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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Sega Saturn e 3DO: veja os consoles que foram fracassos em vendas

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Felipe Vinha
por
Para o TechTudo

21/04/2016 08h00 - Atualizado em 21/04/2016 10h02
Postado em  21 de abril de 2016 às 20h30m


Virtual Boy, Sega Saturn, CD-I e Jaguar são alguns dos videogames que foram fracassos de vendas no mundo todo. Alguns consoles desta lista até são razoáveis, com bons games lançados no catálogo. No entanto, os aparelhos falharam no mercado e logo saíram de linha, seja pelo marketing, preço ou outros fatores.

Conheça alguns deles:
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Virtual Boy
O Virtual Boy é a “ovelha negra” na família da Nintendo. Lançado em 1995, o portátil apresentava a premissa de ter games com gráficos 3D em tempo real, graças ao visor especial que devia ser acoplado na cabeça do jogador – e que também era o console inteiro. Vendeu menos de 770 mil unidades, quantidade bem baixa para a época.
O estranho Virtual Boy (Foto: Divulgação/Nintendo)
O estranho Virtual Boy (Foto: Divulgação/Nintendo)

O preço também não ajudou – cerca de US$ 180 no lançamento –, mas a ergonomia era o pior defeito. O aparelho dava dores de cabeça a quem usava, pois era preciso ficar com o queixo sempre na mesma altura do Virtual Boy, graças ao “tripé” que o colocava em uma mesa. Era um grande problema para pessoas mais altas.

Sega Saturn
O Saturn foi lançado em 1994 pela Sega e tinha a premissa de ser o primeiro videogame completo da empresa a utilizar CD como mídia principal, com gráficos 32-bit, o que permitiria jogos com visual 3D e outros efeitos. Ele só tinha um grande problema pela frente: o rival PlayStation.
Saturn foi um bom console, mas sofreu no mercado (Foto: Divulgação/Sega)
Saturn foi um bom console, mas sofreu no mercado 
(Foto: Divulgação/Sega)

O PlayStation foi lançado na mesma época por US$ 300, US$ 100 mais barato que o Saturn. Além disso, algumas empresas preferiram a plataforma da Sony e deixaram o Saturn sem jogos relevantes. 

O console da Sega vendeu 1,2 milhão de unidades até 1996, contra 2,9 milhões do PlayStation One. Além disso, a concorrência extra do Nintendo 64, que veio poucos anos depois, tratou de enterrar de vez o console.

Nomad
O Nomad é outro fracasso comercial da Sega. Lançado em 1995, veio para ser uma versão portátil do Mega Drive. Curiosamente, a empresa optou por nunca lançá-lo no mundo todo, e disponibilizou apenas no mercado norte-americano – com direito a trava de região para jogos. Uma receita para o fracasso.
Nomad era o Mega portátil (Foto: Reprodução/Amibay)
Nomad era o Mega portátil (Foto: Reprodução/Amibay)

O número exato de unidades vendidas é desconhecido, mas sabe-se que não chegou a 500 mil. Ele tinha outros problemas que não o ajudaram no mercado, como o fato de consumir muitas pilhas rapidamente. Além disso, a Sega ainda cuidava de outros cinco aparelhos na época: Saturn, Sega 32X, Mega Drive, Sega CD e Game Gear. Faltou foco.

N-Gage
O N-Gage foi lançado para também ser um celular. Produzido pela Nokia, o aparelho tinha qualidades como a ergonomia para jogar seus principais títulos. Algumas versões de games lançados nele eram bem competentes, como Tomb Raider e Sonic Advanced.
N-Gage (Foto: Reprodução/Classic Portable)
N-Gage (Foto: Reprodução/Classic Portable)

Porém, o mercado não recebeu bem o N-Gage. Por também ser um celular, o design era pouco prático – era preciso segurá-lo de forma bem estranha para atender chamadas. Ele saiu por US$ 300 em 2003 e ganhou revisão de hardware em 2004, com o nome de N-Gage QD. Dois milhões de unidades foram vendidas em dois anos, mas não foi o suficiente para bater os rivais.

CD-I
O CD-I é o filho gerado entre Philips e Nintendo, mas neste caso a culpa recai mais para a Philips. Originalmente o aparelho seria um adicional para o Super Nintendo, e tornaria o console compatível com CDs. A parceria não deu certo, mas a Philips teve o direito de levar o projeto adiante e ainda usar algumas marcas famosas nele, como The Legend of Zelda e Super Mario.
O fracassado CD-I (Foto: Reprodução/Retro Gamer)
O fracassado CD-I (Foto: Reprodução/Retro Gamer)

O problema era que o CD-I tinha gráficos muito ruins, além da jogabilidade ruim. Somente 570 mil unidades foram comercializadas, e pouco menos de 130 jogos produzidos.

