Kaspersky Security e Microsoft Office 365 em parceria

António Santos Lourenço, 
2018/04/12, 08:50 
Postado em 12 de abril de 2018 às 18h10m 

Pequenas e médias empresas ainda estão em processo de adoção da nuvem em seu negócio e aderir a um serviço de e-mail é o primeiro passo do processo.

Pequenas e médias empresas ainda estão em processo de adoção da nuvem em seu negócio e, para a maior parte delas, aderir a um serviço de e-mail hospedado em nuvem é o primeiro passo do processo.

Na verdade, ele supera os aplicativos de negócios mais usados em nuvem em todo o mundo, de acordo com o último relatório da Kaspersky Lab. Agora, uma nova oferta SaaS (Software as a Service) da Kaspersky Lab oferece tecnologias de detecção chamada Next Generation, desenvolvidas por meio de machine learning e inteligência de ameaça hospedada em nuvem em tempo real, fornecendo proteção avançada para o Exchange Online do Microsoft Office 365.

Enviar e receber e-mails faz parte da rotina diária de qualquer empresa. Por isso, não é nenhuma surpresa o fato dos hackers continuarem empenhados em descobrir novas formas de explorar esta funcionalidade. De acordo com o último relatório trimestral elaborado pela Kaspersky Lab, houve um aumento constante das campanhas de phishing e spam. Para as PMEs, em particular, isso significa que administradores de TI estão investindo mais tempo na eliminação de e-mails irrelevantes e na recuperação de mensagens deletadas por engano, em vez de se focarem em tarefas de TI que são essenciais para a empresa.

Além disso, os e-mails irrelevantes acabam por ser, não só um desafio para a produtividade dos colaboradores e eficiência dos recursos de TI, mas tornam-se também uma ameaça real para as empresas quando se trata de phishing das credenciais dos colaboradores ou da disseminação de malware por meio de anexos de e-mails. Em 28% dos ataques direcionados que ocorreram este ano, a engenharia social e phishing foram fortes fatores de contribuição¹. Ainda em relação ao mesmo estudo, foi percebido que o fator humano é essencial na prevenção de ataques deste tipo.

Apenas um décimo (12%) dos participantes da pesquisa realizada pela Kaspersky Lab conhecem integralmente as regras e políticas de segurança de TI em vigor nas organizações para as quais trabalham. Além disso, a falta de cuidado dos funcionários facilitou os ataques em 46% dos incidentes de cibersegurança no último ano.

Como o Microsoft O­ffice 365, o produto da Kaspersky Lab tem sistema hospedado em nuvem, o que oferece uma gestão fácil e flexível para e-mails a nível de segurança, o Kaspersky Business Hub. Nele, é possível gerenciar a proteção da empresa a qualquer hora, em qualquer lugar, basta apenas o usuário escolher o dispositivo que quer se conectar. Tudo isso é controlado unicamente pelo gestor da empresa e nenhum dado é armazenado no lado da Kaspersky Lab.

O Kaspersky Security for Microsoft Office 365 oferece vários benefícios às pequenas e médias empresas, como configuração e integração naturais com o Exchange Online, um painel no qual são apresentadas estatísticas de ameaças e deteções, bem como a possibilidade de armazenar e recuperar e-mails eliminados.

Organizações estão lentas para avançar em Data e Analytics

António Santos Lourenço, 
2018/04/12, 10:15 
Postado em 12 de abril de 2018 às 17h30m 

O Gartner anunciou que 91% das 196 organizações pesquisadas globalmente ainda não alcançaram um nível de maturidade de transformação em Data e Analytics.

O Gartner anunciou que 91% das 196 organizações pesquisadas globalmente ainda não alcançaram um nível de maturidade de transformação em Data e Analytics (D&A), apesar de a área ser a prioridade número um em investimentos para os executivos de TI (CIOs – Chief Information Officers) nos últimos anos.

“A maioria das organizações estão melhorando com o uso de Data e Analytics, tendo em vista os potenciais benefícios das tecnologias”, diz Nick Heudecker, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “Organizações com níveis de maturidade de transformação possuem maior agilidade, melhor integração com parceiros e fornecedores, além de maior facilidade de uso de sistemas preditivos e de Analytics. Isso tudo se traduz em vantagem competitiva e diferenciação de mercado”, afirma o analista.

A pesquisa global solicitou aos entrevistados que classificassem suas organizações de acordo com os cinco níveis de maturidade para Data e Analytics. O levantamento apontou que 60% dos entrevistados em todo o mundo se classificaram nos três níveis mais baixos.

A pesquisa revela que 48% das organizações da Ásia Pacífico (APAC) indicam que seus avanços em Data e Analytics estão nos dois níveis mais altos, seguidas por 44% das empresas da América do Norte e por apenas 30% da Europa, Oriente Médio e África. A maioria dos entrevistados em todo o mundo se classifica no Nível 3 (34%) ou Nível 4 (31%). Já 21% dos pesquisados se classificam como Nível 2 e 5% no Nível 1. Apenas 9% das empresas pesquisadas pelo Gartner consideram que estão no Nível 5, o mais alto no qual estão os maiores benefícios da transformação.

“Não presuma que a aquisição de novas tecnologias é essencial para alcançar níveis de maturidade em Data e Analytics”, diz Heudecker. “Primeiro, concentre-se em melhorar a forma como as pessoas e os processos são coordenados dentro da organização e, em seguida, veja como aprimorar suas práticas com parceiros externos”, indica o analista.

Melhorar a eficiência dos processos foi, de longe, o problema de negócios mais comum que fez com que as organizações recorressem a Data e Analytics. Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados em todo o mundo apontaram esse tópico entre seus três principais problemas. O aprimoramento da experiência dos clientes e o desenvolvimento de novos produtos ficaram juntos em segundo lugar, com 31% dos entrevistados listando cada um desses problemas. Previsões e tendências sobre o tema serão divulgadas durante a Conferência Gartner Data & Analytics, que ocorre nos dias 22 e 23 de maio, em São Paulo.

A pesquisa também revelou que, apesar de muita atenção em formas avançadas de Analytics, 64% das organizações ainda consideram o relatório de negócios e painéis de controle (dashboards) suas aplicações de negócios mais críticas para Data e Analytics. Da mesma forma, fontes de informações tradicionais, como dados transacionais e registros também continuam a dominar, embora 46% das organizações reportem o uso de dados externos.

“É fácil se deixar levar com novas tecnologias, como aprendizado de máquina e inteligência artificial”, explica Heudecker. “Mas as formas tradicionais de Analytics e de Inteligência de Negócios continuam sendo uma parte crucial do funcionamento das organizações atualmente. É improvável que isso mude em um futuro próximo”, afirma.