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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Brasileiros acreditam que 47% das marcas não fariam falta no mercado



[*||*] Letícia Alasse - 21/11/2011

Para os brasileiros, se 47% das marcas sumissem do mercado não fariam falta. É o que aponta os resultados da pesquisa Meaningful Brands for a Sustainable Future, realizada pelo Grupo Havas. Desde 2008, o estudo avalia o impacto pessoal das marcas na qualidade de vida dos consumidores. No levantamento global, foram entrevistadas pessoas de 14 países, que acreditam que somente 20% das marcas contribuem positivamente para a qualidade de vida da população. Esse percentual sobe para 33% no Brasil. A diferença entre os consumidores de outras nacionalidades e os brasileiros é grande. Para os estrangeiros, 71% das marcas poderiam desaparecer sem fazer qualquer mudança na vida das pessoas, enquanto no Brasil esse índice é de 47%.


A pesquisa investigou a percepção dos consumidores em relação a 31 marcas de empresas de diferentes setores da economia, como automóveis, finanças, bens de consumo, farmacêuticos e varejo. Sobre a responsabilidade social e ambiental das grandes companhias, o estudo mostrou que os brasileiros estão mais preocupados com estas questões do que os europeus, norte-americanos e indianos. No total, 72% dos entrevistados do Brasil responderam que os temas acima têm um impacto negativo em sua qualidade de vida.

Os brasileiros também acreditam que é papel das grandes companhias ajudarem a resolver os problemas referentes ao meio ambiente e ao social, apenas 10% responsabilizam o governo, contra 23% que pensavam assim em 2009. A maioria (93%) dos entrevistados afirmou que as grandes empresas devem se envolver ativamente para a resolução dos problemas, mas quase a metade (49%) confia que elas estão trabalhando neste sentido.

Apenas 26% dos brasileiros acham que as empresas comunicam honestamente suas iniciativas sociais e ambientais e grande parte (60%) acredita que as empresas tentam ser responsáveis apenas para melhorar a sua imagem. Este número, no entanto, caiu 4% no último ano e está entre os índices mais baixos entre os países estudados. Segundo o levantamento, 80% creem ainda no seu próprio poder para modificar a atitude das empresas e fazer com que elas ajam com responsabilidade.

Com relação a pagar mais por um produto sustentável, 62% dos consumidores disseram que estão dispostos a ter um custo 10% mais alto para obtê-lo de forma social e ambientalmente responsável. Porém, se o consumo não implicar no aumento do preço, o número de adeptos sobe para 87%.

Durante a pesquisa, os entrevistados deram notas às marcas selecionadas em 26 atributos referentes ao tema sustentabilidade, divididos em seis categorias: posicionamento de mercado, local de trabalho, comunidade, governança e ética, economia e meio ambiente. De acordo com o levantamento, as cinco melhor avaliadas foram, respectivamente, Petrobras, Danone, Colgate-Palmolive, Pirelli e Brasil Foods.

O estudo explica que as marcas conquistaram a posição no ranking porque estão conduzindo bem os três pilares que as tornam significativas para os consumidores, como a promoção de qualidade de vida para as pessoas, da sustentabilidade e realizando uma interação significativa e engajadora com os clientes.

Os entrevistados também apontaram que a Petrobras é vista como uma marca que representa o país. Todas as suas iniciativas são projetadas para estabelecer um vínculo entre a companhia e os patrimônios brasileiros, tanto os naturais, como os projetos Amazonas e Tamar, quanto os culturais, por exemplo, futebol e Jogos Olímpicos.

Livro aborda importância do bom atendimento para fidelizar clientes


"Publicação da editora M.Books ressalta papel da Gestão de Pessoas e estrutura organizacional na construção de um plano de relacionamento com o consumidor que gere fidelização."


[*||*] Por Cláudio Martins, | 21/11/2011



A M.Books lança o livro “Excelência em Atendimento ao Cliente”, que aborda estratégias para fidelizar o consumidor no ato de compra. A publicação trata sobre como usar a Gestão de Pessoas para construir um plano de atendimento e relacionamento com o cliente, ressaltando a importância do colaborador e da estrutura organizacional neste processo. O livro foi escrito por Alexandre Luzzi Las Casas, professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que ministra os cursos de graduação e pós-graduação em Administração.