro recém-lançado, "Tools and Weapons" ("Ferramentas e armas", em tradução livre).

    Reconhecimento facial
    Na entrevista, Smith também afirmou que a Microsoft tem recusado pedidos governamentais de software de reconhecimento facial em casos onde receia uso indevido da tecnologia e que nunca venderá tecnologia para vigilância.

    "Não venderemos serviços de reconhecimento facial com propósito de vigilância em massa no mundo", disse o executivo.

    A Microsoft tem pedido regulamentação mais forte sobre a tecnologia de reconhecimento facial, que tem sido usada na China para vigilância de minorias étnicas. Smith, porém, não defendeu uma proibição da tecnologia, afirmando que a Microsoft acredita que ela tem utilizações válidas.

    "É difícil inovar se você não pode usar alguma coisa, e é duro aprender se você não pode inovar", disse Smith.