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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Camicado amplia operação por meio do e-commerce


"Rede especializada em cama, mesa, banho e decoração investe em uma loja online. Vendas terão condições especiais de pagamento e só não contemplarão a região Norte do país."



*:* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 27/04/2015


A Camicado começou a operar pela internet para oferecer mais de 3,5 mil produtos aos consumidores que ainda não possuem uma loja por perto. O e-commerce vai entregar em todo o país com exceção apenas à região Norte. 

O canal conta com condições especiais de pagamento e parcelará as compras em até 10 vezes no cartão Renner. Além disso, a sinergia com as 60 lojas físicas da rede permitirá que as trocas de mercadorias possam ser efetuadas também nestes pontos de venda.

Para o lançamento, o sistema de busca do site foi aprimorado e recebeu opções de filtros por produto, marca e material, assim como a alternativa de redimensionamento de imagens, facilitando a visualização dos produtos. 

O site recebeu uma vitrine customizada baseada no histórico de compras ou de navegação do cliente. Outro destaque é o serviço de consultoria online para listas de casamento, open house e bodas. 

O e-commerce faz parte do plano de expansão da rede, que pretende chegar a 2021 com 125 unidades.
Camicado, e-commerce

E-commerce brasileiro faz sete alterações de preço por minuto em 2015


"Levantamento feito pela Sieve registrou 943,544 mil mudanças de valores no primeiro trimestre do ano. Janeiro foi o mês com o maior número de precificações para cima."



*.* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 27/04/2015


As lojas virtuais do Brasil registraram 943,544 mil trocas de preços no primeiro trimestre de 2015. O número representa, em média, sete alterações de valor por minuto.

Segundo estudo realizado pela Sieve, empresa especialista em inteligência de preços e sortimento para o e-commerce brasileiro, janeiro foi o mês com o maior número de precificações para cima, com 62%, enquanto a diminuição de valores ficou em apenas 38%.

Já março foi o único mês com número maior de diminuição de preços, com 53%, enquanto as altas responderam por 47%. Em fevereiro, 55% dos preços aumentaram e 45% sofreram queda. Comparando as diminuições de preço de março em relação às de janeiro, o crescimento foi de 61%. Nas precificações para cima, houve uma queda de -14%.

Os fatores que podem ter influenciado esse cenário no primeiro mês do ano foram os reposicionamentos de preços das ações feitas na Black Friday e no Natal. Já as alterações em março ocorreram por causa do Dia do Consumidor. 

O levantamento foi realizado em parceria com a Keyscores e E-commerce Brasil no período de primeiro de janeiro a 31 de março, em 282 sites, analisando ao menos 1,1 milhão de links.
E-commerce brasileiro, Lojas Virtuais, Precificação, Sieve

Inteligência de mercado é o trunfo do trade Marketing na crise


"Conhecer bem os hábitos do shopper e desenvolver ações específicas para cada ponto de venda ajudam a otimizar os investimentos e ganhar espaço na cesta de compra."



*:* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 27/04/2015


Com a crise econômica, o mercado volta suas atenções para o ponto de venda na tentativa de conquistar o consumidor no momento decisivo. Como pelo menos 70% das escolhas são feitas no PDV, as ações de trade Marketing se tornam fundamentais para as marcas conquistarem uma vaga na cesta de compra. 

Apesar de a instabilidade atingir várias esferas da sociedade, generalizar e achar que todos consumidores e canais vão reagir da mesma maneira pode ser o caminho mais curto para fazer a crise chegar até a sua empresa.

Neste momento, o desafio do trade é oferecer um estímulo para que o consumidor escolha a marca trabalhada, principalmente se levar em consideração que, em média, o shopper fica 15 segundos em frente à gôndola e apenas 40% dos produtos disponíveis nas prateleiras são percebidos por eles, segundo levantamento da Nielsen. 

Um erro ainda cometido por algumas marcas é fazer a mesma estratégia para diferentes varejistas. É preciso identificar os públicos de cada canal e as características regionais de onde eles estão inseridos.

Lojas de uma mesma rede podem ter particularidades diferentes se elas estiverem inseridas no Centro de São Paulo, em Fortaleza ou em um shopping, por exemplo. “No nosso mercado, temos varejistas com diferenças muito grandes e, dentro deles, os tipos de lojas também. 

Esse planejamento antes da ação ir para rua é extremamente importante para que na ponta o consumidor seja influenciado da forma correta”, analisa Ana Paula Andrade, Country Manager da Marco Marketing Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

União entre varejo e indústria
Muito antes de executar as ferramentas de trade Marketing, é preciso que indústria e varejo se unam para definir iniciativas para encantar o consumidor. Afinal, um não existe sem o outro e com a grande quantidade de canais de distribuição, o shopper está fazendo suas escolhas baseado em critérios que vão além do preço. 


É preciso criar uma aliança estratégica para que os dois continuem competitivos e que um ajude a outro a crescer.  Essa união pode ser fundamental para a definição das ações de ponto de venda, afinal grandes marcas tem o poder de influenciar o varejista na distribuição correta dos produtos, o que pode ser fundamental neste momento.

Esta relação também é importante para reforçar que o momento traz oportunidades e ameaças para companhias de todos os tamanhos. Muito se fala que o momento é propício para as pequenas marcas que podem oferecer preço baixo, mas são as grandes companhias que têm inteligência de mercado para atuar estrategicamente. 

