"Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing"
A quantidade de pessoas criticando, hostilizando e atacando marcas na mídia social chegou a um ponto em que é necessária uma observação e um estudo.
O caso recente do suposto rato encontrado dentro de uma garrafa de Coca-Cola é simbólico, porque colocou por terra o mito de que até a marca mais valiosa do mundo e uma das mais amadas do planeta seria alheia a uma crise de imagem e, mais do que isso, expôs onde podem chegar as pessoas quando estão angustiadas e infelizes.
Na Geração Y, maioria na mídia social, por exemplo, já ficaram comprovados estes sentimentos em diversas pesquisas mundo afora. Parte das pessoas nascidas entre 1980 e 2000 ainda não se encontraram pessoal e profissionalmente. Logo, estão angustiadas.
Elas também não conseguiram alcançar alguns de seus sonhos, muitas vezes utópicos, e, por isso, tem muitos momentos infelizes. Apesar de se acharem especiais, sua autoestima nem sempre está nas alturas. Pelo contrário.
A partir destes sentimentos, as marcas, que até então serviam, entre muitos atributos, como uma ponte entre quem você realmente é para quem você gostaria de ser, para uma idealização do seu “eu”, sempre de forma positiva, começam a ser alvo de questionamentos e ataques.
Não estamos falando da tal Era do consumidor inteligente e exigente. A questão são realmente seus sentimentos negativos e o contexto de Marketing que vivemos atualmente.
Martha Gabriel, autora do Best Seller Marketing na Era Digital, confirma: “Isso é uma verdade. Basta parar no sinal (ou semáforo) de uma grande cidade para você perceber que as pessoas andam de cabeça baixa, algumas correm estressadas, mas muitas estão realmente angustiadas e infelizes.
Neste cenário, as grandes marcas são alvo preferencial por quem acha que pode descontar suas angústias no ambiente virtual”. Fato. Foi o aconteceu com a Coca-Cola, independente de seu crédito acumulado entre seus consumidores.
Há também um sentimento de desconfiança total nas marcas. É o que defende Billy Nascimento, Diretor Executivo da Forebrain, um dos pioneiros do Neuromarketing no Brasil. “No contexto em que vivemos, em que a informação e a comunicação estão extremamente acessíveis para as pessoas, faz com que as relações de confiança sejam geradas a partir da própria informação que a pessoa tem acesso. A partir dela, é criada uma relação de confiança.
O desafio das empresas hoje é construir relações num ambiente de alta informação em rede. O fator chave passa a ser confiança na marca”, explica, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Eis mais um desafio para os gestores de marcas. É difícil atuar em um ambiente como este em que até mesmo uma marca que promete entregar felicidade está sendo alvo de pessoas infelizes.
A questão, talvez, seja maior do que a de mercado. Superior até ao que as marcas podem fazer para conquistar a confiança das pessoas e realmente cumprir com seus propósitos.
O caso recente do suposto rato encontrado dentro de uma garrafa de Coca-Cola é simbólico, porque colocou por terra o mito de que até a marca mais valiosa do mundo e uma das mais amadas do planeta seria alheia a uma crise de imagem e, mais do que isso, expôs onde podem chegar as pessoas quando estão angustiadas e infelizes.
Na Geração Y, maioria na mídia social, por exemplo, já ficaram comprovados estes sentimentos em diversas pesquisas mundo afora. Parte das pessoas nascidas entre 1980 e 2000 ainda não se encontraram pessoal e profissionalmente. Logo, estão angustiadas.
Elas também não conseguiram alcançar alguns de seus sonhos, muitas vezes utópicos, e, por isso, tem muitos momentos infelizes. Apesar de se acharem especiais, sua autoestima nem sempre está nas alturas. Pelo contrário.
A partir destes sentimentos, as marcas, que até então serviam, entre muitos atributos, como uma ponte entre quem você realmente é para quem você gostaria de ser, para uma idealização do seu “eu”, sempre de forma positiva, começam a ser alvo de questionamentos e ataques.
Não estamos falando da tal Era do consumidor inteligente e exigente. A questão são realmente seus sentimentos negativos e o contexto de Marketing que vivemos atualmente.
Martha Gabriel, autora do Best Seller Marketing na Era Digital, confirma: “Isso é uma verdade. Basta parar no sinal (ou semáforo) de uma grande cidade para você perceber que as pessoas andam de cabeça baixa, algumas correm estressadas, mas muitas estão realmente angustiadas e infelizes.
Neste cenário, as grandes marcas são alvo preferencial por quem acha que pode descontar suas angústias no ambiente virtual”. Fato. Foi o aconteceu com a Coca-Cola, independente de seu crédito acumulado entre seus consumidores.
Há também um sentimento de desconfiança total nas marcas. É o que defende Billy Nascimento, Diretor Executivo da Forebrain, um dos pioneiros do Neuromarketing no Brasil. “No contexto em que vivemos, em que a informação e a comunicação estão extremamente acessíveis para as pessoas, faz com que as relações de confiança sejam geradas a partir da própria informação que a pessoa tem acesso. A partir dela, é criada uma relação de confiança.
O desafio das empresas hoje é construir relações num ambiente de alta informação em rede. O fator chave passa a ser confiança na marca”, explica, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Eis mais um desafio para os gestores de marcas. É difícil atuar em um ambiente como este em que até mesmo uma marca que promete entregar felicidade está sendo alvo de pessoas infelizes.
A questão, talvez, seja maior do que a de mercado. Superior até ao que as marcas podem fazer para conquistar a confiança das pessoas e realmente cumprir com seus propósitos.