Total de visualizações de página

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sete coisas que o iPhone 7 tem e o Samsung Galaxy S7 não


Paulo Alves
por
Para o TechTudo
25/12/2016 07h00 - Atualizado em 25/12/2016 09h26
Postado em 28 de dezembro de 2016 às 23h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
O iPhone 7 chegou ao Brasil em novembro com corpo resistente a água e poeira, áudio melhorado e o dobro do armazenamento na versão mais barata, com 32 GB a partir de agora. O destaque no design fica por conta de duas novas cores, o preto fosco e preto brilhante. No país, o modelo concorre principalmente com o Galaxy S7, da Samsung.

Ele custa menos do que o iPhone 6S, de 2015: a partir de R$ 3.499. Ainda assim, o smartphone da Apple sai mais caro do que o principal rival. A diferença entre ambos chega a ser de R$ 500 dependendo da loja. Por isso, é importante saber se o investimento a mais compensa. Conheça a seguir sete recursos que o iPhone 7 tem e o Galaxy S7 não.­
Análise: iPhone 7 repete recursos que já existem em outros celulares

3D Touch
O 3D Touch é um recurso presente no display do iPhone desde o ano passado, nos iPhone 6S e iPhone 6S Plus. Com ele, o usuário pode acessar menus nos ícones da tela inicial e funções extras dentro de apps ao pressionar a tela com força. O painel sente a pressão e responde de maneira diferente da vista quando há um toque simples (sem pressão).
iPhone 6s Plus possui tecnologia 3D Touch na tela (Foto: Reprodução/Apple) (Foto: iPhone 6s Plus possui tecnologia 3D Touch na tela (Foto: Reprodução/Apple))
iPhone detecta nível de pressão sobre a tela e exibe atalhos
 (Foto: Reprodução/Apple)

Motor vibratório
Além disso, o iPhone 7 conta com um motor vibratório no lugar da finada saída de áudio de 3,5 mm. Na prática, o celular se comporta melhor com vibrações em qualquer interação. Ao rolar o medidor de tempo do alarme, por exemplo, é possível sentir somente uma porção pequena da tela vibrando. No Galaxy S7, a resposta do display é mais espalhada na tela e, por isso, acaba resultando em uma experiência menos sofisticada.

Câmera dupla
As câmeras do iPhone 7 e Galaxy S7 são duas das melhores do mercado, mas o iPhone 7 Plus fica um pouco à frente. O modelo maior tem duas câmeras na parte traseira, ambas com 12 megapixels.

Uma dessas câmeras tem uma lente diferenciada que resulta em dois recursos novos. Um deles é o zoom óptico de duas vezes, que não diminui a qualidade da imagem ao ampliar. O outro é o Modo Retrato, que foca o objeto principal e borra o fundo da foto para gerar um efeito similar ao de câmeras DSLR.
O iPhone 7 Plus tem dois conjuntos de lente (Foto: Reprodução/site da Apple) (Foto: O iPhone 7 Plus tem dois conjuntos de lente (Foto: Reprodução/site da Apple))
O iPhone 7 Plus tem duas câmeras (Foto: Reprodução/Apple)

Som estéreo
O iPhone 7 continua com um só alto-falante na parte inferior, mas o aparelho usa a saída de áudio superior – onde normalmente o usuário encosta o ouvido durante as ligações – para também gerar som estéreo. O resultado é um áudio mais potente do que no Galaxy S7.

Botão Home com motor de vibração
Uma das novidades na construção do iPhone 7 é a reformulação do botão Home. No lugar do mecanismo tradicional, a Apple aplicou um sensor que vibra para responder ao toque do usuário. No final, o botão não é mais físico como antes. No Galaxy S7, o Home segue com o funcionamento tradicional, que requer certa força para usar.

Live Photos
As Live Photos são um recurso presente desde 2015 que captura fotos animadas com duração de alguns segundos. Elas ficam salvas no Rolo da Câmera e podem ser compartilhadas no iMessage, por exemplo. A Samsung oferece algo parecido no Galaxy S7: as Motion Panoramas, que funcionam somente com fotos panorâmicas.
Conheça seis recursos que o iPhone 7 tem e o Galaxy S7 não (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Conheça sete recursos que o iPhone 7 tem e o Galaxy S7 não 
(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Apple Pay 
O iPhone 7 é um dos modelos da Apple compatíveis com o Apple Pay, o sistema de pagamentos digitais da empresa. O recurso, porém, ainda não opera no Brasil, embora seja popular nos Estados Unidos.

Apesar de não contar especificamente com o Apple Pay, o rival Galaxy S7 sai na frente por causa do Samsung Pay, que já funciona no mercado nacional. A sul-coreana planeja lançar uma versão do Samsung Pay para os celulares da Apple, segundo informações de bastidores. Oficialmente a empresa não se manifestou sobre o tema.

Pesquisa mostra expectativa de crescimento de smart schools com IoT


Ana Rita Guerra, 
2016/12/27, 17:00
Postado em 28 de dezembro de 2016 às 22h30m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Extreme Networks, especialista em soluções de redes orientadas por software, divulgou uma pesquisa realizada com mais de 600 gerentes de TI em instituições de ensino de variados níveis. O estudo revela que, para 46% deles, as escolas inteligentes (smart schools, em inglês) terão um grande impacto sobre a educação nos próximos dois anos.

