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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Casas Bahia inicia vendas mobile



"Rede cria nova plataforma de compras por smartphones e tablets com aproximadamente 120 mil produtos disponíveis no catálogo e processo de compra simplificado."



*||=||* Por Bruno Garcia || 19/04/2013



As Casasbahia.com.br inaugura o seu canal de vendas mobile. A partir de agora, os usuários de smartphones e tablets podem comprar de um catálogo de aproximadamente 120 mil produtos disponibilizados pela rede, distribuídos em 24 categorias como utilidades domésticas, eletroeletrônicos, portáteis, móveis e artigos para decoração. 

O novo canal também oferece alguns serviços existentes no e-commerce como lista de casamentos. O processo de compra foi simplificado para o ambiente mobile e não é necessária a instalação de nenhum aplicativo para acessá-lo. Basta digitar o endereço www.casasbahia.com.br no navegador do smartphone ou tablet que o consumidor será automaticamente redirecionado para a plataforma mobile.

Conheça o Estudo + Mundo do Marketing sobre comércio eletrônico no Brasil. O e-commerce brasileiro cresce ano após ano em faturamento e em participação no mercado nacional, mas ainda tem grande potencial. Mais confiante nas ferramentas online e nas plataformas para compra, o consumidor brasileiro é atraído pela conveniência.

Casas Bahia inicia vendas mobile

Lojas online fazem caminho inverso e abrem lojas físicas



"Em busca da ampliação de canais de venda e de maior aproximação com o consumidor, empresas que nasceram no meio digital inauguram espaços enfrentando desafios."




*||=||* Por Ana Paula Hinz || 17/04/2013



Digital,hotelurbano,lojas online,lojas físicas, Shoes4youAs empresas online têm percebido que, apesar de terem nascido em um ambiente virtual, não estão restritas a ele. A diversificação de canais de venda é uma forma cada vez mais comum de ampliarem sua atuação e muitas estão abrindo suas próprias lojas ou buscando parcerias com outras marcas para abranger também a presença física. Esta tem sido uma forma de oferecer uma experiência diferenciada aos consumidores, se aproximando mais de cada um e até os ajudando na familiarização com o e-commerce.

Também pode representar uma alternativa na distribuição e entrega de produtos e uma forma certeira de estar onde o contato com o público é mais relevante para o negócio. Tudo isso sem perder a essência digital. Os desafios, no entanto, são muitos: transformar um conceito virtual em materiais e objetos físicos que passem a mensagem da marca, descobrir a dinâmica da venda física e integrar os meios online e offline.

Grandes companhias como Google e Amazon têm aumentado sua presença física e outras, como Groupon e Ebay, inauguraram unidades para testar as vantagens de novos canais. Assim como elas, diversas empresas online enxergam que precisam corresponder à multicanalidade dos clientes. “Os consumidores exigem e empurram às empresas à diversificação de canais. Com as marcas online, não é diferente”, avalia Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em entrevista ao Mundo do Marketing.

Presença física diversificada
A Amazon já manifestou em diversos momentos a vontade de ter uma loja física e, este ano, fez uma parceria com a empresa brasileira Superfone para ter quiosques específicos do e-reader Kindle em shoppings de São Paulo. O Google também realizou uma parceria semelhante e montou um stand dentro da loja de eletrônicos PC World em Londres, focando na venda de notebooks com o sistema operacional Google Chrome. Ambas também têm serviços que oferecem armários próprios em determinadas localidades para onde compras feitas por usuários podem ser encaminhadas.


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Isso permite que a entrega e o recebimento dos itens sejam mais dinâmicos e minimiza problemas logísticos. Apesar de não ser uma forma de comercialização, a iniciativa em prol da melhor distribuição de produtos é um indício dos investimentos das duas marcas em presença física. “Para muitas empresas é mais barato ter um ponto físico para o consumidor retirar os produtos, especialmente em lugares onde há muito fluxo. Não é à toa que o Google e a Amazon se movimentaram nesse sentido”, destaca Maurício Salvador.

