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quarta-feira, 23 de março de 2016

45% dos usuários da Internet sofre efeitos de software malicioso Catarina Gomes, 2016/03/23, 13:00

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Catarina Gomes, 
2016/03/23, 13:00
Postado em 23 de março de 2016 às 18h05m


PR_KL_Custo malware B2C
Segundo um estudo da Kaspersky Lab e da B2B Internacional, metade dos usuários da Internet (45%) sofreu os efeitos de software malicioso durante o ano passado, sendo que na grande maioria dos casos (81%) houve um impacto negativo sobre o usuário e seu dispositivo. 

O malware foi mais abundante no Windows – 83% dos usuários deste sistema operativo afirmam ter sofrido uma infecção por malware nos últimos 12 meses, mas os sistemas Android e Mac OSX não são imunes, tendo os seus usuários representado 13% e 6% das infecções no ano passado, respetivamente.

O estudo evidencia que 13% dos usuários não fazem ideia sobre como o seu dispositivo foi atacado. Os restantes acreditam que na origem da infecção sofrida está, entre outros motivos, visitas a páginas web suspeitas (12%); unidade externa infetada (8%); instalação de aplicação maliciosa disfarçada de programa legítimo (8%); anexo de email ou redes sociais (7%); e visitas a páginas web legítimas mas que foram atacadas (7%).


É revelado que aproximadamente 81% das infecções tiveram consequências negativas no dispositivo. Na maioria dos casos, o rendimento do equipamento baixou significativamente (35% dos casos reportados), 30% dos inquiridos começaram recebendo publicidade intrusiva (por exemplo, o browser direciona-os para websites não desejados) e 20% depararam-se com programas indesejados em seus dispositivos.


Entre as consequências do malware, destacam-se as modificações no browser ou na configuração do sistema operativo sem conhecimento ou autorização do usuário (17%), a perda (10%) ou roubo (8%) de dados pessoais, as publicações não autorizadas ou ‘likes’ em sites de redes sociais (9%) e o hack à webcam (6%).

É igualmente demonstrado que em 18,6% dos casos, as vítimas pagaram aos cibercriminosos para desbloquear um dispositivo e 6% fizeram-no para poder desbloquear ficheiros pessoais. Estes números mostram que o crime de ransomware continua sendo um método eficaz e rentável para os cibercriminosos.

Para 33% dos usuários a infecção originou prejuízos econômicos. Além de terem que pagar um resgate aos cibercriminosos, as vítimas tiveram que fazer frente ao restauro do dispositivo ou dos dados para eliminar os efeitos de uma infecção, sendo que alguns acabaram mesmo por ter que comprar um novo dispositivo para substituir o que foi atacado.

Nos casos em que houve lugar a perdas financeiras, o custo médio foi de 157 dólares por usuário.

Não inserir memorias externas USB não analisadas num dispositivo, manter o sistema operativo e as aplicações atualizados e verificar ficheiros com uma solução de segurança antes de os abrir são algumas das medidas que a Kaspersky Lab recomenda para evitar os custos e os efeitos indesejáveis provocados por uma infecção por malware.

Caixa de som funciona como fone e não incomoda quem está em volta

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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

23/03/2016 07h00 - Atualizado em 23/03/2016 07h00
Postado em 23 de março de 2016 às 17h45m


A Speaker é uma caixa de som que promete não incomodar quando o usuário está ouvindo música ao lado de outras pessoas. Usando uma técnica de emissão de áudio por meio de frequências altas, o aparelho evita que pessoas fora do ângulo de projeção ouçam o som.

Técnica de som '3D' do século 19 cria mais imersão na realidade virtual
A caixa funciona como um fone de ouvido, permitindo que o usuário curta uma música ou o áudio de algum filme e série sem incomodar ninguém a sua volta. A ideia chamou a atenção no Indiegogo e atingiu a meta de arrecadação faltando 24 dias para o prazo final.
Caixa de som emite som de forma direcionada (Foto: Divulgação/A Speaker)
Caixa de som emite som de forma direcionada 
(Foto: Divulgação/A Speaker)

A caixa funciona usando um sistema de reprodução de áudio diferente dos alto-falantes normais. O aparelho emite som em frequências mais altas, chamadas de ultrassom, em um ângulo mais estreito do que uma caixa convencional.

O ultrassom emitido pelo aparelho, depois de percorrer a distância até um obstáculo, como os ouvidos, sofre um processo conhecido como demodulação, que efetivamente converte as frequências em som audível por humanos.

Outro ponto interessante sobre a iniciativa está no fato de que é compatível com aparelhos convencionais. Os idealizadores do A Speaker prometem entradas de 3,5 mm, comuns em dispositivos de som, para ligar a caixa.

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Ideia dos criadores é permitir que usuários curtam som sem incomodar quem está em volta, sem o uso de headphones (Foto: Divulgação/A Speaker)
Ideia é escutar músicas sem incomodar quem está perto 
e sem um fone (Foto: Divulgação/A Speaker)

Por enquanto, a cota mais barata é de US$ 350 (em torno de R$ 1.260) e dá direito à compra de uma A Speaker no formato Junior, que é menor e mais portátil. Segundo os criadores, as entregas devem começar em setembro, com envio garantido para o Brasil.

Caso a campanha atinja metas superiores de arrecadação, a versão final poderá contar com tecnologias wireless, como Wi-Fi e Bluetooth, para conexão com aparelhos de som, smartphones e notebooks.

Via Indiegogo