"Fidelidade: Caminho para rentabilidade."
Postado por Eduardo Souza Aranha - 21/06/2012
No final do post anterior
O final correto deveria ter sido “comportamento de compra de cada cliente de valor”. Só faz sentido, empresarialmente, investir em ações de ativação e retenção a partir do conhecimento do perfil e do comportamento de compra do cliente, que gera valor para a empresa.
O primeiro passo, na maioria dos casos, consiste em definir o que é Cliente de Valor para a empresa ou para a marca. Historicamente, são os clientes que estão entre aqueles 20% que representam os 80% da receita. A caraterização do Cliente de Valor e da sua segmentação – alto, médio e baixo valor – é fundamental para desenvolver estratégias de relacionamento para os programas de fidelidade. Assim, para os Clientes de Alto Valor, as ações de relacionamento estão mais focadas na estratégia de retenção. Portanto, encantar os clientes faz todo o sentido para este segmento.
No outro extremo, clientes de baixo valor, com reduzida capacidade de crescimento, deveriam ficar limitados aos serviços de atendimento. Isto porque o fluxo de caixa que os clientes de baixo valor geram individualmente para a empresa não remunera os custos implícitos às estratégias de relacionamento. Temos de ter sempre em mente que o objetivo final de um programa de fidelidade é gerar incremento sobre o valor dos clientes.
Em termos de Marketing, gerar incremento no valor do cliente significa estar continuamente elevando o valor do seu ticket médio, a frequência de suas compras e estimulando-o a comprar outros produtos da empresa adequados ao seu perfil.