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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Transformação digital é estratégica para economia, diz diretora do MCTIC


Tissiane Vicentin, 
2017/05/30, 15:00 
Postado em 31 de maio de 2017 às 17h00m
Gipope-Marketing

A era digital pode contribuir para alavancar o desenvolvimento do País, de acordo com Miriam Wimmer, diretora de Políticas e Programas Setoriais em Tecnologias da Informação e Comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Mas, ressalta a especialista, é preciso definir estratégias de atuação por meio de políticas públicas.

Para isso, é preciso, antes, defender um norte comum a todas as esferas e tratar a transformação digital como estratégica para o crescimento econômico. A educação é um dos eixos centrais, afirmou Miriam, durante o workshop Educação na Era Digital: 

contribuições para a Estratégia Digital Brasileira (EDB). Os desafios nas salas de aulas, desde a relação com os conteúdos, material didático, conectividade, são novos. Com esse evento, queremos ajudar a apontar os caminhos. Queremos ter um documento bastante rico apontando os desafios que temos e quais são as medidas que podem ser tomadas para superá-los, completa.

De acordo com o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares da Silva, a conectividade nas escolas brasileiras ainda é muito baixa. 

A média de escolas que têm alguma conexão é de 60%, mas a qualidade da conectividade é baixa, o que não permite que seja utilizada para fins pedagógicos. O grande desafio é uma conexão de alta qualidade que permita aos alunos usar a internet e outras ferramentas digitais. Recentemente, fizemos uma pesquisa e 67% das escolas disseram que o grande desafio para o uso de tecnologias é a qualidade da conexão e a manutenção da rede.

Segundo Rossieli, o MEC está construindo uma agenda para aumentar as áreas com infraestrutura de banda larga.
No Distrito Federal, a meta é melhorar a infraestrutura das redes de internet em todas as escolas públicas até 2018

Localmente, o governo do Distrito Federal tem trabalhado em levar mais fibra óptica às escolas. Estamos mapeando as cerca de 700 escolas urbanas e rurais do Distrito Federal para melhorar a conectividade até o próximo ano. Já ligamos 16 escolas com alta conectividade, com velocidade de 100 megabytes. Temos também um plano de capacitação dos professores com o foco na inserção digital no ensino, afirmou o subsecretário de Educação do Distrito Federal, Marcelo Ataíde.

* Com informações do MCTIC

Câmara analisa regras para operações com moedas virtuais


Tissiane Vicentin, 
2017/05/30, 11:00 
Postado em 31 de maio de 2017 às 16h20m
Gipope-Marketing

A Câmara dos Deputados instaurar uma comissão especial nesta terça-feira, 30/05, com o intuito de analisar regras para operações que envolvam criptomoedas, como o bitcoin, bem como programas de milhagens para companhias aéreas.

De acordo com o Projeto de Lei 2303/15, do deputado Aureo (SD-RJ), que será analisado pelo novo colegiado, essas operações deverão ser fiscalizadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A instalação do colegiado estava prevista para a semana passada, mas a reunião não foi realizada por falta de quórum.

Segundo o relator do projeto, o objetivo é reduzir os riscos das moedas virtuais contra a estabilidade financeira da economia, diminuindo a possibilidade de elas financiarem atividades ilegais e proteger o consumidor contra eventuais abusos.

Já para as milhagens, a proposta é que as transações sejam aprovadas na definição de arranjos de pagamento sob a supervisão do Banco Central. Como programas de milhagem também podem ser compreendidos como um tipo específico de moeda virtual, é importante uma discussão e legislação mais clara sobre o assunto, de acordo com parlamentares.

Segundo Expedito Netto, além de esclarecer possíveis lacunas sobre o assunto que ainda gera muitas dúvidas, um dos focos da comissão vai ser o papel da moeda virtual na arrecadação do Estado.

