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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Por que você está recebendo avisos de políticas de privacidade em aplicativos e sites

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Ações estão relacionadas com a LGPD, a lei de proteção de dados do Brasil. Apps como WhatsApp e Facebook estão pedindo para usuários revisarem uso de dados, e sites passaram a mostrar caixas para aceitar cookies. 
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Por Alessandro Feitosa Jr, G1  
26/08/2020 19h01  Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de agosto de 2020 às 21h05m

  * Post.N. -\- 3.833 *  
LGPD pede para que sites e serviços sejam transparentes em relação à coleta de dados. — Foto:  Altieres Rohr/G1LGPD pede para que sites e serviços sejam transparentes em relação à coleta de dados. — Foto: Altieres Rohr/G1

Aplicativos e sites começaram a exibir caixas de avisos para usuários nas últimas semanas, informando sobre novos termos de privacidade ou pedindo consentimento para coletar informações como "cookies".

Esses alertas devem se tornar mais frequentes, já que estão relacionados com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem a finalidade de garantir mais segurança e transparência às informações pessoais coletadas por empresas públicas e privadas.

Após vários adiamentos, a LGPD poderá vigorar ainda neste ano. Nesta terça-feira (26), o Senado retirou uma nova extensão do prazo de vigência, que constava em uma Medida Provisória do governo que trata deste e de outros assuntos.

Para a lei de proteção de dados ela passe a valer, ainda é preciso que o presidente Jair Bolsonaro sancione o projeto de lei resultante da aprovação dos demais pontos dessa MP. O prazo para isso é de 15 dias úteis, a partir do momento em que o texto for protocolado na presidência da República.

(CORREÇÃO: ao ser publicada, esta reportagem afirmou que a Lei Geral de Proteção de Dados entraria em vigor nesta quinta, com base em informações da Secretaria-Geral da Mesa do Senado. O Senado corrigiu o próprio posicionamento e informou que a lei só entrará em vigor quando o projeto de lei de conversão, resultante da aprovação da medida provisória, for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto foi corrigido às 21h12.)

Mas as penalidades pelo descumprimento só passarão a ser aplicadas em agosto de 2021, conforme o que foi aprovado no Congresso em maio passado.

Avisos nos aplicativos e sites
Enquanto não havia decisão sobre um possível novo adiamento, algumas empresas decidiram se adaptar dentro da data prevista para a LGPD entrar em vigor e lançaram neste mês novas políticas de privacidade.

No WhatsApp, por exemplo, algumas pessoas têm visto um aviso: "Toque para ler o novo aviso de privacidade - Brasil".

A caixa no aplicativo de mensagens já rendeu até mensagens falsas alegando que o usuário não deveria tocar sobre ela.
No Facebook, uma janela pede para analisar configurações de dados e pede para o usuário "tomar decisões relacionadas a algumas configurações de dados específicas".

O que diz a lei
A lei determina que os serviços só podem utilizar dados pessoais caso o titular, no caso você, forneça algum tipo de consentimento.

O dado pessoal é definido pela legislação como uma informação que possa identificar alguém, como nome, endereço, número de telefone, entre outros.

Como as empresas de mídias sociais lidam com essas informações, é preciso que apresentem seus termos de privacidade novamente – a primeira vez que você os viu foi provavelmente no momento do cadastro.

Empresas terão que se adaptar a nova lei de proteção de dados Empresas terão que se adaptar a nova lei de proteção de dados



Há ainda os dados sensíveis, que vão além de informações puramente cadastrais. É o caso de origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, dado genético ou biométrico, entre outros.

Ou seja, serviços e empresas que lidam com algum desses dados precisam do seu consentimento, e é por isso que caixas de aviso estão surgindo e solicitando que você revise suas informações para dar seu consentimento.

Existem algumas exceções para o consentimento previsto na lei, no entanto. É o caso de dados necessários para execução de projetos do governo, por exemplo.

Empresas de proteção de crédito também não precisam da autorização das pessoas, já que um trecho da lei isenta esse caso.

Já em sites e páginas da web, é comum ver um alerta dizendo que o site utiliza cookies e tecnologias semelhantes para melhorar a experiência. Esses avisos geralmente vêm acompanhados de um link para a Política de Privacidade do site.

Os cookies são pequenos arquivos enviados por sites que ficam armazenados no navegador do seu computador que contam às empresas algumas informações de comportamento.
É com eles que o seu navegador pode contar a um site que você já esteve ali ou que adicionou um item ao carrinho de compras em uma loja virtual, por exemplo.

