Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pantene leva rostos de clientes para embalagens de linha para cabelos


"Promoção acontece no Nordeste. Consumidoras que comprarem três produtos da edição limitada Belezas Brasileiras ganharão versão personalizada, no ponto de venda."



*#:#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/07/2014


A Pantene realiza uma promoção, que começa nesta quarta-feira e se estende até o dia 23 de agosto, em que levará o rosto de clientes para as embalagens da edição limitada Belezas Brasileiras. 

A iniciativa foca no Nordeste e premia consumidoras que adquirirem três produtos da linha, nas versões Brilho Extremo, Cachos Definidos e Liso Extremo, nas lojas Bompreço Boa Viagem (PE), Lojas Americanas Rio Branco (CE) e Lojas Americanas Antônio Carlos Magalhães (BA). 

As promotoras da marca orientarão as mulheres na execução da ação e elas sairão com o produto personalizado.
Pantene, promoção, embalagem

Ford cria ação interativa para divulgar novo Ka


"Série de vídeos será exibida com fatos marcantes da vida de diversas pessoas. Três melhores histórias enviadas pelo público serão transformadas em filmes."



*#:#* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 23/07/2014


A Ford elaborou uma série de vídeos criados para divulgar o novo Ka. A produção "Dirija Minha História" é estrelada pelo ator Lázaro Ramos, que além de atuar também assina os roteiros. 

Serão exibidos cinco episódios, sendo que o primeiro retrata a vida de um engenheiro da montadora.  Já o segundo conta com a participação especial da atriz Fernanda Paes Leme, que interpreta ela mesma apresentando um fato marcante pelo qual passou.

A ação é interativa e convida o público a contar, em até 240 caracteres, qual foi a sua maior conquista na vida. As três melhores histórias serão selecionadas e transformadas em vídeo pelo ator. 


As inscrições podem ser feitas até o dia três de agosto por meio de um hotsite, no qual também são exibidos os filmes. Todas as cenas terão projeção mapeada, uma técnica que utiliza design 2D ou 3D em diferentes superfícies, criando ambientes virtuais de alta resolução.
Ford Ka, Ford

Hellmann’s transforma embalagem em lanterna a luz solar


"Iniciativa mostrada em vídeo faz parte de ação digital da marca que está sendo desenvolvida globalmente para dar novos usos aos potinhos de maionese."



*$:$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/07/2014


A Hellmanns dá novos usos a suas embalagens em nova ação digital, desenvolvida pela Ogilvy & Mather de Londres para a marca. 

A primeira inovação mostrada em vídeo é a transformação do potinho da maionese em lanterna, abastecida a luz solar e acesa por meio de um sensor, assim que escurece.  

As imagens do filme, publicado no YouTube, mostram amigos fazendo um piquenique iluminado pelo equipamento.
A ação reunirá uma série de conteúdos digitais a respeito do tema. 

Ela será trabalhada, inicialmente, no exterior, em países como Reino Unido, Grécia e Finlândia. Em setembro chega a vez de Brasil e Argentina. 

Veja o vídeo da ação abaixo:

Soundsight inicia pré-venda de fones de ouvido com câmera acoplada

"Vídeos podem ganhar filtros e fundos musicais após tratamento em aplicativo para smartphone. Produto se comunica com o gadged via blootooth. Lançamento ocorre em 2015."



*#:#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/07/2014


A Soundsight acaba de iniciar a pré-venda de seu novo produto: fones de ouvido que contam com uma câmera acoplada. A empresa apresenta o lançamento como sendo uma mistura de Beats, GoPro e Instagram. O período inicial de agendamentos no site, que vai até o dia 11 de agosto, garante a compra do equipamento por US$ 349,00. Depois, o valor cobrado será de US$ 499.

O lançamento oficial só deve ocorrer no início de 2015. Por meio de um aplicativo para smartphone, o usuário poderá colocar filtros nos vídeos e adicionar músicas às imagens. Os fones de ouvido se comunicam com o gadged via bluetooth. 

Veja o vídeo de apresentação do novo produto:


Brahma lança e-commerce próprio com produtos para casa


"Entre os oito itens ofertados, há mesa de pebolim em formato de estádio de futebol e cooler que avisa quando a bebida está gelada. Site é inspirado no universo do futebol."



*#:#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 22/07/2014


A Brahma acaba de colocar no ar seu e-commerce, no qual vende produtos para casa e itens presenteáveis inspirados no futebol, tema da plataforma de Marketing da fabricante. 