Ele relata que é essencial estudar como será a cobrança de impostos de quem usa o bitcoin. Eu acredito que precisamos dar essa cobrança no Brasil. Este ano, por exemplo, quem possuía um capital de R$ 35 mil em bitcoins, o que equivale a 3,5 bitcoins, teve de declarar no Imposto de Renda, pois isso é necessário. 

Precisamos estudar a cobrança desses impostos principalmente no Imposto de Renda.

* Com informações da Agência Câmara

Empiricus investe em Salesforce para conscientizar clientes sobre investimentos


Tissiane Vicentin, 
2017/05/31, 11:00 
Postado em 31 de maio de 2017 às 16h00m
Gipope-Marketing

A Empiricus, consultoria de investimentos independente, adotou o uso da tecnologia Salesforce com o intuito de conscientizar clientes sobre as melhores opções de investimentos no mercado. Ao todo, a empresa conta com 160 mil assinantes de conteúdos proprietários e fornece informações para mais de 1,6 milhão de investidores tomarem decisões.

A empresa brasileira publica informações financeiras de forma independente, e produz relatórios com recomendações de investimentos para que clientes escolham por si próprios as melhores aplicações financeiras do mercado e multiplicarem seu patrimônio.

Com um modelo 100% digital, a companhia precisava de uma solução robusta que a permitisse entrar em contato com seu público e engajá-lo de forma fácil e rápida, independentemente do canal. 

Encontramos na Marketing Cloud da Salesforce a solução de que precisávamos. Ela nos ajuda especialmente na parte de disparos de e-mail, onde a montagem é simples e a ferramenta permite grande volume de envio, com fácil segmentação, comenta Beatriz Nantes, chefe de operações da Empiricus.

Hoje, a Marketing Cloud está implementada nos departamentos de Operações e Marketing Interno. Como benefícios provenientes da adoção da ferrameta, Beatriz aponta ganhos na entrega dos e-mails e na melhoria das segmentações para leitores de produtos pagos, ambas as métricas difíceis de medir em termos quantitativos, mas de extrema importância para o nosso negócio, comenta a executiva.

Com os bons resultados, a Empiricus ampliou as soluções Salesforce na empresa, tendo implementado o Sales Cloud e o Service Cloud com o suporte da parceira Salesforce BeeCloud nas áreas de relacionamento com o leitor e televendas.

Para o futuro, a companhia pretende adquirir a solução Salesforce Einstein para seu programa de envio de e-mails. Para o departamento de televendas, a ideia é implementar o ChatBots para atendimento ao cliente, para potencializar os canais de comunicação.

Por fim, os planos englobam a ampliação do Marketing Cloud para possibilitar jornadas completas dos seus clientes usando SMS, e-mail e Push Notification, com as devidas integrações no CRM.

Segundo Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para América Latina, a Empiricus está em linha com as demandas da Era do Cliente, que traz um público muito mais conectado e exigente. 

Apoiado por Salesforce, a Empiricus é um exemplo de empresa que se conecta aos clientes de forma inovadora com o uso de canais digitais para educar as pessoas em gestão de investimentos, destaca Hoe. 

Isso ocorre em um meio totalmente digital, com base na análise de milhões de engajamentos ao longo de um mês, finaliza o executivo.

Evolução na forma de consumir conteúdo de TV requer infraestrutura para acompanhar essa demanda


José Eduardo Leão de Freitas - Level 3 Communications Brasil, 
2017/05/30, 16:00 
Postado em 31 de maio de 2017 às 15h40m
Gipope-Marketing

Há algumas décadas, rádio e televisão eram as fontes mais relevantes para ter acesso a notícias, novelas, seriados e outros conteúdos, de acordo com o interesse dos espectadores. No entanto, essa dinâmica sofreu diversas alterações e, atualmente, com o aprimoramento da tecnologia, há um novo player no mercado: os serviços de streaming on-line.

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, o setor perdeu 105,4 mil assinantes, uma queda de 0,56%.

