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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Indra trabalha em primeira plataforma capaz de oferecer ensino personalizado em cibersegurança


Redação B!T, 
2018/07/26, 08:00 
Postado em 26 de julho de 2018 às 21h00m 


Projeto deve agregar mais inteligência à plataforma Minsait Cyber Range, usada por mais de mil profissionais para a formação em segurança cibernética.

Este projeto tem como base a plataforma Minsait Cyber Range, plataforma mais avançada do mercado em segurança digital, testada por mais de mil profissionais das Forças Armadas, Batalhões e Forças de Segurança, órgãos oficiais, universidades e empresas de 50 países.
Na prática, os principais diferenciais a serem incorporados nessa ferramenta consistem em agregar maior inteligência para que ela seja capaz de analisar de forma totalmente autônoma e em tempo real as habilidades e o conhecimento de cada aluno.
Para isso, serão incluídos conteúdos atualizados e adaptados, para que possam ser trabalhados sem necessidade de intervenção de um instrutor. Além disso, serão incluídos exercícios com um grau de realidade ainda maior do que o atual e no e dispositivos para avaliar o rendimento dos estudantes a partir de um monitoramento em tempo real com máxima precisão. O sistema deve, ainda, oferecer “ajuda” de forma proativa quando considerar que há necessidade – sem esperar por um pedido dos alunos. Por fim, deverá compor o mix de exercícios com base no conhecimento prévio e nas necessidades concretas de cada profissional.
Com essas adaptações, a plataforma Minsait Cyber Range será a primeira do mercado capaz de oferecer formação massiva, prática, personalizada e ajustada às necessidades concretas de cada organização ou empresa. Também será uma das primeiras soluções adaptadas à base NICE, elaborada pelo Instituto Nacional de Normas e Tecnologia dos Estados Unidos (US NIST) e que cataloga as diferentes funções de trabalho de cibersegurança, definindo categorias e áreas de especialização e identificando para cada uma delas os conhecimentos, habilidades e competências necessárias.
O principal intuito da empresa é responder ao desafio de preparar especialistas de forma rápida e eficaz que possam se proteger de ciberataques cada vez mais frequentes e sofisticados. Para se ter uma ideia da carência desse tipo de formação, no próximo ano, estima-se que cerca de dois milhões de postos ficarão vagos neste setor em todo o mundo, conforme informação da Systems Audit and Control Association (ISACA).

Indústria 4.0 – um grande negócio para o mercado de telecomumicações


Alexsandro Munhoz - Triad Systems, 
2018/07/26, 08:23 
Postado em 26 de julho de 2018 às 19h00m 


Em um mundo onde a receita tradicional das operadoras está em declínio, a IoT é uma grande oportunidade para elevar revenues.

O 5G e a Internet das Coisas Industrial (IoT) são duas mega tendências. A primeira é uma nova geração de redes móveis, enquanto a segunda é uma maneira completamente nova de fazer negócios que pode transformar setores inteiros. Eles podem se sobrepor em várias áreas, mas cada um tem seu próprio caminho de desenvolvimento individual.
Gigantes de tecnologia vêm promovendo o conceito há algum tempo, usando o termo “Indústria 4.0” para descrever a evolução na fabricação, que agora incorpora comunicações avançadas e automação.
Mas se as comunicações estiverem no centro da Indústria 4.0, a baixa latência, a alta capacidade e as velocidades de gigabit do 5G poderão levar a IIoT ao próximo nível rapidamente. É uma grande oportunidade para todo o setor de telecom fornecer as redes, dispositivos e aplicativos necessários.
Acelerando a Indústria 4.0
A Indústria 3.0 começou nos anos 1970 e foi anunciada pela chegada da TI à fábrica. De fato, ela está indiscutivelmente ainda em andamento. Mas a Internet começou e depois veio o mobile, o social, o cloud e o big data.
Agora, a Indústria 4.0 é caracterizada por big data, algoritmos inteligentes, robótica, impressão 3D, realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e sistemas ciber-físicos. Todas as máquinas industriais se comunicam entre si e compartilham dados que podem ser analisados ​​para o negócio e para tomar decisões automatizadas em tempo real.
A digitalização altera nossas vidas e a maneira como fabricamos produtos, acrescentando que novos modelos de negócios serão capazes de prever a demanda do consumidor. Embora algumas indústrias de alto valor, como a fabricação de automóveis, tenham conseguido oferecer produtos altamente personalizados, outras empresas poderão fazer o mesmo, agregando valor.
E a criação de um “gêmeo digital” – que é uma representação virtual de um objeto físico – permitirá que as organizações testem algo com poucas ou nenhuma consequência.
Bem, tudo isso precisará ser conectado e, apesar de toda a ambição mostrada pelas ​​indústrias, as telecomunicações desempenharão um papel vital.
O desafio das manufaturas agora é por onde começar para ir da indústria 3.0 para a indústria 4.0. Primeiramente, as organizações devem ver quais equipamentos podem ser conectados e o segundo é como.
Na IIoT, onde muitas máquinas têm uso intensivo de dados e são de missão crítica, assim como nas aplicações como VR (realidade virtual), AR (realidade aumentada) e veículos conectados, será necessária uma conexão confiável e com capacidade suficiente. Algumas implantações da IIoT fazem uso de redes 4G, mas o 5G permitirá que isso ocorra em uma escala sem precedentes.
A grande oportunidade para as operadoras de telecomunicações
Assim como o LPWAN pode ser mais adequado para algumas aplicações do que para a rede celular de uma operadora, talvez uma implantação localizada pode ser mais adequada para uma operação tão intensa. O papel da operadora de telecom é fazer parceria com o cliente, entender suas necessidades e obter a conectividade certa em seu ambiente.
Em um mundo onde a receita tradicional das operadoras está em declínio, a Indústria 4.0 é uma grande oportunidade para as operadoras que buscam aumentar as receitas e encontrar aplicativos para as redes 5G que entrarão em operação já no próximo ano.
Mas também há oportunidades para fabricantes e desenvolvedores. Dispositivos móveis mais avançados serão o primeiro ponto de chamada para muitos desses aplicativos. Smartphones robustos, wearables e headsets VR se tornarão comuns em fábricas e outros ambientes de trabalho, à medida que o IIoT assumir o controle.
Naturalmente, muitas dessas tendências já estão ocorrendo e elementos da Industria 4.0 ou da IIoT foram implementados desde antes da citação dos termos. Mas, para que o potencial dessa revolução tecnológica seja cumprido, fica claro que a rede desempenhará um papel importante.