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domingo, 3 de julho de 2016

GoldEye Bar carrega notebooks e câmeras com uso da luz solar


Taysa Coelho
por
Para o TechTudo
03/07/2016 07h00 - Atualizado em 03/07/2016 10h36
Postado em 03 de julho de 2016 às 22h35m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
GoldEye Bar é um carregador solar portátil que promete recarregar todos os tipos de notebooks, inclusive aqueles com entrada USB-C, presente nos MacBooks e outros laptops mais modernos. Pesando 700g, o power bank gera cargas de até 19 V e conta com três configurações de voltagem (12 V, 16 V, 19 V).

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A bateria de 16.000 mAh pode ser recarregada tanto na tomada quanto através da exposição à luz do sol. Na eletricidade, bastam quatro horas para obter carga total. Já na captação feita através do uso do painel solar, esse tempo é estendido para aproximadamente dois dias.
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GoldEye Bar pode ser recarregado na tomada ou com 
energia solar (Foto: Divulgação/GoldEye Solar)

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De acordo com a fabricante, o GoldEye Bar é compatível com 99% dos aparelhos eletrônicos, como laptops, smartphones, câmeras digitais, leitores e-book e até mesmo a bateria de carros e barcos pequenos. Basta ter o conector certo para cada dispositivo.

O GoldEye Bar conta com duas portas USB, uma porta de entrada e outra de saída de energia. O pacote mais básico acompanha dois cabos: um USB e outro para a porta de saída. No entanto, caso o usuário precise, a empresa se disponibiliza a enviar um cabo USB-C.
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Power bank conta com duas portas USB 
(Foto: Divulgação/GoldEye Solar)

O modelo mais barato do dispositivo, na cor preta, sai por US$ 230,00 (cerca de R$ 760,00)

A boa notícia é que o dispositivo pode ser encomendados por brasileiros, a taxa de entrega é de US$ 27,00 (aproximadamente R$ 89,00) e a previsão é de que o aparelho, que terá um ano de garantia, comece a ser distribuído em outubro.

Via Kickstarter

HD externo My Passport Ultra da WD ganha versão com 4TB


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

30/06/2016 06h00 - Atualizado em 30/06/2016 06h00
Postado em 03 de julho de 2016 às 22h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A série de HDs externos My Passport Ultra da Western Digital ganhou novas versões que elevam a capacidade dos discos de bolso a até 4 TB, elevando o teto para a linha, então de 3 TB. Os novos discos rígidos podem ser adquiridos no exterior em unidades de 3, 2 e 1 TB, além da nova, com 4.

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Em relação às interfaces, os discos da WD se conectam ao computador via porta USB 3.0 e são plenamente compatíveis com o Windows, em suas variadas versões. No exterior, o produto com 4 TB sai por US$ 139 (R$ 460 em conversão direta), ou US$ 60 (R$ 195) para a de 1 TB. No Brasil, o My Passport de 1 TB pode ser encontrado a partir de R$ 245.
Western Digital passa a oferecer disco rígido externo de bolso com até 4 TB (Foto: Divulgação/Western Digital)Western Digital passa a oferecer disco rígido externo de bolso com até 4 TB (Foto: Divulgação/Western Digital)

Há promessa de lançamento, ainda sem data, de versões mais adequadas ao MacBook, embora os discos externos My Passport para Windows possam ser formatados normalmente no sistema da Apple, entretanto, o aplicativo de backup não vai funcionar.

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O aplicativo de backup permite manutenção de arquivamento local, ou configuração para upload a um serviço da nuvem, como o Dropbox (mas, nesses caso, o drive precisa estar conectado ao PC para acessar a Internet, já que o dispositivo não possui conectividade).

Além dessa ferramenta, o disco da Western vem de fábrica com um app de otimização e diagnóstico de problemas, que permite registro da unidade e configuração de recursos de segurança, como senhas e criptografia de dados.

Já disponíveis no mercado norte-americano, os novos HDs são vendidos por lá em um pacote que envolve garantia de três anos contra defeitos de fabricação, software para backup automático de arquivos e criptografia de 256 bits em nível de hardware. 

Ainda não há informações sobre a venda do dispositivo no Brasil, mas a eventual chegada dos novos My Passport é uma aposta segura, já que a Western Digital comercializa produtos dessa linha por aqui.

Via Western Digital, The Verge

Brasil tem seis supercomputadores no Top 500 mundial; conheça as máquinas


Diego Abreu
por
Para o TechTudo

02/07/2016 07h00 - Atualizado em 02/07/2016 07h00
Postado em 03 de julho de 2016 às 09h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Os supercomputadores são importantes ferramentas para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento nas mais diversas áreas. Recentemente, a China surpreendeu ao apresentar o supercomputador mais poderoso da atualidade. Enquanto isso, os americanos possuem quatro entre os dez mais potentes, e um total de 165 dentro do Top 500, ranking que classifica as máquinas de alto desempenho.

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Mas e o Brasil? Como está o país na corrida computacional? Em novembro de 2015, quando foi realizada a pesquisa mais recente, o Brasil era o 10º colocado entre os países com o maior número de máquinas de alto desempenho no Top 500, com seis computadores no total. 

Entre as pesquisas desenvolvidas com a ajuda dos PCs estão o tratamento contra o Mal de Alzheimer, o mapeamento genético do vírus Zika e o desenvolvimento da indústria de óleo e gás.
 