Somente em fevereiro de 2017, 95.161 assinantes deixaram a TV paga, uma queda de 0.51% quando comparado aos dados de Janeiro deste ano. Já nos últimos 12 meses, 382,833 pessoas desistiram de seus pacotes, o que representa uma baixa de 2,02% para o mercado.

Denominado como OTT (Over-The-Top), a ideia traz um novo cenário de evolução, bastante rápida e com provedores focados em reproduzir uma transmissão linear semelhante à TV. 

Entretanto, a mídia de distribuição de transmissão foi otimizada por muitos anos para fornecer uma experiência confiável, escalável e consistente, seja entregue de forma over-the-air, via satélite ou cabo. A internet é um meio de best-effort e um trabalho de engenharia considerável é necessário para entregar a mesma experiência e sustentar modelos de monetização.

Um dos elementos do fluxo de trabalho de vídeo que tem grande impacto na experiência é o dispositivo do usuário final e o player de vídeo rodando naquele dispositivo. 

Em uma única hora, a Level 3 identificou 3.325 clientes únicos consumindo conteúdo de vídeo de seu CDN. Mesmo em dispositivos como Roku, com poucas versões de hardware, a Level 3 identificou 32 variantes distintas baseadas em diferentes versões de firmware, cada uma com suas próprias características de performance.

Localização e rede podem causar um impacto na performance tão grande quanto dispositivo de usuários finais e player de vídeo em um dispositivo. Além disso, é importante lembrar que a infraestrutura atual da internet não suportaria audiências com alto número de usuários. 

Os maiores eventos globais de streaming atraem audiências de cerca de 10 milhões de usuários simultâneos e nós estamos vendo algumas redes de ISP se esforçando para lidar com o pico de usuários. 

Para ter sucesso na entrega de uma experiência consistente, confiável e sem falhas, é necessário um investimento considerável em infraestrutura e alguma evolução em tecnologias (compressão, transporte, players, etc.) para acompanhar este crescimento.

Não há dúvidas de que isto acontecerá. Há 5 anos, os maiores eventos atraíam apenas 1 milhão de usuários simultâneos e, cinco anos antes disso, vídeo em HD nem era possível para streaming na internet. 

Percorremos um longo caminho em um período muito curto e não há sinais de que este ritmo de inovação da internet irá diminuir. O desafio hoje é manter a inovação em tecnologia no ritmo adequado para acompanhar o crescimento da demanda.

* José Eduardo Leão de Freitas é diretor de conectividade, mídia e IP da Level 3 Communications Brasil

700 MHz para banda larga móvel é liberada para sete capitais brasileiras


Tissiane Vicentin, 
2017/05/31, 11:30 
Postado em 31 de maio de 2017 às 15h00m
Gipope-Marketing

O Grupo de Implantação do Processo de Distribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) aprovou a entrada em operação do sinal de banda larga móvel na faixa de 700 MHz para sete capitais. A aprovação ocorreu em reunião realizada nesta terça-feira, 30/5, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As cidades escolhidas foram: Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Natal (RN), Rio Branco (AC), Recife (PE), Maceió (AL), e outras 67 cidades.


Os municípios da lista devem, agora, entrar em um período denominado mitigação preventiva de interferências, no qual a população será informada sobre como agir em caso de interferência do sinal da banda larga móvel na TV aberta. Nesse caso, a população poderá contatar o site da TV Perfeita, que atuará em possíveis interferências de sinal.

Este período de mitigação, anterior à entrada em operação da banda larga móvel nos municípios, dura em média 30 dias, mas pode apresentar variações de acordo com a especificidade técnica de cada localidade. 

Após o término do processo, a Anatel permitirá que a banda larga móvel na faixa de 700 MHz entre em operação nestas localidades.

O Gired ressalta que Recife e Maceió ainda necessitam alterar canais de radiodifusão para o início do processo de mitigação. Nas demais cidades, o período de mitigação preventiva já pode ser iniciado.