Total de visualizações de página

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Robôs de brasileiros conquistam prêmios e batalhas; conheça cenário


Isabela Giantomaso
por
Da redação*

12/12/2016 09h43 - Atualizado em 13/12/2016 10h07
Postado em 13 de dezembro de 2016 às 16h55m
Gipope-Marketing
A robótica ganha cada vez mais espaço em escolas, cursos técnicos e universidades no Brasil. Equipes formadas por alunos do ensino público e privado conquistam prêmios em campeonatos internacionais e colocam em prática o que antes ficavam restrito às salas de aula. O interesse crescente pela área pode estar relacionado tanto às batalhas de robôs quanto a possibilidade de colocar a mão na massa para construir equipamentos de última geração.

O que são redes neurais e como elas podem revolucionar a robótica
A liga de robótica do Brasil, conhecida como RoboCore, reúne 548 grupos de todas as regiões do país. A maioria dos times já participa de competições e acumula supermáquinas em seus laboratórios. Atualmente, a número 1 do ranking é a RioBotz, equipe da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que conta com 99 membros e 33 robôs. 

Em seguida, estão a ThundeRatz, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), de São Paulo, e a Uai!rrior, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Minas Gerais.
Robô da categoria combate (Foto: Isabella Giantomaso/TechTudo)
Robô da categoria combate criado por alunos da PUC-Rio 
(Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)

Aplicativo do TechTudo: receba dicas e notícias de tecnologia no seu celular.

Cada equipe tem autonomia e define o seu foco de trabalho, que pode ser desde a produção de robôs menores até modelos mais potentes, geralmente campeões em batalhas que mais lembram o famoso "UFC", torneio de artes marciais mistas. 

Para bancar todos os gastos, que variam de R$ 1 mil (um robô inseto), até US$ 40 mil (cerca de R$ 125 mil) em máquinas de combate, os times recebem patrocínios de suas instituições de ensino, além de empresas privadas.
Robô da categoria sumô (Foto: Luana Marfim/TechTudo)
Robô da categoria sumô criado por alunos da UFRJ 
(Foto: Luana Marfim/TechTudo)

O trabalho dos grupos pode ser colocado à prova, na prática, com a criação de aparelhos antibomba e de resgate, ou até mesmo para a indústria automotiva e petroquímica. No panorama atual, as criações dessas equipes aproveitam as batalhas de robôs para fazer delas vitrines para desenvolvimento e venda da tecnologia a outras especialidades.
Laboratórios universitários de robótica pelo país trazem prática a teoria (Foto: Isabella Giantomaso/TechTudo)
Laboratórios universitários de robótica colocam estudo teórico 
em prática (Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)

Batalhas e competições
No Brasil, os campeonatos mais importantes são o Winter Challenge e o Summer Challenge, abertos para equipes particulares e filiadas a instituições de ensino, e o Ultimate Robot Combat, que é uma das atrações da Campus Party, evento de tecnologia e inovação que reúne público universitário em diferentes regiões do país. 
 
No âmbito internacional, as competições têm parcerias com grandes canais de TV e chegam a oferecer produções dignas de Hollywood. Entre as principais disputas estão a BattleBots, a Robogames, conhecida como a olimpíada mundial de robótica, e a Combots, a Copa do Mundo dos robôs da categoria combate.

Nesses campeonatos, as batalhas são divididas em diferentes categorias, entre elas sumô, hóquei e combate. Nas competições de sumô, como o próprio nome já diz, o objetivo é empurrar o adversário para fora do ringue. Para isso, as equipes trabalham com equipamentos de 25g a 3kg, controlados de forma autônoma ou por rádio-controle.
Luta de Sumô (Foto: Reprodução/Joana Pardal)
Luta de sumô entre robôs (Foto: Reprodução/Joana Pardal)

No  hóquei, o formato também é semelhante ao utilizado com pessoas: são dois times, cada um com três robôs. O objetivo é marcar gols na zona de pontuação do outro grupo. As partidas duram cinco minutos e, nessa modalidade, o trabalho em equipe é testado principalmente na habilidade com o "joypad", já que cada piloto controla um robô. 

