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Macintosh SE foi usado entre os anos de 1988 e 1994 e traz registros pessoais do executivo e de sua filha. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Postado em 19 de outubro de 2022 às 15h15m
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Macintosh SE usado por Steve Jobs, cofundador da Apple — Foto: Reprodução
O computador Macintosh SE usado por Steve Jobs, cofundador da Apple, há 34 anos está indo a leilão nos Estados Unidos. O equipamento icônico tem valores estimados entre US$ 200 e 300 mil (cerca de R$ 1.058.991 e R$ 1.586.986).
O leilão ocorrerá no dia 25 de outubro, em Nova York.
O dispositivo foi usado por Jobs entre os anos de 1988 e 1994, quando
ele ainda trabalhava na NeXT, empresa de tecnologia fundada nos anos 80.
"Jobs ofereceu [o Macintosh] ao atual proprietário no final daquele
ano, mencionando que ele poderia ter valor algum dia", lembra a Bonhams,
empresa responsável pelo leilão.
Dados pessoais e sigilosos foram apagados do computador, mas alguns registros de Jobs continuam disponíveis na máquina.
O HD (disco rígido) ainda armazena tarefas semanais de Jobs na NeXT,
informações de recrutamento e até uma reunião perdida com o Príncipe
Charles (hoje, Charles III, rei do Reino Unido).
A Bonhams também explica que há indícios de que Lisa Brennan-Jobs, filha do cofundador da Apple, também usou o Macintosh SE. O sistema de e-mail e o Microsoft Word instalado seguem registrados no nome dela.
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Com 1,65 metro de altura e 1,57 metro de diâmetro, a lente é tão potente que consegue captar o deslocamento de poeira sobre a superfície da lua. O equipamento será utilizado em observatório no Chile. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 19/10/2022 12h07 Atualizado há 21 minutos Postado em 19 de outubro de 2022 às 12h45m
Post. N. - 4.462
A super lente tem 3,2 gigapixels e deverá ser utilizada durante 10 anos. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLACLab
Você consegue imaginar como seria uma câmera digital com 3,2 gigapixels? Sim – GIGApixels, uma capacidade de resolução de 3,2 mil megapixels ou 3,2 bilhões de pixels. Pois esse equipamento existe e está na Califórnia, Costa Oeste dos Estados Unidos. De forma mais específica, nos laboratórios do Centro de Aceleração Linear da Universidade de Stanford
O dispositivo fará parte do Large Synoptic Survey Telescope (LSST) – em tradução direta: Telescópio Grande para Pesquisa Sinóptica (entenda mais abaixo), cujo objetivo será registrar e catalogar, em um período de 10 anos, pelo menos 20 bilhões de galáxias espalhadas pelo universo.
A super lente tem 3,2 gigapixels – o equivalente a 1.500 televisores de alta definição ou 2.666 iphones. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
Dessa forma, os cientistas esperam compreender melhor o surgimento dessas galáxias e a substância chamada "matéria escura", responsável pela composição de 95% do universo e cuja natureza ainda permanece desconhecida.
"É a primeira vez que um telescópio vai pesquisar um número de galáxias maior que a quantidade de habitantes da Terra", comparou o gerente do projeto, Vincent Riot.
A super lente no laboratório da Universidade de Stanford. — Foto: Farrin Abbott / SLAC
A lente nasceu de uma parceria da Universidade de Stanford com o Brookhaven National Laboratory e o Centre National de la Recherche Scientifique – este último, da França.
Com 1,65 metro de altura, 1,57 metro de diâmetro e pesando cerca de três toneladas, a câmera é tão potente que consegue captar com clareza o deslocamento de poeira sobre a superfície da lua.
Em comparação, os cientistas envolvidos no projeto afirmam que a qualidade das imagens e quantidade de pixels geradas pela câmera é equivalente a 1.500 telas de televisores ou 266 iPhones 13.
O dispositivo começou a ser construído há sete anos em Tucson, no Arizona, e a expectativa é que seja totalmente finalizado em maio de 2023.
A super lente montada em uma estrutura no laboratório. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLAC National Accelerator Laboratory
Super lente tem 1,65 metro de altura e 1,57 de diâmetro. — Foto: Infografia: Luisa Blanco/g1
Observatório
Observatório Vera Rubin, no Chile. — Foto: Rubin Obs./NSF/AURA
A lente, que vai equipar a câmera mais potente do mundo, é parte integral do projeto Large Synoptic Survey Telescope (LSST) – em tradução direta: Telescópio Grande para Pesquisa Sinóptica.
O aparelho, com pouco mais de oito metros de altura, está em construção no local onde funcionará o Observatório Vera Rubin, no topo do Cerro Pachón, uma montanha da região andina de Coquimbo, 2.715 metros acima do nível do mar, no Chile.
A expectativa é que o observatório entre em funcionamento total em outubro de 2024.
Cientistas posam ao lado da super lente. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
Todos os números da lente são superlativos: o dispositivo terá 189 sensores – cada um deles, com 16 milímetros – que captarão o equivalente a 15 Terabytes por noite.
Termo que ficou mais conhecido por designar a capacidade de armazenamento de HSs externos, cada Terabyte corresponde a 1.024 gigabytes.
O aquecimento previsto para essa atividade é tão elevado que o dispositivo contará com um mecanismo de resfriamento, capaz de reduzir a temperatura em até - 100 Cº.
Super lente transportada de Tucson, no Arizona, onde foi construída, até o SLAC National Accelarator Laboratory, na Califórnia. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
A colocação dos sensores foi uma das partes mais críticas da construção – não apenas pelo alto custo de cada um deles, mas pelo risco que uma colocação malfeita poderia causar à qualidade final do projeto.
"Foi como se estacionássemos Lamborghinis a milímetros uns dos outros", comparou Riot.
Romanesco
A reprodução de um romanesco - vegetal parente do brócolis - foi a primeira imagem feita pela super lente. — Foto: LSST Camera Team/SLAC/VRO/Carnegie Institution
Apesar de ser capaz de registrar galáxias que estão a muitos anos-luz da Terra, a primeira imagem captada pela super lente foi bem mais humilde: um romanesco – espécie de primo menos conhecido do brócolis.
A escolha não foi aleatória.
"A equipe da câmera escolheu cuidadosamente os objetos para a primeira sequência de imagens. Uma delas é a cabeça de um romanesco, um vegetal muito próximo do brócolis e selecionado por sua estrutura muito detalhada", diz um texto publicado no site do observatório.
Segundo os cientistas, a estrutura do vegetal se apresenta na forma de um fractal – forma geométrica muito complexa, portanto um bom teste para a câmera.