Os benefícios das smart schools mais comentados pelos entrevistados foram o aumento do engajamento dos alunos, aprendizado móvel, ensino mais individualizado, melhora na eficiência e redução de custos.
Em uma pergunta sobre quão familiar o executivo se sentia em relação ao conceito de smart schools, as respostas foram bastante variadas. Trinta e seis por cento deles alegaram saber um pouco sobre o tema, 23% se consideravam a par da tecnologia e estavam começando a estudá-la e 29% afirmaram ser um conceito totalmente novo. Apenas 9% dos entrevistados já havia implementado parte de um projeto de escola inteligente e 3% planejavam implementar a tecnologia em até três anos.

O conceito de escolas inteligentes segue os mesmos princípios aplicados a cidades e hospitais inteligentes. É uma proposta que permite a estudantes e instituições não só melhor acesso ao conhecimento, mas também a possibilidade de aprender e transformar, afirma Eduardo Almeida, diretor de vendas da Extreme Networks para o Brasil e o Cone Sul.

De acordo com o executivo, escolas inteligentes são as que dispõem de infraestrutura que lhes permite crescer, adaptar-se e progredir como ambientes importantes de aprendizado.


As escolas inteligentes utilizam soluções de IoT para se comunicar com seus dispositivos via Wi-Fi. Esses dispositivos vão muito além da lousa inteligente e incluem iBeacons, vestíveis, sensores, eBooks e tablets, salas de aula colaborativas, iluminação inteligente, AVAC e rastreadores de movimento e de vídeo. 

O estudo da Extreme descobriu que já existem instituições usando robôs, realidade aumentada, reconhecimento facial, sensores para estacionamento, rastreador de presença e impressões 3D. Esses dispositivos entregam vasto volume de dados tanto para análise em tempo real ou posterior.

No Brasil, há dois anos a Extreme Networks vem apoiando a Universidade de Caxias do Sul – UCS, no Rio Grande do Sul, a se tornar uma smart school. O projeto implantado na UCS cobre as necessidades de rede cabeada e sem fio de 100% dos 75 prédios da instituição em nove cidades, incluindo um hospital e uma escola de ensino médio, além de TV e rádio universitárias. 

De acordo com o gerente de TI da UCS, Heitor Strogulski, as soluções da Extreme Networks têm dado tranquilidade à nossa equipe de TI de implementar diversos serviços que melhoram a qualidade do ensino e aumentam a satisfação dos mais de 25 mil alunos e 3,5 mil funcionários.

Dentre esses projetos está a transmissão de cirurgias do Hospital Geral de Caxias do Sul (Hospital Escola da UCS) para a sala de aula do curso de medicina. A UCS também passou a disponibilizar aplicativo para as diferentes disciplinas oferecidas com recursos para registro de frequência do aluno, notas e nível de satisfação com a aula, além de um outro app de Street Game, esse para candidatos ao vestibular, com desafios de conhecimento por meio das posições georeferenciadas do jogador.

Em 2017, o grupo pretende implantar um projeto de realidade virtual voltado para a diminuição da dor do paciente em alguns tratamentos.
Todavia, a implementação dos dispositivos que permitem uma escola ser inteligente traz com ela um conjunto de preocupações. O fator segurança foi citado por pouco mais de 50% dos entrevistados do estudo como um potencial problema. 

Outros se preocupam com a privacidade, interoperabilidade e despesas adicionais. Gerenciamento também será uma preocupação até que surja um único e consistente painel para controlar todos os dispositivos e sistemas.
Já ter um Wi-Fi confiável lidera a lista dos mais importantes fatores de sucesso na implementação da tecnologia na escola inteligente. 

Na sequência, desenvolvimento do professor, ambientes de aprendizagem bem projetados e garantia de que os alunos tenham dispositivos apropriados estão na lista dos requisitos importantes para o sucesso das smart schools.

Segundo Eduardo, o modo como a nova tecnologia da escola inteligente será implantada nas escolas é de vital importância para que o projeto dê certo. Algumas vezes, ter professores e funcionários engajados em um projeto é muito mais desafiador do que a implantação da nova tecnologia em si.  

Para ser bem-sucedido, portanto, o planejamento requer uma boa visão do ensino no sentido de compreender como a tecnologia melhora a educação. A aplicação eficaz da tecnologia exige treinamento de usuários, infraestruturas adequadas, cobertura suficiente de Wi-Fi, largura de banda e boa coordenação de timing, finaliza o executivo.

Mark Zuckerberg apresenta ‘Jarvis’, inteligência artificial para casas


João Kurtz
por
Para o TechTudo
22/12/2016 07h00 - Atualizado em 22/12/2016 07h00
Postado em 28 de dezembro de 2016 às 22h10m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook, publicou um post em sua conta na rede social os caminhos que percorreu em seu desafio pessoal para 2016, que era construir uma inteligência artificial capaz de controlar sua casa automaticamente.

