Crise econômica está só começando na opinião de brasileiros

"É o que pensam 54% dos internautas do país, conforme revela uma pesquisa do Conecta, plataforma web do Ibope Inteligência. Para 41%, recessão está no meio."

*-\0/-* Por Renata Leite | 13/08/2015



A crise econômica brasileira está só no começo na opinião de 54% dos internautas ouvidos na pesquisa do Conecta, plataforma do Ibope Inteligência. 

Para outros 41%, a recessão está no meio e só 1% dos entrevistados acha que o período está terminando. Para 75%, a crise é brasileira e somente 22% acreditam que se trata de um problema internacional com reflexos no país.

A perspectiva para os próximos seis meses também não é das melhores. A maioria (55%) acha que o cenário vai permanecer o mesmo e 28% dizem que vai piorar. 

Apenas 12% estão otimistas com o futuro, esperando uma melhora na situação do país. Olhando para trás, 86% dos entrevistados afirmam que 2015 está sendo pior do que o ano passado e somente 3% consideram que este ano está sendo melhor do que 2014.

Apesar disso, metade dos entrevistados considera que esse é o pior momento pelo qual o Brasil já passou, já que 34% concordam totalmente com essa afirmação e 21% concordam em parte. 

Quando questionados em relação aos responsáveis por promover as mudanças, 82% apontam o governo e os políticos, 47% dizem que são os próprios brasileiros e 24% indicam os empresários. A pesquisa foi realizada em junho de 2015, com 1.000 internautas de todas as regiões do Brasil.

Vendas totais do varejo caem 5,5% em julho

"Essa foi a pior queda desde 2009, segundo relatório MasterCard SpendingPulse. Enquanto isso, e-commerce cresce 11,5% na comparação com o mesmo período de 2014."

*-\0/-* Por Priscilla Oliveira | 13/08/2015

O mês de julho não trouxe bons resultados para o varejo. As vendas totais caíram 5,5% sobre o mesmo período de 2014, o pior momento desde 2009, segundo o relatório Mastercard SpendingPulse. 

O crescimento médio do último trimestre caiu para 4,7%, abaixo dos 3,6% do segundo trimestre de 2015. O relatório ainda mostra que cinco dos sete setores tiveram crescimento acima do indicador: são eles vestuários, artigos farmacêuticos, móveis e eletrodomésticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. 

Por outro lado, combustíveis e supermercados apresentaram desempenho inferior.
Já o e-commerce cresceu 11,5%. A média dos três últimos meses foi de alta de 10,9%, pouco acima do segundo trimestre, que teve um desempenho de 9,8%. 

Os setores de móveis e eletrônicos ficaram acima do crescimento médio do canal e o setor de artigos farmacêuticos, vestuários e hobby & livraria apresentaram crescimento inferior ao registrado pelo comércio eletrônico.

Nenhuma região brasileira conseguiu registrar um saldo positivo. As regiões Nordeste (queda de 3,8%) e Centro-Oeste (queda de 5,2%) obtiveram resultado acima da média, enquanto Norte (queda de 6,2%), Sul (queda de 7,0%) e Sudeste (queda de 5,6%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Em alguns setores, as vendas nas duas últimas semanas ficaram abaixo do registrado no mesmo período, o que influenciou o panorama do mês.