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sábado, 12 de maio de 2018

Marketplace deve impulsionar vendas no comércio eletrônico


António Santos Lourenço, 
2018/05/10, 08:45 
Postado em 12 de maio de 2018 às 22h15m 


A expectativa é que o e-commerce continue a crescer, principalmente com a retomada da economia brasileira e a esperança de uma maior estabilidade econômica.
Para este ano, a expectativa é que o e-commerce continue a crescer, principalmente com a retomada da economia brasileira e a esperança de uma maior estabilidade econômica. Segundo o estudo Webshoppers, da Ebit, o e-commerce deverá atingir 119,7 milhões de pedidos, volume 7,7% maior do que em 2017.
Dentro do comércio eletrônico existe uma tendência que vem se destacando e auxiliando as vendas nesse modelo de compras, o marketplace. Esse espaço nada mais é que um espaço virtual disponibilizado por grandes empresas a lojas parceiras, para que elas possam vender seus produtos ali.
Apesar de pagar comissão, os lojistas se beneficiam do tráfego desses grandes sites e aumentam a possibilidade de que seus produtos sejam vistos. No ano passado, o marketplace obteve 18,5% do total de vendas do e-commerce brasileiro, o que corresponde a cerca de R$ 8,8 bilhões, de acordo com a mesma pesquisa.
Com a chegada de novos players a cada ano para disputar este segmento, como fez recentemente a Amazon e o Facebook Marketplace, a tendência para os próximos anos é que todos os lados tenham fatores positivos para comemorar, afirma Gustavo Dechichi, CEO da Avanti – empresa líder em soluções end-to-end (do produto ao usuário) para e-commerce e negócios digitais no Brasil.
O vendedor passa a ter novas plataformas para oferecer seus produtos, com taxas mais competitivas, como no caso da Amazon e com experiência de compra diferenciada, como no caso do marketplace do Facebook. O cliente ganha na oferta de preço e principalmente na melhoria da qualidade dos serviços, que obrigatoriamente terão um ganho em qualidade com a competição entre as plataformas de marketplace, afirma Gustavo. Além disso, os marketplaces também ganham porque o segmento se fortalece e acelera para crescer. Ainda existe muito espaço no varejo para que esse modelo amplie sua penetração. Só não ganha quem não se mexer, completa.
Outra importante tendência neste setor é a ampliação de vendas de produtos usados nos marketplaces. Hoje essa atividade está restrita a algumas plataformas, mas com a chegada da Amazon, que tem forte apelo ao apresentar produtos novos e usados em um resultado de busca, este cenário deve se expandir para todos os marketplaces. Essa tendência também está ficando mais forte devido aos novos padrões de consumo brasileiros.

Kaspersky Lab descobre vulnerabilidade “dia zero” para Internet Explorer


Explorer António Santos Lourenço, 
2018/05/11, 11:45 
Postado em 12 de maio de 2018 às 19h45m 


A Kaspersky Lab detetou uma ameaça anteriormente desconhecida que estava usando uma vulnerabilidade de dia zero para o Internet Explorer.
No final de abril de 2018, os produtos da Kaspersky Lab detectaram, de maneira proativa, uma ameaça anteriormente desconhecida que, depois da análise dos especialistas da empresa, foi percebido que estava usando uma vulnerabilidade de dia zero CVE-2018-8174 para o Internet Explorer. De acordo com os especialistas, a tecnologia foi usada em ataques direcionados.
Um fato particularmente interessante é que, pela primeira vez, o exploit foi passado e baixado de um documento de Microsoft Word. Além disso, os cibercriminosos exploraram uma versão totalmente atualizada e corrigida do mesmo programa. Depois da descoberta, a Kaspersky Lab reportou a vulnerabilidade para a Microsoft, e uma nova versão corrigida está disponível desde terça-feira.
Um exploit é um tipo de software que pode tirar vantagens de um bug ou de uma vulnerabilidade em outro software para afetar vítimas com um código malicioso. Exploits são muito utilizados tanto por cibercriminosos que querem ganhar dinheiro quanto por aqueles mais sofisticados, apoiados por nações, mas com fins maliciosos também.
Nesse caso em particular, o exploit identificado teve como base o código malicioso de exploração de dia zero – um bug do tipo use-after-free (UAF), quando um código executável legítimo, como o do Internet Explorer, apresenta uma lógica de processamento de memória incorreta. Isso leva a uma comunicação de código com memória liberada. Embora na maioria dos casos isso resulte em uma simples falha do navegador, com o exploit, os invasores usam esse bug para que eles mesmos controlem as máquinas.
Essa técnica, até ser corrigida, permitia que criminosos forçassem o Internet Explorer a carregar, não importando qual navegador usasse normalmente – aumentando ainda mais uma superfície de ataque. Felizmente, a descoberta proativa da ameaça levou à liberação oportuna do patch de segurança pela Microsoft. Indicamos as organizações e usuários particulares a instalarem os patches recentes imediatamente, pois não demorará muito para que as explorações dessa vulnerabilidade cheguem aos kits de exploração populares e sejam usadas não apenas por agentes de ameaças sofisticadas, mas também por cibercriminosos padrão, alerta Anton Ivanov, analista de segurança, Kaspersky Lab.