Jaguar
Lançado pela Atari em 1993, o Jaguar foi um console a frente de seu tempo. Com a missão de ser o primeiro aparelho 64 bits já lançado, o Jaguar trouxe alguns jogos interessantes e diferentes ao mercado, mas falhou por não ter um catálogo tão grande de software oferecido aos fãs.
Jaguar falhou no mercado e quebrou a Atari (Foto: Reprodução/Retro Gamer)
Jaguar falhou no mercado e quebrou a Atari 
(Foto: Reprodução/Retro Gamer)

Ele não vendeu mais do que 250 mil unidades até 1995, e a chegada de concorrentes como Sega Saturn e PlayStation só piorou o quadro. O preço de lançamento, US$ 250, era até atraente, mas não foi o suficiente para manter o aparelho. O console saiu do mercado em 1996, junto com a produção de videogames da Atari.

3DO
O 3DO, da Panasonic, tinha tudo para dar certo. Usava CD – a grande mídia da época –, sua equipe de desenvolvimento contava com pessoas que trabalharam no clássico videogame Amiga, e ainda havia o marketing da Electronic Arts, que desde aquela época era uma grande empresa. Porém, o mercado foi cruel.
3DO, da Panasonic (Foto: Reprodução/Retro Gamer)
3DO, da Panasonic (Foto: Reprodução/Retro Gamer)

O preço era o maior vilão: US$ 700, completamente absurdo quando comparado com o de outros aparelhos da década de 90. O valor nunca foi reduzido ou recebeu qualquer promoção, mesmo perto da “morte”. O aparelho foi lançado em 1993 como uma verdadeira máquina multimídia e recebeu bons jogos, mas o valor de mercado e arrogância dos executivos custou sua vida.

Gizmondo
O Gizmondo chegou em 2005 para ser muito mais do que um simples videogame portátil. Ele tinha GPS, câmera integrada, gravador de áudio e outras funções que o tornavam uma espécie de “computador de bolso”. Custava US$ 250, mais caro que os consoles da época, como o Nintendo DS.
Gizmondo sofreu por não ter o foco certo (Foto: Reprodução/SLCentral)
Gizmondo sofreu por não ter o foco certo 
(Foto: Reprodução/SLCentral)

Produzido pela hoje falecida Tiger, o Gizmondo também não teve games de expressão em seu catálogo. Assim, somente 25 mil unidades foram comercializadas, um dos números mais baixos da história dos consoles e portáteis.

Apple Pippin
Parceria entre Apple e Bandai, o Pippin não deu certo por uma série de motivos. Lançado em 1995 no Japão e 1996 nos EUA, o console tinha a difícil missão de superar concorrentes como PlayStation e Nintendo 64. Ele até apresentava inovações, como um modem para Internet embutido e sistema operacional baseado em um Mac da época.
Pippin foi lançado pela Apple (Foto: Reprodução/Cult Mac)
Pippin foi lançado pela Apple (Foto: Reprodução/Cult Mac)

Apenas 42 mil unidades foram vendidas antes que a Apple desistisse de continuar o lançamento, em 1997. O Pippin era vendido por US$ 600, também muito acima do praticado por concorrentes equivalentes, e os games disponíveis não eram relevantes.

Neo Geo Pocket
O Neo Geo Pocket foi criado pela SNK Playmore para ser o que o nome denuncia: uma versão portátil do antigo console Neo Geo. Lançado em 1998, o aparelho já vinha com a missão de fazer sucesso em um mercado dominado pela Nintendo. Para piorar, a SNK nunca o lançou fora do Japão, o que limitou bastante seu mercado.
Neo Geo Pocket ficou só no Japão e falhou (Foto: Reprodução/Retro Gamer)
Neo Geo Pocket ficou só no Japão e falhou 
(Foto: Reprodução/Retro Gamer)

Apenas 200 mil unidades foram vendidas por lá, o que fez com que a SNK desistisse rápido do aparelho para lançar uma nova versão, o Neo Geo Pocket Color, no ano seguinte – mas que também não obteve tanto sucesso. O preço era atraente, cerca de US$ 60, mas não foi o suficiente para salvar o aparelho do esquecimento.

