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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Inbound Marketing avança e ganha espaço na crise no Brasil


"Estratégia se destaca em momentos de crise, quando o orçamento cai e há cobrança por ações assertivas. Custo por lead é, em média, 47% menor do que no Outbound."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 13/05/2015



Depois de muito “caçar” clientes e lotar caixas de e-mail com spams, cada vez mais empresas brasileiras investem em Inbound Marketing como uma forma de atrair os leads com bom conteúdo. A estratégia mostra-se ainda mais interessante em um ano de orçamentos curtos e cobrança por ações assertivas. 

Segundo um levantamento realizado pela Hubspot no país, o custo por lead no Inbound é, em média, 47% menor do que no Outbound, que reúne envios de e-mails em massa, cold calls, propagandas em panfletos, outdoors e comerciais veiculados em TV ou rádio. O custo varia de R$ 10,00 para R$ 19,00.

Especialmente as pequenas e médias empresas não contam com verba suficiente para comprar espaços nos meios de comunicação tradicionais, mas possuem um recurso valioso: o conhecimento e a experiência em sua indústria. 

Ainda segundo a pesquisa, que ouviu 1.033 executivos e analistas, 70% das empresas com menos de 25 funcionários pretendem gastar menos de R$ 100 mil em Marketing e 54%, menos de R$ 25 mil. No Inbound, embora o tempo para obter resultados possa ser mais longo, os retornos são constantes e de menor custo.

Nessa estratégia, estão inseridos investimentos em SEO, redes sociais e demais conteúdos online, como textos em blogs, vídeos, e-books e e-mails personalizados. “Os brasileiros são muito empreendedores e dispostos a aderir à tecnologia. 

Em uma escala global, o país está indo bem em relação à adoção do Inbound Marketing. A ferramenta tem um bom custo-benefício, fazendo com que o orçamento vá mais longe. 

Especialmente em tempos de crise, é importante investir em Marketing para continuar a crescer, mas é importante fazê-lo com um budged menor. Notamos um crescimento no uso e no interesse pelo Inbound nos Estados Unidos em 2008 e 2009”, ressalta Mike Volpe, CMO da Hubspot, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Crescimento da adesão no país
O Inbound vem se tornando mais conhecido no Brasil, embora a maturidade ainda não se aproxime à de outros mercados, como os Estados Unidos. A adesão tardia dos negócios nacionais à estratégia acompanha a difusão mais lenta da internet e dos computadores no território. 


A pesquisa mostrou que 58% das empresas brasileiras estão usando algum elemento do Inbound Marketing, porém muitas vezes não a metodologia completa. Nos Estados Unidos, a ferramenta é adotada por 84% das companhias.

No Brasil, ainda há um baixo uso e conhecimento das diferentes plataformas disponíveis para a captura de leads, o que faz com que as marcas fiquem limitadas aos blogs e às redes sociais. Ferramentas como webinars, apresentações online e vídeos, tão populares no país, ainda são subutilizados. 

Outra lacuna diz respeito a automação: apenas 12% das organizações usam uma ferramenta, ante 35% na América do Norte.
Ao investir em tecnologia, a companhia tem mais possibilidade de personalizar o conteúdo para diferentes momentos de captura de um cliente. 

Na fase de planejamento, é importante definir os segmentos de clientes com os quais a empresa vai trabalhar, de forma a levar os leads de desconhecidos a visitantes, até clientes e, até, divulgadores do serviço ou produto da empresa. Em cada fase, há estratégias mais eficazes de comunicação.

Como segmentar as fases do lead
A armadilha, neste momento, é, pensando em personalização, optar por uma segmentação mais complexa do que a equipe é capaz de gerenciar. “Não pense que você precisa trabalhar com cinco ou seis grupos de prospects se só tem um funcionário trabalhando no Marketing Digital. 


Planejar a atuação com três segmentos já é bom”, pontua o CMO da Hubspot, empresa que é autoridade em Inbound Marketing no mundo e cujos fundadores publicaram um livro sobre a metodologia em 2009.

A plataforma de vídeos online Samba Tech trabalha sua estratégia com base em sete personas. Um número alto porque a empresa oferece em seu portfólio quatro soluções diferentes, voltadas para diferentes segmentos. 

Os conteúdos enviados para esses segmentos de clientes são divididos em três momentos: o topo, que recebe materiais mais genéricos, como o que explica as vantagens para uma empresa de investir em vídeo; o meio, quando, em geral, é enviado um case; e a base, que já está pronta para um conteúdo mais específico, falando dos serviços e do diferencial da Samba Tech.

