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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dell fecha acordo com Atos e será revendedora mundial dos servidores Bullion


Mafalda Freire, 
2017/08/31, 12:00 
Postado em 31 de agosto de 2017 às 23h00m


Empresas fazem acordo de distribuição dos servidores de ponta x86 de oito a 16 processadores da linha Bullion da Atos. Com essa parceria, a Atos e a Dell EMC querem acompanhar seus clientes no processo de transformação digital e em modelos de negócio apoiados nos dados.

O novo acordo de distribuição é mais um passo na colaboração contínua entre as duas empresas que vão trabalhar nas atividades de vendas e marketing para fornecer soluções de alto desempenho nas áreas de Big Data, Internet das Coisas, desenvolvimento de nuvens privadas e soluções SAP HANA. 


“A Atos mostra o seu compromisso ao trabalhar com os melhores parceiros tecnológicos do mundo para oferecer tecnologia de ponta a seus clientes. O acordo de distribuição do Bullion é um novo passo adiante no relacionamento entre a Dell EMC e a Atos”, explica Eric Grall, vice-presidente executivo e Chefe de Operações Globais da Atos.

“O objetivo dessa parceria é apoiar nossos clientes em sua transformação digital com soluções de alta qualidade, inovadoras e líderes de mercado”, refere o executivo.

A linha Bullion foi amplamente adotada por empresas e governos, principalmente na Europa, América do Norte, África e Brasil, pois oferece uma capacidade de memória excepcional de até 24 terabytes, para aplicações de Big Data, em memória e em tempo real, assim como grande escalabilidade, disponibilidade e operacionalidade.

Além disso oferece uma Redução do Custo Total de Propriedade (TCO) de até 35% para grandes Data Lakes e clusters virtualizados em projetos de consolidação de bancos de dados.
Os servidores são certificados pela SAP e pela Oracle e completam o portfólio de servidores PowerEdge avançados da Dell EMC.

“Nos últimos anos, a Dell EMC e a Atos têm trabalhado juntas, combinando os servidores Bullion e as soluções de armazenamento unificado da Dell EMC, para fornecer aos nossos clientes uma solução líder para a implantação de projetos SAP HANA de missão crítica. 

A inclusão do Bullion complementa o portfólio da Dell de servidores PowerEdge líderes da indústria para hospedar as cargas de trabalho mais críticas com alto desempenho, confiabilidade e escalabilidade”, finaliza Ravi Pendekanti, Vice-Presidente Sênior da Divisão de Soluções de Servidores da Dell EMC.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Alexa e Cortana vão falar uma com a outra


Mafalda Freire, 
2017/08/30, 17:00 
Postado em 30 de agosto de 2017 às 23h40m


A Amazon e a Microsoft fizeram uma parceria estratégica no mercado de assistentes digitais que pretende juntar as duas tecnologias das empresas e assim permitir mais inovação. As duas companhias estão trabalhando no projeto há cerca de um ano.

O objetivo é que a Cortana consiga aceder às funcionalidades únicas da Alexa e vice-versa, permitindo uma evolução conjunta e não uma rivalidade que impeça inovação na área das assistentes digitais.

De acordo com o The New York Times, a colaboração começou em maio de 2016 depois de Jeff Bezos, CEO da Amazon, ter proposto a ideia a Satya Nadella, CEO da Microsoft, durante um  summit da criadora do Windows.  

À primeira vista, a parceria pode parecer estanha dado que a Microsoft está trabalhando numa coluna que integra a assistente Cortana em parceria com a Harman/Kardon, mas a verdade é que a companhia de Redmond já ajuda as consultas da Alexa por meio do motor de busca Bing.

Vão existir múltiplos agentes inteligentes de sucesso e cada um deles irá acessar a diferentes dados e terá sua especialização em uma área distinta, afirmou Jeff Bezos. 

Os dois CEOs deixaram ainda o convite à Apple e à Google para se juntarem a essa parceria por forma a oferecer uma solução ainda mais completa aos seus usuários.

