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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Após escândalo, Visa ameaça romper com a FIFA


"Patrocinadoras da Copa do Mundo se manifestam publicamente sobre as acusações de corrupção que já levaram à prisão sete dirigentes esportivos e relatam preocupação."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/05/2015


As prisões de seis dirigentes do futebol, na última quarta-feira, caíram como uma bomba no mundo dos esportes e também entre as empresas que apoiam a Copa do Mundo. A parceria com a representante máxima da modalidade, a FIFA, pode respingar nas companhias, cujos logotipos já vêm até sendo redesenhados por pessoas em críticas à realização do mundial no Catar, em 2020.

Para tentar evitar danos à imagem, as patrocinadoras da Copa do Mundo quebraram o silêncio e emitiram notas oficiais sobre os acontecimentos. A Visa foi a mais dura, que chegou a ameaçar romper com a FIFA caso a federação não se movimente para corrigir os problemas de corrupção que vieram à tona.

“Nosso patrocínio se manteve focado no apoio aos times, promovendo uma grande experiência para os fãs e inspirando as pessoas a se unirem e celebrarem o espírito de competição e das conquistas pessoais - e é importante que a FIFA faça essa mudança agora, para que esse foco continue no futuro. Caso a FIFA falhe nesse sentido, nós devemos informar a eles que iremos reavaliar a nossa parceria", diz o comunicado.

" Como patrocinadores, esperamos que a Fifa tome medidas rápidas. A menos que a FIFA reconstrua sua cultura com fortes práticas éticas, informamos que vamos reavaliar nosso patrocínio", conclui a operadora de cartões de crédito. O contrato da companhia com a federação foi renovado em 2014 e se estende até 2022.

Nike mais envolvida
Para a Nike, a questão se tornou ainda mais delicada após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informar que está investigando “supostos esquemas de propinas entre a CBF e uma grande marca de sportswear americana”.


José Maria Marin, Ex-Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está entre os presos da operação do FBI, e a Nike é a responsável pelo fornecimento dos uniformes da Seleção Brasileira.

"Como todos os nossos fãs ao redor do mundo, nós somos apaixonados pelo jogo. A Nike acredita em ética em fair play tanto nos negócios como no esporte, e repudia fortemente toda forma de manipulação", disse a companhia, se esquivando de mencionar a CBF ou falar de forma mais clara sobre as denúncias.

A Coca-Cola, parceira mais antiga da FIFA – oficialmente desde 1974 –, também demonstrou preocupação. “Essa controvérsia manchou a missão e os ideais da Copa do Mundo FIFA e nós temos expressado repetidamente nossa preocupação sobre essas sérias alegações. Esperamos que a FIFA continue a enfrentar esses problemas".

A coreana Hyundai, por sua vez, destacou sua preocupação com padrões de ética e transparência. “Estamos extremamente preocupados com as medidas legais tomadas contra os executivos da FIFA. Continuaremos a monitorar a situação de perto”.

O McDonald’s seguiu o mesmo tom. “O McDonald’s leva a sério as questões envolvendo ética e corrução e considera as notícias do Departamento de Justiça americana extremamente preocupantes. Estamos em contato com a FIFA e continuaremos a acompanhar a situação de perto”.


Blatter se pronucia
A própria FIFA não poderia manter-se em silêncio, principalmente no atual momento, véspera das eleições para a presidência da federação. Joseph Blatter, que busca conquistar o quinto mandato, diz que uma minoria está envolvida com corrupção na entidade e diz que as prisões são uma vergonha para a FIFA e provocaram uma grande sombra sobre o futebol.

Fifa, Copa do Mundo, Visa, patrocínio esportivo

Marca é o que mais importa para comprador de smartphone premium


"Atributo é seguido de câmera fotográfica e processador, segundo pesquisa realizada pela Samsung com clientes de sua empresa e de concorrentes deste mercado."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/05/2015



Entre os usuários de smartphones com preço acima de R$ 1,5 mil, o principal motivador de compra do aparelho é a marca, com 56% do total de respostas, seguido de câmera fotográfica e processador, empatados em segundo lugar, com 25% e 24% respectivamente. 

Em terceiro lugar no ranking de importância, estão o tamanho de tela, a qualidade dela e o design, empatados com 18%. Em seguida, aparecem sistema operacional e durabilidade da bateria, com cerca de 13%, segundo pesquisa realizada pela Samsung.

O levantamento da marca ouviu 824 pessoas no Brasil, usuários de seus próprios produtos e de empresas concorrentes. Os entrevistados, residentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, foram recrutados aleatoriamente e não fazem parte de painéis de pesquisa, nem tampouco foram abordados anteriormente para pesquisas da marca.

Em relação ao uso dos aparelhos pelos respondentes, 70% já armazenam fotos e outros arquivos na nuvem e 41% deles começou a usar a nuvem há menos de um ano. A metade diz que é difícil tirar fotos em condições de pouca luz e também de indivíduos ou objetos em movimento. 

O mesmo percentual afirma que a carga da bateria dura menos do que eles precisam, e 45% conectam o smartphone a outros dispositivos eletrônicos em casa. O resultado completo da pesquisa foi disponibilizado pela companhia.

Sustentabilidade ganha mais força nas estratégias de grandes empresas


"Dos gestores, 73% acreditam que a incorporação de critérios relacionados a essa esfera nas compras é determinante para a realização dos negócios, mas encarecem a aquisição."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/05/2015



A sustentabilidade continua ganhando força nas estratégias das grandes companhias, com 73% dos gestores acreditando que a incorporação de critérios relacionados a essa esfera nas compras é determinante para a realização dos negócios. 

Contudo, 53% dos executivos consideram que essa introdução aumenta os custos totais de aquisição, sendo que para 13% deles o aumento é significativo. Os dados foram mostrados em recente pesquisa da Ernst & Young (EY), realizada com 14 empresas de grande porte do país.

A contratação de mão de obra qualificada e o fornecimento de matéria-prima foram consideradas as categorias mais críticas para a incorporação de critérios de sustentabilidade no processo de compras. 

Para a maioria dos respondentes, a sociedade e o governo pressionam cada vez mais as empresas a avançarem no tema na cadeia de fornecedores. Aquelas que atuam de forma global já conseguem quantificar os ganhos com a adoção de práticas sustentáveis.

Para 63% dos respondentes, o tema sustentabilidade na sua cadeia de suprimentos é estratégico, com apoio da alta liderança. A pesquisa ainda revelou que bancos e seguradoras são as empresas que mais investem em sustentabilidade, seguidos pela indústria de cosméticos e bens de consumo.
Sustentabilidade, EY, Ernst & Young