"Não existe na LGPD uma regulamentação que obrigue de forma explícita esses avisos de cookies, mas a legislação tem medidas que implicam em maior transparência em maior lealdade com o usuário", explica Danilo Doneda, advogado e professor no IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).

"Pelo fato de os sites precisarem ser mais claros e transparente, esses avisos são uma forma de mostraram que estão se preocupando com a coleta de dados. A lei europeia, GDPR, tem obrigações nesse sentido e muitas empresas estão fazendo isso porque já fazem na Europa", completou Doneda.

Impasse sobre vigência
A LGPD foi sancionada em 2018, com previsão de vigência no início de 2020. Em maio de 2019, o Congresso ampliou o prazo para agosto de 2020.

Em abril, uma medida provisória (MP) editada pelo governo Jair Bolsonaro tentava adiar o início das regras de proteção de dados para maio de 2021, com base nos impactos da pandemia do novo coronavírus.

A Câmara votou a MP nesta semana e a aprovou o trecho de vigência da LGPD com um prazo menor, para o fim de 2020. Na última quarta-feira (26), o Senado rejeitou o trecho por completo.

Agora, é preciso que Bolsonaro sancione o projeto de lei de conversão, resultante da aprovação dos demais trechos da medida provisória, para que a lei de proteção de dados passe a vigorar.

No entanto, criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) ainda não foi completamente definida. Isso é uma atribuição do Poder Executivo.

O órgão está em fase de estruturação, mas ele é fundamental para que a lei funcione na prática, já que esse será o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento das regras.

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Windows 95, que trouxe o Menu Iniciar, completa 25 anos

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Sistema operacional foi lançado em 24 de agosto de 1995 e inaugurou funções que perduram até hoje, como o Menu Iniciar e Lixeira.
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Por G1  
24/08/2020 16h09 Atualizado há 2 dias
Postado em 26 de agosto de 2020 às 16h35m

  * Post.N. -\- 3.832 *  
Logo do Windows 95 — Foto: DivulgaçãoLogo do Windows 95 — Foto: Divulgação

O Windows 95 completa 25 anos nesta segunda-feira (24). Considerado o primeiro sistema operacional da era moderna da Microsoft, ele trouxe características que permanecem até hoje, como o Menu Iniciar, a Lixeira e Barra de Tarefas.

Seu antecessor, Windows 3.1, tinha uma interface gráfica mais rudimentar. Não havia, por exemplo, a opção de maximizar e minimizar janelas.

Com a chegada do Windows 95, a ideia de multitarefa ganhou mais força, graças à Barra de Tarefas que permitia abrir e organizar os programas rapidamente.

Outra novidade do sistema operacional foi a opção "plug and play", que reconhecia periféricos automaticamente ao conectá-lo ao computador.

O Internet Explorer, que aos poucos está sendo aposentado pela Microsoft, também fez sua estreia naquela época. O software não foi amplamente adotado de primeira porque a internet ainda era novidade, mas se tornou cada vez mais popular com as atualizações.

O Windows 95 foi tão popular que vendeu 7 milhões de cópias em suas primeiras cinco semanas nas lojas. A Microsoft fez bastante barulho no lançamento, investindo US$ 300 milhões em marketing.

Uma das ações envolvia Jennifer Aniston e Matthew Perry, astros da série "Friends", em uma espécie de guia em vídeo das novidades. O Menu Iniciar tinha um comercial só dele, com a música "Start Me Up", dos Rolling Stones.
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Aplicativo do Google permite 'colocar' animais pré-históricos e itens da Nasa dentro do seu ambiente

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Aplicativo Google Arts & Culture adicionou itens de museus em realidade aumentada. É possível ver os objetos em perspectiva 3D através da câmera.  
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Por G1  
25/08/2020 16h46 Atualizado há 21 horas
Postado em 26 de agosto de 2020 às 14h00m

  * Post.N. -\- 3.831 *  
Animais pré-históricos podem ser vistos em 3D graças à realidade aumentada no aplicativo do Google. — Foto: Reprodução/GoogleAnimais pré-históricos podem ser vistos em 3D graças à realidade aumentada no aplicativo do Google. — Foto: Reprodução/Google

O Google adicionou criaturas pré-históricas e artefatos em realidade aumentada (AR, sigla em Inglês) em seu aplicativo Google Arts & Culture, disponível para Android e iOS.

A atualização, liberada nesta terça-feira (25), traz itens de museus ao redor do mundo para a tela do smartphone, colocando os objetos em perspectiva 3D com visualização através da câmera do celular.

