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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Boticário coloca adesivo 3D em ônibus que simula locomotiva


"Ação é realizada na cidade de Salvador e faz parte da plataforma de comunicação "O Natal é bonito, mas pode ser lindo!". Empresa lança produtos exclusivos para o fim de ano e planeja crescer 30% n"


*//* Por Cláudio Martins || 14/12/2011


O Boticário realiza uma ação de Marketing criativa para o Natal em Salvador, na Bahia. A marca colocou um adesivo 3D que simula uma locomotiva em um ônibus panorâmico de turismo. O veículo circulará adesivado até o dia 25 pelas ruas da capital baiana e faz parte da plataforma de comunicação criada para a data, com o tema “O Natal é bonito, mas pode ser lindo!”. A empresa investe R$ 58 milhões em ativação de marca e lançamentos de produtos no fim de ano, planejando crescer 30% no período, em relação a 2010.


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Compra por impulso: Quais são os fatores que fazem vender mais?


"Autor do livro Compras por Impulso, Gilberto Strunck explica quais os mecanismos envolvidos neste processo e quais as estratégias que as marcas podem criar para aproveitar este momento de consumo."


*//* Por Cláudio Martins


A compra por impulso tem ganhado importância ao ponto de passar a ser um dos itens cada vez mais relevantes nas estratégias de Marketing das empresas. Para colocar tais iniciativas em prática é necessário ter um conhecimento do comportamento do consumidor e criar atrativos que despertem a atenção dos clientes que justifiquem racionalmente o motivo da compra. Parece fácil, mas poucas empresas conseguem obter resultados realmente surpreendentes.


Ao implementar estratégias baseadas neste comportamento, é necessário que os departamentos de Trade Marketing e Shopper Marketing – ainda recentes em muitas companhias – estejam amadurecidos e em sintonia para que a experiência de marca, tanto no varejo ou em lojas próprias, seja forte o suficiente para gerar um encantamento inicial no consumidor e atraí-lo para o interior do ponto de venda.

Gilberto Strunck, autor do livro “Compras por Impulso” e sóciodiretor da agência Dia Comunicação, orienta as empresas a se preocuparem não somente em como tornar os consumidores e clientes regulares, como também mais conscientes em relação a questões como o consumismo, o futuro das novas gerações e o impacto deste comportamento para a indústria, o varejo e as marcas. Leia a íntegra da entrevista ao Mundo do Marketing.

Mundo do Marketing: As pessoas estão comprando mais ou menos por impulso hoje?
Gilberto Strunck: O Brasil é o país com o mais alto de índice de compra por impulso do mundo. Um dos fatores que influenciaram para este resultado foi a chegada de uma quantidade gigantesca de consumidores ao mercado, com o aumento de renda, principalmente das classes C, D e E.

Mundo do Marketing: Sempre se falou que a classe C compra mais por custo-benefício. Esta realidade está mudando?
Gilberto Strunck: O que a gente sabe das pessoas, que não são somente da classe C, mas sim D e E, é que quando eventualmente sobra dinheiro, eles adquirem produtos de marcas mais caras. Na prática, a compra por impulso para a classe C é adquirir itens que caibam no bolso, o que é válido também para compras a prazo. Isso tem gerando uma inadimplência dos consumidores que se encantaram com produtos caros e agora estão pagando com atraso suas dívidas.

Mundo do Marketing: Na questão de compra por impulso, qual a importância do ponto de venda?
Gilberto Strunck: Primeiro é preciso compreender a entrada do varejo virtual nos hábitos de consumo dos brasileiros. Existe sim a compra por impulso (pela internet), mas não há a satisfação imediata do produto desejado pelo consumidor, devido ao prazo de entrega. Também depende da natureza de itens como livros e músicas online, que podem ser adquiridos de imediato. A diferença em relação ao varejo real é a experiência de marca, que acontece na prática e é mais profunda (no ponto de venda). Na internet, o estímulo é apenas visual e sonoro, enquanto na loja, pode-se ter contato com o cheiro, o sabor e o tato.