Acer ou Lenovo: qual marca tem o melhor notebook por menos de R$ 2.000


Por Bruno Soares, para o TechTudo


Aspire ES1-533-C27U e Ideapad 110 se enfrentam em comparativo 
Acer Aspire ES1-533-C27U ou Lenovo Ideapad 110? Os dois modelos de notebook são voltados para usuários que desejam um computador modesto mas que tenha bom desempenho nas tarefas do dia a dia. Por terem configurações similares, é possível ficar em dúvida na hora de decidir qual computador comprar.

Analisamos quesitos importantes como design; tela; desempenho; além de preço e garantia, para te ajudar na hora da compra.
Acer ou Lenovo? Quem tem melhor modelo por menos de R$ 2.000? (Foto: Divulgação/Acer)
Acer ou Lenovo? Quem tem melhor modelo por menos 
de R$ 2.000? (Foto: Divulgação/Acer)

Design: Empate
Começamos nosso comparativo com um empate. O Acer Aspire ES1-533-C27U e o Lenovo Ideapad 110 têm design consideravelmente parecido. Ambos os notebooks estão disponíveis na cor preta e seu design é bastante minimalista.

As dimensões também são similares. No caso do produto da Acer, o tamanho é de 381,8 x 258 x 24.6 mm e o peso de 2,4 kg. O computador da Lenovo é um pouco menor e mais leve, com 378 x 265 x 22,9 mm e 2,1 kg. Esses valores não fazem deles os produtos mais portáteis do mercado, mas não devem causar problemas na hora de transportar.
Os dois modelos têm design minimalista e dimensões similares (Foto: Divulgação/Acer)
Os dois modelos têm design minimalista e dimensões similares
(Foto: Divulgação/Acer)

Tela: Empate
Novamente, a Acer e a Lenovo entregam desempenho muito parecido. Nesse caso, as telas dos dois notebooks apresentam a mesma configuração, não sendo, portanto, um diferencial para nenhuma das fabricantes. O Ideapad 110 e o Aspire ES1-533-C27U trazem telas LED HD de 15,6" e resolução de 1366 x 768p.

Os valores não são excepcionais, mas provavelmente serão satisfatórios para usuários que não trabalham com vídeo, design e fotografia e, por isso, não precisam de uma fidelidade acima da média. Assim, os dispositivos entregam o que prometem.
Tela: produtos têm as mesmas configurações (Foto: Divulgação/Lenovo)
Tela: produtos têm as mesmas configurações 
(Foto: Divulgação/Lenovo)

Desempenho: Acer Aspire ES1-533-C27U
O computador da Acer é o vencedor desta categoria. Com processador Intel Celeron Quad Core, memória RAM de 4 GB e armazenamento de 500 GB, ele é levemente mais potente do que o concorrente. O laptop da Lenovo também traz 4 GB de RAM, porém, acompanhado por uma versão Dual Core do Intel Celeron, o que pode significar um desempenho menos fluido. Mesmo tendo 1 TB de armazenamento, pode valer mais a pena investir em um PC que seja mais rápido.

E não é só isso. O Aspire, não só tem uma bateria melhor, como também oferece mais conectividade, com três portas USB, uma saída HDMI, leitor de cartão SD, Bluetooth 4.0 e Wi-Fi. No caso do Ideapad, esse número cai para uma saída HDMI, duas portas USB, Wi-Fi e Bluetooth 4.0.
Notebook da Acer tem desempenho melhor (Foto: Divulgação/Acer)
Notebook da Acer tem desempenho melhor 
(Foto: Divulgação/Acer)

Preço e garantia: Lenovo Ideapad 110
As duas fabricantes oferecem garantia de um ano. Esse período deve ser satisfatório para que possíveis defeitos de fábrica apareçam a tempo de solicitar troca ou reparo gratuito.

Mas no quesito preço, o Lenovo Ideapad 110 sai em vantagem. Na loja oficial, é possível comprá-lo por R$ 1.499, R$ 300 mais barato do que os R$ 1.799 cobrados pela fabricante do Aspire. No varejo online, ele também é mais barato, podendo ser encontrado por preços que partem dos R$ 1.319, enquanto, no caso do computador Acer, esse valor sobe para R$ 1.400.
Ideapad 110, da Lenovo, é mais barato (Foto: Divulgação/Lenovo)
Ideapad 110, da Lenovo, é mais barato (Foto: Divulgação/Lenovo)

Qual é o melhor?
Com dois empates e uma vitória cada um, o Acer Aspire ES1-533-C27U e o Lenovo Ideapad 110 oferecem, ambos, pontos fortes e fracos, cabendo ao usuário saber o que é mais importante para ele na hora de comprar o notebook. 

