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terça-feira, 16 de maio de 2023

O apelo do criador do ChatGPT ao governo dos EUA por regulação da inteligência artificial

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Em poucos meses, vários modelos de IA entraram no mercado. Empresário falou sobre os benefícios e riscos disso.
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TOPO
Por BBC

Postado em 16 de maio de 2023 às 19h00m

Post. N. - 4.621

Sam Altman falou no Senado dos EUA sobre o potencial e riscos da IA — Foto: EPA via BBC
Sam Altman falou no Senado dos EUA sobre o potencial e riscos da IA — Foto: EPA via BBC

O criador do ChatGPT pediu aos legisladores dos Estados Unidos que regulamentem a inteligência artificial (IA).

Sam Altman, CEO da OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT, falou no Senado dos EUA na terça-feira (16/05) sobre as possibilidades – e armadilhas – da nova tecnologia.

Em poucos meses, vários modelos de IA entraram no mercado.

Altman disse que uma nova agência governamental deveria ser criada para licenciar empresas de IA.

O ChatGPT e outros programas similares podem criar respostas incrivelmente humanas para perguntas – mas também podem ser extremamente imprecisos.

Altman, de 38 anos, se tornou uma espécie de porta-voz dessa indústria em expansão. Ele não se esquivou de abordar as questões éticas levantadas pela IA e pressionou por mais regulamentação.

Ele disse que o advento da IA pode ser "tão grande quanto o da imprensa", mas reconheceu seus potenciais danos.

Ele também admitiu o impacto que a IA pode ter na economia, incluindo a possibilidade de que essa tecnologia substitua alguns empregos, levando a demissões em determinados campos.

"Haverá um impacto nos empregos. Tentamos ser muito claros sobre isso", disse ele.

Alguns senadores argumentaram que novas leis são necessárias para tornar mais fácil para as pessoas processarem a OpenAI.

Altman disse aos legisladores que estava preocupado com o impacto potencial na democracia e como a IA poderia ser usada para enviar desinformação direcionada durante as eleições.

Ele deu várias sugestões de como uma nova agência nos EUA poderia regular o setor – incluindo a concessão ou retirada de licenças para empresas de IA.

O empresário também disse que empresas como a OpenAI devem ser auditadas de forma independente.

O senador republicano Josh Hawley disse que a tecnologia pode ser revolucionária, mas também a comparou à invenção da "bomba atômica".

O senador democrata Richard Blumenthal observou que um futuro dominado pela IA "não é necessariamente o futuro que queremos".

"Precisamos maximizar o bem sobre o mal. O Congresso tem uma escolha agora. Tivemos a mesma escolha quando enfrentamos as redes sociais. Não conseguimos aproveitar esse momento", alertou.

O que ficou claro no Senado é que há apoio bipartidário para um novo órgão para regular o setor.

No entanto, a tecnologia está se movendo tão rápido que os legisladores também se perguntam se tal agência seria capaz de acompanhar.

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36 milhões de pessoas no Brasil não acessaram a internet em 2022, diz pesquisa

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Segundo a TIC Domicílios, grupo representa 19% da população com 10 anos ou mais no país. Estudo também aponta que uma em cada três pessoas das classes D e E não usaram a rede no ano passado.
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Por g1

Postado em 16 de maio de 2023 às 13h15m

Post. N. - 4.620

Uso de internet no Brasil permaneceu estável em 2022, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2022 — Foto: Altieres Rohr/G1
Uso de internet no Brasil permaneceu estável em 2022, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2022 — Foto: Altieres Rohr/G1

Cerca de 36 milhões de pessoas não acessaram a internet no Brasil em 2022. O número representa 19% da população com 10 anos ou mais, índice que permaneceu estável na comparação com 2021.

Entre as 149 milhões de pessoas que usaram a internet no ano passado, 142 milhões acessaram a rede todos os dias ou quase todos os dias.

Os dados foram apresentados nesta terça-feira (16) na pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).

O levantamento também aponta que, em 2022:

  • Uma em cada três pessoas das classes D e E não acessaram a internet;
  • 28% da população da área rural não usou a internet – na área urbana, índice é de 18%;
  • Pessoas entre 16 e 24 anos são as mais conectadas (94%), enquanto a faixa etária menos conectada é a de pessoas com 60 anos ou mais (43%);
  • Regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste têm os maiores índices de uso de internet no Brasil;
  • Celular (99%) e televisão (55%) seguem como os dispositivos mais usados para acessar a internet, seguidos de computador (38%), console de videogame (10%) e outros (1%);
  • Entre os usuários de internet, 62% acessaram somente pelo celular;
  • 74% das pessoas que usaram internet via computador e celular verificaram se uma informação vista na rede era verdadeira; entre quem usou internet apenas pelo celular, o índice é de 37%.
Desconectados: qual o perfil de quem não tem internet no Brasil — Foto: Juan Silva/g1
Desconectados: qual o perfil de quem não tem internet no Brasil — Foto: Juan Silva/g1

A pesquisa foi realizada de junho a outubro de 2022 por meio de entrevistas face-a-face com uma amostra de 20.688 pessoas e 23.292 domicílios. O levantamento indica, por exemplo, que 15 milhões de domicílios não tinham acesso à internet no ano passado.

Quem são os usuários de internet?

A faixa etária com o maior percentual de usuários de internet é a de pessoas entre 16 e 24 anos, em que 94% declararam ter usado a rede. Em seguida, estão as faixas de 25 a 34 anos (92%) e 10 a 15 anos (90%); 35 a 44 anos (87%); 45 a 59 anos (81%); e 60 anos ou mais (43%).

A pesquisa aponta que as regiões Centro-Oeste (83%), Norte (82%) e Sudeste (81%) têm os maiores índices de uso de internet no país, seguidos de Nordeste (80%) e Sul (78%).

Quais são as atividades online?

A TIC Domicílios também aponta que, em 2022, entre os usuários de internet:

  • 80% assistiram a vídeos, programas, filmes ou séries online (eram 73%, em 2021);
  • 69% compartilharam conteúdo na internet, como textos, imagens ou vídeos (eram 68%, em 2021);
  • 56% leram jornais, revistas ou notícias online (eram 54%, em 2021);
  • 51% fizeram consultas, pagamentos ou outras transações financeiras (eram 46%, em 2021);
  • 45% compraram produtos ou serviços pela internet (eram 46%, em 2021);
  • 43% postaram na internet textos, imagens ou vídeos de autoria própria (eram 31%, em 2021);
  • 40% realizaram atividades ou pesquisas escolares (eram 41%, em 2021).

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