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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Startups se reúnem na Agrishow, com uso de tecnologia crescente no setor

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Empresas fornecem produtos que ajudam produtores a utilizar melhor suas máquinas computadorizadas, além de ferramentas que avaliam o estado das lavouras com mais precisão.
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Por Reuters 

Postado em 02 de maio de 2019 às 17h55m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Agrishow 2019 deve receber 150 mil visitantes até sexta-feira (3), em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/G1 
Agrishow 2019 deve receber 150 mil visitantes até sexta-feira (3), em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/G1

Dezenas de startups de tecnologia se reuniram esta semana na Agrishow, a maior feira agrícola da América Latina, oferecendo serviços e equipamentos para ajudar os produtores a melhorar a produtividade, à medida que o setor vem adotando maior uso da tecnologia.

Essas pequenas empresas, do Brasil e do exterior, oferecem produtos que ajudam os agricultores a utilizar melhor suas máquinas computadorizadas, além de fornecer ferramentas que avaliam o estado das lavouras com mais precisão, permitindo ajustes para melhorar a produção agrícola.
A startup brasileira Prime Field fechou na terça-feira um contrato para fornecer 80 bases móveis de Wifi para a Bunge Açúcar e Bionergia, o braço de açúcar e etanol da companhia de agronegócios Bunge.

"Eles precisam conectar suas colhedoras de cana durante a colheita para melhorar a logística e, como não há cobertura de internet na maioria dos campos, usam nossas bases remotas para conectar o Wifi", disse Francisco Mello, fundador da Prime Field, que está buscando uma parceria de investimento para produzir o pedido da Bunge.

A empresa já possui contratos com a francesa Tereos e com a BP Biocombustíveis, empresa de biocombustível de propriedade da BP.

A SeeTree, de Israel, também estava na Agrishow. A empresa, que levantou 15 milhões de dólares em investimentos, oferece serviços para plantações permanentes, como laranjeiras. Ela desenvolve um perfil de saúde das árvores, procurando problemas como o greening, considerada a pior doença da citricultura.

"Quando concluirmos o estabelecimento de nossos serviços no setor cítrico, avançaremos para outras culturas, de acordo com as necessidades do mercado e nossas capacidades. Nosso objetivo é fornecer serviços para muitas culturas permanentes no Brasil", disse o presidente-executivo, Israel Talpaz.

"É uma grande oferta de serviços e soluções de tecnologia", disse Sérgio Rocha, presidente-executivo da AgroTools, uma das principais empresas de tecnologia agro norte-americana, fundada há 10 anos, e que cresceu fornecendo serviços a dezenas de grandes corporações como JBS, Walmart e Nestlé.

A AgroTools possui uma linha de produtos desenvolvidos a partir de seus sistemas de observação da Terra. Ela ajuda empresas como o McDonald's e grandes comerciantes de commodities, por exemplo, a evitar o fornecimento de matérias-primas de áreas no Brasil que sofreram desmatamento recente.

Rocha diz que a empresa está terminando uma rodada para convidar novos investidores. A empresa planeja levantar 25 milhões de dólares nos próximos 90 dias.

Facebook mostra avanços da inteligência artificial que remove conteúdo nocivo

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Além dos anúncios em criptografia, a empresa apresentou o que está fazendo para controlar o conteúdo problemático que existe na rede. 
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Por Thiago Lavado, G1 — San José, Estados Unidos - o jornalista viajou a convite do Facebook 

Postado em 02 de maio de 2019 às 17h40m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook, durante apresentação na F8. — Foto: Thiago Lavado/G1 
Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook, durante apresentação na F8. — Foto: Thiago Lavado/G1

O diretor de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, tomou o palco da F8, conferência de desenvolvedores da empresa, nesta quarta-feira (1º) para falar dos avanços que a rede está fazendo em inteligência artificial (IA) e reconhecimento de imagens e voz, com foco em tentar diminuir as violações de políticas de conteúdo.

Em conversa com a imprensa, Schroepfer afirmou que as mudanças do Facebook e o foco em privacidade não impactarão o funcionamento dessa inteligência artificial que remove postagens danosas da plataforma. Ele também disse que os grupos não serão submetidos à criptografia, o que manterá em pé as políticas atuais de conteúdo.
O executivo apresentou os avanços mais recentes — e já em funcionamento — em sistemas de IA para capturar conteúdo irregular, antes mesmo que ele precise passar por um editor ou seja denunciado por um usuário do Facebook. Esse tipo de conteúdo vai desde imagens de violência e nudez até discurso de ódio, spam ou anúncio de venda de drogas.

Em 2014, a empresa tentava remover conteúdo apenas fazendo o "match" entre palavras chave no texto e a imagem de anúncio ou post, por exemplo.

