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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Apple ultrapassa Saudi Aramco como empresa listada mais valiosa do mundo

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Ações da Apple atingiram recorde nesta sexta-feira (31) depois da divulgação de forte resultado trimestral. 
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Por Reuters  
31/07/2020 17h01 Atualizado há 3 horas
Postado em 31 de julho de 2020 às 20h05m

  * Post.N. -\- 3.810 *  

Segunda geração do iPhone SE lançada pela Apple nos EUA — Foto: DivulgaçãoSegunda geração do iPhone SE lançada pela Apple nos EUA — Foto: Divulgação

As ações da Apple atingiram recorde nesta sexta-feira (31) depois da divulgação de forte resultado trimestral, o que ajudou a empresa norte-americana a brevemente ultrapassar a petrolífera Saudi Aramco como a companhia mais valiosa do mundo.

As ações da Apple subiam mais de 7%, a cerca de US$ 412 por ação, levando seu valor de mercado a US$ 1,762 trilhão, de acordo com a contagem de ações fornecida pela Apple ao mercado nesta sexta-feira.

A Saudi Aramco, que foi a empresa de capital aberto mais valiosa desde a listagem no ano passado, tinha valor de mercado de US$ 1,760 trilhão, com base no preço das ações no fechamento do último pregão, segundo dados da Refinitiv.

Depois que a Apple recomprou US$ 16 bilhões em ações no trimestre encerrado junho, a empresa possuía 4.275.634.000 ações em circulação em 17 de julho, segundo o documento.

Com a alta desta sexta-feira, a Apple acumula valorização de cerca de 40% no ano, com investidores apostando que ela e outras grandes empresas de tecnologia dos EUA emergirão da pandemia de coronavírus mais fortes do que as rivais menores.

No balanço trimestral, a Apple anunciou um desdobramento de ações de uma para quatro que entrará em vigor em 31 de agosto. O desdobramento será o primeiro da Apple desde 2014.
Gigantes da tecnologia participam de audiência histórica no Congresso americano
Gigantes da tecnologia participam de audiência histórica no Congresso americano
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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Mercado Livre e PayPal anunciam integração em pagamentos no Brasil e no México

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Com a parceria, cerca de 346 milhões de clientes da carteira digital poderão comprar produtos de mais de 500 mil vendedores da plataforma de vendas online. 
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Por Reuters  
30/07/2020 12h54  Atualizado há 2 horas
Postado em 30 de julho de 2020 às 15h00m

  * Post.N. -\- 3.809 *  
PayPal: companhia anuncia parceria com o Mercado Livre — Foto: Getty ImagesPayPal: companhia anuncia parceria com o Mercado Livre — Foto: Getty Images

Mercado Livre e PayPal anunciaram nesta quinta-feira (30) a integração dos serviços de meios de pagamento das companhias no Brasil e no México.

Até meados de agosto, o PayPal estará disponível nos dois países como opção de pagamento para o comércio online que aceita Mercado Pago, braço de pagamentos do Mercado Livre.

Segundo as companhias, com a integração, cerca de 346 milhões de clientes do PayPal poderão comprar produtos em cerca de 500 mil vendedores do Mercado Livre online.

A diretora sênior do PayPal no Brasil, Paula Paschoal, disse à Reuters que a escolha pelos dois países deveu-se ao tamanho dos mercado e também "por ambos terem uma população muito grande de desbancarizados".
Na prática, brasileiros e mexicanos que acessarem o Mercado Livre de outros países poderão usar o PayPal como meio de pagamento nas compras. E estrangeiros que fizerem compras no marketplace do Mercado Livre de qualquer lugar com entrega no Brasil e no México também poderão usar o PayPal para pagamento.

Num primeiro momento, a parceria estará disponível apenas para transações realizadas via web, via celular ou computador, e será disponibilizada via app até o fim de setembro. Para os vendedores do Mercado Pago, o PayPal estará disponível com um novo meio de pagamento via check-out online.

