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A pesquisa resultou na criação de um fermento específico para o hidromel, uma bebida alcóolica ainda produzida no Brasil com leveduras vinícolas, cervejeiras ou de panificação, muitas vezes importadas.===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por g1 Zona da Mata — Viçosa
Postado em 06 de março de 2022 às 14h15m
Post. N. - 4.294
Pesquisadores desenvolveram nova tecnologia para produção de hidromel em Viçosa — Foto: UFV/Divulgação
Um trabalho conjunto realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal do Ceará (IFCE) resultou no aprimoramento de processos e desenvolvimento de fermentos para produção de hidromel e também outras bebidas.
A pesquisa foi iniciada em 2013 e se consolidou com a criação de um fermento específico para o hidromel, uma bebida alcóolica ainda produzida no Brasil com leveduras vinícolas, cervejeiras ou de panificação, muitas vezes importadas.
A nova e inédita tecnologia de produção foi anunciada pela professora Monique Eller em 2017 abre perspectivas para que se criasse uma identidade para o hidromel brasileiro, com processos padronizados e custo menor.
O conhecimento amadureceu ainda mais e atualmente o produto gerado a partir de leveduras extraídas do pólen e mel de abelhas sem ferrão está disponível para testes em escala industrial, o que possibilita, assim, a ampliação de parcerias.
Devido a aspectos legais que impedem o registro de patentes de microrganismos no Brasil, a professora se empenha em obter o registro do direito de uso do fermento. Ela considera que isso se configuraria numa ação importante de extensão, já que permitiria o uso do fermento a um baixo custo pelos produtores, além da possibilidade de captação de recursos para os laboratórios da UFV.
Para garantir a propriedade intelectual do produto criado na UFV, os pesquisadores estão realizam o depósito das leveduras no banco de microrganismos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além do sequenciamento e análise dos genomas.
Além de professores e estudantes de graduação e de pós-graduação da UFV, a pesquisa tem o apoio e a parceria da professora Mayara Salgado Silva, do IFCE, do pesquisador Eduardo Luís Menezes de Almeida, do Departamento de Microbiologia, e dos docentes da UFV Weyder Santana (Departamento de Entomologia), Luciano Gomes Fietto (Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular) e Alexandre Fontes Pereira (Departamento de Química).