Para utilizar o recurso de realidade aumentada, busque pelo termo "AR" e toque sobre o botão "Ver em realidade aumentada" nas obras.

É o caso do antigo crustáceo cambropachycope, que fica no Darwin Museum, em Moscou, na Rússia, mas pode ser visto no seu quintal, por exemplo.

É possível ver o esqueleto de uma baleia-azul, o maior animal que já existiu na Terra, ou o peixe-cofre, uma espécie que nada mal.

Além dos animais, o Google disponibilizou itens como o módulo de Comando da Apollo 11 ou o traje espacial lunar de Neil Armstrong, da Nasa, que agora podem ser vistos dentro de casa.
Cápsula da Apollo 11 vista em realidade aumentada pelo Google Arts & Culture. — Foto: Reprodução/Google

Obras de arte como "O beijo", de Gustav Klint, e autorretratos de Frida Kahlo podem decorar a sua sala e render uma selfie, já que é possível brincar com a interação em 3D da câmera.

Recentemente, o Google adicionou animais em realidade aumentada em seus resultados de busca. Neste caso, basta fazer uma pesquisa por animais como leão, arara, cachorro, pinguim, entre outros. Depois, é só apertar em "Veja em 3D".

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Número de lojas virtuais cresce 40% em 2020 com empurrão da pandemia

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Pesquisa 'Perfil do E-commerce Brasileiro', do PayPal, indica que empreendedores e consumidores se digitalizaram durante a quarentena.  
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Por Alessandro Feitosa Jr, G1  
26/08/2020 12h57 Atualizado há 32 minutos
Postado em 26 de agosto de 2020 às 13h35

  * Post.N. -\- 3.830 *  
Empreendedores apostam no e-commerce durante a pandemia. — Foto: DivulgaçãoEmpreendedores apostam no e-commerce durante a pandemia. — Foto: Divulgação

O número de lojas virtuais no Brasil cresceu 40,7% de agosto de 2019 até agosto 2020.
O e-commerce superou a marca de 1,3 milhão de sites, impulsionado pela pandemia que fez com que empreendedores recorressem à internet para continuar vendendo ou gerar novas fontes de renda.

O crescimento foi registrados na 6ª edição do "Perfil do E-commerce Brasileiro", pesquisa realizada anualmente pelo PayPal, plataforma de pagamentos digitais, em parceria com a Big Data Corp e que reuniu dados da primeira semana de agosto de 2020.

"A pandemia refletiu a digitalização de uma série de empreendedores e consumidores. Usuários que tinham algum tipo de restrição, seja de segurança ou de comportamento, começaram a experimentar esse mundo digital", comentou Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil.
"Da outra ponta, os empreendedores que dependiam de um ponto físico tiveram que se adaptar para sobreviver", completou Chueiri.

Ainda assim, somente 8% do e-commerce tem presença física, o que aponta que muitas pessoas viram no e-commerce uma alternativa para gerar renda.

O crescimento do setor também é indicado pela maior fatia do e-commerce em relação ao total de sites brasileiros. As lojas virtuais já representam 8,48% dos sites – há cinco anos, esse número era de apenas 2,65%.

Não entram na conta as lojas em perfis que vendem em plataformas de marketplace, somente as com sites próprios.

O levantamento, no entanto, indica que 5,7% do e-commerce também recorre a perfis em marketplaces.

Os pequenos negócios são a maioria no segmento e foram responsáveis por parte significativa do impulso: quase metade das lojas online (48,06%) faturam até R$ 250 mil por ano. Em 2019, 26,93% dos e-commerces eram de pequeno porte.

Veja outros destaques da pesquisa

Sites considerados pequenos em termos de visitas são a maioria:
  • 88,77% dos sites tem até 10 mil visitais mensais;
  • 8,73% são consideradas grandes, com mais de meio milhão de visitas todos os meses;
  • 2,5% ficam na faixa intermediária, entre 10 mil e meio milhão de visitas por mês.

A maioria das lojas virtuais estão no sudeste:
  • 58,95% dos sites estão em São Paulo;
  • 6,93% estão no Rio de Janeiro;
  • 6,2% estão em Minas Gerais.

As mídias sociais são adotadas por 68,63% do e-commerce para divulgar seus produtos e interagir com clientes.
  • 54,18% utilizam o Facebook;
  • 39,87% estão no YouTube;
  • 30,45% no Twitter;
  • 21,16% no Instagram;
  • 4,81% no Pinterest.
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