“Estabelecer uma conversa no ponto de venda antes de o produto chegar ao consumidor é superimportante, pois se o canal entender que vai ganhar dinheiro com determinada marca, ele vai ajudá-la a vender, por mais que ele seja mais caro ou mais difícil, pois ela vai aumentar a margem daquele ponto”, comenta Ana Paula Andrade.

Informações relevantes sobre quem é o consumidor e quais as características do canal de venda são fundamentais para montar estratégias focadas especificamente para atender cada necessidade. “Identificado o público-alvo nos canais onde se pretende atuar, é importante que as empresas aprendam a utilizar a inteligência de mercado. 

Qual é o canal, o cliente, o perfil de loja, a região, pois a grande questão da abertura muito abrangente é fazer com que as empresas gastem mais recursos do que realmente precisam, e isso pode fazer falta depois”, explica Marcelo Ermini, Professor de Trade Marketing e Canais de Marketing na ESPM-SP, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ações no ponto de venda
A execução é uma ciência e é cada vez mais necessário conseguir interpretar a jornada do consumidor para produzir ferramentas e estratégias que o levem diretamente ao produto trabalhado e que o façam interagir com a marca.  


É preciso entender o ponto de venda que está sendo trabalhado. Cada canal tem um perfil de shopper, que está em busca de um determinado nicho de produto e um tipo de experiência. Apostar na pulverização poder ser um caminho desastroso. É preciso oferecer o produto certo, no lugar certo.

É preciso entender as especificidades de cada canal para ter mais assertividade nas ações. “Não necessariamente será uma marca líder que vai puxar o segmento ou categoria em determinado ponto de vendas, mas o mix que está apropriado às condições e variáveis de acordo com aquele ambiente”, explica Stenio Souza, CEO Brasil da iTrade Smollan, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mas não adianta ampliar o sortimento de produtos na ânsia de aumentar o faturamento e na expectativa de atrair novos consumidores ou aumentar as vendas entre os clientes. A iniciativa, que pode parecer desesperada, dispersa o consumidor e só gera custos. “Neste momento, é preciso ser criativo. 

Pode ter incremento do portfólio, mas tem que saber para quem quer vender. Aqueles que desejam atingir vários públicos, não vão conseguir fazê-lo se não for da maneira correta. Este é o momento de foco”, adverte Marcelo Ermini.
    
Jornada do consumidor
Tão importante quanto conhecer bem o ponto de venda, estar atento à jornada do shopper também é fundamental.  Como ele atua e busca informação em diversos pontos de contato, seja no online ou no off-line, a concorrência é cada vez maior. 


“Para quem trabalha na execução e busca a excelência, é preciso ter um amplo entendimento do comportamento do consumidor, principalmente no canal físico, saber para onde ele olha quando entra na loja, para qual lado caminha. É na ponta que o consumidor decide por um produto e é onde deve ser provocada uma experiência agradável, que o convença a reverter esse investimento em venda”, comenta Stenio Souza.

Dentro do varejo é importante que as marcas lembrem que há uma peça fundamental para ajuda-la a converter a venda, o atendente. Por isso, incluir ações específicas para o balconista no planejamento da ação pode ser uma estratégia bastante inteligente. “As marcas têm que ter ações para esse profissional que influenciará a venda. 

Tem que haver ações de incentivo, de relacionamento, para que ele compre a ideia da empresa e possa recomendá-la. Às vezes, todo o trabalho de mídia é perdido no momento em que o vendedor convence o consumidor a levar a concorrente”, exemplifica a Country Manager da Marco Marketing Brasil.

É preciso ter organização e estar atento às datas comemorativas para aproveitar as oportunidades. Pensar o calendário sazonal com antecedência contribui para uma boa execução nessas épocas de promoções. 

“Agora, por exemplo, é momento para definir as estratégias das ações para o segundo semestre, para dar tempo de mexer em toda a cadeia e garantir que o ponto de venda estará abastecido com o seu produto e que a promoção vai ser oferecida. Tem que haver antecedência no planejamento, pois quem deixa para fazer em cima da hora perde uma grande oportunidade de oferecer melhores experiências”, finaliza Ana Paula.

Leia também: Panorama do Trade Marketing no Brasil. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência.

Trademarketing | Shopper Marketing

Outback dá sua famosa faca para clientes


"Promoção é válida para aqueles que pedirem salada El Ranchito, Steak Ribeye e acompanhamento, de domingo a quinta-feira, após as 17:30, até 21 de maio."



*:* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 27/04/2015



O cliente que jantar no Outback Steakhouse pode sair do restaurante com uma das famosas facas da rede. 

Para levar o talher para casa é preciso pedir a salada El Ranchito (uma combinação de alface, cenoura, repolho roxo, mix de queijos, bacon e tiras de nachos, com molho Barbecue Ranch), o Steak Ribeye (corte de 325 gramas de parte nobre do Rib, da linha Bassi da Marfrig), além de um acompanhamento à escolha do cliente, por R$ 55,50.

A promoção é realizada em parceria com a linha gourmet da Marfrig Global Foods e é válida até 21 de maio, ou enquanto durarem os estoques. 

Valem os pedidos feitos a partir das 17:30, de domingo a quinta-feira. A rede Outback Steakhouse conta com 67 restaurantes no Brasil, está presente em 34 cidades, 14 estados e o Distrito Federal.