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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Como escolher o roteador Wi-Fi ideal

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Existem centenas de modelos no mercado, com preços que variam de R$ 80 até R$ 10 mil, mas são as configurações que determinam a qualidade e estabilidade do sinal transmitido. 
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 Por Ronaldo Prass  

 Postado em 28 de agosto de 2019 às 23h35m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Blog dá dicas de como escolher o roteador mais apropriado às suas necessidades. — Foto: Mike Gieson/Freeimages.com 
Blog dá dicas de como escolher o roteador mais apropriado às suas necessidades. — Foto: Mike Gieson/Freeimages.com

Quem nunca chegou na casa de um conhecido ou recebeu uma visita e se deparou com a pergunta: qual é a senha do Wi-Fi?
O problema é que não basta contratar um bom plano de internet, de conexão por fibra ótica, se o dispositivo que distribuí o sinal não possuir as configurações ideais para atender a demanda de acessos. A coluna de hoje vai te ajudar a escolher o roteador ideal.

Sobre o dispositivo
O dispositivo responsável por distribuir o sinal de rede com ou sem fio é conhecido por roteador. Existem centenas de modelos no mercado, com preços que variam de R$ 80 até R$ 10 mil.

Os roteadores vêm repletos de funcionalidades e recursos individuais, e são essas configurações que determinam a qualidade e estabilidade do sinal transmitido.

Para escolher um roteador, é necessário levar em consideração algumas características, como protocolo, frequência e número de antenas.

Protocolo
Os dispositivos que se conectam a um determinado roteador devem oferecer suporte ao protocolo de comunicação presente no dispositivo. Essa característica pode ser observada na embalagem do produto através da descrição 802.11.

No entanto, além desse indicador, é acrescida a indicação do padrão do protocolo. Existem modelos 802.11a, 802.11b, 802.11g, 802.11n e mais recentemente 802.11ac. Um dispositivo 802.11ac é capaz de oferecer a transmissão de dados numa taxa muito superior, maior estabilidade e alcance do sinal do que se comparado com um equipamento 802.11g, por exemplo.

Antes de adquirir um novo roteador com essa especificação, é preciso avaliar se os dispositivos que serão conectados nele oferecem suporte ao protocolo disponível no equipamento — em caso de incompatibilidade, pode haver perda de velocidade da conexão.

Informações sobre os padrões:
  • O padrão G possuí velocidade de até 54 mbs (megabits por segundo);
  • O padrão N pode oferecer velocidades entre 150 mbps e 300 mbs, o que atende às necessidades da maioria dos usuários;
  • O padrão AC pode oferecer velocidade de até 1 Gbps e é recomendado para grandes ambientes, com muitos dispositivos conectados simultaneamente. Alguns modelos utilizam a tecnologia MIMO e são equipados com múltiplas antenas, o que permite dobrar a taxa de transferência de dados;
A taxa de transferência de dados encontrada em cada protocolo serve como referência para entender qual aparelho é mais indicado para suas necessidades. Informações como a quantidade de dispositivos que serão conectados simultaneamente na rede e o tipo de uso são importantes para entender se equipamento fornecerá o desempenho esperado.

Vale salientar que não adianta comprar um roteador de categoria AC, contratar uma internet de banda larga com a velocidade de 15 Mbps, e esperar que o equipamento aumente a velocidade da conexão com a internet. É necessário verificar a velocidade do plano e instalar um equipamento que faça melhor proveito da banda contratada.

Frequência
Os roteadores operam com frequências entre 2,4 GHz e 5 GHz. A de 2,4 GHz é mais antiga, usada em telefones sem fio, controle remoto de garagem e no roteador de internet.

Por ser a mais usada no mercado, é preciso avaliar a quantidade de dispositivos ligados simultaneamente numa mesma área e que operam nessa frequência, pois pode haver interferência e comprometer a qualidade do sinal. Em condições ideais, o Wi-Fi de 2,4 GHz suportará taxas de transferência entre 450 Mbps ou 600 Mbps, dependendo da classe do roteador (G, N, AC).

Já os roteadores que operam na frequência de 5 GHz suportarão downloads de até 1.300 Mbps.
Não existe uma frequência melhor do que a outra, mas em alguma delas pode existir uma configuração mais indicada para o seu ambiente. Nesse caso, é necessário avaliar a qualidade do sinal, o tamanho do ambiente, a quantidade de equipamentos que operam na mesma banda e a necessidade de alcance da transmissão.

Quantidade de antenas
É possível obter uma excelente qualidade de sinal em roteadores equipados com antenas internas. Mas existem pessoas que precisam de sinal em uma distância maior, conectar mais eletrônicos para navegar na internet ou que tem mais obstáculos para a transmissão do sinal — paredes, móveis, piso entre andares por exemplo.

