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segunda-feira, 25 de março de 2019

Apple lança plataforma de vídeos, aplicativo de notícias e cartão de crédito



Conteúdo original da empresa será disponibilizado via streaming a partir do final de setembro em mais de 100 países. Com anúncio, Apple entra em um mercado dominado pela Netflix.


Por Thiago Lavado, G1 

Postado em 25 de março de 2019 às 23h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A Apple anunciou nesta segunda-feira (25) um serviço de streaming de vídeo, o Apple TV+, além de mudanças no aplicativo de TV da empresa.

Segundo a Apple, o serviço estará disponível on-line e off-line em mais de 100 países a partir do final de setembro. Os locais específicos que poderão acessar esses conteúdos e o preço não foram anunciados.

Os conteúdos originais da Apple vão funcionar de maneira semelhante a concorrentes como Netflix, Amazon Prime Video e Warner Media, que detém a HBO, via streaming de séries e filmes.
Oprah e o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, no lançamento do serviço de streaming da empresa — Foto: Tony Avelar/Reuters 
Oprah e o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, no lançamento do serviço de streaming da empresa — Foto: Tony Avelar/Reuters

Um dos exemplos é o "Morning Show", série que tem no elenco Steve Carrell, Jennifer Aniston e Reese Witherspoon. Oprah Winfrey, uma das maiores apresentadoras dos EUA, e o diretor Steven Spielberg também terão conteúdo no serviço de streaming.

A novidade é a maneira de a empresa focar no fornecimento de serviços, um segmento que atingiu um recorde US$ 10,9 bilhões no último trimestre do ano passado, um aumento de 19% em relação a 2017. A empresa já tinha serviços de pagamento, como Apple Pay e de música. Agora, expande o portfólio.
Steven Spierlberg participa do lançamento do streaming da Apple — Foto: Stephen Lam/Reuters 
Steven Spierlberg participa do lançamento do streaming da Apple — Foto: Stephen Lam/Reuters

Como fica o aplicativo Apple TV?
A Apple já tem um aplicativo de TV, onde estão agregados conteúdos disponíveis no iTunes, por exemplo. Essa plataforma não vai acabar, mas vai passar por mudanças a partir de maio.
O Apple TV vai conseguir concentrar diversos conteúdos, como HBO, ShowTime, Prime Video e até assinaturas de televisão a cabo — dependendo dos serviços que o usuário tenha assinado.

A mudança vai permitir assistir ao conteúdo feito em diferentes lugares dentro de uma só plataforma, sem a necessidade de trocar de aplicativo. Para isso, a Apple anunciou a expansão do app de TV para todos os dispositivos da empresa, bem como para SmarTVs Samsung, LG, Sony e até para o FireTV, da Amazon.

Aplicativo de notícias
O presidente da Apple, Tim Cook, também apresentou um serviço de notícias, chamado Apple News+, com mais de 300 revistas, além de jornais como "Los Angeles Times" e "Wall Street Journal". O serviço funcionará no Apple News, aplicativo de notícias da empresa lançado há 3 anos.

Disponível apenas nos Estados Unidos e Canadá, o Apple News+ custa US$9,99 e dá acesso livre aos jornais e revistas no sistema. O aplicativo será lançado até o final do ano na Austrália e no Reino Unido também. Não há data para ser disponibilizado no Brasil.
O aplicativo tem foco no design das revistas, permitindo às publicações pensar em maneiras de disponibilizar conteúdo personalizado no serviço.

Cartão de crédito
A empresa também aproveitou o evento para anunciar um novo serviço dentro do sistema de pagamentos Apple Pay. O Apple Card é um cartão de crédito lançado em parceria com o banco Goldman Sachs nos EUA e a operadora Mastercard.

De acordo com Cook, a Apple irá passar a marca de 10 bilhões de pagamentos este ano, e agora pretende trazer uma parte dessas transações para dentro do sistema.
Cartão de crédito da Apple tem parceria com MasterCard e Goldman Sachs e promete melhorar a educação financeira do usuário. — Foto: Divulgação/Apple  
Cartão de crédito da Apple tem parceria com MasterCard e Goldman Sachs e promete melhorar a educação financeira do usuário. — Foto: Divulgação/Apple

A Apple promete menores taxas de juros, mais segurança e privacidade com seu cartão de crédito. Há também uma promessa de focar em melhorar a educação financeira do usuário: a empresa afirma que será possível ver a localização de cada uma das compras e também o nome do local de compra, evitando confusões na fatura.

O serviço também terá relatórios semanais e mensais de gastos, além de facilidade na solicitação do cartão. A Apple também anunciou um programa de retorno de dinheiro, com 2% de cashback diária. Em produtos da Apple e serviços o retorno chega a 3%.

Arcade
De acordo com Tim Cook, 1 bilhão de jogos já foram baixados pela App Store, que tem mais de 300.000 jogos disponíveis, grátis e pagos.
Pensando em melhorar a difusão dos jogos pagos, a Apple anunciou uma assinatura para games na App Store, que agora ganha uma seção chamada Arcade. Será possível jogar pelo iPhone, iPad e também pelo Mac.

O serviço irá garantir acesso a mais de 100 jogos exclusivos, que não estão em nenhuma outra plataforma, segundo a Apple. O Arcade estará disponível a partir de setembro em mais de 150 países. O preço ainda não foi disponibilizado.

Esse é um mercado que tem recebido grande atenção: na semana passada o Google já havia anunciado um serviço de streaming de videogame: chamado de Stadia, ele funciona pelo navegador Google Chrome.

Funcionário do Facebook criticou práticas da Cambridge Analytica meses antes do que se sabia



Empregados do Facebook manifestaram preocupação sobre práticas de coleta de dados pela consultoria Cambridge Analytica três meses antes do que se pensava, de acordo com documentos que tramitam na Justiça americana.



Por BBC 

Postado em 25 de março de 2019 às 16h00m 
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Um funcionário que trabalhava nos EUA avisou a colegas sobre a atividade em setembro de 2015.
Segundo a empresa, disse que o alerta de setembro diria respeito a um assunto diferente.
Imagem da entrada da sede do Facebook na Califórnia — Foto: Robert Galbraith/Reuters 
Imagem da entrada da sede do Facebook na Califórnia — Foto: Robert Galbraith/Reuters

'Nós agimos'
De acordo com os documentos da Justiça americana, um funcionário denunciou à empresa o comportamento da Cambridge Analytica e discutiu a situação com colegas, inclusive em e-mails.

No entanto, não foram revelados detalhes sobre as conversas, uma vez que partes dos documentos foram excluídas do processo judicial.

Em 2015, o jornal britânico The Guardian publicou que a Cambridge Analytica havia coletado dados de milhões de pessoas coletados através de um teste de personalidade criado pelo pesquisador Aleksandr Kogan e sua empresa, a GSR.

Depois, essas informações foram usadas para dirigir propaganda política segmentada nos EUA.

Quando o escândalo veio à tona, o Facebook enfrentou críticas generalizadas. No Reino Unido, a empresa precisou pagar uma multa equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões ao órgão britânico de proteção de dados.

Ainda segundo a rede social, o caso de setembro de 2015 e o revelado pelo Guardian são "duas coisas diferentes".

"Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações de que a Cambridge Analytica estaria coletando dados, algo que infelizmente é comum em qualquer serviço de internet", afirmou.

"O Facebook não estava ciente da transferência de dados da Kogan/GSR para a Cambridge Analytica até dezembro de 2015".
"Quando o Facebook ficou sabendo da violação das nossas políticas de uso de dados, nós agimos."

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