Em dezembro passado, o Mercado Livre já havia permitido que usuários de seu serviço de pagamentos Mercado Pago no Brasil e no México fizessem transações no restante do mundo pelo PayPal, meses após esta ter se comprometido a investir US$ 750 milhões no Mercado Livre.

Segundo o vice-presidente do Mercado Pago, Tulio Oliveira, a parceria deve se aprofundar nos próximos meses, para incluir cada vez mais transações, incluindo remessas internacionais, por exemplo.

VÍDEO: veja a revolução do pagamento digital na China

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Ataque cibernético 'misterioso' está destruindo bancos de dados expostos na web

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Informações são substituídas por uma sequência de letras e números aleatórios seguidos da palavra 'meow'.  
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Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
29/07/2020 12h12 Atualizado há 4 horas
Postado em 29 de julho de 2020 às 16h15m

  * Post.N. -\- 3.808 *  


Bancos de dados desprotegidos, sem senha ou restrição de acesso, estão sendo apagados — Foto: TheDigitalWay/PixabayBancos de dados desprotegidos, sem senha ou restrição de acesso, estão sendo apagados — Foto: TheDigitalWay/Pixabay

Especialistas em segurança estão acompanhando um novo ataque cibernético que substitui as informações armazenadas em bancos de dados pela palavra "meow" (o "miau" dos gatos, em inglês). Os invasores estão mirando bancos de dados totalmente expostos na web e o motivo da ação não está claro.

De acordo com o site "Shodan", que funciona como um "Google dos dispositivos da internet", há pelo menos 3,8 mil bancos de dados com referência ao "meow" que podem ter sido destruídos.

Esses bancos de dados estavam totalmente expostos, sem qualquer senha ou proteção. Bancos de dados desprotegidos muitas vezes vazam informações pessoais ou confidencias de empresas e são considerados um risco, mas o roubo da informação não costuma chamar tanta atenção quanto uma invasão destrutiva.

O ataque foi inicialmente descoberto pelo especialista em segurança Bob Diachenko, que acompanhava o vazamento de dados de um serviço de VPN (intermediação de conexão à internet). Diachenko observou que o conteúdo do banco de dados exposto da UFO VPN foi substituído por uma série de letras e números aleatórios seguidos da palavra "meow".
A mesma sequência logo começou a aparecer em outros bancos de dados.

Embora os invasores possam copiar os dados antes de destruí-los e cobrar pela restauração, até o momento não há qualquer relato de que empresas foram ameaçadas ou extorquidas em decorrência desses ataques.
Seja qual for a intenção dos ataques, a remoção dos dados pode derrubar sites ou sistemas empresariais que dependem dessas informações.

Ataques de 'justiceiros'

Alguns especialistas levantaram a hipótese de que o ataque pode ser obra de "justiceiros". Segundo essa explicação, a ideia seria ensinar uma lição a administradores que não tomam os cuidados mínimos com seus bancos de dados.

Os riscos associados a bancos de dados abertos são conhecidos há anos por especialistas. Dados de reconhecimento facial e bilhões de dados pessoais já foram vazados em bancos de dados desse tipo.

Em alguns casos, o banco de dados fica exposto após a empresa migrar seus sistemas para a "nuvem", que não esconde seus sistemas da mesma forma que a rede interna das empresas. Administradores ignoram essas diferenças e acabam deixando os dados expostos.

Como esses alvos não têm qualquer segurança, os ataques podem ser facilmente automatizados. Apesar da destruição, a vulnerabilidade dos alvos é tão elevada que a técnica é simples e não exige intervenção humana.

Ações de "hackers justiceiros" – que usam técnicas de invasão para evitar que sistemas sejam expostos ou acessados por criminosos considerados "piores" – não são inéditas. Em 2003, o vírus Welchia tentou combater o vírus Blaster, que infectou meio milhão de computadores em quatro dias. Em 2016, o vírus Hajime tentou melhorar a segurança da internet das coisas bloqueando canais de comunicação associados a outros vírus que atacavam esses dispositivos.

Em ambos os casos, os vírus tinham de contaminar os equipamentos que pretendiam proteger.