O Groupon abriu efetivamente sua primeira loja física em Cingapura. A empresa disponibiliza a entrega e troca de aparelhos, mas oferece inúmeras outras opções, como a possibilidade de o cliente experimentar produtos à venda e de realizar buscas e fazer compras por meio de iPads. Além do site de compras coletivas, o eBay criou a The Bay Inspiration Shop em Nova York, que segue o conceito de presença física mas com vendas 100% digitais. Os produtos expostos trazem QR Codes que direcionam o comprador ao site para que efetuem o pedido e pagamento.

Digital,hotelurbano,lojas online,lojas físicas, Shoes4youConfiança e contato mais próximo
A maneira como as unidades foram desenvolvidas reforça o fato de serem empresas de plataforma online, mas traz como vantagem o contato mais próximo do consumidor com a marca e com os produtos. “O showroom, que já é forte nos Estados Unidos e outros países, permite uma experimentação ao cliente e é uma forma de mostrar às pessoas que elas têm um local onde podem reclamar caso algo ocorra. Isso dá uma grande confiança para que se relacionem com a empresa”, analisa o presidente da ABComm.

Com o intuito de se aproximar do público e mostrar que a empresa é acessível e se comunica com as pessoas em todos os canais, o Hotel Urbano abriu duas lojas no Rio de Janeiro. A ideia veio da percepção de que o volume financeiro do mercado de turismo ainda é 90% offline e que, como a viagem é uma compra planejada, o consumidor exige mais segurança e contato pessoal.

As unidades não vendem diretamente por meio dos vendedores e servem principalmente para que o consumidor aprenda com eles sobre como escolher os pacotes que interessam e como efetuar o pagamento digitalmente. “Tentamos estar o mais perto possível dos clientes com o call center e outros canais, mas percebemos que muitos gostam da marca, mas têm dificuldade ou receio de comprar online. Na loja, eles acompanham o passo a passo do processo. A ideia é que a partir da primeira experiência, eles possam comprar sozinhos em casa”, explica Roberta Oliveira, Diretora de Marketing do Hotel Urbano, em entrevista ao portal.

Novas perspectivas
As dificuldades na criação e implementação da presença física foram inúmeras. A primeira foi como passar o conceito do Hotel Urbano para objetos e materiais físicos. Durante quatro meses, os profissionais envolvidos decidiram como seria a estrutura e o design do espaço e optaram por usar vidro e equipamentos de última geração para mostrar transparência e inovação tecnológica.

O longo processo de análise e de realização da obra valeu a pena. Logo que o local foi inaugurado, a agência de viagens percebeu que os clientes exigem uma personalização muito maior quando estão frente a frente com um atendente. “Isso está sendo interessante para revermos o nosso próprio portfólio. Queremos suprir as necessidades que temos percebido nos clientes”, conta Roberta Oliveira.
Digital,hotelurbano,lojas online,lojas físicas, Shoes4youGraças à experiência positiva, a intenção é que o Hotel Urbano abra pelo menos 12 lojas este ano e que esteja presente em todas as capitais do país. Além da agência, outra empresa nacional online que tem investido em lojas físicas é o pet shop Meu Amigo Pet: a marca possui duas unidades próprias e três franquias, sendo duas ainda não inauguradas.

Oportunidades pouco exploradas
A decisão de apostar em um novo meio foi tomada depois de que Daniel Nepomuceno, CEO do Meu Amigo Pet, teve acesso a uma pesquisa da empresa Gouvêa de Souza, de que a terceira questão que leva o consumidor a ter mais confiança no e-commerce é a presença em unidades físicas. Outros pontos que influenciaram foi o maior poder de barganha junto aos fornecedores permitido pelo maior volume de compra em menor espaço de tempo e a percepção de que ainda não existia no Brasil nenhuma franquia de produtos para animais de estimação.

