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Reuters
24/08/2024 às 12:30
Postado em 24 de agosto de 2024 às 13h00m
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Logo da Meta Platforms em Bruxelas • Bélgica06/12/2022REUTERS/Yves Herman
Em uma publicação em blog, a controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp descreveu a tentativa como um “pequeno grupo de atividades provavelmente de engenharia social no WhatsApp”, envolvendo contas que se passavam por suporte técnico de AOL, Google, Yahoo e Microsoft.
A Meta bloqueou as contas após os usuários reportarem a atividade como suspeita e afirmou que não havia evidências sugerindo que as contas de WhatsApp visadas tivessem sido comprometidas.
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A Meta atribuiu a atividade ao APT42, um grupo de hackers que se acredita estar associado a uma divisão de inteligência dentro das forças armadas do Irã, conhecido por instalar softwares de vigilância nos celulares de suas vítimas. Esse software permite que a equipe grave chamadas, roube mensagens de texto e ligue silenciosamente câmeras e microfones, de acordo com pesquisadores que acompanham o grupo.
A empresa vinculou a atividade do grupo a esforços anteriores para invadir campanhas presidenciais dos EUA — reportados pela Microsoft e pelo Google este mês –, antes da eleição presidencial norte-americana em novembro.
A publicação da empresa não nomeou os indivíduos alvo do ataque, dizendo apenas que os hackers “parecem ter se concentrado em oficiais políticos e diplomáticos, empresários e outras figuras públicas, incluindo alguns associados aos governos do presidente Biden e do ex-presidente Trump”.
Essas figuras estavam baseadas em Israel, nos territórios palestinos, no Irã, nos EUA e no Reino Unido, acrescentou.
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