Mundo do Marketing: A tecnologia também tem auxiliado na compra por impulso ou ela tem afugentado os consumidores?
Gilberto Strunck: Há dois fatores a serem avaliados. Primeiro, a tecnologia deve ser muito amigável e simples de ser trabalhada. A geração que nasceu no digital tem mais facilidade e apreço por esses inventos. Mas este encantamento se dá na forma como ela tem sido oferecida, porque se fosse mais complicada, não atrairia tanto a atenção. Por outro lado, a inserção da tecnologia na sociedade fez com que tivéssemos uma quantidade gigantesca de produtos e serviços oferecidos, que pode confundir as pessoas. A segmentação hoje está se tornando excessiva. É importante ter um produto feito sob medida para o consumidor, mas é preciso ressaltar até que ponto se poderá identificar, entre o mix ofertado, que há um item feito sob medida para o cliente.

Mundo do Marketing: Quais são os fatores que influenciam nas compras por impulso?
Gilberto Strunck: Primeiro, o lado direito do cérebro é estimulado. Ao visualizar uma vitrine que agrada, o consumidor pode entrar, mesmo sem dinheiro, e adquirir algo com a possibilidade de utilizar um cartão de crédito. Até este momento as decisões foram tomadas no nível irracional. A razão passa a trabalhar quando o cliente experimenta a roupa, sente o caimento e o tecido. Daí a importância do design nos dias de hoje.

Mundo do Marketing: Como se dá a compra por impulso nas lojas conceitos?
Gilberto Strunck: Os consumidores têm o hábito de visitar sempre as mesmas lojas, adquirindo os mesmo serviços e produtos, até o momento em que alguma recomendação pessoal seja forte o suficiente para quebrar o círculo. A solução para o varejo é sempre possibilitar que as pessoas que frequentam estes pontos de venda tenham novos estímulos para ficarem mais tempo no local e comprarem por impulso. O varejo dá as cartas nesta relação, ele consegue estar com o produto ou serviço e, ao mesmo tempo, próximo ao consumidor.

Por exemplo, quando o clima muda, o varejista pode alterar as vitrines com roupas de frio para peças voltadas para um tempo mais ameno, de modo mais rápido. Já a indústria não consegue fazer isso. O varejo pode identificar de maneira mais eficaz o que o consumidor deseja. Na loja conceito, esta experiência se torna mais completa, principalmente se for uma marca da indústria. Este é o fenômeno das indústrias criando estabelecimentos próprios para ampliar a divulgação dos seus produtos, enquanto no varejo as marcas próprias estão se tornando indústria.

Mundo do Marketing: A compra por impulso está relacionada à conveniência, sobretudo com o fenômeno das lojas nos postos de gasolina?
Gilberto Strunck: Não necessariamente. Quando as lojas de conveniência foram implantadas no Brasil, os preços eram muito elevados e o ticket médio, ainda hoje, é baixo. Elas estão mais acessíveis, mas o posicionamento de preço alto permanece na mente dos consumidores. Embora se possa comprar em lojas de conveniência por impulso, a preferência é por outras categorias do varejo.

O que vale sempre é o inusitado, o encantamento. É muito difícil não comprar por impulso hoje, o exemplo mais claro é a pipoca do cinema: quando o consumidor vai com a intenção de assistir a um filme, ao passar pelo ponto de venda, acaba pagando pela pipoca mais cara do Brasil.

Mundo do Marketing: Quais as categorias mais propícias para a compra por impulso?
Gilberto Strunck: Não há uma categoria específica. Normalmente são produtos de preço baixo, pela facilidade de acesso. Na prática, é preciso entender qual é a ocasião distinta de consumo. Por exemplo, quando um consumidor vai a uma padaria, ele pode querer comprar pães, fazer um lanche ou comprar bolos e doces para uma festa. Em cada um destes momentos, pode-se explorar uma estratégia que induza a compra por impulso, oferecendo uma promoção, descontos, ou dizer que a próxima fornada vai demorar para sair e indicar outro pão. É o caso da livraria Cultura. Nos pontos de venda, há diferentes zonas por onde o consumidor passa. Na entrada das lojas, quando o cliente está saindo de uma velocidade para outra, os lojistas costumam expor os lançamentos e últimas coleções para gerar um encantamento maior. Após este momento, os clientes passam para as chamadas zonas de cognição, áreas onde precisarão de um pouco mais de tempo para interagir com os livros e publicações. Para prolongar esta experiência, a Cultura oferece cadeiras, permitindo que o consumidor permaneça por mais tempo na loja.

