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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Classe C vê a sua situação financeira menos negativa que em 2012


"Pesquisa Mintel mostra que depois de comprar os itens essenciais, sobra no final do mês pouco dinheiro no bolso de 59% dos consumidores emergentes brasileiros."



*#:#* Por Redação, do Mundo do Marketing | 24/11/2014



A maior parte dos consumidores da classe média declara pouco ou praticamente nada de dinheiro sobrando ao final do mês depois que gastaram com os itens essenciais e/ou pagamento de contas, o que sugere a ideia de um alto custo de vida.

“Como você geralmente descreveria sua situação financeira no momento?”
Base: 714 (em 2014) e 725 (em 2012) adultos com idade 16 anos de idade ou mais da classe C
Pesquisa Mintel revela que depois de comprar os itens essenciais, sobra no final do mês pouco dinheiro (34%) ou nada (25%) no bolso de 59% dos consumidores da classe média, segundo a atual percepção da situação financeira da classe. 

Em novembro de 2012, no entanto, a percepção era um pouco mais negativa, segundo o relatório Estilo de Vida da Classe Média – Brasil, março de 2013. Apesar de 54% dos consumidores afirmarem na ocasião ter pouco (38%) ou nada (16%) sobrando no final do mês, 20% afirmaram que a situação financeira estava entre uma luta (14%) e problemática (6%). 

Em abril de 2014, apenas 13% declararam situação financeira difícil – mesmo significado que uma luta (9%), ou problemática (4%).

Apesar disso, 13% declaram dificuldade em pagar dívidas, proporção bem menor do que a declarada em novembro de 2012 (20%). É um indicativo de que a classe média está tentando e/ou conseguindo honrar o pagamento de contas. Implicações: provável redução da inadimplência a longo prazo, probabilidade de aumento do poder de compra no futuro.

Isso significa que uma proporção maior de brasileiros da classe média tenta quitar e honrar dívidas acumuladas agora do que no passado. De fato, no relatório Estilo de Vida dos Brasileiros – Brasil, abril de 2014, 77% das pessoas da C1 e 79% das da C2 declararam colocar as finanças pessoais em ordem como meta “farei com certeza”. 

Na pesquisa para o corrente relatório, quando questionadas sobre os planos de emprego do dinheiro nos próximos três meses, 30% das pessoas da C1 e 35% da C2 disseram “reduzir ou liquidar dívidas de curto prazo (ex. cartão de crédito, empréstimos bancários, etc.)”.

Isso sugere a ideia de que, a longo prazo, o poder de consumo destes brasileiros tende a melhorar, bem como a maneira como contraem novas dívidas, provavelmente de forma mais cautelosa e planejada. 

Há oportunidades para empresas interessadas em ajudá-los com o planejamento de compras, por exemplo, usando mensagens direcionadas para alertá-los sobre datas de liquidação de estoque de algum produto de interesse. 

Outra estratégia interessante é a sugestão, da parte de lojas/supermercados, de produtos que estejam de acordo com o orçamento disponível e atributos que estes consumidores procuram no momento da compra.

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