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domingo, 27 de agosto de 2017

Intel e AMD criam 'guerra de nomes' para chipsets; entenda e evite confusão


Por Filipe Garrett, para o TechTudo


Confusão de nomes de chipsets de AMD e Intel pode induzir consumidor a erros; saiba como evitar surpresas
Em 2017, o mercado de processadores tem sido bastante agitado, com o lançamento dos processadores Ryzen e Threadripper, da AMD e Core i9, da Intel.

Entretanto, um pouco longe dos olhares da maioria dos consumidores, Intel e AMD brigam numa nova frente de batalha, misturando as nomenclaturas de suas linhas de chipset a um ponto em que o consumidor mais desatento pode sair prejudicado.

Intel B150, Intel B250, AMD B350, Intel B360...
Chipset X399, da AMD, oferece suporte aos Threadripper em placas como a Aorus da Gigabyte. X299, da Intel, recebe os i9 (Foto: Divulgação/Gigabyte)
Chipset X399, da AMD, oferece suporte aos Threadripper 
em placas como a Aorus da Gigabyte. X299, da Intel, 
recebe os i9 (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Ao longo dos anos, a Intel se acostumou a lançar os chipsets BX50 para placas e processadores de entrada. Em anos anteriores, a marca apresentou os B150 e B250, indicando naturalmente a chegada de um eventual B350 no futuro. Entretanto, a AMD acabou roubando o nome e usando o B350 para um de seus chipsets de entrada, voltados para os novos processadores Ryzen. Como resposta, a Intel lançou o chipset B360.

E não foi só no mercado de entrada que a AMD atravessou a nomenclatura de chipsets da rival. O novo Core i9, bem como todos os demais processadores Extreme da Intel, foram projetados para funcionar com o chipset X299.

Observe como os dois produtos competem no mercado atualmente e, para alguém desatento, o X399 poderia soar como necessariamente mais avançado do que o X299. A AMD não perdeu a oportunidade: o processador Threadripper, por exemplo, foi concebido para funcionar com o chipset X399.

Guerra de nomes
 
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Essa guerra de nomes tem um lado cômico, mas também tem um lado negativo: a confusão e falta de padronização na nomenclatura dos chipsets pode confundir o consumidor menos informado. 

Especialmente do ponto de vista mais imediato, uma análise menos atenta poderia levar alguém a pensar que o chipset B360 da Intel é necessariamente melhor que o B350 da AMD, ou que o X399 da AMD é obrigatoriamente superior ao X299 da Intel: a numeração maior normalmente indica superioridade de um ciclo de produtos sobre outro. Mas, em termos de chipsets, não é caso.
Chipsets são componentes que, embora importantes, acabam passando despercebidos pela grande maioria dos usuários (Foto: Divulgação/Intel)
Chipsets são componentes que, embora importantes, 
acabam passando despercebidos pela grande maioria 
dos usuários (Foto: Divulgação/Intel)

Esses controladores são desenvolvidos com limites e especificações técnicas bem definidas, e só funcionam com os processadores para os quais foram projetados. Um chipset é uma plataforma para uma CPU ter acesso a uma série de recursos e, embora seja uma parte importante de um computador, está longe de ser um aspecto técnico que é observado com atenção e interesse pela maioria dos usuários.

Chipsets não são exatamente produtos para o consumidor final no sentido de que você não compra um chipset: você compra uma placa-mãe que conta com um deles em função do processador que deseja usar. É por não serem exatamente voltados para o consumidor final que esses controladores não possuem nomes mais "amistosos", como Ryzen, Core i7, Pentium, Threadripper e etc.

Como fugir da armadilha e escolher o certo?
Tabela da AMD mostra a diferença existente entre as linhas de chipsets da marca para processadores Ryzen (Foto: Divulgação/AMD)
Tabela da AMD mostra a diferença existente entre as 
linhas de chipsets da marca para processadores Ryzen 
(Foto: Divulgação/AMD)

O chipset só faz sentido a partir do momento em que você sabe que processador vai usar, ou até mesmo que placa-mãe tem em mente. Se vai escolher uma unidade de sétima geração da Intel, suas escolhas ficam entre os Z270, H270 e B250. Da mesma forma, se você tem uma placa com um desses chipsets, já sabe de antemão que a sua escolha de processadores recai sobre a sexta e sétima geração da Intel.

A mesma lógica vale para a AMD, que conta com o A300, A320, B350 e X370. Todos eles foram criados para processadores Ryzen.
Entretanto, se você vai sair do zero, há diferenças entre essas linhas e pode ser interessante descobrir o que o Z270 tem de superior ao H270, ou porque o X370 é melhor do que o A300.

Para que serve um chipset?
O chipset é um tipo de chip controlador, que pode concentrar uma grande quantidade de funções de uma placa-mãe. Em geral, o modelo de chipset pode determinar quantos discos você pode conectar no PC, quantidade de portas USB suportadas e até mesmo interferir na velocidade e limites relacionados ao uso de memória RAM.

Como funcionam diretamente com o processador, os chipsets acabam vinculados a gerações específicas de CPUs, sendo comum (mas não obrigatório) que chipsets de uma geração não funcionem com processadores de uma linha mais nova. 

Windows 95 fez 22 anos mas pelo menos sete máquinas usam sistema


Por Gabriel Ribeiro, para o TechTudo


Sistema operacional foi um dos maiores sucessos da história da Microsoft.
Windows 95 completou 22 anos nesta quinta-feira (24). O sistema operacional é um marco para a Microsoft e para a indústria de computação. Apesar da idade, a versão que foi sucesso na década de 90 ainda resiste e está presente em alguns computadores. Pelo menos sete máquinas ainda rodam o velho software.

Esse número, na verdade, pode ser ainda maior. Os sete computadores — todos localizados em Taiwan — são os únicos que funcionam com o sistema e estão conectados à Internet. Diversos outros PCs com Windows 95 ainda podem estar em funcionamento no mundo todo, porém offline. Os dados são do site TNW.
Lançamento do Windows 95: sistema vendeu mais de 40 milhões de cópias (Foto:  Divulgação/Microsoft)
Lançamento do Windows 95: sistema vendeu mais de 40 milhões 
de cópias (Foto: Divulgação/Microsoft)

Segurança
Ter um computador com Windows 95 pode expor os usuários a uma série de problemas de segurança. A Microsoft ofereceu suporte para o sistema até 2001. Ou seja, há 16 anos a versão não recebe atualização para falhas críticas e bugs.

Os motivos para permanecer com o Windows 95 podem ser os mais variados: o sistema pode estar sendo usado para rodar aplicações específicas em empresas, por exemplo. Além disso, atualizar todas as máquinas e instalar um sistema mais recente tem alto custo para as companhias. Entretanto, vale destacar que o preço a ser pago por consequências da falta de segurança pode ser bem maior.

Inovação
O Window 95 foi um dos maiores sucessos comerciais da Microsoft. Só no primeiro ano foram vendidas mais de 40 milhões de cópias da plataforma.

A introdução do Menu Iniciar (Start) foi uma das principais inovações que o sistema trouxe. A música Start Me Up, dos Rolling Stones, foi usada no comercial para apresentar o recurso. Além disso, a inserção da barra de tarefas mudou a forma como as pessoas interagiam com o computador. Hoje, o Windows 95 é visto como uma das maiores revoluções entre os sistema operacionais.

Não teve o contato com esse clássico da informática? Você pode testar o Windows 95 direto no navegador, graças a um site criado para comemorar os 20 anos do sistema.

Via TNW