Nesses casos, é recomendável apostar num roteador com múltiplas antenas externas.
Aplicativos como o NetSpot, WiFi Analyzer e Wireshark auxiliam na medição da qualidade do sinal da rede sem fio, informação essencial para ajudar a escolher o modelo de roteador ideal.

Os roteadores oferecidos pelas empresas de telefonia podem atender as necessidades básicas, dispensando a instalação de um equipamento adicional. Na semana que vem o blog irá apresentar dicas para melhorar a qualidade do sinal do Wi-Fi, até lá.

Apple interrompe armazenamento de áudios gravados pela Siri

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Empresa permitirá que apenas seus próprios funcionários revisem o áudio, em vez de terceirizados. Gigante da tecnologia já havia cancelado a análise de conteúdos da assistente pessoal. 
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 Por Reuters  

 Postado em 28 de 2019 às 23h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Apple interrompe armazenamento de áudios gravados pela Siri — Foto: Thomas Peter/Reuters 
Apple interrompe armazenamento de áudios gravados pela Siri — Foto: Thomas Peter/Reuters

A Apple anunciou nesta quarta-feira (28) que abandonará sua prática padrão de armazenar arquivos de áudio gravados pela assistente pessoal Siri e permitirá que apenas seus próprios funcionários revisem o áudio coletado, em vez de terceirizados.

A empresa disse que a pausa no programa permanecerá em vigor até que as alterações sejam realizadas, mas não deu uma data.
As mudanças ocorreram após a gigante da tecnologia interromper um programa de análise da Siri, no qual pessoas ouviam gravações de áudios de usuários para determinar se a assistente havia respondido adequadamente a pedidos para fazer coisas como ler mensagens não lidas ou compromissos futuros do calendário.

A Apple suspendeu o programa após o jornal The Guardian informar que os contratados que trabalhavam em nome da Apple ouviam regularmente informações confidenciais, vendas de drogas e casais fazendo sexo.

O aumento do escrutínio público e político das práticas de privacidade de dados forçou o aumento de transparência nas empresas do Vale do Silício, com o Google interrompendo análises de gravações de áudio de seu assistente de voz em todos os idiomas, após um vazamento de dados sobre os áudios na Holanda.

A Apple promoveu suas práticas de privacidade em um esforço para se distanciar das rivais e tomou medidas desde o lançamento da Siri em 2011 para limitar a coleta de dados.

As gravações de áudios são excluídas após um período definido, os usuários são identificados por um número aleatório e dados como mensagens não lidas ou compromissos do calendário de um usuário não são enviados aos servidores da Apple.

Mas a Apple recorreu à revisão humana para melhorar o serviço, processo que pode reduzir pela metade as taxas de erro de reconhecimento de fala. A Apple diz que o número de gravações de áudio revisadas foi pequeno - menos de 0,2% do total -, mas os usuários não tinham como optar por não ter o áudio armazenado e revisado por humanos, exceto desligando a Siri por completo.

Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada

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Segundo pesquisa TIC Domicílios, 126,9 milhões de pessoas usaram a rede regularmente em 2018. Metade da população rural e das classes D e E agora têm acesso à internet.
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 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 28 de 2019 às 14h05m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Celular é o principal dispositivo para conexão à internet no Brasil, usado por 97% dos usuários. — Foto: Marcelo Brandt/G1 
Celular é o principal dispositivo para conexão à internet no Brasil, usado por 97% dos usuários. — Foto: Marcelo Brandt/G1

O número de brasileiros que usam a internet continua crescendo: subiu de 67% para 70% da população, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas.

Esse dado é parte da nova edição da pesquisa TIC Domicílios, divulgada nesta quarta-feira (28), que afere dados sobre conexão à internet nas residências do país. A pesquisa, feita anualmente pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), é uma das principais no país.

Veja outros destaques da pesquisa:
  • Nas regiões urbanas, a conexão é um pouco maior do que a média: 74% da população está ligada à internet;
  • Pela primeira vez, metade da zona rural brasileira está conectada — 49% da população disse ter acesso à rede em 2018, acima dos 44% de 2017;
  • Também pela primeira vez, metade da camada mais pobre do Brasil está oficialmente na internet: 48% da população nas classes D e E, acima de 42% em 2017;
  • São 46,5 milhões de domicílios com acesso à internet, 67% do total;
  • Entre os usuários da internet, 48% adquiriu ou usou algum tipo de serviço on-line, como aplicativos de carros, serviços de streaming de filmes e música, ou pedido de comida.
Pesquisa TIC Domicílios traz dados sobre uso da internet no país. — Foto: Roberta Jaworski/G1 
Pesquisa TIC Domicílios traz dados sobre uso da internet no país. — Foto: Roberta Jaworski/G1

Segundo Winston Oyadomari, coordenador de pesquisas no Cetic, o Brasil tem um crescimento importante nesses indicadores. "Países desenvolvidos na América do Norte e Europa têm uso da internet de 80% pra mais. Países em desenvolvimento, do leste europeu e árabes, ficam em torno de 50% a 60%. Isso coloca o Brasil numa posição intermediária".