Na categoria combate é onde acontece o verdadeiro UFC de robôs. Martelos super resistentes, peças que soltam fogo e tambores com alta velocidade são utilizados para destruir o robô adversário em até três minutos. Nesse caso, as batalhas são divididas em classes de peso.
É necessário muita habilidade para controlar os robôs nas batalhas (Foto: Reprodução/Isabela Giantomaso)
Controles são utilizados em diversas batalhas de robôs 
(Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)

Uma curiosidade nos combates é que, mesmo que as batalhas funcionem em forma de luta, as equipes podem competir com mais de uma máquina dentro do ringue. Sejam elas dois robôs, um robô e um drone, entre outras combinações - desde que a soma dos pesos não ultrapasse o limite estabelecido na categoria.

Em algumas modalidades, completar o objetivo proposto é um desafio em si. É o caso do Trekking, cujo vencedor é o robô que encontrar três cones em um campo de futebol. Porém, eles precisam ser achados em ordem, em, no máximo, 15 minutos. Assim que o desafio for completado é preciso emitir um sinal luminoso. Nessa categoria só participam máquinas autônomas, ou seja, aquelas programadas previamente por seus criadores, e muitas sequer conseguem localizar os alvos a tempo.
Na categoria trakking, robôs autônomosp precisam encontrar três cones em um campo de futebol (Foto: Divulgação/Minerva Bots)
Na categoria trekking, robôs autônomos precisam encontrar 
cones em um campo de futebol (Foto: Divulgação/Minerva Bots)

Equipe júnior
Os grandes eventos e batalhas têm como público-participante principal equipes de faculdades e cursos técnicos. Contudo, isso não tira a chance de grupos com integrantes mais jovens se destacarem nas competições. No sumô, por exemplo, há uma sub-categoria especial para participantes com menos de 18 anos, alunos de ensino fundamental e médio. Além disso, uma das modalidades dos eventos é o desafio inteligente, criado exclusivamente para essa faixa.

A categoria recebe apenas robôs autônomos e a competição acontece da seguinte maneira: um labirinto e três tentativas, que não ultrapassem dez minutos, para sair dele. Vence a máquina que completar o desafio mais rápido. O módulo é um incentivo para crianças e adolescentes serem introduzidos na robótica desde cedo e fomentar o interesse pela ciência.

Por dentro das equipes
Laboratório da equipe Minerva Bots, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Foto: Luana Marfim/TechTudo)
Parte do laboratório da equipe MinervaBots, da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (Foto: Luana Marfim/TechTudo)

A partir do dia 13 de dezembro você confere no TechTudo um especial de robótica com as principais equipes do país. Neste mês, vamos contar como funciona o trabalho da RioBotz, time da PUC-Rio, e da MinervaBots, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As reportagens serão acompanhadas futuramente de visitas a escolas, cursos técnicos e faculdades de outros estados e regiões do Brasil.

Durante esse período será possível conhecer de perto o movimento para a inclusão da robótica na educação. São passos que acompanham uma tendência global, instituições de diversos lugares do mundo reconhecem a necessidade iminente de ambientar as futuras gerações na ciência e possibilitar uma evolução na criação de robôs.

Como montar empilhadeira automatizada com arduino? Comente no Fórum do TechTudo

* Colaborou Joana Pardal

Microsoft Surface tem processador ARM suplementar, além de um Intel


Filipe Garrett
por 
Para o TechTudo
06/12/2016 07h00 - Atualizado em 06/12/2016 07h00
Postado em 13 de dezembro de 2016 às 16h30m
Gipope-Marketing
O iFixIt, site especializado em desmontar eletrônicos e a ensinar procedimentos de reparo nesses equipamentos, abriu um Surface Studio, o desktop tudo-em-um lançado pela Microsoft em outubro.
Além de ter encontrado um design que permite ao consumidor algum nível de controle sobre upgrades, a equipe do site se surpreendeu ao se deparar com um processador ARM, operando em harmonia com o processador Intel Core i7 do computador. Embora não seja a primeira vez que um controlador ARM opere em um PC (AMD usa designs desse tipo no TrustZone), a notícia causou surpresa.
Desmonte do Surface Studio revela uso de processador ARM e de solução interessante de cache para o disco rígido (Foto: Divulgação/Microsoft)
Desmonte do Surface Studio revela uso de processador ARM e de solução interessante de cache para o disco rígido (Foto: Divulgação/Microsoft)

Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular
ARM se refere à arquitetura de um tipo de processador que tem vantagens, desvantagens e funcionamento diferente dos x86 (de Intel e AMD) que usamos nos computadores. Por serem ideais para celulares e tablets, em virtude do consumo de energia, esses processadores acabam longe dos PCs.

