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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Memórias ReRAM armazenam e processam dados, entenda


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
24/01/2017 06h00 - Atualizado em 24/01/2017 12h20
Postado em 23 de fevereiro de 2017 às 23h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Um novo tipo de memória RAM, chamado de ReRAM pode servir como espaço para que dados sejam retidos, mas também atuar como processador dessas informações, resultando num cenário que pode conduzir ao desenho de computadores bem menores no futuro.

Como testar o desempenho da memória RAM do computador
Outras vantagens do projeto são melhora da performance e economia de energia, já que a informação precisa percorrer uma distância menor no sistema. A tecnologia é resultado do trabalho conjunto de cientistas da Universidade de Aachem, na Alemanha, da Universidade de Nanyang, em Cingapura, e do instituto Forschungszentrum Juelic, também na Alemanha.
Processadores com ReRAM e CPU unidas num único chip podem levar a computadores menores, mais rápidos e econômicos (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Processadores com ReRAM e CPU unidas num único 
chip podem levar a computadores menores, mais rápidos e 
econômicos (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

ReRAM são chips de memória RAM que usam um design diferente do tradicional, porque seus componentes são capazes de lembrar as informações, mesmo quando desligados. Essa característica leva a módulos de memória menores, mais econômicos e rápidos.

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A novidade introduzida pelos cientistas consiste em combinar esse tipo de microchip com um processador em um único circuito, produzindo o que pode ser definido como um processador com memória RAM embarcada, um módulo de RAM com um processador anexado.
Segundo os cientistas, essa solução pode levar a computadores e celulares mais compactos, já que há uma diminuição considerável no espaço coberto por um sistema que tenha RAM e CPU num mesmo pacote. Em termos de performance, a estimativa é que esse tipo de design deva permitir computadores com o dobro de velocidade dos atuais, tudo isso consumindo menos energia.

Isso ocorre porque, ao colocar CPU e RAM tão próximos, é possível mover dados entre esses dois componentes a velocidades altas, com uma quantidade de energia bem menor do que o normal.

Não há previsão para que um computador construído com ReRAM torne-se viável comercialmente. No momento, a pesquisa busca amadurecer o funcionamento, em laboratório, dos protótipos.

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Via New Atlas

Transformação digital eleva em 50% receita de empresas no Brasil


Mafalda Freire, 
2017/02/23, 13:00 
Postado em 23 de fevereiro de 2017 às 23h30m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A CA Technologies anunciou os resultados de um estudo global que mensurou os ganhos das corporações com a adoção de tecnologia e o Brasil fica na frente da média global. A transformação digital aumentou as receitas das empresas em cerca de 37%, mas esse valor sobe para 50% quando se tratam de empresas brasileiras.

A pesquisa também incidiu na eficiência operacional, nessa área o aumento foi de 38%, globalmente, e de 52% nas companhias do Brasil. Também na redução dos custos, o Brasil se destaca, as empresas do país diminuíram 48% dos custos de TI, enquanto que a nível global esse valor foi de 37%.
A transformação digital mudou de uma vez por todas o papel da tecnologia dentro das empresas. Se antes as companhias eram feitas para durar, hoje, são feitas para mudar. A experiência do usuário está no centro desse movimento, afirmou João Fábio Valentin, vice-presidente de DevOps da CA na América Latina.

No entanto, a segurança continua sendo um tema forte dentro da transformação digital e muitas vezes uma barreira mas o estudo demonstra que as empresas que usam segurança centrada em identidade têm maior crescimento (69%) e empregados e clientes mais safisfeitos. 82% dos entrevistados concordam que uma solução de segurança centrada em identidade é crítica para o negócio porém apenas 25% já usam esse approach. A verdade é que 75% dos executivos admitem que seus ambientes são protegidos por sistemas de segurança básicos ou muito limitados.

A visão moderna da segurança corporativa é de uma camada transparente que abrange todo o processo de criação e operação de um sistema ou aplicativo de forma automática e sem gerar dificuldades. Ela é construída para se auto conectar e, assim, proteger o que deve ser protegido. Com a diversidade de ambientes, dispositivos e tipos de dados crescendo cada vez mais, assegurar a confidencialidade e o acesso às informações é vital, disse Denyson Machado, diretor sênior de Segurança da CA na América Latina.

O estudo da CA Technologies, também, concluiu que 71% das empresas globais aumentou seu alcance digital com a transformação sendo que esse valor foi de 78% no Brasil.

O Brasil sai na frente novamente quanto ao aumento da retenção e à melhoria da experiência do cliente derivada da transformação digital com 83%, enquanto que a nível global o valor desce para 69%.

A pesquisa completa está disponível online e foi conduzida pela Coleman Parkes tendo inquiriu 1.770 executivos de TI em 21 países, dos quais 76 foram profissionais brasileiros. 

Ransomware duplicou durante a segunda metade de 2016


Mafalda Freire, 
2017/02/23, 15:00 
Postado em 23 de fevereiro de 2017 às 23h00
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Check Point acaba de publicar seu novo relatório H2 2016 Global Threat Intelligence Threats, que aponta as principais tendências em malware e que mostra que os ataques de ransomware duplicaram no segundo trimestre de 2016.

O relatório tem por base os dados de inteligência de ataques procedentes do Mapa Mundial de Ciberameaças Threat Cloud da Check Point recolhidos entre julho e dezembro de 2016 que registrou um aumento de 5,5% para 10,5% de ataques ransowware.
Os ransomware mais comuns foram os da família Locky (41%), o Cryptowall (27%), que é conhecido pelo uso da encriptação AES e por levar a cabo as suas comunicações C&C através da rede anónima Tor, e o Cerber (23%). Esse último é o maior ransomware-as-a-service do mundo.

A nível de malware ligado a dispositivos móveis, o mais comum foi o Hummingbade, que afeta o sistema operacional Android e foi descoberto pelos especialistas da Check Point.  Essa ameaça coloca um rootkit no dispositivo e instala aplicativos fraudulentos que podem, por exemplo, roubar credenciais dos usuários.

Os malwares bancários que mais surgiram na segunda metade do ano passado foram o Zeus (33%), um trojan para plataformas Windows, o trojan Tinba (21%) que rouba as credenciais da vítima através de web-injects e o Ramnit (16%), um trojan que extrai credenciais bancárias, passwords FTP, cookies de sessão e dados pessoais.

A empresa de cibersegurança destaca, ainda, no H2 2016 Global Threat Intelligence Threats o ataques DDoS massivo que ocorreu através do botnet Mirai que infetou milhares de dispositivos conectados. Esse foi o grande ataque que revelou as vulnerabilidades da IoT e que se prevê que continuaram a ser exploradas pelos cibercriminosos em 2017.

O relatório demonstra a natureza do ciber-panorama de hoje em dia, com o ransomware crescendo rapidamente. E isso acontece porque funciona e gera importantes receitas aos ciberatacantes. As organizações estão lutando para contrariar eficazmente esse tipo de ofensivas, indicou Maya Horowitz, diretora do Grupo de Inteligência de Ameaças da Check Point.

Além disso, nossos dados demonstram que um pequeno número de famílias são responsáveis pela maioria dos ataques, enquanto outros milhares de famílias de malware são quase invisíveis, acrescentou a executiva.

A ThreatCloud da Check Point possui uma base de dados que identifica milhões de tipos de malware diariamente, e contém mais de 250 milhões de endereços analisados para a descoberta de bots, assim como mais de 11 milhões de assinaturas de malware e 5,5 milhões websites infetados.