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domingo, 6 de outubro de 2019

Como é o ‘Museu da Selfie’, que abriu as portas em Viena

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Espaço não tem obras artísticas, mas foi criado para chamar os jovens conectados a redes sociais a "fazerem parte da arte".
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 Por BBC  

 Postado em 06 de outubro de 2019 às 19h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Alguns influencers já disseram que pretendem visitar o museu — Foto: PHILIPP LIPIARSKI/BBC 
Alguns influencers já disseram que pretendem visitar o museu — Foto: PHILIPP LIPIARSKI/BBC

Um museu feito para fotos está abrindo em Viena (Áustria), com espaço interativos — de paredes brilhantes e coloridas a objetos gigantes — para jovens criarem selfies.

"O número de jovens indo a museus caiu, então nós estamos tentando combater isso com as redes sociais", diz Petra Scharinger, criadora do nofilter_museum (museu_semfiltro, em tradução literal). "Eles preferem viver online do que interagir com o mundo real."

O espaço, porém, não se encaixa em nada na definição de museu — "instituição responsável por coletar conservar, estudar e expor objetos de valor artístico", segundo o dicionário Houaiss. O nofilter_museum se descreve como palco de "exibições interativas que convidam as pessoas a se divertir".

As 24 salas diferentes do local abrigam piscinas de bolinha, paredes floridas e confetes de glitter, projetados para selfies. Há até um quarto cheio de comidas falsas, como cupcakes e macarons.

O público prioritário são jovens, por serem os maiores usuários de redes sociais. No Reino Unido, 9 de cada 10 adolescentes usam redes sociais como Instagram, Facebook e Whatsapp.

No Brasil, cerca de 86% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos usavam a internet em 2018, uma porcentagem mais alta do que na população em geral (cerca de 70% dos brasileiros têm acesso), segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil.

O Nofilter_museum é um de uma série de estabelecimentos ao redor do mundo que têm como público alvo usuários assíduos de redes sociais e que criam espaços propícios para selfies.
O museu colorido quer atrair fãs de selfies — Foto: PHILIPP LIPIARSKI/BBC 
O museu colorido quer atrair fãs de selfies — Foto: PHILIPP LIPIARSKI/BBC

Diversos influenciadores digitais famosos já expressaram o desejo de ir ao museu fazer fotos.

Mas a ideia de atraí-los é controversa, porque com frequência a relação próxima entre "influencers" populares e marcas é criticada — grande parte da publicidade nas redes sociais é sutil ou até mesmo subliminar.

O chamado Museu do Sorvete, nos EUA, faz sucesso no Instagram por causa de "influencers" visitantes e tem mais de 390 mil seguidores em sua conta. A empresa dona do local foi avaliada em US$ 200 milhões, de acordo com o jornal americano Wall Street Journal, pela expectativa de investidores de que a marca possa "ser expandida para marcas de roupa, produtos e um novo tema para além de sorvetes". Os donos do local se referem a ele como um "experium" — abreviação, em inglês, de "museus de experiência".

Com base nos números de outros museus voltados para o público de redes sociais, Scharinger espera que o público do Nofilter_museum fique entre 300 e 500 pessoas por dia.

"Eu acho que é o futuro dos museus", opina ela. "Não se trata apenas de selfies, mas também de se divertir, ser capaz de interagir enquanto experimenta a arte."

"Eu acho que as pessoas passam muito tempo nos seus celulares e é por isso que tentamos combinar isso com algo real e com algo divertido. Mas eu não acho que é nossa responsabilidade educá-las", diz elas.

O museu é temporário, no entanto: funcionará por seis meses em Viena. Scharinger e o cocriador Nils Peper esperam depois levá-los a outras cidades e países.

Hackers ligados ao governo do Irã tentaram interferir em campanha presidencial nos EUA, diz Microsoft

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Empresa de tecnologia não informou qual campanha foi afetada, mas fontes disseram à Reuters que os iranianos tentaram interferir na candidatura de Donald Trump pela reeleição.
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 Por G1  

 Postado em o6 de outubro de 2019 às 15h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Sede da Microsoft em Redmond, Washington — Foto: Ted S. Warren/AP Photo/Arquivo 
Sede da Microsoft em Redmond, Washington — Foto: Ted S. Warren/AP Photo/Arquivo

A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4) que hackers ligados ao governo do Irã tentaram interferir em uma campanha presidencial dos Estados Unidos. Eles também teriam tentado interferir em contas de funcionários da Casa Branca, veículos de imprensa e iranianos que vivem em território norte-americano.

A gigante da tecnologia não detalhou qual campanha presidencial estava na mira dos hackers. Porém, fontes disseram à agência Reuters que eles tentaram interferir na corrida de Donald Trump pela reeleição.
Tanto a Microsoft quanto a coordenação da campanha de Trump disseram que não houve danos às contas dos integrantes da corrida à Casa Branca. O presidente norte-americano não se pronunciou sobre o caso.
Donald Trump participa de comício por reeleição em Greenville, na Carolina do Norte (EUA) — Foto: Kevin Lamarque/Reuters 
Donald Trump participa de comício por reeleição em Greenville, na Carolina do Norte (EUA) — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

De acordo com a Microsoft, os hackers tentaram invadir 241 contas e obtiveram sucesso em quatro delas. Também não se sabe se houve tentativa de invasão a outras campanhas presidenciais – o Partido Democrata ainda está na fase das candidaturas às primárias.

A Microsoft informou que os hackers iranianos usaram mudanças de senha e outras ferramentas de recuperação de conta para tentar obter informações. Por exemplo:
  • Hackers obtiveram números de telefone dos alvos a espionagem para tentar reabilitar senhas de contas.
  • Hackers tentaram chegar a contas de e-mail secundárias ligadas à Microsoft dessas pessoas para conseguir acesso aos sistemas por mensagens de verificação.
Os ataques ocorreram em um período de 30 dias entre agosto e setembro. Os hackers chegaram a fazer 2,7 mil tentativas de invasão a somente uma pessoa.

Interferência externa em eleições
Donald Trump, presidente dos EUA, fala a jornalistas sobre acusações de conluio com a Rússia — Foto: Leah Millis/Reuters 
Donald Trump, presidente dos EUA, fala a jornalistas sobre acusações de conluio com a Rússia — Foto: Leah Millis/Reuters

Após denúncias de suposta interferência da Rússia na campanha de Hillary Clinton à presidência em 2016 – que levou a uma investigação que colocou aliados de Trump no banco dos réus –, funcionários da inteligência norte-americana estão em alerta pelo risco de mais hackers tentarem invadir sistemas de campanhas para 2020.

De acordo com a agência Associated Press, hackers estrangeiros atuam há anos contra o sistema político dos EUA. A investigação liderada por Robert Mueller concluiu que não houve crime de Trump no caso da interferência russa, mas há preocupação de que outros países tentem fazer a mesma coisa.
A Casa Branca teme que o Irã tente minar a candidatura de Donald Trump à reeleição, sobretudo depois que os EUA se retiraram do acordo nuclear e com o acirramento da crise no Oriente Médio.