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domingo, 17 de dezembro de 2017

EUA acabam com neutralidade na Net


Mafalda Freire, 
2017/12/15, 08:00 
Postado em 17 de dezembro de 2017 às 23h40m


A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) revogou das regras de 2015, criadas durante a governação de Barack Obama, destinadas a garantir uma internet gratuita e aberta. Isso abre caminho a que provedores de serviços de internet tratem os serviço online de forma diferente.
A aprovação, por 3 votos a 2, vai permitir que os provedores possam bloquear, diminuir o acesso ou cobrar mais por determinados conteúdos, sendo que o único  requisito é que as operadoras informem o que estão fazendo. Isso vai abrir uma disputa judicial dado que as organizações de defesa dos consumidores e os fornecedores de conteúdo já disseram que vão levar o caso aos tribunais.
Eric Schneiderman, procurador-geral de Nova York, afirmou que liderará um processo judicial de vários Estados para contestar a revogação.
A internet não estava quebrada em 2015. Não estávamos vivendo em uma distopia digital. Pelo contrário, a internet é talvez a única coisa na sociedade norte-americana em que todos concordamos que tem sido um sucesso impressionante, disse, em comunicado, Schneiderman.
A Casa Branca disse que apoia a decisão da FCC e os provedores de serviços dizem que não bloquearão ou limitarão o acesso ao conteúdo legal, mas que poderão existir contéudos com prioridades pagas. 
O resultado disso pode ser de uma Internet a diferentes velocidades, em que grandes empresas e multinacionais podem pagar para que seus conteúdos sejam mais rápidos e os que não podem pagar fiquem com serviços mais lentos.
André Miceli, professor e coordenador do MBA em Marketing Digital da FGV, definiu a decisão da FCC como um desequilíbrio sistêmico. De acordo com ele, o resultado pode ser péssimo para o ambiente digital porque recentemente, pela primeira vez nos últimos anos, houve um desaquecimento nos investimentos de infraestrutura de acesso à internet.
“Nesse formato, teremos menos concorrência e menos possibilidade de evolução. A tendência é que os serviços piorem para os consumidores, e os distribuidores de conteúdo vão perder em performance”, ressalta o Miceli.
O professor explica que, com os servidores de internet ainda considerados de utilidade pública, não podia acontecer priorização desses pacotes. Agora vai poder. Isso significa que, se você enviar dados no mesmo momento ou em uma rede que está lotada e tiver concorrendo com a Netflix, por exemplo, esta terá prioridade sobre o seu pacote porque ela deve ter um acordo diferenciado com esses provedores, relata o especialista.
André Miceli aponta ainda que nesse novo formato, teremos menos concorrência e menos possibilidade de evolução. A tendência é que os serviços piorem para os consumidores, e os distribuidores de conteúdo vão perder em performance, analisa e completa: Isso pode ser um tiro no pé dos próprios desenvolvedores de conteúdo. É um desequilíbrio sistêmico bastante significativo.