O "meow", no entanto, pode ser a primeira ação de um "justiceiro" que decidiu apagar informações legítimas para mantê-las longe das mãos de outros criminosos.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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terça-feira, 28 de julho de 2020

Maior feira de tecnologia do mundo, CES terá edição digital em 2021

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Organização ainda mantinha planos de realizar evento presencial em janeiro do ano que vem em Las Vegas.
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Por G1  
28/07/2020 15h34 Atualizado há 7 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 22h35m

  * Post.N. -\- 3.807 *  
Edição de 2020 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo — Foto: Steve Marcus/ReutersEdição de 2020 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo — Foto: Steve Marcus/Reuters

Os organizadores da Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo, anunciaram nesta terça-feira (28) que a edição 2021 do evento será digital. Isso representa uma mudança nos planos anteriores de prosseguir com a feira presencial em janeiro do ano que vem em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A Consumer Technology Association (CTA), organizadora do evento, havia explorado a possibilidade de seguir adiante com a feira anual de dispositivos, tomando precauções como usar máscaras faciais.

A organizadora da CES afirmou que a edição digital de 2021 será baseada em 3 pilares:.
  • Palestras e conferências: as pessoas poderão assistir de casa aos anúncios das empresas de tecnologia;
  • Vitrine de produtos: produtos não ficarão mais restritos aos pavilhões da CES. Segundo a organização. os visitantes virtuais poderão explorar produtos e serviços, com base em seus interesses e negócios, por meio de vitrines dinâmicas de produtos ou demonstrações ao vivo.
  • Reuniões e networking: a CES irá oferecer interações ao vivo, encontros e discussões em mesas redondas com executivos.

Carro voador Bell Nexus foi apresentado na CES 2019, em Las Vegas — Foto: Steve Marcus/ReutersCarro voador Bell Nexus foi apresentado na CES 2019, em Las Vegas — Foto: Steve Marcus/Reuters

"Em meio à pandemia e às crescentes preocupações com a saúde global sobre a disseminação da Covid-19, não é possível convocar com segurança dezenas de milhares de pessoas em Las Vegas no início de janeiro de 2021 para se reunir e fazer negócios pessoalmente", disse o executivo-chefe da CTA, Gary Shapiro.

"A tecnologia nos ajuda a trabalhar, aprender e conectar-se durante a pandemia, e essa inovação também nos ajudará a reimaginar o CES 2021 e a reunir a comunidade de tecnologia de maneira significativa", disse Shapiro.

O cancelamento da edição presencial da CES acompanha a tendência de não realização de grandes eventos em decorrência da pandemia do coronavírus.
Foto da edição de 2020 da CES  — Foto: DivulgaçãoFoto da edição de 2020 da CES — Foto: Divulgação

A feira é um dos maiores eventos comerciais do mundo, e normalmente envolve multidões de participantes amontoados em salões de festas, salas de exposições, centros de conferências e ônibus durante o evento de vários dias.

Ao contrário de outras feiras, a CES acontece de forma simultânea em várias localidades da cidade, exigindo deslocamentos maiores.

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Polícia europeia diz que site já evitou US$ 632 milhões de 'resgates' cobrados por vírus de computador

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'No More Ransom' reúne ferramentas para contornar ataques que embaralham dados do computador.  
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Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
28/07/2020 16h10 Atualizado há 5 hora
Postado em 28 de julho de 2020 às 21h15m

  * Post.N. -\- 3.806 *  
Site Crypto Sheriff ajuda a vítimas de vírus de resgate a encontrar ferramentas para recuperar dados — Foto: ReproduçãoSite Crypto Sheriff ajuda a vítimas de vírus de resgate a encontrar ferramentas para recuperar dados — Foto: Reprodução

O serviço de polícia europeu Europol informou que o site "No More Ransom", criado pela entidade com o auxílio de profissionais e empresas de segurança, já teria auxiliado quatro milhões de vítimas e contornado até US$ 632 milhões (R$ 3,2 bilhões) em cobranças de "vírus de resgate", os "ransomware".