O pesquisador reiterou que a pesquisa do Cetic segue padrões internacionais, mas a comparação para 2018 ainda não pode ser feita totalmente porque os dados globais ainda não foram divulgados.

Para ele, há ainda muita margem para o acesso crescer no país — nos grandes centros e também na região rural. O Brasil ainda fica atrás, em termos de população conectada, de outros países da América do Sul, como Chile, Argentina e Uruguai."

Usuários de internet no Brasil
Pessoas que utilizaram a internet há menos de 3 meses
Created with Highcharts 5.0.9Em % da populaçãoUsuários da internet no Brasil (em milhões de pessoas)20082009201020112012201320142015201620172018304050607080
Fonte: TIC domicílios

Dominância do celular
Por mais um ano, o celular foi tido como o meio preferencial de acesso dos brasileiros. Segundo a pesquisa, 97% usou o celular como dispositivo de acesso à internet — patamar muito parecido com o de 2017, que foi de 96%. Esse dado inclui pessoas que usaram celular e computador e apenas celular.
Contando as pessoas que usaram apenas o celular para se conectar, o percentual é de 56%.
O computador, porém, tem diminuído como dispositivo utilizado pelos brasileiros para a conexão. Apenas 43% relatou ter usado um computador para acessar a internet em 2018, queda em relação a 2017, quando a margem era de 51%.

O dispositivo era tido como meio de acesso por 80% em 2014 e sofreu queda gradual desde então. No mesmo período aconteceu o triunfo do celular, que era usado como meio de conexão por 76% em 2014.

Dispositivos usados acessar a internet no Brasil
Celular ampliou dominância como dispositivo de acesso preferido
Created with Highcharts 5.0.9Percentual dos internautas que usam o dispositivoApenas computadorApenas celularCelular e computador201420152016201720180102030405060
Fonte: TIC Domicílios

O uso do aparelho é ainda mais acentuado entre a população mais pobre e os que residem em regiões rurais. Na Zona Rural, 77% dos usuários de internet se conectam exclusivamente pelo telefone e 20% usam celular e computador.
Nessas regiões do país, segundo Oyadomari, do Cetic, a conexão por internet móvel é predominante, em relação às ligações por fibra ótica ou cabo de TV. "A falta de possibilidade de acesso na área rural é citada por 44% das pessoas como motivo para não acessar a internet. É um motivo particularmente relevante para a área rural", disse.
Entre a população que tem renda familiar de até 1 salário mínimo, o uso exclusivo do celular atinge 78% dos usuários, com 19% usando computador e celular.
Para pessoas com renda da família entre 1 e 2 salários mínimos, a presença do computador aumenta, com 31% dos usuários utilizando ambos os dispositivos. Mas ainda fica abaixo do celular como uso exclusivo, com 63%.

Para os mais ricos, que têm renda familiar acima de 10 salários mínimos, o uso exclusivo de celular é feito por 17% dos usuários, enquanto que 80% usam ambos celular e computador para se conectar.

Conexão por classe social
População com menor poder aquisitivo ganhou acesso nos últimos anos
Created with Highcharts 5.0.9% da população com acesso à internetClasse AClasse BClasse CClasses D e E201520162017201820406080100
Fonte: TIC Domicílios

Segundo Oyadamori, o desafio agora é entender se as camadas mais baixas da população fazem uso apenas marginal da conexão e se estão precarizadas.

"Dentre a população usuária da internet, 89% utiliza quase todo dia. Essa proporção nas classes D e E é de 78%. Eles também fazem menor uso de todas as atividades, menos de mensagem em rede social", disse o pesquisador. 

E-commerce e serviços
A pesquisa também aferiu dados sobre comportamento dos usuários. Em 2018, 43,7 milhões de pessoas compraram pela internet no país, 34% do total de usuários.
Outro dado aponta que 19% dos usuários divulgaram ou venderam produtos on-line.
Em termos de contratação de serviços on-line, 40,8 milhões de pessoas pediram táxi ou um carro por aplicativo, o equivalente a 32% dos usuários.

Serviços de streaming de vídeo foram contratados por 28% e de música por 8%. Sites e aplicativos para pedir comida tiveram adesão de 12%, enquanto que 3% usaram a internet para contratar algum tipo de serviço financeiro, como seguros ou empréstimos.