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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Novos processadores da Qualcomm vão adaptar celulares a realidade aumentada


Aline Jesus
por
Para o TechTudo

30/06/2016 12h55 - Atualizado em 30/06/2016 12h55
Postado em 04 de junho de 2016 às 22h15m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A Qualcomm anunciou que seus novos processadores das séries Snapdragon 600 e 800 vão ter suporte ao Projeto Tango, do Google, que leva este recurso para os celulares. Smartphones que já tenham o chipset Snapdragon 820, como algumas versões dos Galaxy S7 e Galaxy S7 Edge, receberão um update de software que também irá dar a eles a possibilidade de rodar este tipo de conteúdo.

Com quatro câmeras, Lenovo Phab 2 Pro é o primeiro celular Google Tango
Segundo a Qualcomm, o trabalho para isso já começou há algum tempo. O primeiro resultado já pode ser visto no Snapdragon 652, que foi adaptado para o Lenovo Phab 2 Pro, primeiro smartphone com suporte ao Tango do mundo, anunciado no mês passado.

A tendência é de que isso se torne cada vez mais comum nos aparelhos com processadores da empresa. Porém, vale lembrar que os modelos chegaram ao Brasil com processador menos potente do que a versão comercializada no exterior, o que deixa o recurso mais distante dos usuários do país. 
Realidade aumentada está próxima de chegar a smarts com processadores Qualcomm (Foto: Reprodução/YouTube)Realidade aumentada está próxima de chegar a smartphones com processadores Qualcomm (Foto: Reprodução/YouTube)

O Tango é um projeto do Google que combina sensores e câmeras dos dispositivos com um software feito para permitir que os aparelhos móveis captem o que os usuários veem, e consigam perceber movimentos de uma forma mais real. O objetivo, com isso, é gerar novas experiências mais imersíveis em 3D, como as oferecidas pelos jogos de realidade aumentada, estilo Pokémon Go.
O Tango oferece experiências de realidade aumentada nos celulares e tablets, e tem a possibilidade de se tornar algo muito interessante no futuro. Nós, da Qualcomm, já estamos preparados para isso, afirma a fabricante de processadores.

O que acontece é que todos os chipsets Snapdragon 600 e 800 têm a mesma arquitetura, integrados a um único chip que é capaz de processar simultaneamente os dados dos sensores relacionados ao Tango, alta velocidade de clock, além de time stamping uniforme, o que é fundamental para permitir as experiências de realidade virtual da melhor forma possível, com camadas 3D interagindo perfeitamente com o ambiente físico ao redor do usuário.

A combinação de hardware com as edições de software da Qualcomm fazem com que seja simples liberar uso de tecnologias como o Tango no Snapdragon 820 e nos próximos processadores Snapdragon 600 e 800. Resta saber quais serão as grandes inovações que estas possibilidades podem trazer para os usuários em um futuro próximo.

Via Qualcomm

Placa-mãe Asus ou Intel? Veja qual fabricante é a melhor opção de compra


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

03/07/2016 07h00 - Atualizado em 03/07/2016 07h00
Postado em o4 de julho de 2016 às 21h40m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A Intel abandonou o mercado de placas-mãe em 2013, mas ainda há muitos usuários saudosos das placas da marca, ou gente interessada em adquiri-las para usar em computadores construídos em torno de processadores mais antigos, algo que torna a ideia de comparar as placas da Intel com as da Asus uma proposta interessante.

Placa de vídeo ou processador: o que priorizar em um PC gamer barato?
No comparativo a seguir, você fica por dentro das vantagens que as concorrentes desenvolvidas pela Asus, muitas delas com chipsets da Intel, têm sobre as antigas placas da gigante dos semicondutores.
Desempenho: Asus
Placas da Asus usam tecnologias mais recentes para garantir melhor desempenho (Foto: Divulgação/Asus)
Placas da Asus usam tecnologias mais recentes para 
garantir melhor desempenho (Foto: Divulgação/Asus)

As placas-mãe da Asus, ao contrário daquelas fabricadas pela Intel, continuam a evoluir, empregando novos recursos e tecnologias para atingir melhor desempenho. No fim das contas, isso se traduz em suporte melhor para o hardware conectado à placa (de SSDs a placas de vídeo).

