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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Golpe usa nome da Anatel para induzir clientes a trocarem de operadora

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Agência explicou que não entra em contato com consumidores para recomendar ou determinar troca de prestadores de serviços e disse que cobrou explicações de algumas das empresas envolvidas no caso.
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Por g1

Postado em 14 de dezembro de 2023 às 13h15m

Post. N. - 4.792

Anatel alerta para golpe que usa nome da agência para induzir clientes a trocar de operadora  — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Anatel alerta para golpe que usa nome da agência para induzir clientes a trocar de operadora — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Golpistas têm usado o nome da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em ligações com o objetivo de induzir clientes a trocarem de operadora de telefonia. O alerta foi feito pela agência, em comunicado.

De acordo com a Anatel, as fraudes envolvem o nome de várias operadoras, tanto como beneficiadas quanto como prejudicadas. A agência afirmou ao g1 que "as empresas Algar, Claro, Oi, TIM e Vivo prestarão esclarecimentos", que ajudarão a definir os próximos passos.

"A Anatel, em nenhuma hipótese, associa-se a empresas do setor ou entra em contato com consumidores para recomendar ou determinar a troca de prestadores de serviços", afirmou.

A agência informou ainda que "cobrou explicações de algumas das empresas envolvidas" e que outras ações podem ser tomadas com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e seus regramentos (leia o comunicado).

A Conexis, associação que representa as principais operadoras de telefonia do país, não respondeu à solicitação do g1.

Reclamações na internet

Nas redes sociais, alguns usuários relataram ter recebido ligações de pessoas que se passam por funcionários da Anatel. É o caso de Jeferson Menezes, que viralizou no X (antigo Twitter) com um relato sobre a sua experiência como alvo dessa tentativa de golpe.

Jeferson disse que é cliente da Oi e que ligou para a operadora porque a qualidade da sua internet estava ruim. Em vez de a ligação ajudar a resolver o problema, ela criou outro: ligações consecutivas de números desconhecidos.

Após recusar várias chamadas, ele resolveu atendê-las e passou a ouvir uma gravação que falava de um suposto problema de rede em sua região. A voz perguntava se o problema tinha sido resolvido.

"Eu dizia que não, e me passavam pra um 'suporte' onde a atendente tentava me convencer a trocar meu plano da Oi, mas que teria que 'migrar'", disse Jeferson, que afirmou ter recebido propostas de contratar planos da Claro e da TIM. 
Como se proteger

A Anatel informa que não negocia ou intermedia reclamações dos consumidores contra prestadores de serviços, nem entra em contato com clientes para encaminhar boletos, comunicar sobre valores a receber, tratar de demandas abertas na agência ou solicitar informações.

"Cada consumidor é livre para escolher o seu prestador de serviços de telecomunicações", diz a agência. O órgão também deu algumas dicas para clientes se protegerem deste tipo de golpe:

  • ❓ Em caso de dúvidas sobre uma oferta, entre em contato com os canais oficiais de atendimento da operadora;
  • 📞 Suspeite de ofertas em ligações feitas por números que não usam o prefixo 0303, que deve ser usado por todas as empresas de telemarketing.
  • 📱 Consulte a página da Anatel com orientações contra fraudes, disponível neste link, ou, se precisar de orientações, entre em contato com a agência por meio do aplicativo Anatel Consumidor, do site ou do telefone 1331.

Leia a íntegra da nota da Anatel:

"A Agência Nacional de Telecomunicações informa que vem recebendo demandas por fontes diversas referentes a existência de tentativas de fraudes por meio de ligações telefônicas de pessoas com alegados vínculos às prestadoras de serviços de telecomunicações e que utilizam indevidamente o nome da Anatel para tentar gerar credibilidade e enganar consumidores, induzindo-os a mudarem o seu provedor de serviços.

A Anatel, em nenhuma hipótese, associa-se a empresas do setor ou entra em contato com consumidores para recomendar ou determinar a troca de prestadores de serviços. A Agência está apurando as informações recebidas para que possa tomar providências concretas e assertivas.

As fraudes relatadas envolvem o nome de diversas empresas do setor, tanto como eventual 'prejudicada', como 'beneficiada' pela ação. A Anatel tem atuado de forma proativa, colaborativa e, quando necessário, punitiva junto às prestadoras para que as práticas comerciais e de abordagem de clientes sejam pautadas pela ética, transparência e respeitem a vontade do consumidor.