Embratel amplia portfólio de soluções para o mercado corporativo


Mafalda Freire, 
2017/12/15, 09:00 
Postado em 17 de dezembro de 2017 às 23h00m


A companhia anuncia novas soluções de TI, mobilidade para empresas, serviços de satélite e que é líder em novos segmentos, como o de carros conectados, no qual tem 90% de participação de mercado.
As soluções de mobilidade e de IoT – Internet das Coisas da Embratel estão instaladas em mais de 600 mil veículos produzidos no Brasil.  Os carros inteligentes com a tecnologia da empresa possuem diversas funcionalidades que garantem segurança e gerenciamento. Entre essas aplicações estão a ativação de serviços de forma remota, além do controle do funcionamento do veículo via aplicativo. 
Por exemplo em caso de acidente, o acionamento de airbags ou ativação dos pré-tensionadores dos cintos de segurança pode enviar um alerta ao centro de controle da montadora para atendimento imediato. Além disso, montadoras já utilizam o sistema para interrupção remota do motor, em caso de furto ou roubo, e recuperação de veículos via rastreamento por satélite.
No total, já possui mais de 5 milhões de dispositivos conectados que estão também presentes na indústria e nas cidades para possibilitar o monitoramento e administração de recursos como energia elétrica e água. Na área de saúde, as novas soluções da Embratel permitem a conexão de aparelhos e dispositivos para controle de todo o histórico médico dos pacientes, evitando erros, inclusive nas dosagens de medicamentos.
A Embratel está preparada para oferecer novas soluções digitais para todos os segmentos do mercado. Nosso portfólio destaca-se por incluir soluções convergentes de TI, Telecomunicações e Mobilidade, fundamentais para a modernização das empresas, diz José Formoso, CEO da Embratel.
Estamos lançando constantemente novidades e vamos continuar investindo em soluções inovadoras, acrescenta o executivo.
As novas ofertas incluem MultiCloud, com serviços de consultoria, implementação, migração e gestão especializada de ambientes de TI utilizando aplicações de parceiros e a infraestrutura em Nuvem da Embratel, seguindo o conceito de TI as a Service (TIaaS).
Além disso, a empresa amplia seus serviços de Disaster Recovery as a Service (DRaaS). Com infraestrutura de contingência armazenada em Cloud, a solução possibilita a restauração do ambiente de TI das empresas quando há falta de energia elétrica, desastres naturais, falha de conectividade no ambiente ou por ataques cibernéticos ou humanos, além de problemas em servidores.
Acompanhando a tendência mundial, a Embratel reúne em suas ofertas diferentes sistemas e oferece o Cloud Video Delivery (CVD) para a distribuir vídeos em alta resolução pela Internet com eficiência e escalabilidade. As soluções de Comunicações Unificadas da Embratel fornecem comunicação corporativa armazenada em Nuvem e que integra PABX Virtual, Ramal Virtual, Videochamada, Colaboração, Mensageria, Compartilhamento de Arquivos, Chat Corporativo, Sala de Reuniões Virtuais e Soluções Inteligentes de Atendimento a Clientes. Em uma única plataforma reúne todos os recursos que as empresas precisam para trabalhar a partir de qualquer dispositivo (telefone fixo, smartphone, tablet ou PC).
Também os serviços via satélite continuarão em expansão. A Embratel Star One anuncia o Star One D2 para o final de 2019, que será o maior satélite já fabricado pela empresa e estará equipado com Banda Ka para atender às demandas de Banda Larga Internet, backhaul de telefonia celular, Bandas C e Ku para complementar as ofertas de capacidade de dados, vídeo e Internet de clientes corporativos, e Banda Ku para ampliar as redes de backhaul celular, além de Banda X.
O Star One D2 será o segundo da frota de quarta geração, denominada família D, e complementará a cobertura de Banda Ka do Star One D1, que entrou em operação comercial no início deste ano, ampliando as ofertas de Internet e Banda Larga para as todas as regiões do Brasil.
Estamos com perspectivas otimistas para os próximos anos e à frente do mercado com nossas ofertas que possibilitam a transformação digital das empresas, diz José Formoso.

Receita mundial de servidores cresceu 16% no terceiro trimestre de 2017


Mafalda Freire, 
2017/12/15, 11:00 
Postado em 17 de dezembro de 2017 às 22h15m


O Gartner anuncia que a receita mundial de servidores aumentou 16% no terceiro trimestre de 2017 em comparação com mesmo período do ano anterior e as remessas cresceram 5,1% em relação ao segundo trimestre de 2016. A consultoria indica ainda que a Hewlett Packard Enterprise (HPE) continua liderando o mercado mundial.
A Hewlett Packard Enterprise (HPE) continua liderando o mercado mundial, a nível de receitas, apesar de um declínio de 3,2%. A a empresa registrou US$ 3,1 bilhões em receita e uma participação total de 21% no terceiro trimestre de 2017.
A Dell EMC manteve a posição número 2 com crescimento de 37,9% e participação de mercado de 20,8% e a IBM mantém o terceiro lugar com um aumento de 27,1%.
A Inspur Electronics obteve o maior crescimento no trimestre com 116,6%%, impulsionado pelas vendas para fornecedores chineses de Cloud e outros clientes que fazem parte de seus esforços de expansão global. A empresa ocupa a quarta posição com uma quota de mercado de 7,4%.
Nas remessas de servidores, a Dell EMC manteve a posição número 1 no terceiro trimestre de 2017 com 17,8% de participação de mercado. A HPE assegurou o segundo lugar com 16,4% do mercado e a Inspur Electronics ficou em terceiro. O facbricante chinês foi o único fornecedor nos cinco primeiros a experimentar crescimento positivo no trimestre.
O terceiro trimestre de 2017 registrou um crescimento global contínuo com resultados regionais variados. A construção de infraestruturas para suportar implementações de Cloud e Cloud Híbrida foi o principal motor de crescimento no mercado de servidores no período, afirma Jeffrey Hewitt, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
Os servidores x86 cresceram 5,3% nas remessas no ano e 16,7% na receita no terceiro trimestre de 2017. Os servidores RISC/Itanium Unix diminuíram globalmente, 23,5% nas remessas e 18,3% na receita do fornecedor em comparação com o mesmo trimestre passado, afirma o analista.