O estado de São Paulo foi escolhido para receber as unidades por ser o principal mercado do e-commerce. Além da capital, a marca focou em cidades menos populosas, como Presidente Prudente. “Muitas regiões ainda carecem de lojas especializadas nesse ramo e essa é uma oportunidade que temos para oferecer algo diferenciado”, opina Daniel Nepomuceno, em entrevista ao Mundo do Marketing

A integração entre os meios online e offline ainda está sendo implementada e é um dos principais desafios. Atualmente os clientes das lojas físicas têm descontos no e-commerce da marca caso não encontrem o que estão procurando na unidade que frequentam, mas as pessoas que compram no site ainda não podem realizar trocas nos espaços físicos. “Isso será possível em breve, mas ainda estamos viabilizando. O importante é que estamos evoluindo no mundo físico também”, avalia o CEO do Meu Amigo Pet.
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Atuação alternativa
Mesmo as empresas que não têm condição financeira ou estrutura para abrirem unidades, podem recorrer a algumas alternativas para atuarem fisicamente. O clube de assinatura de sapatos e acessórios na internet Shoes4you, por exemplo, firmou parceria com a marca Pash e expõe seus produtos na loja do bairro do Jardins, em São Paulo. A unidade disponibiliza sapatilhas e sapatos de salto médio e alto e, a cada mês, as coleções são renovadas, assim como ocorre no site.

O motivo principal para a ampliação de canais foi a possibilidade divulgar e apresentar os produtos a quem não conhece a marca. “Isso faz muito sentido, especialmente para uma marca tão nova como a nossa, que surgiu em 2011, e com o nosso tipo de produto. O cliente pode experimentar um sapato e adquiri-lo na hora caso tenha gostado”, analisa Olivier Grinda, CEO da Shoes4you, em entrevista ao portal.

Além da loja da Pash, a Shoes4you pretende ampliar a parceria a outras marcas e chegar a 30 espaços físicos até o fim de 2013. “Queremos ter nossas próprias lojas, mas primeiro precisamos entender melhor o meio offline. Hoje não estamos preparados, mas achamos importante que isso ocorra mais para frente porque novos canais tornam a vida do consumidor mais prática e intensificam o contato dele com a marca”, destaca Olivier.


Leia um estudo completo sobre: E-commerce: oportunidades no canal que mais cresceu nos últimos anos
O e-commerce brasileiro cresce ano após ano em faturamento e em participação no mercado nacional, mas ainda tem grande potencial. Mais confiante nas ferramentas online e nas plataformas para compra, o consumidor brasileiro é atraído pela conveniência.

Consumo Colaborativo ganha corpo no Brasil. Conheça cases



"Tendência estimula trocas, empréstimos e aluguel de produtos ao invés da compra. No Brasil, o modelo tem alternativas para mobilidade, vestuário e brinquedos."



*||=||* Por Luisa Medeiros | 18/04/2013



O consumo colaborativo, também conhecido como compartilhado, ganha corpo no Brasil com a proposta de uma nova forma de consumir serviços e produtos, desde carros e brinquedos até roupas. A modalidade permite consumir sem necessariamente comprar. Este formato alia economia, consciência sustentável e estimula a criação de redes de interação social que facilitam o acesso a objetos para empréstimo ou aluguel. É possível encontrar serviços como aluguel compartilhado de carro, mensalidade de brinquedos rotativos, bicicletas comunitárias, sites de empréstimo gratuito e aluguel de objetos. Ao mesmo tempo, surgem as feiras de troca de roupas que ganham ares sofisticados, conquistando principalmente mulheres das classes altas e resgatando na era tecnológica os tempos do escambo.

A tendência pode parecer contraditória, uma vez que divide espaço com o crescimento econômico nacional que veio acompanhado de políticas de estímulo ao consumo, aumento de crédito e consequente aquecimento do varejo. Mas, na realidade, os dois modelos coexistem dentro da sociedade contemporânea. Em outros países, o consumo colaborativo já passou por um processo de amadurecimento. Na Europa e no mercado norte americano, esta modalidade cresce alimentada pelo ambiente de crise financeira, o que obriga a sociedade a andar na contra mão dos gastos impulsivos.

Isso se reflete também em um movimento global voltado para o consumo consciente. “Acredito que este seja o caminho para o futuro. Cada vez mais as pessoas vão sofisticar suas escolhas de consumo. Simplesmente não faz mais sentido acumular, basta olhar para os Estados Unidos: uma população endividada, mas que continua guardando coisas que provavelmente nunca mais vai utilizar. A causa disso são as compras impulsivas. A pessoa adquire uma máquina de pão, usa uma vez e volta a comprar na padaria, enquanto o aparelho fica esquecido”, comenta Rogério Gomes, Idealizador do evento de troca de roupas Desapegue, em entrevista ao Mundo do Marketing.