Se não for um problema pagar um pouco mais caro por um desempenho razoavelmente mais eficiente, o notebook da Acer pode ser a melhor escolha. Agora, se você quer mesmo um computador para o dia a dia e deseja pagar o mínimo possível por isso, o produto da Lenovo resolve seu caso deve ser levado em consideração.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Dell amplia portfólio


Henrique Candeias, 
2017/08/28, 14:26 
Postado em 29 de agosto de 2017 às 23h35m


A empresa americana anunciou a ampliação do portfólio de soluções para virtualização de desktops com o lançamento de appliances e soluções de softwares desenvolvidos para facilitar a implementação, configuração e o gerenciamento dos ambientes virtualizados.

As novidades incluem o appliance Dell EMC XC Xpress, desenvolvido para impulsionar a adoção de soluções virtualizadas de desktop de maneira eficiente e acessível às pequenas e médias empresas. A Dell anuncia, também, a atualização do sistema operacional ThinOS para a versão 8.4 e a compatibilidade com o protocolo VMware Blast Extreme. O pacote de novidades inclui também o software Wyse Management Suite, uma solução flexível que permite que empresas configurem, monitorem e gerenciem seus Thin Clients Wyse.

As novidades da Dell atendem às demandas do mercado corporativo por praticidade e segurança em seus ambientes virtualizados. Os obejtivos com este lançamento é tornar mais acessível a implementação de virtualização de desktops e também garantir a segurança e a proteção contínua dos dados corporativos.

Dell EMC XC Xpress para infraestruturas de virtualização de desktops:
O appliance hiperconvergente Dell EMC XC Xpress, anunciado no Dell EMC World, foi otimizado para infraestruturas de virtualização de desktops, permitindo que pequenas e médias empresas implementem e gerenciem um ambiente baseado em Nutanix. 

O dispositivo combina infraestrutura de armazenamento e servidor, software de virtualização e backup na nuvem em uma solução única e integrada, que possibilita a opção de hypervisor e desktop broker. O XC Xpress entrega uma oferta de excelente custo-benefício e proporciona a funcionalidade necessária para que PMEs implementem, gerenciem e executem um ambiente sólido e escalável de virtualização de desktops.

A Dell apresenta assim os benefícios do Dell EMC XC Xpress estão:
  • Facilidade de implementação e gerenciamento: o dispositivo oferece uma abordagem completa para infraestruturas de virtualização de desktops e pode ser implantado em apenas algumas horas, sem a necessidade de serviços profissionais. O gerenciamento é eficiente e realizado a partir da implementação do console de gerenciamento Nutanix PRISM, com interface baseada na web.
  • Flexibilidade e escolha: as organizações podem começar com uma configuração de três nós, podendo chegar até quatro nós, acrescentando os appliances conforme às necessidades de negócio. Este appliance dá suporte às melhores tecnologias de hypervisor e virtualização de desktops, como Citrix XenDesktop, Microsoft VDI e VMware Horizon.
  • Muitos recursos e confiabilidade: o appliance apresenta um pacote completo de funcionalidades com a entrega de aplicativos e o desempenho de desktop em um espaço de apenas 3U em rack. Outros recursos corporativos incluem backup na nuvem e clusters com alta disponibilidade.
ThinOS 8.4 amplia o suporte a protocolos
A Dell continua investindo em seu sistema operacional para thin clients. A mais nova versão adiciona recursos e amplia o suporte para clientes Citrix e VMware. Agora, o ThinOS 8.4 também inclui suporte ao protocolo de conexão remota VMware Blast Extreme, proporcionando uma experiência gráfica mais rica, maior flexibilidade e mais opções de gerenciamento em ambientes de espaço de trabalho virtual.

