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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Instagram e Threads relacionam palavra 'negra' com venda de drogas; Meta diz que corrigiu 'problema técnico'

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Na tarde desta quinta-feira (5), pesquisa pelo termo levava a aviso em que plataformas oferecem ajuda sobre como denunciar conteúdo. Por outro lado, as redes sociais não mostraram alertas em buscas por 'branca' ou por drogas como 'maconha' e 'cocaína'.
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Por g1

Postado em 06 de setembro de 2024 às 18h30m

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Buscas no Instagram e no Threads dizezm que a palavra 'negra' pode estar associada com a venda de drogas — Foto: Reprodução
Buscas no Instagram e no Threads dizezm que a palavra 'negra' pode estar associada com a venda de drogas — Foto: Reprodução

Buscar a palavra "negra" no Instagram ou no Threads levava a um aviso de que o termo "pode estar associado com a venda de drogas". O g1 confirmou o erro na tarde desta quinta-feira (5). O problema foi corrigido horas depois pela Meta, que controla as duas plataformas.

"Mais cedo, um problema técnico afetou a experiência dos usuários no Instagram e Threads. Resolvemos o problema o mais rápido possível e nos desculpamos por qualquer inconveniente", afirmou a empresa.

A Meta não explicou qual é a sua política para filtrar determinadas palavras da busca.

Os testes nas duas redes sociais foram feitos após relato do influenciador Levi Kaique na rede social Bluesky e mostraram que o alerta apareceu em vários dispositivos, incluindo celulares e computadores, com as contas configuradas em português.

Na mensagem, as redes sociais, ambas controladas pela Meta, afirmaram que "a venda, compra ou negociação de drogas ilícitas podem prejudicar você e outras pessoas". E exibiram atalhos para os usuários pedirem ajuda para denunciar algo ou verem os resultados mesmo assim.

Os avisos das plataformas diziam que, "se você ou alguém do seu conhecimento está lutando com o abuso de substâncias, pode obter ajuda com referências para tratamento confidenciais, bem como apoio à prevenção e recuperação".

Por outro lado, o alerta não apareceu em buscas pelo termo "branca" ou por versões das palavras no masculino ("negro" ou "branco").

O Instagram e o Threads também não mostraram o alerta em buscas que, de fato, estão ligadas a drogas, como os termos "maconha" e "cocaína". Nestes casos, a rede social apresentou fotos e vídeos que tratam de discussões sobre o tema pesquisado.

Perfis no Bluesky dizem que o erro pode ter acontecido por conta de uma gíria americana relacionada à heroína, um tipo de droga sintética. A agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) diz que "negra" é uma das expressões usadas no país para se referir à droga.

O Instagram diz em sua Central de Ajuda que tem diretrizes para definir que conteúdo recomendar aos usuários (o Threads está dentro da estrutura do Instagram). "Trabalhamos para evitar que sejam feitas recomendações de baixa qualidade, questionáveis ou de teor delicado", diz a plataforma.

A rede social afirma ainda que evita mostrar nas pesquisas conteúdos que violem suas diretrizes de recomendações, mas não explica em seu site por que a palavra "negra" entra nesse filtro.

Buscas no Instagram e no Threads pela palavra 'negra' mostram alerta sobre possível associação com venda de drogas, mas o mesmo não acontece com pesquisas pelas palavras 'branca' e 'maconha' — Foto: Reprodução/Instagram
Buscas no Instagram e no Threads pela palavra 'negra' mostram alerta sobre possível associação com venda de drogas, mas o mesmo não acontece com pesquisas pelas palavras 'branca' e 'maconha' — Foto: Reprodução/Instagram

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Braço direito de chefe do X, responsável por negociar com governos deixa empresa

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Nick Pickles foi porta-voz da empresa em disputas com vários governos, incluindo o Brasil. Ele disse que tomou a decisão de sair da companhia alguns meses atrás.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 06 de setembro de 2024 às 13h50m

#.* Post. - Nº.\  4.956 *.#

Nick Pickles, chefe de assuntos globais do X, durante audiência no Senado dos EUA, em setembro de 2019 — Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite
Nick Pickles, chefe de assuntos globais do X, durante audiência no Senado dos EUA, em setembro de 2019 — Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite

O chefe de assuntos globais da rede social X, Nick Pickles, anunciou na quinta-feira (5) a sua saída da empresa. O executivo era o porta-voz da companhia em disputas com autoridades ao redor do mundo, incluindo no Brasil, segundo o jornal Financial Times.

O X está bloqueado no Brasil desde a madrugada de sábado (31), após não ter cumprido ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para nomear um representante legal no país.

Pickles ingressou na empresa em 2014 como gerente sênior no escritório de Londres. Em 2023, com a companhia já sob comando de Musk, ele foi nomeado para o cargo que ocupava até então, em que atuava como braço direito da presidente-executiva Linda Yaccarino em temas ligados a governos.

Ele disse que decidiu deixar a empresa há alguns meses e que estava trabalhando na transição junto a Yaccarino. "Depois de mais de dez anos, amanhã [sexta-feira] será meu último dia no X. Foi uma jornada incrível", afirmou Pickles, em uma postagem na rede social.

Não ficou imediatamente claro quais são seus próximos planos ou por que ele tomou a decisão de sair. "Ansioso para tirar um tempo de folga antes de um novo desafio", escreveu.

O X e Nick Pickles não responderam aos pedidos de comentários da Reuters.

Em junho, o então chefe de operações comerciais do X, Joe Benarroch, também deixou a companhia, informou o Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

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