Mundo do Marketing: O que pode influenciar mais na compra por impulso? O ambiente, o preço, o próprio produto ou a ocasião de compra?
Gilberto Strunck: É o conjunto. O ser humano é um ser policrônico, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo. O desafio para provocar uma compra por impulso, transformando momentaneamente o comportamento de policrônico para mononcrônico, chamando a atenção da pessoa para o produto pode ser difícil, por exemplo, no varejo, onde se tem mais de 70 mil itens expostos, ou em uma loja de conveniência com três mil itens. Deste total, apenas 10% é percebido e um volume bem menor ganha atenção. É preciso desenvolver alguma apresentação, quer seja um cartaz ou o preço, para conseguir alguns segundos de atenção da pessoa e ao mesmo tempo oferecer algo que justifique racionalmente a compra.

Mundo do Marketing: Há alguma receita específica que possa ser aplicada no ponto de venda?
Gilberto Strunck: Na verdade deveria ser uma macro-receita. Primeiramente é preciso chamar a atenção, despertar o desejo e justificá-lo com alguma alternativa racional, para transformar o desejo em uma necessidade.

Mundo do Marketing: De forma geral, as marcas e o varejo têm trabalhado bem a compra por impulso?
Gilberto Strunck: Várias sim, outras não. A diferença consiste na promessa e na entrega. O Marketing tem como foco estabelecer valor de marca para o consumidor. Mais adiante, o Trade Marketing e o Shopper Marketing vão fazer a comunicação para o comprador, que não necessariamente é o consumidor. Em geral, os departamentos de Trade Marketing nas empresas foram criados a partir da década de 1990, são muito recentes. O que havia anteriormente era uma briga entre a indústria e o varejo para vender ao consumidor. O setor de indústria passou a compreender que não adianta apenas fazer o sell in, quando o varejo não consegue cumprir com o sell out.

Esse comportamento deu origem a esses departamentos, para melhorar o relacionamento entre os parceiros. A partir deste momento, passou-se a criar soluções nos canais do Trade e na comunicação para o shopper, mas que só puderam ser implementadas em grandes redes de varejo. Apesar da eficácia deste modelo, ele é complicado de trabalhar e executar. O que mais se vê é uma bela publicidade e quando o consumidor chega à loja não encontra o mesmo cenário, deixando a entrega um ponto abaixo da oferta, o que pode interferir na compra por impulso.

Mundo do Marketing: O Trade Marketing também colabora muito na questão de comprar por impulso, uma vez que o setor trabalha próximo ao Gerenciamento de Categoria?
Gilberto Strunck: Sim, mas o Gerenciamento de Categoria pressupõe uma confiança muito grande do varejo em relação à indústria, pois as empresas sabem que estão entregando informações importantes para o setor. Essa é uma relação muito sofisticada. Um exemplo é o que fez a Coca-Cola, que ao vender seus produtos para a mesma bandeira de um varejista, em um mesmo bairro, identificava quais as embalagens e produtos que deveriam ser vendidos em cada unidade, de acordo com o comportamento dos consumidores.

Mundo do Marketing: E como seria em relação ao shopper?
Gilberto Strunck: Para o shopper, a comunicação seria dentro do varejo. A Coca-Cola já tem o seu departamento de Shopper Marketing cuidando deste aspecto da relação. Outras empresas, no entanto, ainda estão desenvolvendo as suas áreas de Trade Marketing e não atingiram esta sofisticação. Um dos desafios para a implementação é saber de onde virá a verba para o Trade. Este é um exercício novo para as companhias.

Mundo do Marketing: Promoções e ativação também ajudam na compra por impulso?
Gilberto Strunck: Sim, e muito, sobretudo proporcionado visibilidade, sendo um dos fatores que alteram o estado do consumidor de policrônico para monocrônico. Mas é importante não utilizar apenas este recurso, pois pode queimar a imagem da marca.

Mundo do Marketing: Até que ponto uma compra por impulso pode se tornar recorrente?
Gilberto Strunck: O objetivo é esse. O dever de uma marca é gerar experimentação a partir da compra e tornar o comportamento regular. Isso implica que a iniciativa seja feita com frequência, para que outros consumidores possam experimentar e se converterem em clientes regulares. Mas essa não deve ser a estratégia única das empresas, e sim complementar, pois depende se as companhias adquiriram espaços para gerar a experimentação ou se é o próprio varejo o responsável pelo contato com a marca.