Francês cria hoverboard que voa a 30 metros de altura

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Barbara Mannara
por
Para o TechTudo

16/04/2016 07h00 - Atualizado em 16/04/2016 07h00
Postado em 21 de abril de 2016 às 20h00m


O francês Franky Zapata investiu quatro anos de trabalho para chegar na marca dos 30 metros de altura com seu Flyboard Air, um tipo de hoverboard tripulado. 

O vídeo de teste, divulgado recentemente, mostra o “skate voador” alcançar uma velocidade de até 150 Km/h, com 10 minutos de autonomia para voo. O hoverboard é pilotado manualmente e preso apenas nos pés de quem está comandando.

Skate voador do filme 'De Volta Para o Futuro 2' vira realidade
O desenvolvedor francês já era reconhecido desde 2011 por projetar um modelo de “jet ski” que utilizada jatos de água para voar em até 9 metros de altura, capaz de realizar acrobacias no ar. O novo Flyboard Air está em fase de testes, sendo um protótipo, e não estará disponível para venda no mercado neste ano.
Franky Zapata faz voo de teste em hoverboard em 30 metros de altura (Divulgação/Franky Zapata)
Franky Zapata faz voo de teste em hoverboard em 30 metros 
de altura (Divulgação/Franky Zapata)

Segundo o desenvolvedor, na descrição do equipamento, o hoverboard pode ter voo autônomo alcançando uma altura com mais de 10.000 pés, o que dá aproximadamente 3.048 metros. 

O Flyboard Air funciona com um motor de turbina e é abastecido por um tanque de combustível. Não foram divulgados detalhes de segurança e nem sobre as peças de fabricação do hoverboard.

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Teste chega em até 30 metros de altura com hoverboard tripulado (Foto: Divulgação/ Zapata)
Teste chega em até 30 metros de altura com hoverboard tripulado 
(Foto: Divulgação/ Zapata)

O vídeo de teste foi feito com voo acima de uma superfície de água e o equipamento suporta apenas uma pessoa, em pé. Vale lembrar que o hoverboard chamou a atenção nos últimos meses, tanto com polêmicas sobre peças instáveis, que poderiam causar risco ao usuário, quando pelo lado divertido, de ter um skate com design futurístico.
Franky Zapata faz voo de testes com o Flyboard Air (Foto: Divulgação/Franky Zapata)
Franky Zapata faz voo de testes com o Flyboard Air 
(Foto: Divulgação/Franky Zapata)

Os modelos de hoverboard vendidos no mercado nacional se mantêm no chão, com duas rodas laterais e recursos de controle manual.
Veja o Flyboard Air em ação:

Via Gizmag

LED superfino transforma sua pele em tela digital

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Gabriel Ribeiro
por
Para o TechTudo

20/04/2016 06h00 - Atualizado em 20/04/2016 10h27
Postado em 21 de abril de 2016 ás 17h45m


Pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma tela de LED tão fina que pode ser utilizada sobre a pele sem atrapalhar a movimentação. O protótipo da e-skin, como tem sido chamado, pode ser utilizado para monitorar o oxigênio no sangue e tem sido apontado como o futuro das pulseiras fitness.

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O conjunto de leds e fotodetectores orgânicos mede apenas 3 micrômetros de espessura. O principal atrativo é a flexbilidade do dispositivo, o que garante que ele não quebre com facilidade, apesar do tamanho.
Pele digital pode ser usada para monitorar oxigênio no sangue (Foto: Divulgação/Universidade de Tóquio)
Pele digital pode ser usada para monitorar oxigênio no sangue 
(Foto: Divulgação/Universidade de Tóquio)

O projeto ainda está em fase experimental, mas já despertou a curiosidade pelas aplicações em que ele pode ser usado no futuro. O protótipo feito pelos pesquisadores consegue monitorar a quantidade de oxigênio no sangue e pode ser utilizado tanto por atletas quanto em pacientes em hospitais.

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Por enquanto, a tela é capaz de exibir uma letra ou número de sete segmentos, mas no futuro os pesquisadores prometem aumentar a capacidade para exibir conteúdos mais complexos. 

Outra característica que os pesquisadores querem melhorar é a forma em que o dispositivo fica preso a pele. No protótipo, é utilizado uma espécie de película adesiva, mas a ideia é que ele consiga ficar grudado sozinho. Ainda não se sabe quando a tecnologia será utilizada comercialmente, mas o produto desperta muita curiosidade.

Via LiveScience e NewScientist