Os objetos encontrados no site têm produção em baixa escala e são, portanto, limitados. Um dos destaques fica por conta da mesa de pebolim, em tamanho oficial e em formato de estádio. A Brahma Store conta com placar eletrônico, luzes de LED nas linhas do gramado e descanso de copo. Custa R$ 4.516,00.

Ao todo, há oito produtos ofertados. Entre eles também estão o Sound Cooler, que conta com um sistema de som que avisa quando a bebida está gelada, e o Smart Bar, que indica qual latinha de cerveja está na temperatura ideal e pode ser conectado ao smartphone. 

Os outros itens são o Brahmalarme (timer de geladeira que avisa quando a cerveja está no ponto), a Canecup (canecas com mensagens da torcida), a CBF Collection (kit de taças com brasões da CBF), o Churra's Kit (kit para churrasco) e o Gol de Mesa (mesa de centro que se transforma em uma mesa de futebol de botão).
Brahma, e-commerce, futebol

Segredos do sucesso de pequenas empresas que disputam com gigantes


"Apostando em nichos e diferenciais competitivos, negócios como o refrigerante Mineirinho e a fabricante de equipamentos Confiance Medical conquistam sua fatia de mercado."



*$:$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/07/2014


Os setores dominados por gigantes multinacionais costumam ser terrenos hostis para pequenas e médias empresas, a ponto de muitos empreendedores nem se arriscarem a se posicionarem como concorrentes neste cenário. Há, entretanto, aqueles que não se intimidam com a competição acirrada ao verem uma oportunidade e conseguem alcançar bons resultados, apostando em nichos e diferenciais estratégicos.

Os desafios, nesses casos, são tão grandes quanto os rivais, mas histórias de empresas como a Niely, de cosméticos, demonstram que é possível não ser esmagado e, mais do que isso, passar a competir de igual para igual. 

A fabricante de produtos para cabelos foi fundada em 1981 em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), e conseguiu superar as multinacionais L’Oréal e P&G, tornando-se líder em vendas com a coloração creme Cor&Ton por quatro anos consecutivos, de setembro de 2008 a novembro de 2012, segundo dados da Nielsen.

A fórmula do sucesso da empresa foi apostar num nicho até então desassistido e com muita demanda: o de baixa renda. O fundador da Niely notou que os cabelos crespos exigiam mais tratamento e tinham poucos produtos disponíveis. A experiência de Daniel de Jesus, fundador da marca, mostra que encontrar uma lacuna no mercado pode apontar para um caminho de longevidade, mesmo em um setor extremamente competitivo.

Turbulências no princípio
Enquanto nos cosméticos a fabricante reparou no desprezo de empresas pela classe C – décadas antes da ascensão dela –, a Confiance Medical vislumbrou uma oportunidade nas falhas do atendimento pós-venda no mercado de equipamentos hospitalares. A entrada do empreendimento num setor marcado por tecnologia de ponta, alta preocupação com segurança e investimentos consideráveis não foi fácil. 


“Se colocarmos a razão na frente, podemos pensar que foi maluquice, coisa de jovem. Tínhamos entre 24 e 26 anos e até subestimamos as dificuldades. Em 2010, quase quebramos”, reconhece Guarany Guimarães, Diretor Comercial e um dos fundadores da Medical Center, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O negócio foi aberto em 2002. Os principais percalços enfrentados no princípio, no entanto, não estavam relacionados à qualidade do serviço e do produto comercializados pela novata, mas sim com a lentidão dos órgãos públicos brasileiros. 

O processo de abertura de uma fabricante de equipamentos médicos é muito rígido, exige auditorias e certificações diversas. O tempo planejado para o início das operações acabou não sendo cumprido, gerando prejuízos. As dificuldades, no entanto, acabaram superadas, e o empreendimento deslanchou.

O setor de atuação da Confiance Medical é ocupado por empresas multinacionais, com sede em outros países e estruturas gigantescas, o que torna difícil o atendimento técnico ao longo do tempo de uso dos produtos. 

De olho nessa questão, os sócios começaram abrindo outra empresa, voltada apenas para realizar assistência aos proprietários desses equipamentos, evitando que os clientes tivessem que mandar os itens para o exterior sempre que houvesse algum problema. 

Este primeiro momento foi importante para que os empreendedores se tornassem conhecido pelos hospitais, especialmente os do Rio, e ganhassem a confiança do mercado.

