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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

IoT: Número de novos malwares aumentou três vezes no primeiro semestre de 2018


João Miguel Mesquita, 
2018/09/21, 07:49 
Postado em 21 de setembro de 2018 às 19h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Segundo o relatório da Kaspersky Lab sobre Internet das Coisas, no primeiro semestre de 2018, os dispositivos de IoT foram atacados por mais de 120.000 modificações de malware. Esse número é três vezes maior que a quantidade de malware observada na IoT durante todo o ano de 2017. De acordo com a Kaspersky Lab, o crescimento exponencial das famílias de malware direcionado a dispositivos inteligentes dá continuidade a uma tendência perigosa: em 2017, o número de modificações de malware voltados aos mesmos dispositivos também aumentou 10 vezes em relação a 2016.
Esse mercado, também chamados de gadgets inteligentes, e seu papel no dia a dia das pessoas estão crescendo exponencialmente. Mas, com isso, os criminosos virtuais também ganham novas oportunidades de lucros e, assim, multiplicam e diferenciam seus ataques. O perigo para os consumidores que adoram seus gadgets da IoT é que essas ameaças podem atingi-los de surpresa, transformando dispositivos aparentemente inofensivos em equipamentos eficientes para a realização de atividades ilegais. Isso pode incluir a mineração maliciosa de criptomoeda, ataques DDoS ou a discreta inclusão de dispositivos em atividades de botnets.
Cientes desses perigos, os especialistas da Kaspersky Lab analisam regularmente os dados coletados de diversas fontes, incluindo nossos honeypots, que são dispositivos-isca usados para atrair a atenção dos criminosos virtuais e investigar suas atividades. Os relatórios mais recentes são impressionantes: durante o primeiro semestre de 2018, o número de modificações de malware direcionadas a dispositivos de IoT registrado pelos pesquisadores foi mais de três vezes superior ao registrado durante todo o ano de 2017.
As estatísticas mostram que o método mais popular de propagação de malware na IoT ainda são os ataques de força bruta envolvendo senhas, ou seja, tentativas repetitivas com várias combinações de senhas. Esse método foi usado em 93% dos ataques detectados. Na maioria dos outros casos, o acesso aos dispositivos da IoT foi obtido com o uso de exploits conhecidas.
Os dispositivos que mais atacaram os honeypots da Kaspersky Lab foram roteadores (com uma grande margem). Cerca de 60% das tentativas registradas de ataque aos dispositivos virtuais vieram deles. A parcela restante de gadgets de IoT comprometidos incluiu várias tecnologias diferentes, como dispositivos de gravação de vídeo digital (DVRs) e impressoras. Os honeypots registraram até um ataque vindo de 33 máquinas de lavar roupa.
Os criminosos virtuais podem ter motivos diferentes para explorar a IoT, mas o objetivo mais comum é facilitar ataques DDoS por meio da criação de botnets. Algumas modificações de malware também foram adaptadas para desativar malwares concorrentes, corrigir suas próprias vulnerabilidades e encerrar serviços vulneráveis no dispositivo.
Em comparação com computadores e smartphones, os dispositivos de IoT podem não parecer suficientemente avançados para atrair criminosos virtuais e ser usados em atividades ilegais. Porém, seu baixo desempenho é compensado por seu número, além do fato de que alguns fabricantes de dispositivos inteligentes ainda não prestam muita atenção à segurança de seus produtos. Mesmo que os fornecedores comecem agora a fornecer dispositivos com segurança reforçada, levará algum tempo até que os dispositivos vulneráveis antigos sejam removidos de nossas casasobserva Mikhail Kuzin, pesquisador de segurança da Kaspersky Lab. Além disso, famílias de malware estão sendo personalizadas e desenvolvidas para a IoT muito rapidamente e, ao mesmo tempo que violações exploradas anteriormente não são corrigidas, os criminosos descobrem novas falhas continuamente. Os produtos da IoT tornaram-se assim um alvo fácil para os criminosos virtuais, que são capazes de transformar máquinas simples em equipamentos eficientes para a realização de atividades ilegais, como espionagem, roubo e chantagemfinaliza. 

Como a melhora dos processos logísticos beneficia o e-commerce


Fernando Alex - Benner, 
2018/09/21, 08:09 
Postado em 21 de setembro de 2018 às 17h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

O e-commerce cresce a passos largos no Brasil. Prova disso é o resultado da pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que identificou que esse modelo de negócio saiu de um faturamento de R$ 11,5 bilhões em 2011 para R$ 60 bilhões em 2017, o que representa 12% de crescimento. A expectativa é um aumento de 15% no e-commerce nacional com mais de 220 milhões de pedidos.

Com o crescente uso dos smartphones, ficou cada vez mais fácil para o consumidor fazer suas compras online, principalmente quando se trata de adultos jovens. A pesquisa TIC Domicílios 2015 identificou que 43% dos homens entrevistados fizeram uma aquisição online, contra 34% das mulheres e registrou que a faixa etária que mais adquire produtos na web é a das pessoas entre 25 e 59 anos.
Mas, é claro, o sucesso de um e-commerce depende da logística. Tanto que entre os argumentos dos consumidores que não realizam compras online com frequência estão o longo prazo de entrega dos produtos e a dificuldade de fazer reclamações ou devoluções. Por isso, é cada vez mais importante que as empresas estejam preparadas para atender as exigências do consumidor multicanal e entenda a real importância da melhora desses processos.
A logística é a peça-chave em um e-commerce, permitindo que as organizações consigam atender pedidos, fazer a correta distribuição das mercadorias e a entrega dentro do prazo. O resultado de um e-commerce com logística eficiente é a satisfação dos clientes e o aumento das vendas. Afinal, a divulgação boca a boca ainda é muito importante para os negócios e cliente feliz comenta com seus amigos e parentes sobre as empresas que mais confia para adquirir produtos.
Antes da implementação dos processos, é importante considerar algumas particularidades referentes à logística dessa atividade: A loja virtual funciona 24 horas por dia, sete dias por semana; o ambiente precisa oferecer informações completas sobre os produtos, comentários de consumidores, valores da mercadoria, do frete e tempo de entrega; para a compra ser interessante para o consumidor o produto precisa apresentar um valor atrativo e com entrega em curto prazo; é necessário investir em estratégias de marketing e ferramentas tecnológicas que permitam o acompanhamento da logística do início ao fim.
O e-commerce e a logística dependem um do outro. Sem um fluxo positivo no estoque, fica impossível realizar uma venda de sucesso em uma loja online. É preciso identificar a saída de mercadorias e o número de itens que precisam ser repostos para continuar a produção. Sem um controle total sobre o fluxo de caixa, a armazenagem de produtos e o abastecimento da cadeia fica impossível ser eficiente no e-commerce e a logística. Para conseguir monitorar todas as etapas da cadeia produtiva e os indicadores do comércio eletrônico, será preciso utilizar uma ferramenta para gestão de estoque e supply chain. Com ela, é possível evitar prejuízos para a empresa vindos de grandes estoques (que poderiam ficar encalhados), erros em entregas e falhas nos processos como um todo.