É notória também a atuação da Agência nos últimos anos no combate às ligações de telemarketing abusivo, que geram grande incômodo na população pelo recebimento indesejado, além do uso inadequado e prejudicial das redes de serviços de telecomunicações, quando em caráter massivo. O problema é complexo pois envolve diversas camadas técnicas, práticas comerciais e atores, que muitas vezes se utilizam de recursos ilícitos para continuar realizando as chamadas.

A fraude também envolve aparente utilização indevida de dados cadastrais dos consumidores, inclusive de prestadoras concorrentes. A Anatel já cobrou explicações de algumas das empresas envolvidas, sem prejuízo de outras ações que possam ser tomadas com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e seus regramentos. As próprias prestadoras de telecomunicações estabeleceram código de conduta setorial sobre telemarketing, que preveem punições em caso de utilização de práticas desconformes.

Além disso, a Anatel também faz as seguintes recomendações aos consumidores:

  1. em caso de dúvidas sobre a oferta, o consumidor deve procurar a prestadora pelos seus canais oficiais de atendimento;
  2. fiquem atentos para possíveis golpes, especialmente quando as ligações para oferta de produtos ou serviços não utilizarem o prefixo 0303;
  3. cada consumidor é livre para escolher o seu prestador de serviços de telecomunicações;
  4. a Agência disponibiliza em seu site página com dicas contra fraudes e golpes, inclusive os que utilizam o nome da Anatel (https://www.gov.br/anatel/pt-br/assuntos/dicas-contra-fraudes).

Lembramos que os canais de atendimento da Anatel estão disponíveis para eventuais orientações ou reclamações sobre o assunto pelo aplicativo Anatel Consumidor, pelo site gov.br/anatel/consumidor ou por meio do telefone 1331.

Incentivamos que o consumidor utilize os canais acima para comunicação de casos como esses, para que a Agência possa adotar as medidas devidas."

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Em um ano, Anatel bloqueia 3,9 mil servidores usados na pirataria de TV por assinatura

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Desde fevereiro, agência reguladora faz ações para bloquear sinal e coibir a venda de equipamentos clandestinos usados para acessar, sem pagar, conteúdo da TV por assinatura.
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Por Lígia Vieira, TV Globo — Brasília

Postado em 14 de dezembro de 2023 às 11h45m

Post. N. - 4.791

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fez 52 operações neste ano que resultaram no bloqueio de 3,9 mil servidores clandestinos de TV boxes. Os dados fazem parte do balanço mais recente divulgado pela agência, nesta quinta-feira (14).

Ter uma TV Box não homologada é crime, porque quem compra esse produto acessa, sem pagar, conteúdo da TV por assinatura de forma ilegal. Além disso, os usuários que acessam esse tipo de equipamento põem em risco a segurança de seus dados.

"O objetivo da Anatel é retirar TV boxes não homologadas dos lares brasileiros. Esses dispositivos não têm assistência técnica, não há garantia de segurança de dados, e podem se tornar vetores de ataques digitais à rede do usuário ou às redes das prestadoras de telecomunicações", alerta o conselheiro diretor da Anatel Artur Coimbra.

A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura estima que, por ano, o impacto da pirataria na TV paga possa chegar a R$ 15 bilhões. Por isso, a Anatel quer aumentar ações de bloqueio no ano que vem. A agência estima que, atualmente, de 5 a 7 milhões de aparelhos ilegais estejam em uso no Brasil.

"Para 2024, devemos ampliar as operações de bloqueio, fortalecendo o combate à pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil, e ampliar o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas", explica Coimbra.

Uma das estratégias do órgão regulador é realizar bloqueios de sinais das TV boxes ilegais durante os finais de semana e nas transmissões de grandes eventos.

No último dia 6, o órgão regulador usou essa tática e conseguiu bloquear o uso de aplicativos usados para pirataria e 1,2 mil sites de streaming ilegais na transmissão da última rodada da Série A do Brasileirão.

Ação da Anatel bloquea aparelhos que transmitem ilegalmente sinal das operadoras de TV a cabo

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