Conheça abaixo as configurações de cada máquina e veja também a área em que cada uma delas ajuda. Entre a realização da pesquisa, em 2015, e junho de 2016 o país perdeu dois supercomputadores, mas continua líder entre os países latinos. 
O Cimatec Yemoja é um dos supercomputadores brasileiros em atividade (Foto: Divulgação/Governo da Bahia)
O Cimatec Yemoja é um dos supercomputadores brasileiros 
em atividade (Foto: Divulgação/Governo da Bahia)

Santos Dumont
Entre os motivos para a queda nos números de supercomputadores ativas no Brasil está a falta de verbas para pagar a conta de luz. O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), por exemplo, precisou desativar o PC Santos Dumont, um dos mais potentes do país. Os módulos do SDumont integram o Sistema de Computação Petaflópica do SINAPAD (Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho)

Batizado com o nome de um dos maiores inventores brasileiros, o supercomputador fica na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, e é constituído por três módulos distintos: GPU, CPU e Hybrid. Cada um deles está na lista Top 500.

Os três juntos chegam a 1,1 petaflops de desempenho, que em uma comparação simples chega a ser um milhão de vezes mais rápido que um notebook comum.

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Como supercomputador que é, a máquina era utilizada para diversas pesquisas diferentes, entre elas a identificação de cadeias de proteínas que podem ser utilizadas no tratamento contra o Mal de Alzheimer, estudo que o supercomputador levou três dias para realizar e que laboratórios comuns não conseguiram em três anos.

Antes de ser desativado, um dos trabalhos que estava sendo processado pela máquina era o mapeamento do genético do vírus Zika. Além de projetos de cardiologia, energia, petróleo e gás natural. Atualmente, o PC só é ligado por curtos períodos apenas para evitar defeitos pela falta de uso.
- Santos Dumont GPU
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Desativado, SDumont faz falta para desenvolvimento de 
pesquisas científicas (Foto: Divulgação/LNCC)

O módulo GPU do Santos Dumont, composto por 10.692 núcleos de processamento da Intel Xeon e Nvidia K40, chega a 456,8 teraflops (0,456 petaflops) e é o 265º no ranking internacional.
- Santos Dumont Hybrid
Gastos com energia elétrica depois da ativação do SDumont chegou a R$ 500 mil mensais (Foto: Divulgação/Sinaped)
Gasto com energia elétrica depois da ativação do SDumont 
chegou a R$ 500 mil mensais (Foto: Divulgação/Sinaped)

Um pouco mais discreto, o módulo Hybrid do SDumont possui um desempenho de 363,2 teraflops (0,3632 petaflops). Assim como no Cimatec Yemoja (com a descrição abaixo), são obtidos ao combinar processadores Xeon e Xeon Phi. O Hybrid ocupa a 364º posição no Top 500.
- Santos Dumont CPU 
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A estrutura do SDumont ocupa cerca de 380 metros quadrados
(Foto: Divulgação/LNCC)

Constituído por 18.144 núcleos de processamento Intel Xeon, a unidade CPU do SDumont, é o 433º supercomputador no ranking internacional. Seu desempenho é de 321,1 teraflops (0,3211 petaflops).

Cimatec Yemoja
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Cimatec Yemoja é utilizado principalmente para pesquisas 
de geofísica (Foto: Divulgação/CNI)

Segundo mais veloz do Brasil e da América Latina, o supercomputador Cimatec Yemoja foi inaugurado em maio de 2015 na unidade SENAI Cimatec em Salvador (BA). Hoje, a máquina é a 323º no ranking mundial. O nome Yemoja é Iemanjá da língua iorubá.

Apesar de ser utilizado prioritariamente para pesquisas de geofísica focando no desenvolvimento da indústria de óleo e gás, o Cimatec Yemoja também traz benefícios para várias outras áreas de pesquisa, como a farmacêutica e química.

Esse supercomputador é equipado com processadores Intel Xeon e Xeon Phi, especialmente desenvolvidos para uso em grande escala. A máquina tem 400 teraflops (0,4 petaflops) de desempenho.

Grifo04
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Grifo04 chegou a ser o 68º mais rápido do mundo em 2012 
(Foto: Divulgação/Petrobras)

Propriedade da Petrobras, o Grifo04 fica no Rio de Janeiro, mais precisamente no Centro Integrado de Processamento de Dados da Petrobras (CIPD), instalado na Cidade Universitária da UFRJ.
O supercomputador começou a operar em 2011 e chegou a ser considerado o 68º mais rápido do mundo em 2012 e o mais rápido da América Latina até 2014. Hoje, já não figura mais no Top 500.

Seu design foi criado pelo time de desenvolvimento da Petrobras e fabricado pela empresa Itautec. Equipado com 1088 GPUs Nvidia Tesla M2050, o Grifo04 atinge um desempenho de 251,5 teraflops (0,251 petaflops) e é utilizado para estudos sísmicos e mapeamento da camada pré-sal.

Tupã
Supercomputador Tupã, instalado em prédio do Inpe no interior de São Paulo (Foto: Divulgação)
Supercomputador Tupã, instalado em prédio do Inpe no interior 
de São Paulo (Foto: Divulgação)

O Tupã está instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) de Cachoeira Paulista, São Paulo. O supercomputador entrou em atividade em 2010, quando se tornou o 29º mais poderoso do mundo.

Fabricado pela Cray, o modelo é um XE6 com capacidade de 214 teraflops (0,214 petaflops). Em atividade até hoje, o Tupã atende aos centros de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) e outros órgãos de pesquisas climáticas gerando previsões mais precisas e confiáveis.

O Tupã foi de fundamental importância para o desenvolvimento do Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global, um dos maiores projetos de estudo sobre o clima na América do Sul. Com sua vida útil terminando em 2017, um novo supercomputador deve ser adquirido ainda nesse ano para substituí-lo.

Via CNI, LNCC, Petrobras, INPE e Top500