Google Experiments lança oito ferramentas com inteligência artificial
O projeto foi batizado de Jarvis, em alusão ao assistente pessoal do Homem de Ferro nos filmes da Marvel, e é capaz de várias tarefas, como controlar luzes, temperatura, eletrodomésticos, música e segurança.
jarvis facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
Mark Zuckerberg testa o assistente 'Jarvis' 
(Foto: Reprodução/Facebook)

De acordo com o CEO, o projeto foi feito com várias linguagens de programação, como Python, PHP e Objective C, usando tecnologias como processamento de linguagem natural, reconhecimento de voz e facial e aprendizado de máquinas. Estes desafios sempre me fizeram aprender mais do que eu esperava, aponta.

A estrutura da inteligência artificial está hospedada em um servidor localizado na casa do programador. Ela possui três interfaces diferentes: um bot no Messenger, um aplicativo específico construído para o iOS e câmeras instaladas na porta da residência. Os comandos recebidos são processados e enviados para os dispositivos adequados.

Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular.

O primeiro passo do projeto, aponta Zuckerberg, foi criar uma forma de fazer com que o servidor pudesse se comunicar com todos os dispositivos corretamente, uma vez que eles usam protocolos diferentes. Isto envolveu, inclusive, fazer a engenharia reversa de diversos APIs.
A etapa seguinte foi treinar a inteligência artificial em reconhecimento de voz, uma tarefa difícil, explica, por que muitos comandos são dependentes de contexto para serem cumpridos corretamente. Um exemplo é dizer simplesmente acender a luz, que faz com que o sistema precise identificar em qual sala está o usuário e a qual lâmpada ele se refere.

Outro recurso no Jarvis é a capacidade de reconhecer faces. Para isso, Zuckerberg conta que usou as tecnologias do próprio Facebook, que já são avançadas o suficiente para reconhecer amigos de contatos em fotos.
Os problemas nesta área ocorrem por que os rostos humanos são muito parecidos entre si em comparação a dois objetos aleatórios. 

A inteligência artificial também tem dificuldade para reconhecer pessoas quando elas estão de costas e a solução, neste caso, foi instalar várias câmeras na porta de casa para maximizar a chance de identificação.
Inteligência artificial de Zuckerberg pode se comunicar por texto ou voz (Foto: Reprodução/Facebook)
Inteligência artificial de Zuckerberg pode se comunicar por 
texto ou voz (Foto: Reprodução/Facebook)

O sistema de Zuckerberg, neste caso, é simples: ele pode identificar uma pessoa que esteja visitando sua casa, confirmar que a pessoa está sendo esperada, abrir a porta automaticamente e informar que ela chegou.

Para se comunicar com o Jarvis, o CEO desenvolveu duas interfaces diferentes. A primeira delas é um bot no Messenger capaz de identificar comandos por texto e ordens simples por voz e executá-los. Zuckerberg explica que, ao contrário do que esperava, a quantidade de vezes que ele usa texto para a comunicação é maior do que a de voz.

Ele lembra que isto também vai ao encontro de dados de uso do WhatsApp, que apontam que a comunicação por texto cresce em velocidade maior do que a por voz. O motivo apontado é que os comandos por voz não soam naturais quando dados junto a outras pessoas e as mensagens de texto são mais convenientes para recuperar informações em pouco tempo.

Outra forma de comunicação usada é um aplicativo para iOS específico para comandos de voz. De acordo com Zuckerberg, a construção desta forma de comunicação o levou a acreditar que os sistemas de automação deveriam contar com formas de interação usando dispositivos já presentes na vida das pessoas - como smartphones - em vez de objetos extras espalhados pela casa.
Diagrama dos sistemas conectados na criação de Jarvis (Foto: Reprodução/Facebook)Diagrama dos sistemas conectados na criação de Jarvis 
(Foto: Reprodução/Facebook)

Uma vantagem desta escolha é que os sistemas de reconhecimento de voz, em geral, precisam ser ajustados para tarefas específicas. Escutar pessoas falando próximas ao microfone é diferente de fazê-lo quando elas estão do outro lado da sala, justifica.

O reconhecimento de voz tem melhorado muito nos últimos tempos mas nenhuma inteligência artificial é capaz de entender conversas ainda. O sistema depende de escutar o que você está falando e prever o que você vai falar em seguida, o que significa que falas estruturadas são muito mais fáceis de entender do que as não estruturadas, diz.

Como descobrir quem te visitou no Facebook? Descubra no fórum TechTudo. 
Embora o desafio esteja tecnicamente completo, Zuckerberg pretende continuar melhorando o Jarvis, já que é algo que está presente todos os dias em sua vida. Os próximos passos, cogita, são a criação de um aplicativo para Android e a instalação de terminais de voz em outros cômodos de casa para conectar novos aparelhos.

A longo prazo, seu sonho é ensinar a inteligência artificial a aprender novas habilidades sozinha e sem a interferência humana. O problema, neste caso, é que a própria ciência ainda não sabe como o aprendizado funciona, o que significa que isto só seria possível se ele próprio descobrisse uma solução para este problema.

Via Facebook