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terça-feira, 3 de maio de 2016

Vendas de servidores x86 no País recuam 7,3%, diz IDC Brasil

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Solange Calvo,
2016/05/03, 18:00
Postado em 03 de maio de 2016 às 20h35m


Courbe descendante
Este é um dos resultados do estudo realizado pela consultoria IDC Brasil. A queda apresentada nesse mercado, revela o recuo de 7,3% em unidades de servidores x86 vendidas em 2015 na comparação com 2014. Foram vendidos pouco mais de 114 mil equipamentos no ano passado contra mais de 123 mil no ano anterior.

De acordo com a consultoria, em receita, a queda foi mais acentuada, 23%, totalizando US$ 510 milhões, contra US$ 662 milhões em 2014.

Para Luis Altamirano, analista de Pesquisas da IDC Brasil, além do cenário econômico e político e do dólar alto, a queda da receita foi motivada pela diminuição do preço médio dos aparelhos, reflexo do comportamento bastante agressivo das fabricantes.

“A situação do Brasil influencia as empresas a optarem por novos modelos de negócios. Existe uma procura maior das fabricantes por canais para integração de projetos e por aumento de capilaridade no mercado. Para atrair esses canais e o cliente final, as empresas estão diminuindo os preços”, destaca.

Além disso, segundo o analista, as empresas devem procurar cada vez mais serviços em nuvem e menos servidores, principalmente as pequenas e médias. No futuro, os fabricantes não deverão mais vender para pequenas e médias empresas e sim para provedores de data center.

Somente no último trimestre de 2015 houve queda de 9% nas vendas de unidades de servidores x86 na comparação com o mesmo período de 2014. Naquele período, foram comercializados pouco mais de 30 mil unidades contra quase 34 mil unidades em 2014. Os três últimos meses do ano passado tiveram uma receita de US$ 125 milhões.

A expectativa da IDC Brasil para 2016 é de mais de 109 mil unidades vendidas, uma baixa de 4,5%, e de retração de 5,5% da receita, atingindo aproximadamente US$ 482 milhões.

Primeiro beacon 100% nacional é desenvolvido em Campinas

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Solange Calvo,
2016/05/03, 11:00
Postado em 03 de maio de 2016 às 20h15m


Iott
Esse dispositivo que transmite informações de identificação via Bluetooth, o beacon, tem papel fundamental na evolução da Internet das Coisas (IoT), por permitir a troca de informações entre os mais diversos objetos.

É justo o beacon que está sendo desenvolvido pela Unidade EMBRAPII CPqD com a Taggen, empresa especializada em projetos e soluções baseadas na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). 

O beacon, que está sendo desenvolvido em Campinas (SP), tem tecnologia 100% nacional e algumas funcionalidades inovadoras, não disponíveis nos produtos já existentes no mercado, de acordo com o CPqD.

“Será uma grande conquista para o País” afirma Mário Prado, diretor de tecnologia da Taggen. “As vantagens são enormes, como o custo mais acessível, até 50% menor do que o do importado, e a comunicação via protocolo aberto, padrão Bluetooth.”

O objetivo, segundo ele, é desenvolver uma plataforma de serviços utilizando a tecnologia de beacons. Eles sairão de fábrica com a homologação da Anatel. Inicialmente, emitirão dados que permitirão a criação de aplicações de rastreabilidade, com foco principalmente nas áreas de logística e marketing.

Na etapa seguinte, os dispositivos já serão integrados a sensores, de modo que, junto com a identificação, possam transmitir mais algum tipo de informação, por exemplo, de temperatura, velocidade, pressão, altitude e luminosidade – o que vai ampliar o leque de aplicações.

Os beacons utilizam a tecnologia Bluetooth Low Energy para detectar a proximidade de outros dispositivos (também Bluetooth) e transmitir um número identificador único. “A comunicação com smartphones, por exemplo, abre a possibilidade de inúmeras aplicações para essa tecnologia, que é uma das habilitadoras do conceito de Internet das Coisas ”, enfatiza Alberto Pacifico, da Gerência de Desenvolvimento de Dispositivos e Sensores do CPqD.

A Unidade EMBRAPII CPqD e a Taggen também oferecerão suporte técnico e tecnológico às empresas brasileiras, tanto em software quanto em serviços, para os mais diversos bens e produtos. “Tudo isso ainda é muito novo”, explica Werter Padilha, diretor de estratégia da Taggen. 

“Por isso, é fundamental oferecermos todo o suporte necessário para quem tiver interesse em avançar rapidamente na direção de IoT, a começar com os beacons.”