"Patrocinadoras da Copa do Mundo se manifestam publicamente sobre as acusações de corrupção que já levaram à prisão sete dirigentes esportivos e relatam preocupação."
As prisões de seis dirigentes do futebol, na última quarta-feira, caíram como uma bomba no mundo dos esportes e também entre as empresas que apoiam a Copa do Mundo. A parceria com a representante máxima da modalidade, a FIFA, pode respingar nas companhias, cujos logotipos já vêm até sendo redesenhados por pessoas em críticas à realização do mundial no Catar, em 2020.
Para tentar evitar danos à imagem, as patrocinadoras da Copa do Mundo quebraram o silêncio e emitiram notas oficiais sobre os acontecimentos. A Visa foi a mais dura, que chegou a ameaçar romper com a FIFA caso a federação não se movimente para corrigir os problemas de corrupção que vieram à tona.
“Nosso patrocínio se manteve focado no apoio aos times, promovendo uma grande experiência para os fãs e inspirando as pessoas a se unirem e celebrarem o espírito de competição e das conquistas pessoais - e é importante que a FIFA faça essa mudança agora, para que esse foco continue no futuro. Caso a FIFA falhe nesse sentido, nós devemos informar a eles que iremos reavaliar a nossa parceria", diz o comunicado.
" Como patrocinadores, esperamos que a Fifa tome medidas rápidas. A menos que a FIFA reconstrua sua cultura com fortes práticas éticas, informamos que vamos reavaliar nosso patrocínio", conclui a operadora de cartões de crédito. O contrato da companhia com a federação foi renovado em 2014 e se estende até 2022.
Nike mais envolvida
Para a Nike, a questão se tornou ainda mais delicada após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informar que está investigando “supostos esquemas de propinas entre a CBF e uma grande marca de sportswear americana”.
José Maria Marin, Ex-Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está entre os presos da operação do FBI, e a Nike é a responsável pelo fornecimento dos uniformes da Seleção Brasileira.
"Como todos os nossos fãs ao redor do mundo, nós somos apaixonados pelo jogo. A Nike acredita em ética em fair play tanto nos negócios como no esporte, e repudia fortemente toda forma de manipulação", disse a companhia, se esquivando de mencionar a CBF ou falar de forma mais clara sobre as denúncias.
A Coca-Cola, parceira mais antiga da FIFA – oficialmente desde 1974 –, também demonstrou preocupação. “Essa controvérsia manchou a missão e os ideais da Copa do Mundo FIFA e nós temos expressado repetidamente nossa preocupação sobre essas sérias alegações. Esperamos que a FIFA continue a enfrentar esses problemas".
A coreana Hyundai, por sua vez, destacou sua preocupação com padrões de ética e transparência. “Estamos extremamente preocupados com as medidas legais tomadas contra os executivos da FIFA. Continuaremos a monitorar a situação de perto”.
O McDonald’s seguiu o mesmo tom. “O McDonald’s leva a sério as questões envolvendo ética e corrução e considera as notícias do Departamento de Justiça americana extremamente preocupantes. Estamos em contato com a FIFA e continuaremos a acompanhar a situação de perto”.
Blatter se pronucia
A própria FIFA não poderia manter-se em silêncio, principalmente no atual momento, véspera das eleições para a presidência da federação. Joseph Blatter, que busca conquistar o quinto mandato, diz que uma minoria está envolvida com corrupção na entidade e diz que as prisões são uma vergonha para a FIFA e provocaram uma grande sombra sobre o futebol.
Para tentar evitar danos à imagem, as patrocinadoras da Copa do Mundo quebraram o silêncio e emitiram notas oficiais sobre os acontecimentos. A Visa foi a mais dura, que chegou a ameaçar romper com a FIFA caso a federação não se movimente para corrigir os problemas de corrupção que vieram à tona.
“Nosso patrocínio se manteve focado no apoio aos times, promovendo uma grande experiência para os fãs e inspirando as pessoas a se unirem e celebrarem o espírito de competição e das conquistas pessoais - e é importante que a FIFA faça essa mudança agora, para que esse foco continue no futuro. Caso a FIFA falhe nesse sentido, nós devemos informar a eles que iremos reavaliar a nossa parceria", diz o comunicado.
" Como patrocinadores, esperamos que a Fifa tome medidas rápidas. A menos que a FIFA reconstrua sua cultura com fortes práticas éticas, informamos que vamos reavaliar nosso patrocínio", conclui a operadora de cartões de crédito. O contrato da companhia com a federação foi renovado em 2014 e se estende até 2022.
Nike mais envolvida
Para a Nike, a questão se tornou ainda mais delicada após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informar que está investigando “supostos esquemas de propinas entre a CBF e uma grande marca de sportswear americana”.
José Maria Marin, Ex-Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está entre os presos da operação do FBI, e a Nike é a responsável pelo fornecimento dos uniformes da Seleção Brasileira.
"Como todos os nossos fãs ao redor do mundo, nós somos apaixonados pelo jogo. A Nike acredita em ética em fair play tanto nos negócios como no esporte, e repudia fortemente toda forma de manipulação", disse a companhia, se esquivando de mencionar a CBF ou falar de forma mais clara sobre as denúncias.
A Coca-Cola, parceira mais antiga da FIFA – oficialmente desde 1974 –, também demonstrou preocupação. “Essa controvérsia manchou a missão e os ideais da Copa do Mundo FIFA e nós temos expressado repetidamente nossa preocupação sobre essas sérias alegações. Esperamos que a FIFA continue a enfrentar esses problemas".
A coreana Hyundai, por sua vez, destacou sua preocupação com padrões de ética e transparência. “Estamos extremamente preocupados com as medidas legais tomadas contra os executivos da FIFA. Continuaremos a monitorar a situação de perto”.
O McDonald’s seguiu o mesmo tom. “O McDonald’s leva a sério as questões envolvendo ética e corrução e considera as notícias do Departamento de Justiça americana extremamente preocupantes. Estamos em contato com a FIFA e continuaremos a acompanhar a situação de perto”.
Blatter se pronucia
A própria FIFA não poderia manter-se em silêncio, principalmente no atual momento, véspera das eleições para a presidência da federação. Joseph Blatter, que busca conquistar o quinto mandato, diz que uma minoria está envolvida com corrupção na entidade e diz que as prisões são uma vergonha para a FIFA e provocaram uma grande sombra sobre o futebol.