No caso Surface Studio, o ARM em questão é um Cortex M7, que está localizado na placa lógica que controla o monitor PixelSense. Longe de operar em parceria com a CPU da Intel, o processador secundário localizado na tela tem funções limitadas ao controle do funcionamento do display, que além de altíssima resolução, tem sensibilidade ao toque, compatibilidade com o Surface Dial e suporte a canetas tipo Stylus.
O Cortex M7, em destaque, opera como um dos controladores da tela do Surface Studio (Foto: Reprodução/iFixIt)
O Cortex M7, em destaque, opera como um dos controladores 
da tela do Surface Studio (Foto: Reprodução/iFixIt)

O novo all-in-one da Microsoft tem tela de 4000 x 3000 pixels, que oferece resolução superior ao 4K nas 28 polegadas, além de processador i7 de quatro núcleos, opções de GPUs Geforce GTX 965M ou 980M da Nvidia e 32 GB de RAM. Há ainda  2 TB de armazenamento, que contam com um pequeno módulo SSD de 64 GB que funciona como cache para o disco rígido de 2 TB, criando um tipo de SSHD.

Essa solução curiosa de design deve acelerar bastante a performance do Surface Studio e, assim como a presença do Cortex M7, foi revelada pela desmontagem realizada pelo iFixIt.

Via PC WorldiFixIt 

AirPods, fones de ouvido sem fio da Apple, chegam às lojas no Brasil


Felipe Alencar
por
Para o TechTudo

13/12/2016 16h30 - Atualizado em 13/12/2016 16h54
Postado em 13 de dezembro de 2016 às 16h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Nesta terça-feira (13), a Apple iniciou as vendas dos AirPods em todo o mundo, inclusive no Brasil, por R$ 1.399,00. O acessório, um par de fones de ouvido sem fio, foi anunciado em setembro, durante o lançamento do iPhone 7, no tradicional evento da Apple. Na ocasião, a empresa disse que os fones começariam a ser vendidos em outubro, o que não aconteceu.

Fones de ouvido sem fio da Apple têm preço no Brasil
A Apple não deu explicações sobre o motivo do atraso no início das vendas, mas rumores dão conta de que o atraso aconteceu devido a um problema de sincronização de áudio entre os dois fones. Outro possível motivo é que a Apple talvez não tenha dado conta de realizar uma produção em massa.
AirPods-home1 (Foto: Reprodução/Apple)
AirPods, os novos fones sem fio da Apple, começam a ser 
vendidos no Brasil (Foto: Reprodução/Apple)
A expectativa, após o atraso, era de que os AirPods só seriam efetivamente lançados em 2017, o que representaria um prejuízo tremendo para a Apple, que deixaria de vendê-los justamente numa das épocas mais lucrativas do ano, as festividades de Natal e Ano Novo no mundo todo.

iPhone 7 ou Galaxy Note 7: qual o melhor celular de 2016? Comente no Fórum.
Entretanto, mesmo com as vendas já tendo sido iniciadas, você não terá os seus AirPods em mãos antes do fim do ano. Isso por que o prazo de entrega dos fones, tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos, é de até quatro semanas. 

Em outras palavras, os primeiros compradores dos AirPods só colocarão as mãos neles em 2017. Além disso, as lojas físicas e revendedores autorizados só receberão estoque ano que vem.

Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular.

Preço nas alturas
O valor de um par de AirPods aqui no Brasil está de R$ 1.399,00, podendo ser parcelados em até 12 vezes sem juros e com frete grátis. Já se você pretende comprar à vista, o valor cai para R$ 1.259,10.
Anúncio dos AirPods na Apple Store Online (Foto: Felipe Alencar/TechTudo)
Anúncio dos AirPods na Apple Store Online 
(Foto: Felipe Alencar/TechTudo)

Quer saber se o fone sem fio da Apple cai com facilidade da sua orelha? Nós testamos os Airpods no mesmo dia do anúncio do iPhone 7, e você pode conferir nosso hands on inicial no vídeo abaixo.

Modelos de iPhone compatíveis
iPhone 5;
– iPhone 5C;
– iPhone 5S;
– iPhone SE;
– iPhone 6;
– iPhone 6 Plus;
– iPhone 6S;
– iPhone 6s Plus;
– iPhone 7;
– iPhone 7 Plus.

Modelos de iPad
– iPad mini 2;
– iPad Air;
– iPad Air 2;

– iPad mini 3;

– iPad mini 4;

– iPad Pro (9,7 polegadas);

– iPad Pro (12,9 polegadas).

Modelos de iPod

– iPod touch 6ª geração