Total de visualizações de página

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Pesquisa revela que apenas 12% das empresas estão prontas para o GDPR


João Miguel Mesquita, 
2018/02/01, 08:30 
Postado em 02 de fevereiro de 2018 às 17h00m


Estudo mostra que as companhias precisam acelerar as mudanças, para evitar multas, danos para suas marcas, garantindo a privacidade de dados na  União Europeia.
Uma pesquisa realizada pela Commvault, revela que apenas 12% das empresas pesquisadas se consideram prontas para realizar as implementações necessárias para que estejam em conformidade com a norma a partir de 25 maio de 2018, data em que passa a vigorar na União Europeia. Outros 11% consideram entender o que constituem os dados pessoais dentro de suas organizações.
Esta pesquisa revelou ainda descobertas importantes no que diz respeito à gestão específica das informações pessoais, como por exemplo, o fato de que apenas 18% das organizações pesquisadas afirmaram ter a capacidade de excluir dados, quando solicitado, de todos os repositórios de dados. Apenas 9% dos inquiridos acreditam que podem tornar anônimos seus dados quando necessário, e 8% consideram serem capazes de coletar e transferir dados para outra organização a pedido de um indivíduo.
Outro aspecto crítico com relação ao gerenciamento de dados pessoais em termos do GDPR é o chamado direito ao esquecimento. Aqui a pesquisa mostra que apenas 16% das organizações entrevistadas consideram-se prontas para encontrar rapidamente dados relacionados a indivíduos específicos. Outros 36% disseram que demorariam horas para levantar tais dados; 25% afirmaram que levariam dias; 18% precisariam de semanas e 5% admitiram que não teriam condições de encontrar esses dados, tornando o cumprimento ao GDPR e o direito ao esquecimento ineficazes. 
Como resultado dessa letargia, é bastante provável que vejamos uma série de organizações de alto escalão alcançando as manchetes por contrariar o GDPR, assim que entrar em vigor no mês de maio pela União Europeia, principalmente devido à falta de compreensão dos dados que detêm e suas relações com a norma, comentou Nigel Tozer, Diretor de Marketing de Soluções EMEA da Commvault. 
O estudo revelou ainda que 89% das organizações e pessoal de TI admitem ainda se confundirem com elementos-chave do regulamento, revelando lacunas consideráveis ​​entre os conhecimentos atuais e as implementações fundamentais necessárias para estabelecer uma estratégia de gerenciamento de dados que permita conformidade com o GDPR. 
  1. De onde destacamos que:
  2. 21% acreditam ter uma boa compreensão do que significa GDPR na prática;
  3. 18% disseram que entendem os dados de sua empresa e onde eles se encontram;
  4. 17% entenderam o impacto potencial do GDPR nos negócios em geral;
  5. 12% entenderam como o GDPR pode afetar os serviços na nuvem;
  6. 11% disseram entender o que constituem dados pessoais.
Tornar-se compatível com o GDPR não é simplesmente uma questão de ativar uma mudança. Se as organizações devem evitar o risco de multas ou proibir o processamento de dados pessoais, além de danos potencialmente irreversíveis para a identidade da marca, elas têm que agir. Infelizmente, ainda há uma grande desconexão entre as lideranças de negócios e de TI com relação ao GDPR.

O realinhamento de processos de TI em torno de dados pessoais pode ajudar as empresas a se adequarem ao GDPR, por meio de programas de transformação ou modernização digital, o que pode gerar mais eficácia e benefícios empresariais. No entanto, se tais medidas não forem tomadas agora, as organizações não estarão prontas para o dia 25 de maio, conclui Tozer.

Afinal o desenvolvimento mobile é para maiores de 30


Pesquisa da Quaddro Treinamentos., 
2018/02/02, 12:56 
Postado em 02 de fevereiro de 2018 às 16h45m


A Quaddro Treinamentos realizou uma pesquisa em novembro do ano passado com 169 desenvolvedores de apps para descobrir mais sobre o perfil desses profissionais e as empresas onde trabalham. Uma das descobertas foi que 43% dos desenvolvedores têm mais de 31 anos, o que contradiz o mito de que esse é um mercado exclusivo para os mais jovens.
O perfil médio do profissional da área é: homem, idade entre 31 e 40 anos, trabalha no estado de São Paulo, já trabalhava com programação antes de entrar no mercado mobile e está na área há menos de um ano. Não possui um negócio próprio, mas pretende abrir um nos próximos anos. É o único profissional de desenvolvimento mobile na empresa onde atua, tem salário fixo de mais de R$ 8 mil por mês e sua linguagem de programação preferida é Swift.
Perfil do profissional
A esmagadora maioria dos entrevistados é do sexo masculino (92%), sendo que 33% têm idade entre 31 e 40 anos, 30% estão na faixa entre 18 e 24 anos, 28% têm de 25 a 30, 8% têm entre 41 e 50 anos e os outros 2%, mais de 51 anos.
Destes profissionais, 72% trabalham no estado de São Paulo, 7% no Paraná e a mesma porcentagem, no Rio de Janeiro. Já era esperada uma maioria nas regiões Sul e Sudeste por essas regiões concentrarem uma grande quantidade de empresas de tecnologia, explica Roberto Rodrigues, CEO da Quaddro Treinamentos.
A maioria (57%) já trabalhava com programação antes de partir para a área mobile. Ter uma porcentagem de 43% de pessoas que atuavam em diferentes profissões entrando para o mundo mobile prova como esse é um mercado rico, capaz de comportar rapidamente profissionais que desejam uma virada na carreira, comenta Rodrigues. Quando perguntados qual a sua área profissional de origem, 15% vêm da Engenharia, 14% do Design e 13% da área Administrativa.
A maioria dos desenvolvedores está há menos de 1 ano na área (44%). Entre 1 e 2 anos, temos 26%; 15% têm entre 3 e 4 anos e 15% têm 5 anos ou mais no mercado.
Quanto à linguagem de programação, Swift ganha como a linguagem preferida de 67% dos entrevistados. Em seguida, temos: Java (46%), Objective-C (27%) e Kotlin (11%). Outras linguagens ficaram com 15%.
Mercado de Trabalho e Remuneração
Quanto ao salário, existe uma polarização: enquanto 22% ganham mais de R$ 8 mil por mês, praticamente a mesma porcentagem (21%) tem um salário entre R$ 2 e R$ 3 mil. Isso confirma os altos salários presentes na área, mas também mostra que temos uma grande quantidade de profissionais que ainda estão longe de receber essa quantia, explica o CEO da Quaddro. Vale ressaltar que 17% dos desenvolvedores ainda recebem um salário menor de R$ 2 mil.”
A esmagadora maioria das empresas remunera o desenvolvedor com um salário fixo mensal (76%), 10% recebem por hora trabalhada, 9% por entrega de projeto e 5% recebem de acordo com a receita obtida com o app.
O número de profissionais de desenvolvimento mobile nas organizações ainda é pequeno. Na maioria das empresas, o profissional é o único que trabalha na área, representando 32% dos entrevistados, 27% dividem o trabalho com mais 1, 2 ou 3 profissionais mobile e 18% trabalham com de 4 a 6 colegas. Em contrapartida, 11% dos entrevistados atuam em uma empresa com mais de 20 desenvolvedores mobile.
Um quarto dos entrevistados possui um negócio próprio e essa parece ser uma tendência no setor, já que 81% dos entrevistados pretendem abrir uma empresa própria nos próximos anos. Mais da metade dos desenvolvedores, 55%, trabalha na área de Serviços. Em segundo lugar estão os Bancos, com 21%, e em terceiro vem a área de Educação, com 19%.