Para os usuários Citrix, o ThinOS 8.4 inclui novo suporte ao pacote de otimização 2.2 do Citrix HDX RealTime. A novidade aumenta a capacidade das comunicações unificadas e oferece mais recursos de vídeo e multimídia, incluindo suporte a redirecionamento de vídeo HTML5, para controlar e otimizar a forma como os servidores XenApp e XenDesktop distribuem conteúdo multimídia HTML5 da web. 

A atualização também oferece suporte a RTSP, HTTP Live Streaming (HLS) e redirecionamento multimídia HTTP Independent Computing Architecture (ICA), necessários para os serviços modernos de distribuição de conteúdo de vídeo, como multicasting de QUMU.

Por fim, diversos aprimoramentos de segurança foram aplicados ao ThinOS 8.4, incluindo a verificação padrão de assinatura do firmware em atualizações e downgrades de versões e suporte a um protocolo de registro simplificado que permite a emissão segura de certificados a dispositivos de rede confiáveis. 

Nova plataforma de gerenciamento Wyse Thin Client
No mês passado, a Dell lançou o Wyse Management Suite, uma solução que permite que empresas configurem, monitorem e otimizem o seu ambiente virtualizado, suportando dezenas de milhares de Thin Clients Wyse. Com instalação completa em menos de cinco minutos, é fácil e rápido implantar e gerenciar grandes volumes de Thin Clients sem a complexidade normalmente associada ao gerenciamento de ambientes com desktops virtualizados. 

Disponível em duas versões, Standard e Pro, a oferta permite que empresas optem pela solução que melhor atende às suas necessidades, contando com gerenciamento escalável para implementações em ambientes de pequeno, médio e grande porte. 

A Wyse Management Suite Standard é uma ferramenta gratuita de gerenciamento local para até 10 mil ThinClients. A Wyse Management Suite Pro consiste em uma assinatura anual com a opção de gerenciamento local e na nuvem, ou uma combinação de ambos. Com a solução Pro, as empresas poderão adotar um modelo híbrido e alternar suas licenças entre o gerenciamento local ou através da nuvem.

ClickSoftware aposta em rede de canais para aumentar capilaridade na América Latina


Henrique Candeias, 
2017/08/29, 11:09 
Postado em 29 de agosto de 2017 às 23h00m

 
Em virtude da crescente importância do mercado latino-americano e a necessidade de seguir investindo na região, a ClickSoftware, anunciou a contratação de Paulo Vendramini para a nova posição de Diretor de Alianças para América Latina.

A iniciativa está alinhada à estratégia de crescimento da companhia, que vem ampliando a equipe para suportar a demanda na região, assegurando assim a qualidade de serviços com atendimento local, que resulte em ainda mais satisfação dos clientes. 

O novo Diretor de Alianças será responsável por desenvolver um modelo de venda por canais na América Latina que contemple desde parceiros globais como SAP e Accenture, regionais como Sonda IT e Indra, até alianças locais para cada um dos países da região. A ClickSoftware possui presença direta no Brasil, México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru.
De acordo counnamedm Vendramini, a área de canais possui uma importância estratégica para o crescimento dos negócios da companhia. 

O objetivo é expandir nossa capacidade operacional na região por meio de um modelo de canal de valor agregado, o que ajudará estes novos parceiros a construírem o seu sucesso juntamente com a ClickSoftware, ressalta. A companhia atua em todos os segmentos, mas a prioridade atual são os mercados de Utilities, Telecom, Seguros, Oil&Gas e Saúde.

A ClickSoftware já realizou grandes investimentos na América Latina. Hoje, todas as operações da companhia são geridas pela sede regional, localizada em São Paulo. O país, apesar do cenário econômico conturbado que enfrenta, apresenta boas oportunidades de negócios no setor de Field Services Management (Gerenciamento de Equipes em Campo)

Esse é um mercado em expansão, uma vez que todas as empresas que possuem grandes equipes de campo buscam soluções para melhorar a eficiência, alocação, redução de custos e principalmente a satisfação dos clientes com seus serviços. 