O mercado da moda e a troca de roupas
O vestuário está na lista de itens mais representativos do consumo do brasileiro. A expectativa de gastos no varejo de moda é de R$ 129 bilhões, com crescimento de 18% em relação a 2012, de acordo com um estudo do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. Cada brasileiro deve gastar em média R$ 786,00 em roupas e o maior poder de consumo está nas mãos da classe média, somando R$ 52 bilhões.

Mesmo neste cenário, as feiras de troca de roupas começam a conquistar visibilidade se apropriando de características dos brechós e somando entretenimento, conceitos de moda, sem ser retrô. Nestes eventos, o poder de compra do consumidor é medido pela quantidade de peças que cada participante leva para contribuir com as trocas e não pelo quanto de dinheiro que ele tem a disposição para a compra. Os valores são medidos pela qualidade das roupas. Dinheiro, peças antiquadas ou desgastadas estão fora da negociação.

Em São Paulo, o modelo se tornou realidade com o projeto Desapegue que acontece mensalmente em um bar da capital paulista. Na ocasião, além de renovar o guarda-roupas, as clientes comem e bebem com as amigas e também participam de palestras sobre temas variados e consultorias de moda sobre as tendências do mercado. “Logo na entrada, as peças são avaliadas e selecionadas e as visitantes recebem créditos em botões para serem utilizados na escolha de novas roupas. Temos pessoas na faixa de 20 anos ingressando na vida profissional que vêm trocar roupas casuais por terninhos. Enquanto senhoras fazem o caminho inverso. Mulher ama novidade e outro incentivo é a possibilidade de ter peças novas sem gastar”, diz Rogério Gomes, em entrevista ao portal.

IPI reduzido X mobilidade compartilhada
Outro setor que teve suas vendas aquecidas foi o de automóveis que nos últimos anos experimentou facilitações como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) desta categoria, o que atraiu novos clientes. Mesmo assim, adquirir um carro isoladamente não resolve os problemas de transporte. As grandes cidades enfrentam questões como congestionamentos, poluição e dificuldades para estacionar, além dos gastos periódicos que um veículo próprio impõe entre impostos, manutenção e combustível. Para preencher essas lacunas, propostas como trocar o automóvel por bicicletas ou alugar um veículo de forma compartilhada vêm somando adeptos, seja por economia, praticidade ou ideologia.


No Rio de Janeiro, uma parceria entre a prefeitura e o Banco Itaú disponibiliza bicicletas em estações espalhadas por pontos públicos da cidade, como praças e a orla. Para utilizar o serviço, é necessário realizar um cadastro na internet e pagar uma taxa mensal. As bicicletas podem ser de retiradas em qualquer estação por meio da liberação via smartphone. Os passes custam R$ 10,00 para uso mensal ou R$ 5,00 para diária. Em São Paulo, a opção de mobilidade colaborativa é o aluguel compartilhado de carros. A empresa Zazcar atua desde 2009, contando com 60 veículos e mais de 2.000 pessoas cadastradas. A empresa oferece planos com adesão a partir de R$ 25,00 e R$ 0,71 por quilômetro rodado. O cliente tem direito ao combustível sem custo adicional e desconto de 30% em estacionamentos de redes parceiras.