Mundo do Marketing: E como fica a relação entre consumo e consumismo?
Gilberto Strunck: Nos últimos 30 anos, um terço dos recursos naturais da Terra foram exauridos. Apesar deste cenário, é preciso compreender que é o consumo que movimenta a engrenagem do mundo. Quando surgiu a crise nos Estados Unidos, o então presidente George Bush alertou os norte-americanos a não pararem de consumir e liberou crédito. Se a população diminui o ritmo de compras, por conseguinte todos saem perdendo, o varejo, a indústria, os colaboradores e os próprios consumidores. Neste sentido, o consumo é uma coisa boa. Mas a fronteira entre o consumo e o consumismo é algo que devemos conhecer profundamente para evitar exageros e prejuízos para o planeta.

Mundo do Marketing: As novas gerações vão aderir a este pensamento?
Gilberto Strunck: Dentro da escolha de compras, a preocupação se uma marca está devastando ou não o meio ambiente será cada vez mais presente. Os fatores de responsabilidade social e sustentabilidade passarão a ser introjetados com mais força na mentalidade dos consumidores. Estes critérios serão responsáveis por garantir o futuro das próximas gerações. E o varejo é um dos principais atores nesse processo, pois as mudanças são cada vez mais ditadas por este setor do que pelo consumidor.

* Com reportagem de Bruno Mello.

Marcas apostam em lançamentos para faturar no Natal de 2011


"Empresas como Starbucks, Bauducco, O Boticário e Natura investem no portfólio de produtos e trazem novidades para o mercado, usando ações promocionais para divulgá-las."


*//* Por Cláudio Martins | | 14/12/2011


bauducco,natal,cookiesO Natal não é a data mais esperada do ano apenas para os consumidores. Marcas como Starbucks, Bauducco, O Boticário e Natura apostam em lançamentos de produtos no período para faturar neste fim de ano, que segundo a expectativa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas deve apresentar um crescimento de aproximadamente 6% nas vendas, podendo chegar a 9%, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).


A Pandurata, detentora das tradicionais Bauducco e Visconti, é uma das empresas que aposta em novidades para o fim de ano. A companhia planeja um aumento de 18% nas vendas de panettones em 2011 e investe R$ 28 milhões em ações de Marketing no período, que representa 30% do faturamento anual da empresa. O grande lançamento da Bauducco para a data é o Chocottone Trufa, que chega ao mercado custando R$ 11,69.

Para atrair os consumidores nos pontos de venda, as latas dos panettones Bauducco também ganharam novas cores. Além da opção anterior na tonalidade vermelha e imagens natalinas, a embalagem do Panettone Bauducco 1kg ganhou uma versão dourada e a opção de 750g do Chocottone conta agora com uma lata alternativa na versão pérola. As embalagens triangulares dos Cookies de Natal da marca também podem ser encontradas agora nas cores verde e vermelha, ao preço sugerido de R$ 10,19.



Starbucks mais perto dos brasileiros
Outra marca que aproveita a forte demanda por panettones nesta época do ano é a Ana Maria, mais conhecida pelos bolinhos. A empresa pertencente ao Grupo Bimbo de Alimentos, do México, lança uma versão do tradicional produto natalino de 550g, recheado com gotas de chocolate, por R$ 15,99. A novidade tem foco no público infantil e conta com atrativos em sua embalagem como itens que podem ser recortados para compor um cenário, ao lado da mascote da marca. O portfólio traz ainda outras opções, como o Mini Panettone com Lata Personalizada de 80g e mini porções de 80g e 95g, custando R$ 3,49 e R$ 4,49, respectivamente.

Buscando se aproximar do consumidor brasileiro, a Starbucks também investe na clássica receita natalina e traz em 2011 uma novidade exclusiva para o mercado nacional. A empresa lançou panettones da marca, produzidos nas versões de Frutas Cristalizadas com Uva Passa e Chocolate Frutado, vendidos a R$ 42,90 e R$ 44,90, respectivamente. Quem adquirir o produto, ganha ainda um vale-frappuccino para ser trocado nas lojas da rede.