Aposta em diferenciais
Além da qualidade do serviço, os sócios focaram na agilidade e na comodidade oferecida ao cliente. “Até hoje, sempre que vamos realizar um reparo, se o equipamento precisará ficar por mais de quatro dias conosco, disponibilizamos outro, em sistema de empréstimo, para substituí-lo enquanto realizamos o conserto. 


Priorizamos oferecer uma solução local, ágil e mais transparente. Enquanto atuamos como assistência técnica, percebemos que as multinacionais só entregavam o produto e não garantiam o serviço. Vislumbramos, também, a possibilidade de trabalharmos com preços mais competitivos. Um dos sócios tem know how para o desenvolvimento das máquinas e por isso decidimos então ampliar nosso foco”, conta Guarany Guimarães.

As adaptações necessárias a partir daí foram muito maiores do que eles imaginaram inicialmente. Os sócios saíram de uma sala de 35 metros quadrados, na Barra da Tijuca, para um sobrado de 400 metros quadrados no Estácio.

Isso foi necessário diante das exigências da legislação. Entre as regras, está a necessidade de insumos entrarem e saírem por portas distintas. Outro desafio era atrair bons funcionários. Para isso, a empresa apresentava, antes de qualquer remuneração, um sonho, que caso fosse alcançado teria os resultados compartilhados por todos. 

No ano passado, 43 colaboradores levaram a Confiance Medical a registrar o faturamento de R$ 11 milhões. A meta para 2014 é de chegar a R$ 16 milhões.
Após conquistarem a confiança dos clientes no mercado do Rio de Janeiro, a empresa agora começa a levar seus equipamentos e serviços para São Paulo. “Ganhar credibilidade, num setor em que ela é indispensável, é uma luta diária. 

Para isso, promovemos a experimentação do produto pelo cliente e buscamos conquistar especialmente os formadores de opinião no mercado, para que eles sirvam de vitrine”, explica Guarany Guimarães, cujo número de celular está disponível no site da empresa para contato imediato pelos clientes.

Resposta das gigantes
Um trabalho bem feito gera reflexos até nas gigantes. As fabricantes multinacionais de equipamentos médicos já começam, aos poucos, a melhorar seus serviços, num movimento que indica uma tentativa de ocupar as lacunas deixadas ao longo de décadas. “O pequeno tem a vantagem de ser mais flexível. 


Os grandes estão se movendo, mas acabam sendo muito lentos. É um pouco de pretensão dizer que somos nós que estamos motivando a redução de preços praticados pelos concorrentes e o remanejamento de equipes neles, mas acredito que isso seja uma resposta a um fenômeno mundial. Em toda parte estão pipocando empresas de pequeno porte que notaram as mesmas oportunidades que nós”, ressalta o Diretor Comercial.

Em muitos casos, as gigantes optam até por adquirirem os concorrentes menores, para evitar a disputa. A Medical Center não descarta a possibilidade de se fundir a outra companhia, desde que haja complementaridade entre elas. Há a possibilidade até de ocorrer o processo inverso e a empresa sair em busca de outros negócios para ampliar seu alcance.

“Só não aceitamos vender para a empresa ser fechada”, afirma Guarany Guimarães.
As aquisições de empreendimentos menores que disputam com gigantes são comuns. O Guaraná Jesus, muito consumido no Nordeste do país, é um exemplo. 

A marca de refrigerante foi criada em 1927, num laboratório pequeno em São Luís, pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes e acabou se tornando um dos símbolos culturais do Maranhão. Em 1980, o fundador vendeu a empresa para a Companhia Maranhense de Refrigerantes e, em 2001, ela passou a fazer parte do portfólio da Coca-Cola. 

Outro concorrente regional no mesmo setor é o Mineirinho, bebida produzida em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e distribuída apenas neste estado. A companhia não nega nem confirma as prováveis ofertas de compra que já recebeu. Tampouco comenta a possibilidade de fechar um negócio do tipo no futuro.

Aposta no digital
A marca de 74 anos busca garantir seu espaço apostando num seu sabor diferenciado, conseguido com a utilização da planta Chapéu de Couro como matéria-prima. A bebida também conta com um reconhecimento afetivo entre moradores do estado, que levam o hábito de consumo de geração em geração. 


Para potencializar essa proximidade, a fabricante incrementou seus investimentos em Marketing ao longo dos últimos cinco anos, capacitando profissionais de venda, merchandising e comunicação digital. Os recursos também são aportados em projetos sociais voltados para as comunidades do entorno, especialmente em ações de formação profissional de jovens.