Agora é possível treinar o algoritmo para aprimorar o reconhecimento de imagens, sabendo com detalhes o que há em uma foto, e também analisar texto, imagem, áudio e vídeo ao mesmo tempo para entender o que determinado conteúdo significa.

Na apresentação, Schroepfer usou anúncios de maconha como exemplo: antes só era possível reconhecer imagens e textos sobre drogas, agora esse algoritmo já capta até embalagens ou mesmo gírias e códigos para designar esse tipo de anúncio. Reconhecimento de vídeo e áudio, além de traduções simultâneas também são utilizadas por essa tecnologia.

Embora o sistema esteja se aprimorando para resolver questões como dispersão de imagens de violência, nudez e até spam, ainda é incipiente em lidar com questões mais subjetivas e submetidas a um julgamento mais específico, como assédio ou linguagem de ódio.

Schroepfer reconheceu que o atual estado do algoritmo está longe de ser a solução necessária para esses problemas, mas que o trabalho de sua equipe é continuar nesse caminho.

É um trabalho complicado e é por isso que as pessoas estão céticas quando dizemos que estamos tentando resolver problemas de segurança no Facebook, disse. É fácil perder a esperança diante de vários conteúdos que aparecem na rede todos os dias, mas inteligência artificial é nossa melhor aposta em manter a plataforma segura."

Casos difíceis
Um caso notório que mostrou as dificuldades da inteligência artificial foi o ataque terrorista a uma mesquita na Nova Zelândia, em março. "Como não temos um banco de dados grande de imagens de um atentado acontecendo em primeira pessoa, é difícil remover esse tipo de conteúdo", disse Schroepfer.

Segundo ele, as pessoas continuavam fazendo o upload do vídeo com algumas alterações na imagem, o que mudava os dados da gravação e impedia o funcionamento da IA nesse caso. 

"Nudez é algo mais estrito. Mas violência é um conceito mais amplo, que pode ser difícil de treinar um computador para reconhecer.
Questionado sobre se o Facebook aproveita os avanços em inteligência artificial para diminuir a quantidade de editores humanos que emprega para remoção de conteúdo, o executivo negou. "O que fazemos é mudar o trabalho dos editores humanos. Tentamos designá-los para conteúdos mais leves, como análises políticas, e menos para imagens violentas, por exemplo", disse.

Roubos e fraudes com criptomoedas atingem US$ 1,2 bi no 1° trimestre

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Montante equivale a 70% de todo o ano de 2018, diz empresa de segurança cibernética.
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Por Reuters 

Postado em 02 de maio de 2019 às 16h55m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Crime relacionado a criptomoedas aumentou em 2019, à medida que o mercado desacelerou, os preços despencaram e a atividade comercial estagnou — Foto: Leszek Soltys/Freeimages.com 
Crime relacionado a criptomoedas aumentou em 2019, à medida que o mercado desacelerou, os preços despencaram e a atividade comercial estagnou — Foto: Leszek Soltys/Freeimages.com

As perdas de criptomoedas por roubo e atividades relacionadas a fraudes em todo o mundo aumentaram no 1º trimestre do ano para US$ 1,2 bilhão - 70% do registrado em todo o ano de 2018 - informou a especialista em segurança cibernética CipherTrace.

O crime relacionado a criptomoedas aumentou à medida que o mercado desacelerou, os preços despencaram e a atividade comercial estagnou.
No 1º trimestre de 2019, o roubo de moedas digitais de bolsas de câmbio e gerado em golpes totalizou US$ 356 milhões, enquanto as perdas decorrentes de fraudes ou fundos desviados atingiram US$ 851 milhões.

"O crime com criptomoedas ficou pior porque as regulamentações ainda são pouco aplicadas. A Europa ainda não implementou suas regulamentações e a comunidade de criminosos cibernéticos continua a crescer", disse o presidente-executivo da CipherTrace, Dave Jevans, à Reuters.

"Além disso, questões internas como fraude ou roubo cresceram principalmente devido a operações fora dos EUA, onde as normas são fracas ou simplesmente devido à ganância e má administração por parte de jovens gestores destas empresas de criptomoedas que gerenciam centenas de milhões ou até bilhões de dólares".

Jevans também é presidente do grupo Anti-Phishing Working, uma organização global focada em ajudar na solução de cibercrimes.

O relatório aponta ainda uma grande lacuna no atual ambiente regulatório de criptomoedas no que diz respeito aos pagamentos transfronteiriços das bolsas dos EUA para as bolsas no exterior, que estão além do alcance das autoridades norte-americanas.

Uma análise de 164 milhões de transações com bitcoins mostrou que pagamentos internacionais para bolsas no exterior cresceram 46% nos últimos dois anos, contribuindo para os US$ 8,7 trilhões, ou 11,5% da riqueza mundial que está escondida no exterior, segundo o relatório.