A escolha pelo panettone faz parte de um projeto maior. “A Starbucks está presente no Brasil há cinco anos e tem buscado por meio do seu portfólio se tornar relevante para os consumidores locais, principalmente na área de alimentos, onde temos mais flexibilidade para diversificar. Após a realização de pesquisas lançamos produtos inspirados na culinária do país, como pães de queijo, misto-quente, coxinhas de frango, empadas e três variantes de brigadeiros, que têm apresentado um bom desempenho nas vendas”, afirma Deborah Caig, Gerente de Marketing da Starbucks Brasil, em entrevista do Mundo do Marketing.



Cardápio natalino
Além dos alimentos, a Starbucks investe no cardápio de bebidas com o lançamento do Cranberry Chocolate Branco e a venda por tempo limitado do café Christimas Blend, comercializado nas lojas da marca apenas durante as festas de fim de ano. Para promover as novidades, a empresa realiza ações promocionais com o tema “Compartilhar Bons Momentos”.

A plataforma também envolve iniciativas de Marketing que incentivam os consumidores a presentearem os amigos, por meio de vale-bebidas ou gifts adquiridos na ação “12 dias para presentear”, que se encerrou na última segunda-feira, dia 12. Ao comprar algum produto em promoção no dia, os clientes ganhavam brindes como pacotes de café, ecobags, bebidas ou xícaras de chá.

As lojas da Starbucks foram ainda decoradas com peças que remetem ao Natal e os tradicionais copos brancos da marca foram substituídos temporariamente por outros na cor vermelha. A unidade da empresa na Alameda Santos, em São Paulo, recebeu um projeto de comunicação diferenciado no período, com elementos que lembram a data em países frios, como bonecos de neve.

Já com foco em 2012, a marca continuará a sua expansão no Brasil. “Encerramos 2011 com 29 pontos de venda abertos e, para janeiro do próximo ano, já está prevista a inauguração de mais cinco lojas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas”, afirma a Gerente de Marketing.



O Boticário pretende facilitar decisão de compra
O período não é próspero apenas para o setor de alimentos. De olho nos consumidores que desejam presentear amigos e parentes no fim de ano, marcas como O Boticário e Natura oferecem opções exclusivas para a data. Os já tradicionais estojos de O Boticário chegaram às lojas com produtos de linhas como Quazar, Malbec, Nativa e Capricho. Com foco no Natal, a rede investiu R$ 58 milhões e planeja crescer 30% no período, em relação a 2010.



As ativações da marca se iniciaram no fim de novembro, com o lançamento de um filme comercial e anúncios em revistas e rádio. Nos corredores dos shoppings onde está presente, a empresa também instatalou stands interativos que exibem as novidades da marca. “A medida pretende ajudar a diminuir o congestionamento de consumidores, comum nesta época do ano, e facilitar a decisão de compra dos clientes”, explica Ana Paula Ferrel, Diretora de Comunicação e Branding de O Boticário, em entrevista ao Mundo do Marketing.


O Boticário aposta ainda em ações na internet para apresentar suas novidades aos consumidores. Na fan page no Facebook é possível enviar cartões postais virtuais para os amigos e encontrar um aplicativo com sugestões da marca para presentear, segundo as características de quem vai receber o agrado.


Nos 3,2 mil pontos de venda físicos, a marca conta com uma decoração especial e investe na expansão pelo Brasil.“2011 foi um ano de consolidação de O Boticário como marca corporativa, com reformulação do logotipo da companhia e o crescimento de 12% acima da média do mercado, que temos registrado nos últimos seis anos. Além das novas frentes de negócios, como a Eudora, inauguramos 200 lojas em 2011 e ainda há outras sendo abertas ainda em dezembro”, ressalta a Diretora de Comunicação e Branding.


Natura aposta na diversificação de preços
A Natura também incrementa o portfólio e lança 25 produtos para as vendas de fim de ano, buscando superar o crescimento de 7,8% alcançado no último trimestre de 2011. Entre as novidades há kits compostos por itens que já estavam presentes anteriormente no mix de produtos e outros que chegam ao mercado em edição limitada. A estratégia da companhia é a segmentação dos preços, com valores entre R$ 19,90 e R$ 148,00, para atingir a diferentes públicos.



