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sábado, 26 de abril de 2014

Skol é a marca brasileira mais valiosa em ranking da Millward Brown


"Bradesco subiu da terceira para a segunda posição. Brahma e Itaú aparecem em seguida. Petrobras perdeu 44% de valor em relação à avaliação do ano passado."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 25/04/2014



A Skol se manteve no topo do ranking das marcas brasileiras mais valiosas no ranking deste ano da BrandAnalytics, uma empresa da Millward Brown Optimor. 

A fabricante de cerveja aumentou seu valor de marca em 8%, passando a US$ 7,055 milhões no ultimo ano, por conta da boa performance financeira e do sólido posicionamento. 

O Bradesco, que havia aparecido como terceiro colocado no ano passado, assumiu a segunda posição, embora sua marca tenha apresentado queda de 24% em valor. Ela passou de US$ 5,492 para US$ 4,177.

A Petrobras caiu da segunda posição para a quinta, registrando perdas de 44% de valor. Brahma e Itaú aparecem em quarto e quinto lugar no ranking BrandZ Top 50 Marcas Brasileiras, que englobou 32 categorias, 12.800 entrevistas e 480 marcas, além de contar com informações financeiras da Bloomberg.

As marcas que mais cresceram foram Seara, Pão de Açúcar, Embraer, Estácio de Sá, Sadia, Cielo e Adria. As maiores quedas de valor foram nas categorias financeiras (Bancos) com Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, embora nem todos tenham se movido no ranking. 

Apenas o último passou do 8o lugar para 25o, em 2014. Da mesma forma, as operadoras de telefonia (Vivo, Net e Oi) tiveram grandes queda em seus valores de marca, bem como as companhias aéreas (Gol e TAM).

Marcas mais fortes
A Millward Brown também realizou pesquisa com 2.800 consumidores para levantar as marcas mais fortes no Brasil. O Google apareceu em primeiro lugar, seguido da Coca-Cola, que perdeu a liderança este ano. 


O Facebook é a terceira marca mais forte, mostrando que o brasileiro vem valorizando cada vez mais o mundo digital.
Millward Brown, ranking, Skol, valor, marca

Posicionamento | Branding | Bebidas | Marca

Rock in Rio USA fecha parceria com a MGM Resorts e o Cirque du Soleil


"Empresas especializadas em entretenimento trabalharão para garantir uma experiência diferenciada ao público na Cidade do Rock que será erguida em Las Vegas."



*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 25/04/2014



O Rock in Rio fechou parceria com importantes nomes do entretenimento para sua estreia nos Estados Unidos, em maio de 2015. O festival que acontecerá em Las Vegas contará com o apoio da MGM Resorts e do Cirque du Soleil. 

A proposta é enriquecer a experiência de entretenimento, tornando-a mais envolvente, na Cidade do Rock, que será construída no evento.
A MGM Resorts auxiliará no desenvolvimento da infraestrutura para transformar 33 hectares num espaço diferenciado. 

A parceria com o Cirque du Soleil, por sua vez, deve agregar ao festival conhecimentos no desenvolvimento de uma relação próxima e emocional com o público. A área terá capacidade para receber 80 mil pessoas por dia, com cinco palcos; ruas temáticas com sons e sabores do Brasil, dos Estados Unidos e do Reino Unido; e a tradicional roda gigante, entre outras atividades.

Ambas as empresas planejam oferecer pacotes turísticos para garantir ao público uma boa experiência não apenas no Rock in Rio USA, mas durante toda a estadia em Las Vegas. Os bilhetes para o festival estarão à venda a partir de janeiro de 2015. 

O evento já iniciou um período limitado de reserva, sem obrigação de pagament,o no site oficial do festival. Atualizações vêm sendo postadas também na página do Facebook  e no Twitter.
Rock in Rio, MGM Resorts, Cirque du Soleil

E-commerce vulgariza datas comemorativas


"Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing."




*#* Postado por Bruno Mello - 25/04/2014



O senso comum é pródigo em criar mitos que nem sempre se confirmam. Ir contra eles às vezes é até um bom negócio. Mas o dito popular de que “tudo em excesso faz mal” cai como uma luva no atual momento do e-commerce no Brasil, pois estamos vivendo uma profusão sem limites de datas comemorativas promovendo descontos quase que 365 dias por ano. Se olharmos para a caixa de entrada dos consumidores, todo dia chega uma penca de promoções.

Ora, se tudo está em promoção, não é difícil concluir que a sua promoção dificilmente fará a diferença num mundo repleto de descontos. É preciso rever esta estratégia. Em um rápido levantamento, enumeramos 14 eventos durante o ano criados pelo varejo para aumentar as vendas. 

Além do Natal e dos Dias das Mães, Crianças, Pais e Namorados, o comércio eletrônico tem investido nos dias da Mulher, do Consumidor e do Beijo (!). Tem também as datas importadas dos Estados Unidos, como Black Friday, Cyber Monday, Boxing Day, Brasil Game Day, Dia do Frete Grátis e Web Fashion Day.

Nada contra o crescimento do faturamento, mas é preciso ir além da promoção. O e-commerce, que deveria ser mais inteligente, copia um vício do varejo tradicional que só reflete falta de planejamento e estruturação, influenciando diretamente a rentabilidade das lojas virtuais, assunto em voga já há algum tempo. Definitivamente, o varejo online precisa se distanciar da briga por preço e do pseudoinvestimento a esmo em promoções.

Promoção, Promoção, Promoção
Não é por acaso que comparar preço na internet é há bastante tempo a principal atividade de quem tem interesse em comprar um produto. A baixa conversão do e-commerce reflete bem este cenário. O esforço e o dinheiro gasto para vender online é cada vez maior. Promoções a torto e a direito não vão transformar a última linha do balanço de vermelho para azul como num toque de mágica.


Tradicionalmente, o Marketing em geral tem um esforço muito grande na venda. Gastam-se milhões e em múltiplas frentes para vender e buscar novos consumidores, que podem até estar gerando prejuízo no curto, médio ou longo prazo, mas separa-se muito pouco ou quase nada para um pós-venda, retenção, upselling e cross selling digno. 

Sem contar no investimento que deixa de ser feito para oferecer algo realmente diferenciado (inovação, exclusividade), que o consumidor pague quanto for para ter, e que distanciaria as lojas virtuais da batalha por preço.

Sem diferencial, as empresas entram em campo com as promoções. E, na visão distorcida de hoje, toma-lhe data comemorativa sob a justificativa de aumentar as receitas, mesmo sabendo (ou não) que existem inúmeras formas de incentivar as vendas. 

Ok, a sazonalidade é importante. A Páscoa é o Natal de quem vende chocolate, mas sazonalidade todo mês não dá. Só diferencial, recorrência e crescimento planejado traz sustentabilidade aos negócios.