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sábado, 4 de maio de 2019

EUA acusam dupla de montar rede bancária fraudulenta para serviços de criptomoeda

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Dupla conspirou para abrir contas bancárias para uso de terceiros, omitindo a finalidade e a origem dos recursos.
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Por Altieres Rohr   G1 
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos 

Postado em 04 de abril de 2019 às 21h35m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Contas bancárias em nome de pessoa física eram 'emprestadas' para uma empresa que intermediava negociações com criptomoedas, segundo o Departamento de Justiça. — Foto: Divulgação 
Contas bancárias em nome de pessoa física eram 'emprestadas' para uma empresa que intermediava negociações com criptomoedas, segundo o Departamento de Justiça. — Foto: Divulgação

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou um homem e uma mulher de montarem uma rede bancária fraudulenta para permitir que plataformas de compra e venda de criptomoedas ("exchanges") operassem nos Estados Unidos de forma clandestina.

O americano Reginald Fowler, de 60 anos e a israelense Ravid Yosef, 36, trabalharam em conjunto para abrir as contas bancárias que seriam destinadas às exchanges. De acordo com o governo, os bancos em que as contas foram abertas não foram informados sobre a finalidade das operações. Fowler já foi detido pelas autoridades, mas Yosef continua foragida.

Os crimes teriam ocorrido de fevereiro de 2018 a outubro de 2018. O objetivo seria permitir que as plataformas de compra e venda de criptomoedas atuassem nos Estados Unidos sem cumprir exigências legais criadas para evitar a lavagem de dinheiro.

Segundo o Departamento de Justiça, uma dessas plataformas afirmava publicamente que cumpria as exigências legais de lavagem de dinheiro, mas que, por usar serviços bancários clandestinos, essas declarações eram falsas.

As autoridades identificaram quatro contas em nome de Fowler e de uma empresa chamada Global Trading Solutions que teriam sido usadas no esquema. As contas foram bloqueadas e os saldos confiscados pelas autoridades.

Fowler e Yosef vão responder por fraude bancária e conspiração para realizar fraude bancária – cada um desses crimes tem uma pena máxima de até 30 anos. Fowler ainda responderá por crimes envolvendo operações de transações financeiras não autorizadas, com pena máxima de cinco anos.

Possível ligação com o caso Bitfinex
A Procuradoria do Estado de Nova York, um órgão estadual dos EUA, anunciou publicamente que investiga a plataforma de compra e venda de criptomoedas Bitfinex desde 2018 e solicitou judicialmente que a empresa forneça documentos a respeito de transações suspeitas realizadas.

A ação contra Fowler e Yosef, por sua vez, foi movida pelo Departamento de Justiça, que é um órgão federal.

Como o Departamento de Justiça não revelou o nome da plataforma de criptomoeda que utilizou os serviços dos acusados do caso federal, não é possível saber se há alguma relação entre os dois.

No entanto, as ações têm algumas semelhanças. Uma delas é que o caso federal também está nas mãos de agentes em Nova York – o procurador federal, o agente do FBI e o agente da Internal Revenue Service (a "Receita Federal" dos EUA) que trabalham no caso são todos de Nova York.

O documento do Departamento de Justiça revela ainda que Fowler abriu contas em nome de uma empresa chamada Global Trading Solutions LLC.
Segundo publicações especializadas no mundo de criptomoedas, o dono dessa empresa seria Ivan Manuel Molina Lee, um canadense que vive no Panamá e que também é dono da Crypto Capital, a empresa que, segundo a procuradoria de Nova York, prestava serviços bancários para a Bitfinex desde 2014.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1

Cerca de 50 mil empresas estão expostas a hackers por falha em softwares da SAP, dizem pesquisadores

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Programas da companhia são usados na administração de empresas. Pesquisa mostra que 90% dos sistemas da SAP não foram protegidos corretamente. 
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Por Reuters 

Postado em o4 de maio de 2019 às 15h35m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Cerca de 50 mil empresas que executam o software SAP estão sob maior risco de serem hackeadas depois que pesquisadores de segurança descobriram novas maneiras de explorar vulnerabilidades de sistemas que não foram devidamente protegidas e publicaram online as ferramentas para fazê-lo.

A gigante de software alemã SAP divulgou orientações sobre como configurar corretamente os ajustes de segurança em 2009 e 2013. Mas dados compilados pela empresa de segurança Onapsis mostram que 90% dos sistemas SAP afetados não foram protegidos adequadamente.

"Basicamente, uma empresa pode ser paralisada em questão de segundos" ,disse o presidente-executivo da Onapsis, Mariano Nunez, cuja empresa é especializada em segurança de aplicações de negócios, como os feitos pela SAP e a rival Oracle.

"Com essas explorações, um hacker poderia roubar qualquer coisa que estivesse nos sistemas SAP de uma empresa e também modificar qualquer informação lá - para que ele possa executar fraudes financeiras, retirar dinheiro ou simplesmente sabotar e interromper os sistemas."

O software SAP é usado por mais de 90% das 2 mil maiores empresas do mundo para gerenciar tudo, desde a folha de pagamento dos funcionários até a distribuição de produtos e processos industriais.

Especialistas em segurança dizem que ataques a esses sistemas podem ser extremamente prejudiciais, tanto para as organizações vitimadas quanto para a cadeia de suprimentos mais ampla.

Os clientes da SAP distribuem coletivamente 78% dos alimentos do mundo e 82% dos dispositivos médicos globais, diz a empresa em seu site.

A SAP disse que a segurança do cliente era uma prioridade e as vulnerabilidades mostraram a necessidade de os clientes implementarem as correções recomendadas quando forem liberadas. "A segurança é um processo colaborativo, por isso nossos clientes e parceiros precisam proteger seus sistemas também", afirmou em um comunicado.