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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Microsoft alerta para falha grave e lança nova atualização para o Windows XP

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Falha também afeta o Windows 7 e poderia ser explorada por um vírus para contaminar computadores.
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Por Altieres Rohr 
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos 

Postado em 16 de maio de 2019 às 23h35m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Falha na Área de Trabalho Remota pode ser explorada por vírus, segundo a Microsoft. Recurso facilita trabalho de técnicos e analistas em empresas. — Foto: Reprodução 
Falha na Área de Trabalho Remota pode ser explorada por vírus, segundo a Microsoft. Recurso facilita trabalho de técnicos e analistas em empresas. — Foto: Reprodução
A Microsoft voltou a lançar uma atualização para o Windows XP, um sistema que, oficialmente, não tem mais suporte desde 2014. O motivo da correção excepcional é a possibilidade de que a falha poderia ser usada para criar um vírus capaz de se espalhar automaticamente de um sistema para outro, prejudicando usuários de versões mais recentes do Windows, inclusive o Windows 7, que também está vulnerável.

Atualizações para todos os sistemas vulneráveis foram lançadas nesta terça-feira (14).

A vulnerabilidade encontra-se na Área de Trabalho Remota, também chamada de RDP (sigla em inglês para "Remote Desktop Protocol"). Esse recurso do Windows permite que o sistema seja controlado por outro computador e é muito usado em empresas para que técnicos e analistas de suporte realizem diagnóstico e reparos remotos a qualquer sistema conectado à rede.

Como a Área de Trabalho Remota permite o controle total do sistema, uma brecha nesse recurso pode permitir que um vírus seja instalado por um invasor. No limite, o processo pode ser automatizado para que um computador ataque outro, espalhando-se por toda a rede sem que o hacker precisasse convencer as pessoas a clicar em links ou baixar arquivos.
Quanto mais sistemas forem contaminados, mais rapidamente o vírus pode se espalhar. É por isso que até o Windows XP recebeu uma correção para esta brecha.
Segundo um comunicado da Microsoft, as consequências para as empresas poderiam ser as mesmas do vírus WannaCry, que deixou muitos escritórios e serviços públicos com problemas de funcionamento. Quando o vírus WannaCry se espalhou, em 2017, a Microsoft também resolveu liberar uma atualização excepcional para o Windows XP.

Prevenção contra o ataque
Como a Área de Trabalho Remota é mais utilizada em empresas, muitos usuários domésticos não devem estar vulneráveis a esse ataque. O Windows 8 e o Windows 10 são imunes e nenhuma ação é necessária.

Empresas e usuários com Windows 7, Windows Server 2008 R2 e Windows Server 2008 devem utilizar o mecanismo de atualização automática do Windows o quanto antes para obter as atualizações.

Para Windows XP e Windows Server 2003, a recomendação é atualizar para uma versão mais recente do Windows que ainda esteja com suporte oficial. Quando isso não for possível, o download da atualização pode ser feito manualmente no site da Microsoft.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

    Luzes de LED afetam retina e qualidade do sono, alerta governo da França

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    Ricas em luz azul, as telas de LED estão presentes em celulares e computadores.
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    Por France Presse 
    Postado em 15 de maio de 2019 às 22h00m 
    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

    Celular com tela dobrável exposto na CES 2019 — Foto: Thiago Lavado/G1

    Alguns tipos de luzes de LED, ricas em "luz azul" e cujo uso se multiplicou nos últimos anos, têm efeito tóxico na retina e afetam o sono, alertou a agência pública francesa responsável pela segurança sanitária.

    Econômicas, de baixo consumo e com uma longa vida útil, as luzes de LED se expandiram consideravelmente nos últimos anos, mas algumas podem ser perigosas, afirmou a Agência Nacional de Segurança Sanitária de Alimentos, Meio Ambiente e Trabalho (Anses) nesta terça-feira (14).

    Para obter uma luz branca, combinam um diodo azul com uma camada de fósforo amarelo. Quanto mais "fria" é a luz, maior a proporção de azul.

    Não é a primeira vez que esta agência francesa alerta sobre os riscos dessas luzes artificiais.

    A Anses emitiu um primeiro aviso em 2010 e, desde então, "novos dados científicos confirmaram" que são prejudiciais aos olhos e que acarretam outros riscos.

    Apesar disso, seu uso se generalizou. Além das lâmpadas domésticas, o LED é cada vez mais comum nos faróis de carros, lanternas, brinquedos, telas de celulares, tablets e computadores.

    No entanto, para Francine Behar-Cohen, médica oftalmologista e presidente do grupo de especialistas reunidos pela Anses, seu efeito "fototóxico" não diz respeito às telas, uma vez que a luz desses aparelhos é muito baixa.

    Por outro lado, "uma exposição a uma luz intensa e aguda é fototóxica, pois leva à perda irreversível das células da retina, o que pode levar a uma diminuição da acuidade visual", explicou a agência francesa.

    A Anses, portanto, recomenda que os limites máximos de exposição permitidos sejam revisados, uma vez que considera que "não são suficientemente protetores".

    Impacto em crianças e adolescentes
    Estudos também mostram que "a exposição, mesmo muito baixa, à luz azul, durante a tarde ou a noite, afeta o ritmo biológico e, portanto, o sono". Nesse caso, as telas são um problema.

    Crianças e adolescentes, "cujos olhos não filtram completamente a luz azul", já que seu cristalino ainda está em desenvolvimento, "constituem uma população particularmente sensível". Os trabalhadores noturnos também.

    Mas, para além dos efeitos sobre o sono, os "impactos sobre os ritmos biológicos têm outros efeitos na saúde", tais como o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares ou câncer, diz Dina Attia, pesquisadora da Anses.

    Além de tudo isso, muitas lâmpadas LED têm "variações significativas na intensidade da luz", devido a flutuações na fonte de alimentação, o que pode induzir "dores de cabeça e fadiga ocular" em algumas pessoas, segundo a Anses.

    A agência recomenda, portanto, favorecer as luzes "brancas quentes" e limitar a exposição à intensa luz azul das telas de LED "antes de dormir e à noite".

    Também considera que os objetos vendidos ao público em geral não devem ter luzes LED, como é o caso das lâmpadas, e que "a intensidade de luz dos faróis dos carros deve ser limitada", pois em alguns são muito fortes.

    Também adverte sobre a eficácia altamente variável de protetores de tela ou lentes com filtros de luz azuis.