A estratégia é levar os leads a irem caminhando etapa a etapa dentro desse funil. Quando o usuário baixa um conteúdo, por exemplo, caminha para a fase seguinte desse ciclo. “Há cerca de 16 meses, o Marketing da Samba Tech trabalhava a marca, os lançamentos de novos produtos e a assessoria de imprensa, de forma mais reativa. 

Entendemos, naquele momento, que o departamento deveria estar mais próximo da área de vendas, o que nem sempre é fácil. Tivemos que acabar com as diferenças entre as equipes e trouxemos para dentro do Marketing a pré-venda”, conta Pedro Fizzola, CMO da Samba Tech, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Equilíbrio entre Inbound e Outbound
Os esforços de atração de clientes, na Samba Tech, não se resumem aos investimentos em Inbound. O time também implementa ações de Outbound, de forma equilibrada. Esta segunda estratégia mostra-se mais adequada para a busca de grandes contas. 


“É preciso ir ativamente atrás dos grandes clientes, ligando para as empresas, porque essa é a forma de chegar ao decisor, ao cargo executivo. A forma mais passiva de atrair leads por Inbound funciona melhor na busca por pequenos e médios clientes”, explica Fizzola.

Na Samba Tech, a maior parte do orçamento de Marketing vai para o digital. Entre os canais fortes na companhia, estão um blog e perfis nas redes sociais. Há ainda o investimento em landing pages, conteúdo no site e publicidade paga no site. 

Uma das vantagens de focar na web é a possibilidade de mensurar resultados, fazer testes e aprimorar a estratégia a todo momento, evitando desperdícios. Esse cenário favorece uma melhor relação do Marketing com outros departamentos, como o de vendas e o financeiro, que passam a enxergar os resultados das ações de forma mais clara.

Na pesquisa da Hubspot, 74% das empresas B2B afirmaram que o orçamento para Inbound permaneceu o mesmo ou aumentou em relação ao ano passado. Os motivos para isso que se destacam são a economia gerada e o sucesso com a estratégia no passado. Poucas companhias - apenas 1% delas - relataram fracasso com a metodologia.

Leia o estudo completo da Hubspot.
 

Leia também: Perspectivas e desafios para 2015. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes.

Economia | 2015 | Previsão de Mercado

Mentos incrementa portfólio com caramelo recheado de chocolate


"Lançamento será posicionado ao lado das balas nas gôndolas do varejo, mas intensão é que ele se torne uma alternativa às barras pequenas de chocolate. Doce não gruda no dente."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 13/05/2015




A Mentos incrementa seu portfólio e entra no mercado de caramelos recheados. O primeiro produto da nova linha é o Mentos Choco, com recheio de chocolate premium, com 40% de cacau. 

O doce tem textura macia e não gruda no dente. Para a embalagem, a marca escolheu um papel laminado, que, ao mesmo tempo, protege o produto e confere uma imagem moderna à novidade. 

Esse tipo de invólucro é considerado atraente pelos consumidores, segundo atestou pesquisa realizada em junho de 2014 pela Perfetti.

O lançamento será posicionado ao lado das balas nas gôndolas do varejo, mas a intensão é que ele se torne uma alternativa às barras pequenas de chocolate. 

O Mentos Choco pode ser encontrado em supermercados, padarias, lojas de conveniência e mercearias. Cada embalagem conta com oito unidades. Estão previstas ações na mídia digital para divulgar a novidade.


Heineken instala Beer Caves em lojas de conveniência


"Novo canal de compras em grande escala funciona em parceria com as unidades AmPm dos Postos Ipiranga. Câmaras refrigeradas vendem pacotes fechados de cervejas premium."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 13/05/2015



A Heineken está expandindo seus canais para compras em grande escala em parceria com as lojas AmPm dos Postos Ipiranga. O tipo de venda já muito difundida nos Estados Unidos ajuda consumidores a adquirirem pacotes fechados de bebidas geladas de última hora. 

A marca está instalado as chamadas Beer Caves - câmaras refrigeradas em temperaturas por volta dos 3ºC, em que os clientes podem entrar, escolher os packs de cervejas que desejam comprar e levar para casa prontos para o consumo.

O objetivo é oferecer comodidade e praticidade, além de variedade de rótulos. Metade das prateleiras das Beer Caves serão preenchidas por rótulos da Heineken Brasil, como Sol Premium, Desperados e a própria cerveja Heineken. O espaço restante será ocupada por outras marcas da categoria Premium.

As câmaras já foram instaladas em mais de 100 pontos em 54 cidades em todas as regiões do Brasil e a previsão é chegar a 200 unidades até o finm de 2015. Um levantamento feito na rede AmPm apontou que as lojas com Beer Cave registraram, no mínimo, 50% de aumento nas vendas de cervejas desde a implantação do novo modelo.
Heineken, AmPm, Posto Ipiranga, Beer Cave, cerveja

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