Estamos desenvolvendo um programa de canais para atender as necessidades específicas da América Latina.
Com uma comunidade de parceiros com um conhecimento apurado de nossa solução e que entenda as particularidades de mercado de cada país, conseguiremos manter nossa competitividade em toda a região, finaliza o executivo.

Paulo Vendramini é graduado em Gestão de Negócios Internacionais, possui MBAs em Gestão de Negócios e Gestão Empresarial Internacional pela FGV. O novo Diretor de Alianças da ClickSoftware para América Latina teve passagens destacadas como Diretor Comercial Brasil na SOLO Network, Executivo de Vendas de Soluções de Segurança na HP e Diretor América Latina de Pré-Vendas, Diretor de Vendas Enteprise e Diretor de Canais e Alianças na Symantec.

domingo, 27 de agosto de 2017

Intel e AMD criam 'guerra de nomes' para chipsets; entenda e evite confusão


Por Filipe Garrett, para o TechTudo


Confusão de nomes de chipsets de AMD e Intel pode induzir consumidor a erros; saiba como evitar surpresas
Em 2017, o mercado de processadores tem sido bastante agitado, com o lançamento dos processadores Ryzen e Threadripper, da AMD e Core i9, da Intel.

Entretanto, um pouco longe dos olhares da maioria dos consumidores, Intel e AMD brigam numa nova frente de batalha, misturando as nomenclaturas de suas linhas de chipset a um ponto em que o consumidor mais desatento pode sair prejudicado.

Intel B150, Intel B250, AMD B350, Intel B360...
Chipset X399, da AMD, oferece suporte aos Threadripper em placas como a Aorus da Gigabyte. X299, da Intel, recebe os i9 (Foto: Divulgação/Gigabyte)
Chipset X399, da AMD, oferece suporte aos Threadripper 
em placas como a Aorus da Gigabyte. X299, da Intel, 
recebe os i9 (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Ao longo dos anos, a Intel se acostumou a lançar os chipsets BX50 para placas e processadores de entrada. Em anos anteriores, a marca apresentou os B150 e B250, indicando naturalmente a chegada de um eventual B350 no futuro. Entretanto, a AMD acabou roubando o nome e usando o B350 para um de seus chipsets de entrada, voltados para os novos processadores Ryzen. Como resposta, a Intel lançou o chipset B360.

E não foi só no mercado de entrada que a AMD atravessou a nomenclatura de chipsets da rival. O novo Core i9, bem como todos os demais processadores Extreme da Intel, foram projetados para funcionar com o chipset X299.

Observe como os dois produtos competem no mercado atualmente e, para alguém desatento, o X399 poderia soar como necessariamente mais avançado do que o X299. A AMD não perdeu a oportunidade: o processador Threadripper, por exemplo, foi concebido para funcionar com o chipset X399.

Guerra de nomes
 
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Essa guerra de nomes tem um lado cômico, mas também tem um lado negativo: a confusão e falta de padronização na nomenclatura dos chipsets pode confundir o consumidor menos informado. 

Especialmente do ponto de vista mais imediato, uma análise menos atenta poderia levar alguém a pensar que o chipset B360 da Intel é necessariamente melhor que o B350 da AMD, ou que o X399 da AMD é obrigatoriamente superior ao X299 da Intel: a numeração maior normalmente indica superioridade de um ciclo de produtos sobre outro. Mas, em termos de chipsets, não é caso.
Chipsets são componentes que, embora importantes, acabam passando despercebidos pela grande maioria dos usuários (Foto: Divulgação/Intel)
Chipsets são componentes que, embora importantes, 
acabam passando despercebidos pela grande maioria 
dos usuários (Foto: Divulgação/Intel)

Esses controladores são desenvolvidos com limites e especificações técnicas bem definidas, e só funcionam com os processadores para os quais foram projetados. Um chipset é uma plataforma para uma CPU ter acesso a uma série de recursos e, embora seja uma parte importante de um computador, está longe de ser um aspecto técnico que é observado com atenção e interesse pela maioria dos usuários.

Chipsets não são exatamente produtos para o consumidor final no sentido de que você não compra um chipset: você compra uma placa-mãe que conta com um deles em função do processador que deseja usar. É por não serem exatamente voltados para o consumidor final que esses controladores não possuem nomes mais "amistosos", como Ryzen, Core i7, Pentium, Threadripper e etc.

