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sábado, 16 de dezembro de 2017

Professor da FGV faz alerta sobre Bitcoins: “risco de bolha”


Bit Magazine, 
2017/12/15, 13:43 
Postado em 16 de dezembro de 2017 às 23h15m


O professor e coordenador do MBA em Marketing Digital da FGV, André Miceli, aconselha os novos investidores a avaliar bem os riscos antes de decidir aplicar o dinheiro em criptomoedas. De acordo com ele, há possibilidade de formação de bolhas.
Hoje a garimpagem das criptomoedas Bitcoin está consumindo mais eletricidade do que alguns países da Europa. Em 2020, pode ser o equivalente ao que o nosso planeta todo consumiu neste ano. Outro problema é o tempo de transação. Geralmente leva-se 10 minutos. Isso inviabiliza um processo de pagamento de curto prazo, destaca André Miceli.
O professor da FGV diz que a ascensão de outras moedas digitais com fins específicos deve se acelerar. Segundo Miceli, elas vão encontrar os seus caminhos no mercado e suas precificações. A Bitcoin, junto as outras duas mais famosas, a Litecon e a Ethereum, está muito valorizada. Aliado a isso, a ressalva dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil vão fazer com que as Bitcoins desvalorizem ou diminuam muito o seu ritmo de crescimento, ressalta.
André Miceli ressalta, no entanto, que pode ser um bom negócio entrar no mercado de moedas digitais. Ele, porém, lembra que o investidor tem que saber que é um negócio especulativo. 
O valor da Bitcoin é aquilo que as pessoas acreditam que vale, mais ou menos como eram com as Tulipas, que resultaram na primeira grande bolha. Além disso, muitas pessoas, que não entendem nada do assunto, estão investindo. Lembro que, para alguns ganharem, outros têm que perder. Assim é o mercado, alerta o professor da FGV.
Historicamente, moedas não são ativos com grande retorno sobre investimento. Não faz sentido que seja diferente dessa vez. Quem for comprar, tem que comprar para fazer uma transação ou armazenar dinheiro. É como comprar euro ou dólar, completa Miceli.
Armazenamento – Para os investidores novatos, André Miceli sugere atenção ao armazenar o dinheiro online. O professor recomenda procurar corretoras confiáveis e buscar o histórico delas no mercado. 
Use sistemas seguros. Cuidado ao deixar os valores no seu computador. Ele pode deixar de funcionar, ser hackeado ou até mesmo apagar o arquivo. Assim você perde tudo. Procure as carteiras Bitcoin. As carteiras vêm em diferentes plataformas e apresentam características distintas, explica.

Dell Technologies apresenta 8 previsões que irão impactar o mercado de tecnologia em 2018


Bit Magazine, 
2017/12/15, 15:30  
Postado em 16 de dezembro de 2017 às 22h00m


O prognóstico é baseado na visão das principais lideranças das empresas que compõem o grupo – Dell, Dell EMC, Pivotal, RSA, SecureWorks, Virtustream e VMware – que relacionaram como Inteligência Artificial, Realidade Aumentada/Virtual, e avanços emergentes em aplicações de Internet das Coisas e Cloud Computing devem impactar o mercado no próximo ano. Segundo Luis Gonçalves,
O prognóstico é baseado na visão das principais lideranças das empresas que compõem o grupo – Dell, Dell EMC, Pivotal, RSA, SecureWorks, Virtustream e VMware – que relacionaram como Inteligência Artificial, Realidade Aumentada/Virtual, e avanços emergentes em aplicações de Internet das Coisas e Cloud Computing devem impactar o mercado no próximo ano.
Segundo Luis Gonçalves, Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral da Dell EMC Brasil Commercial, nos próximos anos vamos ver essas tecnologias ganharem força e se tornarem cada vez mais comuns, com impacto nos negócios, criação de novas profissões e contribuição para o desenvolvimento da sociedade.
A Dell Technologies é a parceira de tecnologia ideal para que as empresas enfrentem o desafio de adaptar suas operações para ofertas de novos produtos e serviços, considerando as novas demandas da sociedade. Para ter êxito na nova era das parcerias homem-máquina, as empresas terão de aprimorar as suas capacidades no desenvolvimento de aplicações, preparar desde já a infraestrutura e qualificar a força de trabalho para essa nova realidade, completa o executivo.