Outro fator de destaque é que as placas da Asus oferecem performance muito melhor para overclock, cenário praticamente inexistente nos modelos da Intel.
Especificações: Asus
Placas da Intel não oferecem suporte a novos processadores e memórias DDR4 (Foto: Divulgação/Intel)
Placas da Intel não oferecem suporte a novos processadores 
e memórias DDR4 (Foto: Divulgação/Intel)

Em especificações, assim como em desempenho, há clara vantagem às placas-mãe da Asus. Por serem constantemente atualizadas com novos modelos, elas oferecem suporte a tecnologias muito mais recentes. Prova disso é a existência de versões atuais de placas da Asus que aceitam processadores Skylake da Intel, oferecendo suporte a memórias DDR4, portas Thunderbolt de última geração, HDMI 2.0 e etc.

As placas da Intel, por outro lado, pararam no tempo. Não existe, por exemplo, placa da marca com memórias DDR4, novo padrão de RAM que vem ganhando espaço e é praticamente obrigatório para quem pensa em montar um bom computador que não precise passar por upgrades em breve.
Tecnologia: Asus
Placas da Asus empregam tecnologias mais recentes e componentes de melhor qualidade (Foto: Divulgação/Asus)
Placas da Asus empregam tecnologias mais recentes e 
componentes de melhor qualidade (Foto: Divulgação/Asus)

A constante necessidade de lançar produtos para atender novos padrões tecnológicos e novas necessidades acaba empurrando as placas da Asus para uma direção de inovação mais regular. 

Os modelos da fabricante taiwanesa mais atuais apresentam processadores de áudio mais poderosos, contam com componentes de metais mais nobres para maior durabilidade e resistência, apresentam padrões mais novos (como as DDR4 já mencionadas) e etc.

A Intel, por ter abandonado o mercado de placas-mãe, parou no tempo. Suas placas mais recentes são de 2013 o que, por si só, já revela o descompasso tecnológico diante do competidor.

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Disponibilidade: Asus
Mais uma vez, a vitória é da Asus. E a razão é simples: por ainda continuar no mercado, a fabricante oferece uma grande quantidade de placas-mãe que atendem as necessidades de diversos mercados: desde os modelos bem simples e de entrada, passando pelas intermediárias de bom nível de recursos e chegando às placas gamer mais caras.

Encontrar uma placa-mãe da Intel nova no mercado não é, em si, algo impossível. Diversas lojas ainda possuem peças para vender.
Preço: Asus
Placas da Intel ainda podem ser encontradas no comércio (Foto: Divulgação/Intel)
Placas da Intel ainda podem ser encontradas no comércio 
(Foto: Divulgação/Intel)

As antigas placas da Intel que o consumidor encontra por aí podem até sair por preços baixos, mas a comparação não é justa. O preço mais em conta se traduz, nesse caso, num equipamento antigo e limitado, que foi desenvolvido para operar com processadores lançados até 2013.

Do outro lado, a Asus é mais competitiva porque conta com placas-mãe atuais. Mesmo aquelas de perfil mais simples acabam apresentando preços competitivos e nível de recursos que apenas enfatizam a defasagem tecnológica dos produtos da Intel nesse mercado.

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Conclusão
A Asus vence o comparativo e de lavada. A comparação entre placas-mãe da marca com as da Intel, hoje, só faz algum sentido para o usuário que está interessado numa boa plataforma para rodar com processadores de quarta geração da Intel, lançados em 2013.

Mas mesmo nesse cenário há boas perspectivas de encontrar placas que foram top de linha da Asus na época a preços interessantes hoje, algo inviável entre as placas da Intel: elas são mais difíceis de achar e não se comparam quando o assunto é overclock e tecnologia a modelos contemporâneos da empresa asiática.

Se, contudo, o usuário procura boas peças para montar um computador atual, deixando de lado a ideia de rodar com CPUs de 2013, então não há a menor justificativa para considerar placas da Intel que simplesmente inexistem para processadores atuais.