Como fugir da armadilha e escolher o certo?
Tabela da AMD mostra a diferença existente entre as linhas de chipsets da marca para processadores Ryzen (Foto: Divulgação/AMD)
Tabela da AMD mostra a diferença existente entre as 
linhas de chipsets da marca para processadores Ryzen 
(Foto: Divulgação/AMD)

O chipset só faz sentido a partir do momento em que você sabe que processador vai usar, ou até mesmo que placa-mãe tem em mente. Se vai escolher uma unidade de sétima geração da Intel, suas escolhas ficam entre os Z270, H270 e B250. Da mesma forma, se você tem uma placa com um desses chipsets, já sabe de antemão que a sua escolha de processadores recai sobre a sexta e sétima geração da Intel.

A mesma lógica vale para a AMD, que conta com o A300, A320, B350 e X370. Todos eles foram criados para processadores Ryzen.
Entretanto, se você vai sair do zero, há diferenças entre essas linhas e pode ser interessante descobrir o que o Z270 tem de superior ao H270, ou porque o X370 é melhor do que o A300.

Para que serve um chipset?
O chipset é um tipo de chip controlador, que pode concentrar uma grande quantidade de funções de uma placa-mãe. Em geral, o modelo de chipset pode determinar quantos discos você pode conectar no PC, quantidade de portas USB suportadas e até mesmo interferir na velocidade e limites relacionados ao uso de memória RAM.

Como funcionam diretamente com o processador, os chipsets acabam vinculados a gerações específicas de CPUs, sendo comum (mas não obrigatório) que chipsets de uma geração não funcionem com processadores de uma linha mais nova. 

Windows 95 fez 22 anos mas pelo menos sete máquinas usam sistema


Por Gabriel Ribeiro, para o TechTudo


Sistema operacional foi um dos maiores sucessos da história da Microsoft.
Windows 95 completou 22 anos nesta quinta-feira (24). O sistema operacional é um marco para a Microsoft e para a indústria de computação. Apesar da idade, a versão que foi sucesso na década de 90 ainda resiste e está presente em alguns computadores. Pelo menos sete máquinas ainda rodam o velho software.

Esse número, na verdade, pode ser ainda maior. Os sete computadores — todos localizados em Taiwan — são os únicos que funcionam com o sistema e estão conectados à Internet. Diversos outros PCs com Windows 95 ainda podem estar em funcionamento no mundo todo, porém offline. Os dados são do site TNW.
Lançamento do Windows 95: sistema vendeu mais de 40 milhões de cópias (Foto:  Divulgação/Microsoft)
Lançamento do Windows 95: sistema vendeu mais de 40 milhões 
de cópias (Foto: Divulgação/Microsoft)

Segurança
Ter um computador com Windows 95 pode expor os usuários a uma série de problemas de segurança. A Microsoft ofereceu suporte para o sistema até 2001. Ou seja, há 16 anos a versão não recebe atualização para falhas críticas e bugs.

Os motivos para permanecer com o Windows 95 podem ser os mais variados: o sistema pode estar sendo usado para rodar aplicações específicas em empresas, por exemplo. Além disso, atualizar todas as máquinas e instalar um sistema mais recente tem alto custo para as companhias. Entretanto, vale destacar que o preço a ser pago por consequências da falta de segurança pode ser bem maior.

Inovação
O Window 95 foi um dos maiores sucessos comerciais da Microsoft. Só no primeiro ano foram vendidas mais de 40 milhões de cópias da plataforma.

A introdução do Menu Iniciar (Start) foi uma das principais inovações que o sistema trouxe. A música Start Me Up, dos Rolling Stones, foi usada no comercial para apresentar o recurso. Além disso, a inserção da barra de tarefas mudou a forma como as pessoas interagiam com o computador. Hoje, o Windows 95 é visto como uma das maiores revoluções entre os sistema operacionais.

Não teve o contato com esse clássico da informática? Você pode testar o Windows 95 direto no navegador, graças a um site criado para comemorar os 20 anos do sistema.

Via TNW