O que esperar de 2018:
1) Inteligência Artificial executará “tarefas de raciocínio” em alta velocidade
Nos próximos anos, a Inteligência Artificial vai mudar a forma como as pessoas trabalham com dados, não apenas em sua curadoria. As empresas aproveitarão a IA para fazer tarefas de raciocínio orientadas por dados, reduzindo significantemente o tempo que desperdiçam debatendo o escopo, cenários e testes de cada inovação. Isso dará mais liberdade para que tomem decisões e avancem com maior velocidade, evitando que novas boas ideias sejam desperdiçadas.
Ainda que muitos teóricos acreditem que a IA irá substituir empregos, novas tecnologias podem, inclusive, criar novas posições, desencadeando novas oportunidades. É esperado o aumento de demanda por um novo perfil de profissionais de TI, focado em treinamento e aperfeiçoamento de inteligência artificial. Esses profissionais serão responsáveis por definir os parâmetros para o que deve e não deve ser classificado para um resultado de negócios, determinar as regras de engajamento, e critérios sobre o que constitui recompensa, como exemplo de atividades. Uma vez que isso aconteça, a tecnologia poderá recomendar oportunidades comerciais positivas com muita agilidade.
2) Inteligência será incorporada à IoT
Em 2018, acontecerá um avanço significativo na incorporação de inteligência quase instantânea em veículos, organizações, casas e cidades conectadas. Com o custo de processamento de energia diminuindo, em breve, haverá 100 bilhões de dispositivos conectados e, rapidamente, 1 trilhão. A magnitude da combinação de dados, poder de processamento com o poder da Inteligência Artificial, vai ajudar as máquinas a orquestrarem melhor os recursos físicos e humanos. As pessoas devem evoluir para ‘condutores digitais’ com a tecnologia funcionando como uma extensão delas mesmas.
3) Headsets com Realidade Aumentada
Também não demorará até que a linha que separa a realidade real e a aumentada comece a diminuir. A viabilidade comercial da Realidade Aumentada já é evidente. Por exemplo, equipes de trabalhadores da construção civil, arquitetos e engenheiros usam headsets AR para visualizar novas construções, coordenar esforços com base em uma visão única de desenvolvimento e realizar treinamento remoto dos trabalhadores. Esta tecnologia irá redimensionar a eficiência humana ao aproveitar seu conhecimento para proporcionar uma evolução da força de trabalho. Outro campo onde será possível esperar grandes impactos é na área de entretenimento e nas arenas esportivas, que devem oferecer cada vez mais experiências imersivas.
4) Clientes e empresas estarão cada vez mais próximos
Um estudo da Dell Technologies mostrou que 45% dos líderes de médias e grandes organizações acreditam que elas poderão estar defasadas no prazo de 5 anos e 78% avaliam que startups representem ameaça aos seus negócios. Nunca foi tão importante colocar a experiência do cliente em primeiro lugar. No próximo ano, as empresas usarão análise preditiva, aprendizagem de máquina e inteligência artificial para entender as necessidades dos clientes e, até mesmo, antevê-las. Os serviços de atendimento ao cliente serão o pivô da mistura entre homem e máquina, com o atendimento humano interagindo com agentes virtuais inteligentes, como um time, para oferecer a melhor experiência.
5) Imparcialidade garantida pela tecnologia
Durante a próxima década, tecnologias emergentes, como VR e AI, vão ajudar as pessoas a encontrar e agir em relação à informação sem interferência de emoções ou preconceitos externos, ao mesmo tempo em que as capacitará para exercer o julgamento humano quando apropriado. A Inteligência Artificial será utilizada em processos de recrutamento e para realizar promoções de cargos, enquanto a Realidade Virtual será utilizada em entrevistas para assegurar oportunidades exclusivamente por mérito, mascarando a identidade do candidato com um avatar.
6) Crescimento do eSports no mercado de mídia e entretenimento
O mercado gamer será impactado por novos dispositivos de realidade virtual e computação de alta definição, com milhares de jogadores e espectadores sintonizados nas batalhas virtuais. Além disso, o fenômeno de eSports aponta para uma tendência mais ampla que impacta, inclusive, atividades humanas. Os esportes tradicionais, por exemplo, terão parte de suas atividades digitalizadas, buscando monitoramento a partir da análise de dados para melhorar o desempenho e criar novas experiências para o público.
7) Migração para a “mega-nuvem”
Em 2018, as empresas devem mover-se com maior agilidade em direção a uma abordagem multi-cloud que integrará os modelos público e privado, hospedados, gerenciados e SaaS. No entanto, à medida que mais aplicativos e cargas de trabalho estarão divididas em várias nuvens, o gerenciamento se tornará um desafio.
A mega-nuvem irá tecer várias nuvens privadas e públicas para comportar-se como um sistema coerente e holístico, que oferecerá uma visão unificada e inteligente de todo um ambiente de TI. Para tornar a mega-nuvem possível, será preciso criar inovações de nuvens múltiplas em rede (para mover dados entre nuvens), armazenamento (para direcionar dados para a nuvem correta), computação (para utilizar o melhor processamento e aceleração para as cargas de trabalho), orquestração (para ligar redes, armazenamento e computação em conjunto entre nuvens) e, como nova oportunidade, os clientes terão de incorporar Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina para trazer a automação e insights para esse ambiente de TI de próxima geração.
8) Desafios de segurança
Neste mundo cada vez mais interligado, a dependência de terceiros nunca foi maior e as organizações contam com sistemas altamente interconectados. Essa arquitetura traz novos desafios de segurança, uma vez que as invasões e ataques podem ter pequenos sistemas ou dispositivos como portas de acesso.
Devido à relação cada vez mais entrelaçada entre pessoas e máquinas, pequenas falhas podem causar grandes impactos de segurança. Por isso, será um ano em que as empresas vão priorizar a implementação de ferramentas de segurança cibernética e tecnologias efetivas para proteção de dados e evitar ameaças.