A iniciativa veio do empresário Felipe Barroso, que administrava uma empresa de terceirização de frotas no Paraná e pretendia diversificar seu negócio. “Conheci o sistema de carsharing em uma viagem ao exterior e, levando em conta a realidade do trânsito de SP, tive certeza que o sistema de compartilhamento poderia ser muito útil por aqui também. É importante frisar que, aliado aos transportes públicos, o sistema de compartilhamento de carros é hoje uma das principais soluções de mobilidade dos grandes centros urbanos, não apenas para combater o trânsito, mas também na redução de emissões de gases nocivos”, comenta Felipe Barroso, CEO da Zazcar, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Condomínio colaborativo
A construtora Tecnisa passou a incluir em seus empreendimentos residenciais soluções de consumo compartilhado que vão desde alternativas de mobilidade e lazer até plataforma de trocas digitais. Com isso, a empresa pretende trazer para as áreas comuns dos condomínios um mix de serviços úteis a moradores e visitantes. Além das áreas tradicionais como brinquedoteca, churrasqueira e fitness, a empresa propõe espaços como o carsharing, uma vaga comum a todos para manutenção e limpeza do veículo e testa atualmente um modelo de compartilhamento de carros. O sistema disponibiliza um veículo para cada prédio, que poderá ser utilizado até três horas por dia pelos moradores que se cadastrarem no projeto.
Outra medida presente nos empreedimentos é o bikesharing, que seguindo o exemplo das bicicletas patrocinadas pelo banco Itaú, disponibiliza os equipamentos para moradores e seus convidados. “A proposta das bicicletas comunitárias vem para socializar o hábito de pedalar. Se chega uma visita, o morador pode propor um passeio sem que o convidado precise trazer a sua bicicleta de casa. Além disso, estimula o uso de um veículo que não produz poluição no dia a dia. Queremos que a bicicleta venha para as áreas comuns mais nobres do prédio, ganhando inclusive um espaço de pit-stop com equipamentos de manutenção que podem ser utilizados por todos”, diz Gisele de Luca, Gerente de Projetos da Tecnisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A construtora expande ainda seus projetos de consumo colaborativo para os não clientes com uma plataforma de trocas de objetos no Facebook. “Qualquer pessoa que desejar pode entrar na fanpage da Tecnisa e baixar o aplicativo de trocas. Após fazer o download, ela cria grupos entre os seus amigos para promover trocas e empréstimos”, conta Marcelo Trevisani, Especialista de E-business e social media da Tecnisa, em entrevista ao Portal.

Brincadeira compartilhada
O público infantil é outro alvo do consumo colaborativo e a empresa Joanninha investe neste conceito com a locação rotativa de brinquedos entre associados. O projeto nasceu da parceria entre duas publicitárias, Alessandra Piu e Anna Fauaz, que pretendiam com seu projeto aliar pedagogia ao conceito de consumo colaborativo. Por meio de uma mensalidade, que varia de R$ 80,00 a R$ 150,00 de acordo com o plano escolhido, o cliente recebe brinquedos de um catálogo virtual que permanecem em seu poder por um mês.


O sistema incentiva o compartilhamento de objetos entre as crianças, além de permitir de forma mais barata o acesso a diferentes tipos de brinquedos mês a mês. A marca pretende promover a colaboração entre os clientes por meio de um diário que acompanha cada entrega, onde são registradas as experiências com o objeto e dicas de brincadeiras.

A ideia é que a criança possa ter a brincadeira sem necessariamente possuir o item. “Trabalhamos a noção do coletivo e do dividir desde a infância. Além disso, é muito mais interessante economicamente, porque muitas vezes a criança enjoa daquilo que ganha, antes mesmo dos pais terminarem de pagar”, diz Alessandra Piu, Sócia da Joanninha, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Rede de empréstimos de objetos
Ainda na internet, outro site nasceu focado no consumo colaborativo, o Descolai propõe a volta da prática de tomar e pedir emprestado. Com a vida agitada, o distanciamento interpessoal e a facilidade de comprar produtos em diferentes canais, o hábito de emprestar fica cada vez mais esquecido. O portal traz essa cultura para a era digital permitindo que os internautas criem cadastros com itens que possuem e se dispõem a emprestar.


O inverso também é possível: as pessoas podem informar os produtos os quais desejam receber emprestado. Todas as ofertas e pedidos ficam visíveis aos usuários do site e também aparecem nas buscas específicas. A plataforma pretende devolver a utilidade a produtos esquecidos no fundo do armário, além de evitar compras supérfluas de itens que seriam utilizados apenas uma vez. No site, o internauta encontra três módulos diferentes: serviços, onde pode anunciar ou buscar algum profissional; trocas, que permite o empréstimo de itens sem custos financeiros; e vendas que permite aos usuários exporem objetos usados e semi-novos para negociação.