Entre as novidades reservadas para o Natal deste ano está o perfume “Biografia – Verão” (foto), que será vendido apenas no período de festas. Para o público feminino, a Natura criou kits que destacam a praticidade e contêm itens necessários para as mulheres, como sombras, bases e espelho. Os brindes também estão presentes como forma de atrair os consumidores. Caso do conjunto Mamãe e Bebê Natura, que além dos produtos acompanha uma bolsa de bebê.


Na tentativa de não decepcionar os consumidores, a empresa adotou uma medida para fazer com que seus produtos cheguem mais depressa aos clientes. “Nesta época, a competição com o varejo se torna mais acirrada, sobretudo na questão da pronta entrega. Estamos incentivando as consultoras a adquirirem alguns kits para que os produtos estejam disponíveis o mais rápido possível aos consumidores. As colaboradoras que apresentarem um bom desempenho nesta empreitada também serão reconhecidas e premiadas”, explica Luis Martini, Gerente de Marketing da Natura, em entrevista ao portal.


Veja outros lançamentos das empresas para o Natal deste ano:
:: A Perdigão aproveita o período para lançar o Chester Assa Fácil, que não necessita ser descongelado ou temperado antes de ir ao forno. A novidade chega ao varejo na versão Comum e Desossado Recheado com Farofa, exclusiva para os mercados de São Paulo;


:: O Pão de Açúcar e o Extra lançam uma opção de cardápio pronto para as festas de fim de ano. Os consumidores podem encomendar as ceias de Natal nas rotisserias das lojas e escolher entre 47 pratos. A meta do grupo é crescer 25% no período com a venda do serviço;


:: A Nestlé criou uma versão na cor preta da máquina Nescafé Dolce Gusto Piccolo, que pode ser adquirida no site da empresa por R$ 349,00. Há ainda a Gift Box, contendo 30 cápsulas de blends variados de café, que pode ser comprada por R$ 59,90, ou o Porta-cápsulas cromado por R$ 129,90.


:: A Cacau Show lança a linha “2 mil e Doce”, mantendo a parceria com o artista plástico Luciano Martins, responsável por criar as embalagens dos produtos sazonais da marca. Inspirada nas superstições de fim de ano, a empresa criou a Caixa Romãs da Sorte, baseada na simpatia de guardar as sementes da fruta na carteira para atrair boa sorte. Outra novidade é a “Agenda Feliz 2 mil e Doce”, em formato de tablete e aromatizada com chocolate, que pode ser encontrada nas lojas da Cacau Show por R$ 24,90. A expectativa da marca é um aumento de 35% nas vendas de Natal, em 2011;


:: O Vanilla Caffè também aposta na data, comercializando o Vanittone, minipanettone por R$ 9,90;
:: A Ferrero Rocher levou a conhecida pirâmide dos comerciais da marca para os pontos de venda. Os consumidores podem adquirir o produto na versão “cone”, com 17 bombons por R$ 32,00 no varejo. Há também uma opção com embalagem em lata, à venda pelo mesmo preço;


:: A Jack Daniel’s criou uma lata comemorativa para as festas de fim de ano. A novidade está disponível desde o dia 1º de dezembro e sofreu uma alteração na parte dianteira para exibir melhor a garrafa. Ao todo foram disponibilizadas 24 mil unidades para o Brasil, que podem se compradas por R$ 89,90;


:: A Chandon também investe nas edições comemorativas, ao lançar o pack especial Resérve Brut, que conta com cinco garrafas do espumante na versão de 750ml e uma Magum Resérve Brut, de 1,5L. O kit está à venda nos principais supermercados brasileiros custando R$ 300,00;


:: A Bamberg é outra marca de bebidas que aposta nos kits de produtos para o Natal. A empresa criou um conjunto de cervejas artesanais, composto por quatro rótulos, que está à venda por R$ 25,00;


:: A Avon também investe nos estojos como opção para presentear. A marca criou 20 conjuntos, com foco nos públicos infantil, feminino e masculino. Os consumidores podem optar ainda por uma embalagem para presente e os produtos custam entre R$ 19,90 e R$ 69,90.


:: A Mahogany criou cinco kits compostos por cremes de hidratação, sabonetes, nécessaire, com preços que variam entre R$ 49,90 e R$ 69,90, lançados especialmente para o Natal;