Entre as novidades que devem ser lançadas ainda este ano está um game para internet. “Estamos buscando nos aproximarmos ainda mais dos jovens, que muitas vezes têm o primeiro contato com a bebida por meio dos pais. 

A ideia é levar informações sobre o produto e os eventos realizados pela companhia por meio de uma plataforma de entretenimento. Nos últimos anos, fizemos muitas pesquisas para conhecer melhor nossos consumidores e entender suas demandas”, afirma Rosana Chaves, Executiva de Negócios e Marketing do Mineirinho, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os desafios são enormes para a se concorrer com gigantes. “Estamos num mercado extremamente competitivo, que da década 2000 para cá passou por uma grande virada. Antes desse período, as grandes marcas respondiam por 70% do setor. Hoje, elas dominam 90%. 

No ano 2000, havia 800 empresas fabricando refrigerantes no país e, atualmente, somos 200. É desafiador e conquistamos o que temos hoje graças a um trabalho que foi, ao longo de 74 anos, fiel a sua proposta inicial”, ressalta Rosana Chaves.

Briga na cerveja
O Mineirinho, que tem esse nome porque abriu as portas em Ubá, em Minas Gerais, enfrenta ainda as dificuldades de logística. A fabricação ocorre inteiramente num parque industrial de 24 mil metros quadrados no Grande Rio. 


Os planos incluem levar o refrigerante para outros estados. Hoje, ele está presente em 25 mil pontos de venda. Um estimula para a companhia dar passos mais largos é o posicionamento da marca entre as empresas mais admiradas pelos cariocas na categoria refrigerante, segundo pesquisa realizada pelo Grupo Troiano. 

Em 2013, a companhia ocupou o quarto lugar, atrás de Coca-Cola, Pepsi e Guaraná Antarctica.
A distribuição também é um desafio para as microcervejarias artesanais. Diferentemente do Mineirinho, que se posiciona como concorrente direto das grandes marcas, as fabricantes de cerveja em menor escala preferem apostar num nicho e desviar da disputa. 

“Não nos entendemos como concorrentes da grande indústria, pois percebemos claramente dois segmentos. Existe a cerveja de alto consumo, que é mais comercial e marcada por uma competição extremamente acirrada, e as cervejas especiais”, explica Rubens Deeke, Sommelier de Cervejas da Bierland, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar de o mercado ter esse entendimento, não há legislação que defina quais bebidas podem ser consideradas artesanais e quais não. Mesmo direcionando para um nicho, ao longo dos últimos anos, a Bierland e demais fabricantes em menor escala passaram a competir com a grande indústria, que agregou a seu portfólio as cervejas especiais. 

O Grupo Schincariol, por exemplo, resolveu abocanhar parcela deste mercado oferecendo as marcas Baden Baden e Eisenbahn. A última é uma das vizinhas da Bierland. Ambas estão localizadas no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Investimento em experiência de consumo
As cervejas artesanais apresentaram uma retomada de fabricação e de consumo no Brasil há aproximadamente 15 anos. Há uma legião de fãs que não troca o sabor diferenciado dessas opções pelas concorrentes da grande indústria de forma alguma. 


“Temos como diferencial um respeito aos processos e à qualidade que a produção em larga escala acaba suprimindo. Consideramos que nossa batalha é dentro de casa, para entregar sempre o melhor produto. Temos um compromisso com os amantes da cerveja, que representam cerca de 0,5% de todo o universo de consumidores”, afirma Rubens Deeke.

O preço da bebida artesanal é mais alto, o que exige da fabricante mais esforços em criar uma experiência diferenciada para o cliente. A Bierland busca envolver os consumidores desde o rótulo, por meio da impressão de informações importantes nele, até a oferta de visitas guiadas pela fábrica, com degustações.

“Estamos mais próximos também aos bares e restaurantes para proporcionarmos o espetáculo da cerveja. A bebida precisa ser servida da forma correta e harmonizada com os pratos, assim como já ocorre com o vinho”, explica o Sommelier.

A Bierland conta com cerca de 20 funcionários e produção mensal de 110 mil litros. Investimentos estão sendo realizados na fábrica para que sua capacidade seja ampliada para 150 mil litros. Nada comparado a marcas como a Ambev, que vendeu 86,7 milhões de hectolitros de cerveja em 2012. Uma nova planta está sendo erguida pela Bierland e deve ficar pronta em até dois anos. 

Como seu diferencial em relação às grandes indústrias não pode estar apenas no volume produzido, a empresa inscreve seus rótulos frequentemente em torneios internacionais e acumula prêmios. Por lá, as gigantes não têm vez.