Os dados foram divulgados para comemorar os quatro anos de existência do projeto.
O vírus de resgate é uma praga digital que embaralha os arquivos armazenados no computador com uma chave criptográfica, impedindo que o usuário recupere as informações. Em seguida, o vírus apresenta uma mensagem cobrando um determinado valor para que os criminosos revelem a chave e o software capaz de consertar o estrago.

Ainda que pareçam muito semelhantes para as vítimas, os vírus de resgate são muito diferentes entre si. A vítima precisa primeiro identificar o vírus específico que entrou no computador e, em seguida, procurar uma ferramenta adequada para tentar normalizar a situação.

Esse é o trabalho da seção Crypto Sheriff. No site, que está disponível em português, as vítimas podem enviar arquivos criptografados e a mensagem de resgate recebida para que o sistema identifique o vírus e ofereça a ferramenta certa. A página hoje conta com ferramentas para decifrar 140 vertentes de vírus de resgate.
É possível recuperar arquivos sequestrados por vírus de resgate?
É possível recuperar arquivos sequestrados por vírus de resgate?

Por regra, o embaralhamento de dados realizado pelos vírus de resgate não pode ser desfeito. No entanto, os criminosos cometem erros na programação e operação das pragas digitais, deixando chaves de decifragem expostas.

Em 2015, autoridades policiais colaboraram com a fabricante de antivírus Kaspersky após prender os dois responsáveis pelos vírus de resgate CoinVault e Bitcryptor. Na época, os agentes conseguiram apreender as chaves mantidas pelos criminosos, e estas puderam ser incluídas nas ferramentas.

Esse foi o início do projeto "No More Ransom", que ainda tem as fabricantes de antivírus Kaspersky e McAfee como as principais parceiras. No entanto, o site também traz ferramentas de muitas outras empresas, como Bitdefender, Eset, Trend Micro, Cisco, Emsisoft. Segundo a Europol, são 163 parceiros.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Google estende trabalho remoto até julho de 2021 como opcional

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Decisão foi motivada pela pandemia do coronavírus e afetará quase todos os funcionários em tempo integral ou contratados pela empresa matriz Alphabet, cerca de 200.000 no total. 
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Por France Presse  
27/07/2020 12h27 Atualizado há 8 horas
Postado em 27 de julho de 2020 às 21h40m

  * Post.N. -\- 3.805 *  
Logotipo do Google estampa parede do escritório da empresa em Tel Aviv, em Israel. — Foto: Baz Ratner / ReutersLogotipo do Google estampa parede do escritório da empresa em Tel Aviv, em Israel. — Foto: Baz Ratner / Reuters

A gigante americana da internet Google estenderá até julho de 2021 o trabalho remoto de toda a sua equipe diante das perspectivas de evolução da pandemia de coronavírus, de acordo com informações do Wall Street Journal publicadas nesta segunda-feira (27).

A decisão de ampliar o home office afetará quase todos os funcionários em tempo integral ou contratados pela empresa matriz Alphabet, cerca de 200.000 no total, afirmou o jornal, citando fontes próximas ao assunto.

A informação foi confirmada pela empresa ao G1. Em um e-mail enviado para os funcionários esta manhã, o CEO do Google, Sundar Pichai, escreveu que "para oferecer aos funcionários a capacidade de se planejar com antecedência, estendemos a opção global de trabalho de casa até 30 de junho de 2021 para funções que não precisam estar no escritório."

A recomendação prévia do Google era permitir que seus funcionários trabalhassem de casa até o final de 2020. A empresa ressalta que essa é uma medida opcional e afeta também os 1.000 empregados da companhia no Brasil.
No momento, o Google ainda não tem previsão de reabertura de seu espaço no país.

Segundo o Wall Street Journal, Pichai quer principalmente facilitar a situação para quem precisa estar com os filhos em casa, já que o funcionamento das escolas no começo do ano escolar e durante o resto do curso continua incerto em todas as partes do mundo.

O que o home office tem mudado nas empresas

Como o home office tem mudado o trabalho no BrasilComo o home office tem mudado o trabalho no Brasil
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