"Pesquisa da Expertise aponta hábitos e percepções de ambos os sexos sobre temas como família, divisão de contas, remuneração e ocupações profissionais."
#.*||*.# Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 07/03/2014
O Dia Internacional da Mulher acende a antiga discussão sobre a igualdade entre os sexos. Uma pesquisa da Expertise aponta que 75% dos brasileiros percebem a sociedade como machista.
Apesar de a maioria concordar nesse quesito, existe diferença na percepção de homens e mulheres: 82% delas acreditam que o Brasil é machista, enquanto 69% deles partilham da mesma opinião. O levantamento ouviu 1.258 pessoas de ambos os sexos de diferentes classes sociais, em todos os estados.
Diante de uma autoavaliação, um terço dos homens admitiu ser machista ou pelo menos um pouco machista. No entanto, 96% das pessoas acreditam que existem diferenças entre homens e mulheres no país, enquanto 62% reconhecem a legitimidade do movimento feminista.
Contraditoriamente, um em cada cinco entrevistados considera inaceitável que a mulher use roupas curtas ou decotadas.
A pesquisa levou em conta ainda aspectos de igualdade entre os gêneros e identificou que quatro em cada cinco brasileiros não consideram um problema a esposa ganhar mais do que o marido.
Quando o tema é dividir as contas, a percepção também é igualitária: 81% dos entrevistados de ambos os gêneros acham justo que a despesa do bar ou restaurante seja dividida e 56% acreditam que os gastos domésticos devam ser partilhados pelo casal. A percepção de responsabilidade mútua é ainda maior quando o tema é o cuidado com os filhos, assim como a divisão das tarefas domésticas.
A relação social entre os cônjuges também foi abordada: 90% dos brasileiros consideram normal sair sem a companhia do cônjuge, enquanto 10% consideram o comportamento inaceitável. Para 46% dos homens é aceitável que a esposa faça programas apenas com os amigos. Este índice sobe para 53% quando é o marido quem sai sozinho.
Igualdade em funções profissionais
As funções domésticas e o cuidado com as crianças continuam sendo tarefas associadas às mulheres: 83% dos entrevistados optam pela contratação delas para cuidar de seus filhos, enquanto apenas 17% disseram que poderiam contratar também um homem. Reconheceram estranheza nesta segunda opção 50% deles, enquanto 12% se sentiriam desconfortáveis.
Quanto à presença de pessoas do sexo feminino em profissões tradicionalmente dominadas por homens, o fato de uma mulher ser instrutora de autoescola, por exemplo, gera indiferença. Apesar disso, 17% das pessoas estranhariam caso se deparassem com uma motorista de táxi.
Uma mulher como comandante de um avião também foi percebido como algo normal entre os entrevistados: 21% estranhariam inicialmente, mas alegaram que isso não seria um problema.
Apesar de a maioria concordar nesse quesito, existe diferença na percepção de homens e mulheres: 82% delas acreditam que o Brasil é machista, enquanto 69% deles partilham da mesma opinião. O levantamento ouviu 1.258 pessoas de ambos os sexos de diferentes classes sociais, em todos os estados.
Diante de uma autoavaliação, um terço dos homens admitiu ser machista ou pelo menos um pouco machista. No entanto, 96% das pessoas acreditam que existem diferenças entre homens e mulheres no país, enquanto 62% reconhecem a legitimidade do movimento feminista.
Contraditoriamente, um em cada cinco entrevistados considera inaceitável que a mulher use roupas curtas ou decotadas.
A pesquisa levou em conta ainda aspectos de igualdade entre os gêneros e identificou que quatro em cada cinco brasileiros não consideram um problema a esposa ganhar mais do que o marido.
Quando o tema é dividir as contas, a percepção também é igualitária: 81% dos entrevistados de ambos os gêneros acham justo que a despesa do bar ou restaurante seja dividida e 56% acreditam que os gastos domésticos devam ser partilhados pelo casal. A percepção de responsabilidade mútua é ainda maior quando o tema é o cuidado com os filhos, assim como a divisão das tarefas domésticas.
A relação social entre os cônjuges também foi abordada: 90% dos brasileiros consideram normal sair sem a companhia do cônjuge, enquanto 10% consideram o comportamento inaceitável. Para 46% dos homens é aceitável que a esposa faça programas apenas com os amigos. Este índice sobe para 53% quando é o marido quem sai sozinho.
Igualdade em funções profissionais
As funções domésticas e o cuidado com as crianças continuam sendo tarefas associadas às mulheres: 83% dos entrevistados optam pela contratação delas para cuidar de seus filhos, enquanto apenas 17% disseram que poderiam contratar também um homem. Reconheceram estranheza nesta segunda opção 50% deles, enquanto 12% se sentiriam desconfortáveis.
Quanto à presença de pessoas do sexo feminino em profissões tradicionalmente dominadas por homens, o fato de uma mulher ser instrutora de autoescola, por exemplo, gera indiferença. Apesar disso, 17% das pessoas estranhariam caso se deparassem com uma motorista de táxi.
Uma mulher como comandante de um avião também foi percebido como algo normal entre os entrevistados: 21% estranhariam inicialmente, mas alegaram que isso não seria um problema.
Veja também nas pesquisas do Mundo do Marketing Inteligência: A rotina da mulher brasileira