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terça-feira, 28 de abril de 2015

Microsoft abre primeira loja da marca em SP


"Marca substituirá unidades Nokia no país. Prateleiras inteligentes funcionarão por meio do mesmo sensor usado como acessório do videogame Xbox. Abertura é nesta quarta."



*:* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/04/2015



Um ano após adquirir a área de dispositivos da Nokia, a Microsoft começa a substituir a marca no varejo, remodelando mais de 50 pontos de venda em 13 estados brasileiros. 

Em 12 meses, os espaços, que incluem lojas e quiosques, estarão com novo visual e portfólio, que inclui produtos como smartphones Lumia, Office 365 e cartões Xbox Live e Skype. 

O objetivo é chegar a mais de 100 PDVs até o fim de 2016.
A primeira loja que ganha a marca Microsoft, em vez de Nokia, será aberta nesta quarta-feira no Shopping Eldorado, em São Paulo. 

A empresa só contava com unidades próprias nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico. Além da troca da fachada, do mobiliário e da ampliação da oferta de produtos, o espaço receberá prateleiras inteligentes, inéditas no varejo brasileiro. Elas funcionam por meio do mesmo sensor utilizado como acessório do videogame Xbox.

O sistema Kinect identifica a necessidade de o cliente interagir com o equipamento, em tempo real. Um exemplo disso é quando a pessoa olha ou pega algum produto em exposição. Na mesma hora, vídeos sobre o item são exibidos na tela de uma TV e acessórios compatíveis são sugeridos.

No Brasil, as lojas e os quiosques utilizam o modelo de franquias com os parceiros Águia Telecom e Nextop e ainda há planos de expansão para quase triplicar o número de PDVs até o fim de 2016. 

A unidade do Shopping Eldorado será a primeira do país e também da América do Sul. A oportunidade é vista como uma excelente oportunidade de ampliar a presença da Microsoft no varejo da região.
Microsoft, Nokia

Consumo em 2015 terá crescimento de apenas 0,1%


"Cálculo é do IPC Maps. Ainda assim, alta não é desprezível se comparada à previsão para o PIB no ano, que deve registrar curva decrescente. Interiorização das compras é destaque."



*:* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 27/04/2015


A potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,7 trilhões em 2015, segundo estudo do IPC Maps. Apesar de uma comparação com o resultado de 2014 apontar para um crescimento de cerca de R$ 468 bilhões, cerca de 14,3% nominais, a alta real deve ser de apenas 0,1%. Os números do levantamento deste ano acabaram distorcidos por uma mudança no critério de medição do PIB pelo IBGE. Houve a inclusão de setores que, anteriormente, não eram considerados.

O crescimento quase nulo retrata o momento pelo qual passa a economia, mas, ainda assim, não pode ser tido como desprezível. “Considerando a perspectiva de retração do PIB em 0,5%, esse resultado mostra que o consumo registra alta superior à da economia. É ele que está sustentando o PIB para que ele não caia ainda mais”, ressalta Marcos Pazzini, Diretor do IPC Maps responsável pelo estudo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Assim como o valor total de consumo foi impactado pelos novos cálculos do PIB, pelo IBGE, a distribuição desse consumo pelas classes econômicas também sofreu interferência do novo critério de classificação da ABEP. Como resultado, há maior concentração dos domicílios na classe média e de baixa renda (C e D/E) e redução nas classes A e B. O IPC Maps 2015 indica que o cenário de consumo do país será puxado pela Classe B.

Mudança de hábitos
O resultado indica ainda uma mudança nos hábitos de consumo da população, que, até o ano passado, reservava boa parte de sua renda para o pagamento de crediários. O consumidor está hoje menos disposto a se endividar e ter os parcelamentos em suas despesas, como resposta ao cenário econômico instável.


Os itens básicos lideram o consumo, como manutenção do lar, com 26,7%  (incorporam despesas com aluguéis, impostos, luz, água e gás);  alimentação, 17,1%, sendo 11,9% no domicílio, 5,2% fora dele e 1,2% com bebidas; transportes, 7,5%, sendo 4,7% com veículo próprio e transporte urbano com 2,8%; saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza, 7,1%; vestuário e calçados, 4,6%;  materiais de construção, 4,4%;, seguidos de recreação  e viagens, 3,2%; eletrônicos-equipamentos,  2,3%; educação,  2,2%;  móveis e artigos do lar, 1,9%; e fumo, 0,6%.

Também chama a atenção a perda da participação das capitais no consumo nacional, que passou de 32,5% para 30%. O interior ganha destaque no crescimento. Com as novas metodologias, o Nordeste também perdeu participação do ano passado para este, embora continue na mesma posição. A Região Sul é que prevaleceu no resultado.

Segundo a previsão, a liderança no consumo é do Sudeste, que registrará uma participação de 49% em 2015, ante os 49,2% do ano passado. O Sul projeta elevação para 17,7%, contra os 16,8% consumidos em 2014. Já o Nordeste registrará a fatia de 19% (em 2014, foi de 19,5%) o Centro-Oeste ficará com 8,4% e o Norte 6%, ante os 8,5% e 6,0% registrados no ano anterior, respectivamente.
IPC Maps, consumo