Total de visualizações de página

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Nissan dá primeiros passos nos serviços de táxi


Rui Damião, 
2018/02/27, 12:00 
Postado em 27 de fevereiro de 2018 às 23h40m


A Nissan está dando os primeiros passos para se tornar num operador de serviços de veículos autónomos.
A Nissan está dando os primeiros passos para se tornar num operador de serviços de veículos autónomos. A empresa nipônica tem a esperança de entrar num segmento configurado para ser dominado pela Uber e por outras empresas de tecnologia.
Se durante mais de um século as fabricantes automóveis basearam seus modelos de negócio na propriedade de carros individuais, a segunda maior fabricante do Japão e os seus rivais estão se preparando para um futuro em que os carros autónomos são antecipados para conter a propriedade do veículo.
Em parceria com a DeNa, um operador nipônico de plataforma de videogames, a Nissan iniciará testes em estradas públicas do seu serviço Easy Ride em Yokohama no próximo mês. A Nissan irá, assim, tornar-se na primeira grande fabricante em todo o mundo a testar o software de condução que desenvolveu internamente, usando a sua própria frota de carros autónomos.
A Easy Ride, que a Nissan planeia lançar no Japão em 2020, deverá ser um serviço de concierge sobre rodas, em que o veículo deverá, por exemplo, fazer recomendações de restaurantes enquanto o carro está em movimento, entre outros.
O anúncio segue um acordo da Nissan e dos seus parceiros Renault e Mitsubishi no início deste mês para explorar a cooperação futura com a empresa chinesa Didi Chuxing.

União Europeia planeja novos impostos para tecnológicas


Rui Damião, 
2018/02/27, 13:30 
Postado em 27 de fevereiro de 2018 às 23h00m


A União Europeia quer taxar as receitas das grandes tecnológicas com base em onde os usuários estão localizados, mostra um novo documento da Comissão.
A União Europeia quer taxar as receitas das grandes tecnológicas com base em onde os usuários estão localizados e não onde estão com sede em uma taxa comum entre 1 e 5 por cento.
Essa proposta, que foi vista pela Reuters, tem como objetivo aumentar a conta de impostos de empresas como a Amazon, a Google e o Facebook que estão sendo acusados por países da União Europeia (UE) de pagar muito pouco por reencaminhar seus lucros europeus para países com baixas taxas, como é o caso do Luxemburgo e a Irlanda.
O plano se assemelha a uma proposta apresentada pela França sobre um imposto de compensação que foi apoiado por vários estados da UE. No entanto, é provável que enfrente a oposição de países pequenos que temem tornar-se menos atraentes para empresas multinacionais.
O documento diz que o imposto deve ser aplicado a empresas com receitas acima de 750 milhões de euros em todo o mundo e com receitas digitais da UE de pelo menos 10 milhões de euros por ano.
As empresas que vendem anúncios online direcionados para o usuário, como a Google, ou fornecendo espaço de propaganda na internet, como Facebook, Twitter ou Instagram, estarão sujeitas ao imposto. Já os mercados digitais, como a Amazon e gigantes da economia, como a Airbnb e a Uber, também se enquadram no escopo do projeto de proposta, disse a Comissão. 
A mídia online, serviços de transmissão como Netflix, jogos online, computação em cloud ou serviços de TI estariam isentos do imposto.
A proposta está sujeita a alterações antes da sua publicação, que é esperada na segunda quinzena de março.